Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 35
O show de talentos


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/vvMlL1vqfsE-Lizzie's talent.
https://youtu.be/O7Hmrf0GTso-Coreografia da Cassie.



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P.O.V. Cassie.

O que a Lizzie fez foi muito bem bolado, os malabares e as cartas. A fantasia dela de ajudante de mágico.

Ela usou é claro magia no show.

Lizzie foi aplaudida vigorosamente e então, era a minha vez. A minha equipe e eu estávamos todos nervosos de subir no palco, mas cara funcionou.

P.O.V. Sebastian.

Ela é incrivelmente talentosa. Conseguiu coreografar toda aquela multidão de estudantes, mas ela era a verdadeira atração. Seus movimentos eram graciosos, suaves. Era como se ela flutuasse.

Linda como um cisne. A saia fluída dava ainda mais a ilusão de leveza.

Cassandra foi aplaudida genuinamente. 

P.O.V. Cassie.

Eu tava tirando as minhas sapatilhas quando a Lizzie aparece.

—Parabéns.

Ela estava sendo sarcástica. Mas, eu não.

—Obrigado. Parabéns pra você também. Seu número ficou muito bom.

Enquanto eu limpava minha mão e calçava meus chinelos a expressão da Lizzie mudou, foi daquela carranca amarrada para um sorriso.

E eu até dei um sorrisinho, mas tipo... ai ela não desiste mesmo.

—Oi Sebastian.

—Olá Cassandra.

—Algum dia vai me chamar de Cassie?

—Não.

—Aprecio a honestidade.

Eu podia vê-lo pelo espelho enquanto tirava os grampos do cabelo.

—Forquilhas.

—Grampos, mas é basicamente a mesma coisa.

Enfiei os grampos dentro da caixa e quando me virei ele tava tipo, a dois palmos de distância de mim. Me forçando a encarar aqueles lindos olhos azuis expressivos.

—Você esteve magnífica hoje.

—Obrigado. Porque não participou?

—Porque se eu participasse não seria capaz de te assistir e eu certamente venceria.

—É o que você acha. Mas, á menos que use a sua compulsão em todo mundo, eu com certeza, ganharia de você.

P.O.V. Sebastian.

Eu ri.

—Eu não duvido. Você é... estonteantemente talentosa.

—Obrigado.

Eu sabia que ela iria desistir logo. Infelizmente eu não contava com o problema mais inusitado quanto possível.

A escola inteira acordou na manhã seguinte ansiando os deliciosos quitutes preparados por Cassandra, mas não encontramos nada e nem ninguém.

—Ué, sempre que a gente chega a Cassie já tá de pé.

P.O.V. Cassie.

Eu acordei na traseira de um carro com as mãos amarradas com aqueles malditos lacres de plástico.

Então, quando eu tentei fugir... chutei o vidro, uma criatura medonha apareceu.

—Socorro! Polícia!

Ele me jogou encima do ombro.

—Me larga! Seu sem vergonha.

A criatura me levou para um galpão abandonado. E eu tinha que dar um jeito de fugir. Saltar.

A criatura era um anão com os pés ao contrário e cabelos literalmente feitos de fogo.

A coisa veio se aproximando com um instrumento que parecia um forcado. Acho que é um forcado. Então, respirei fundo e saltei.

Vim parar no gramado da Salvatore, mas eu acidentalmente trasportei o monstro comigo.

—Que merda.

Então, fiz o que qualquer pessoa amarrada e em sã consciência faria.

—Socorro! Um monstro! Socorro! Acudam! Um monstro!

Até tentei usar a minha magia contra ele, a de bruxa e a de fada, mas não funcionou. Eu senti quando ele atirou em mim. Ele atirou fogo em mim.

—Ai! 

O povo da Salvatore saiu pra fora, finalmente.

P.O.V. M.G.

Ficamos preocupados, então fomos procurar por ela e ela tinha simplesmente sumido. A cama estava desarrumada, mas então... depois que as meninas fizeram um feitiço de rastreio que não deu em nada...

