Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
True Love




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772044/chapter/12

P.O.V. Renesmee.

A Jane tá tão empolgada, ela ficou pulante e saltitante quando eu disse que tava grávida e que o irmão dela que era o pai. Felizmente para mim como o meu corpo era mais compatível com o bebê, eu não tive tanto problema quanto a minha mãe.

—Ei! Abriu uma loja nova de bebês na rua de baixo. Vamos lá?

Esqueci de mencionar que não estou mais morando com os meus pais, estou morando numa mansão em Chicago com a Jane e o Alec.

—Jane, estou grávida de vinte e oito semanas! Eu não to conseguindo nem andar direito. Meus pés estão doloridos, inchados, estou lactando, e pra fechar com chave de ouro estou com cólica.

—Cólica?

—Cólicas aleijantes. Isso sem contar a fadiga.

—Para de amolar a grávida Jane, não é culpa dela que você não é a mãe.

—Dimitre!

Ela ficou magoada.

—Eu sinto muito, Jane.

—Escolhe uma. Colhi do pomar hoje de manhã. A plantação está explodindo com elas.

—Eu ein. Isso pode ser veneno.

—Rará, muito engraçado, mas você é a bruxa.

—Sou.

—Acha que a criança é uma bruxa?

—Eu tenho um pressentimento muito forte de que ela é sim.

—Ela?

—Oi papai relapso. Sim. Ela. Meu avô veio e fez um ultrassom. Nós te esperamos, mas você não apareceu. 

Estendi o envelope pra ele.

—Você não ouviu o coração da sua filhinha batendo e nem estava aqui para descobrir que ela era uma filhinha.

—Temos um sério problema.

—O que?

—Aro, Marcus e Caius.

—E?

—Alguém os trouxe de volta da morte.

—Porra! Logo agora que estávamos tão felizes.

—Vocês já decidiram o nome?

—Não.

—Gwendolyn.

—Não ou Gwendolyn?

—Gwendolyn. Alec contou que vocês são filhos de uma saxã e eu acho que os saxões são alemães, então escolhi um nome alemão.

—Os saxões não são alemães. Alemães eram os germanos.

—Ah, não implica vai. O seu pai era um soldado franco, franco é Francês certo?

—Sim.

—Então, Gwendolyn Marie.

—É estranho, mas eu gosto.

Agora estou sozinha aqui nesse armazém com os três lunáticos. Estou em trabalho de parto e eles estão me arrastando.

—Me larga bastardo! Me solta sua vadia!

P.O.V. Elijah.

Estava resolvendo uns assuntos numa área em Chicago quando eu ouço gritos.

—Me larga bastardo! Me solta sua vadia!

Conheço essa voz. Quando eu cheguei, a cena não podia ter me pego mais de surpresa. Ela estava explodindo de grávida. Estava sendo segurada por três vampiros.

—Oh, eu posso ver a cabeça!

—Não! Não, a minha filha!

A criança nasceu.

—É uma menina. 

—Ótimo Chealsea.

—Por favor, por favor... me deixe segurá-la.

A vampira colocou a criança nos braços da Duplicata e quando estava a ponto de degolá-la com a faca mais brilhante que eu já vi, começou a berrar de dor.

—Jane. Minha querida, Jane, estamos tão contentes em vê-la.

Jane pegou a faca e a enfiou em Chealsea.

—Queria poder dizer o mesmo.

Logo o lugar estava lotado de vampiros e a Duplicata estava perdendo a consciência.

A loira cortou o cordão e a placenta foi expelida.

—É uma menina irmão.

Enrolaram a criança numa manta branca, não. Não era uma manta, era uma toalha. 

—Segure a Gwendolyn, Dimitre.

—Oh, como estou feliz meus queridos, em ver todos vocês aqui reunidos.

—Deixe a minha família em paz. Se você encostar um dedo na minha filha, eu vou pessoalmente te matar e sem anestesia. E eu não sei como, mas vou dar um jeito de não sobrar nada de você pra ninguém trazer de volta.

Ele tomou nos braços o corpo inerte da duplicata.

—Vamos.

O vampiro avançou encima do loiro, Dimitre e logo ele gritava.

—Jane!

—Eu não sou mais sua serva. Fique longe da minha sobrinha e longe da minha cunhada.

Eles saíram sem que ninguém os impedisse.

—Você realmente não vale nada. Merece continuar amaldiçoado. Podia ter feito alguma coisa para ajudar, mas só ficou olhando. Você não merece ajuda.

Disse o vampiro que claramente era o pai da criança. Antes de me dar as costas e sair.

P.O.V. Alec.

As pessoas não estão brincando quando falam que instinto maternal é uma coisa forte. A primeira coisa que ela fez quando acordou foi perguntar pelo bebê.

—Gwendolyn. Onde está o meu bebê?

—Ela está bem. Jane e eu fomos ao cartório registrá-la.

—Pensaram que eu era a mãe.

—Eu sinto muito Jane.

Ser pai não é fácil. Estou sempre cercado de pelúcias, fraldas, mamadeiras. Eu não sou mais o Alec Volturi, eu sou o pai da Gwendolyn.

Como eu não preciso dormir fico com o turno da noite. Trocar fraldas sujas de cocô é mais fácil quando não se precisa respirar, porém ainda assim não é uma experiência agradável. Renesmee é a melhor mãe que alguém poderia ter. Apesar de tudo.

Gwendolyn parece crescer mais lentamente, mas ela cresce, aprende se desenvolve. Tem lindos olhos azuis, acho que pegou isso de mim. Não tenho mais olhos azuis, mas acho que tinha quando era humano. Os olhos dela tem um tom de azul único, é um azul tempestade e Safira ao mesmo tempo. Uma tempestade de safiras.

Ela se alimenta de sangue e adora sua lagarta de pelúcia. E acreditem aquele que inventou a expressão fácil como roubar doce de criança, nunca tentou tirar um doce de uma criança.

Apesar de estar com apenas dois dias de vida, Gwendolyn já engatinha e enfia tudo na boca.

—Eu vou ao mercado. Vou levar a Gwen comigo.

—Tudo bem. Te amo.

—Também te amo.

P.O.V. Renesmee.

Eu estava dirigindo de volta para casa, estava na estrada de terra que dava para a mansão estilo vitoriano quando de repente, o carro morre.

—O que?

Tentei apertar o botão da ignição, mas ele simplesmente não funcionava.

P.O.V. Alec.

Aro e os outros mestres vieram até a casa.

—Elas não estão aqui.

—Mas, vão voltar em breve. E eu vou ter aquela criança que com certeza é extraordinariamente poderosa. Se me entregarem a criança sem protestar eu terei piedade de vocês.

—Ah, Aro, você estava tão ocupado falando besteiras e agindo como o maluco que sempre foi e eu nunca tinha notado, que nem notou o gás que está vazando do aquecedor, do fogão e do sistema de calefação da mansão.

P.O.V. Renesmee.

Então, a casa voou pelos ares e o carro voltou a funcionar.

—Meu Deus!

Olhei para o banco de trás e a minha filhinha olhou de volta com seus olhinhos cor de tempestade de safira. Ela fez aquilo.

—Alec!

Acelerei o carro, fui até o que havia sobrado da casa, mas eu só encontrei corpos carbonizados e os grimórios que foram poupados graças aos feitiços de proteção.

Eu estava devastada, mas tinha que continuar pela minha filha. Catei tudo o que sobrou inclusive um pingente com o brasão dos Volturi, enfiei no carro e fui para Londres. Me haviam oferecido um emprego lá, mas eu não sabia se aceitaria. Até agora.

P.O.V. Alec.

Quando acordei estava tudo queimado. Os grimórios haviam sumido e o meu colar também. Renesmee. Ela deve ter levado, deve pensar que eu morri.

Nunca pensei que aquelas palavras, aqueles feitiços de proteção iriam funcionar de fato, mas funcionaram. Nos trouxeram de volta da morte.

—Acho que eu subestimei o poder dela.

—Você acha?

Estou procurando por elas agora, mas como tudo virou poeira e os grimórios ela levou, Dimitre é inútil e não podemos simplesmente chamar a polícia ou descobririam que eu tenho mais de cem anos. E é claro que não podemos atrair a atenção de ninguém que tenha rixa contra mim o que é quase todo vampiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor e Vingança-Reneslec" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.