—Socorro! Um Monstro! Acudam! Um Monstro!

—Caramba!

Nós chegamos e a coisa tava atacando a Cassie. Jogou uma bola de fogo nela, pelas costas.

—Você tá legal?

—Me ajuda a cortar esse trem que eu vou ficar.

Eu arrebentei o lacre e ela pegou uma...

—Isso ai é uma...

—Varinha. Ai oh, coisa feia!

Ela desenhou um símbolo na mão e a luz saiu da mão dela e a criatura virou torrada.

—Caramba!

—Você tá legal?

—Claro.

P.O.V. Sebastian.

Infelizmente ela mentiu porque perdeu os sentidos. Levaram-na para a enfermaria.

—Aquela coisa a machucou.

—Você acha?

Seus olhos estavam fechados.

—Cassandra? Cassandra, consegue me ouvir? Diga algo.

Ela não respondeu permaneceu imóvel, mas seu coração estava batendo.

P.O.V. Narrador Onisciente.

O que nenhum dos nossos personagens sabia era que Cassie ter sido atacada por um monstro de cabelos vermelhos e pés ao contrário, conhecido como curupira era só a ponta do iceberg. Quando o curupira a acertou sem que nem ela e nem o monstro soubessem, ele a infectou, colocou-a sob um feitiço do sono.

P.O.V. Dorian.

Eu descobri o que a atacou.

—E ai, Dorian?

—Curupira. É um monstro brasileiro, defensor das florestas.

—E porque um defensor de florestas atacaria Cassandra?

—Não sei.

P.O.V. Sebastian.

Então, inicia-se um rebuliço no quarto onde Cassandra estava alojada, ela estava de pé, destruindo o quarto e seus olhos estavam completamente negros.

—Que diabos?

Cassandra partiu para cima de Dorian, foi um ataque físico.

—Caramba!

Mas, claro que o vampiro a segurou.

—Ai, ela é forte. Cassie, Cassie tá me ouvindo?

Ela respondeu, mas não foi numa língua que eu entendesse.

—Precisamos de reforço.

P.O.V. Hope.

Dorian me ligou, disse que havia algo errado com a Cassie que ela estava possuída.

—Tudo bem, estou indo. Já ligou para os pais dela?

—Eu vou. Só vem rápido.

—Á caminho.

Cheguei na escola e vi quando a mãe da Cassie a espetou com uma agulha.

—Tudo bem querida.

Ela caiu dormindo, de novo.

—O que diabos foi isso?

—Extrato de raiz de valeriana. É calmante.

—E o que diabos tá acontecendo com ela?

—Eu não sei. Mas, vou descobrir.

P.O.V. Cassie.

Estou no inferno. O Monstro está tentando me pegar, ele me pega, ele sempre me pega e me estraçalha. Membro por membro.

Estou sozinha na escuridão. Só eu e o monstro.

P.O.V. Amara.

Eu encontrei. Finalmente encontrei.

—Achei! Eu achei.

Coloquei o livro encima da mesa da biblioteca.

—O que é isso?

—Uma espécie de maldição. Um feitiço do sono, só que é do mal.

Era literalmente o feitiço da Primeira Bela Adormecida. A bruxa criou para se vingar da "donzela" que roubou-lhe o namorado. Colocou nos biscoitos que a menina comeu pouco antes de ser condenada a fogueira. A última coisa que ela fez foi condenar a garota a dormir e a ficar presa num pesadelo interminável.

—E tem ai como desfazer?

—Não sei! Mas, se não desfizermos logo... ela vai literalmente morrer de medo. O coração vai parar.

Senti as lágrimas correndo pelo meu rosto.

—Ei, vamos salvá-la.

—Ela não comeu nada de diferente. Como pode estar assim?

—O ferimento.

E realmente. O monstro tinha injetado a poção maligna na minha filha.


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