Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Encrencada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/rHa2l30RWBw-Acidente.
https://youtu.be/vI94J3iwTcE-Surpresa matutina.



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P.O.V. Renesmee.

Eu estou muito, muito encrencada. Porque eu transei com o Alec e agora eu vou ter um bebê.

Meus pais não estavam em casa, ninguém estava só eu. E então, Alec entrou no meu quarto pela janela e fizemos um ótimo sexo e agora... bebê!

Fiz xixi em um monte de palitinhos diferentes e o resultado foi o mesmo. Então, eu fui ao hospital atrás do meu avô.

—Oi querida. Porque está aqui?

—Preciso de um exame.

—Um exame?

—Como eu provo que não estou grávida?

—Acha que está grávida?

—Os palitinhos da farmácia dizem que sim. 

—Qual foi a última vez que teve relações sexuais?

—A um mês mais ou menos.

—E quando foi a última vez que menstruou?

—Nunca.

—Bom, esses testes de farmácia não são confiáveis. Deve ter sido apenas um falso positivo.

—Não vovô. Foram sete falsos positivos. Seguidos.

—Bom, se é assim vamos testar então.

—Eu vou ter que fazer xixi em alguma coisa?

—Não. Apenas uma ampola de sangue será o suficiente.

Ele tirou o sangue e levou pro laboratório eu acho.

P.O.V. Carslile.

Demoraram alguns dias para sair o resultado e ele não poderia ter me pego mais de surpresa.

—Bom, isso é chocante.

Eu peguei o exame e fui pra casa. Pela minha experiência essas crianças híbridas tendem a crescer depressa e a causar danos ao corpo da mãe.

P.O.V. Edward.

Eu pude ouvir os pensamentos de Carslile. E eu não fiquei muito contente com aquilo.

—Credo, amor porque essa cara?

Subi correndo as escadas e praticamente arrombei a porta do quarto dela.

—Que é isso Edward? Tá ficando maluco?!

—Credo pai. Você me deve uma porta. Eu to com sono.

Ela tentou virar do outro lado.

—Não! Não vai não! Levanta dessa cama!

—Pai, eu tenho que dormir!

—Você devia ter pensado nisso antes de engravidar!

—O que?

Eu agarrei o braço dela e a arrastei para baixo.

—Pai! Ai, pai o meu braço.

—Amor, calma pelo amor de Deus!

—Pai larga o meu braço!

Ela ficava tentando puxar o braço.

—Para! Você tá me machucando!

—Você ao menos sabe quem é o pai?!

—Foi um erro daqueles palitinhos! Mas, sim eu sei.

—Que é isso meu filho?! Se controle.

—Me larga!

Então, ela conseguiu se soltar, mas ela caiu e bateu a cabeça no degrau da escada. Eu ouvi o barulho.

—Meu Deus!

Carslile teve que dar sangue intravenoso pra ela, porque a pancada na cabeça lhe deu hemorragia cerebral. Sangramento no cérebro. Ela quase morreu.

—Ai.

—Oi querida. Como se sente?

—Eu to bem. Porque o pai iria querer me matar?

—Querida, você está mesmo grávida.

—Sério? Mas, você me disse que era falso positivo.

—Parece que eu me enganei.

—Então, posso dormir agora? Eu to tipo, muito cansada.

—Você não pode dormir. Bateu a cabeça.

—Nunca entendi essa regra.

—Nas primeiras duas horas é possível identificar o trauma ver se houve défcit motor ou dificuldade visual.

—Vovô, eu não sou humana. Eu morri afogada e voltei.

—Mas, está grávida agora. Tem a criança a considerar.

—Está certo.

Passadas as duas horas ela não tinha nenhum sinal de trauma.

—Posso dormir?

—Pode.

P.O.V. Edward.

Eu quase matei a minha filha e o meu neto não nascido. Ou neta.

Depois que ela dormiu e acordou, eu perguntei:

—Quem é o pai?

—Alec Volturi.

—Alec Volturi?! Dentre todos os caras com quem podia ter tido a sua primeira vez, foi fazer isso com Alec Volturi?!

Ela estava chupando um pirulito, então olhou pra mim com cara de culpada, tirou o pirulito da boca devagar e falou:

—Ele não foi o meu primeiro.

—E quem foi?

—Um cara ai. 

—Um cara ai?! Que cara ai?

—Eu não sei! Eu tava bêbada.

—Bêbada?! Você nunca ficou bêbada!

Então ela falou na maior cara de pau:

—Ah, pai... como você é inocente. E eu sou melhor mentirosa do que eu pensava.

P.O.V. Bella.

Ai, o meu marido vai ter um troço. Ele tá transtornado.

—O que mais você fez que eu não sei?

—Ah, a lista é muita longa.

—Você sabia de tudo isso?

—Eu não! Sempre que eu ia no quarto dela ela tava dormindo. E como foi a sua primeira vez? Ele foi gentil?

—Foi um borrão. Eu nem sabia direito o que tava acontecendo, só... meio que aconteceu.

—Meio que aconteceu.

—O que mais você fez que a gente não sabe?

E realmente a lista era longa.

—Eu fui numa have, acho que eu fui drogada, mas eu to bem agora. Fui a festas de fraternidade, bati num jogador de futebol que passou a mão na minha bunda. E ai quando eu acordei, eu tinha transado com ele. Fazer o que?

—Não acredito que fez tudo isso pelas minhas costas?! Pelas costas da sua mãe?!

—Se vocês não tivessem trancado a porta e jogado a chave fora, eu não sairia pela merda da janela!

—E agora você fala palavrão?

—Eu sempre falei palavrão! Você é que nunca ouviu. Eu até cheirei cocaína uma vez.

—Cocaína?

—Era um pó branco. E depois do ocorrido em que eu perdi a minha virgindade, eu descobri que o barato funciona, mas eu não fico viciada... então... eu cheirei cinquenta gramas. Eu fumei maconha, transei, bebi, tive ressacas horrorosas.

—Eu tenho uma filha delinquente.

—Eu usei drogas algumas vezes e fugi pra ir a festas e perdi a virgindade, mas eu ainda sou eu. Eu posso ter feito todas essas coisas, mas pelo menos eu nunca matei um humano. Só que você não pode dizer isso. Pode? Hipócrita.

—Renesmee!

—Ele matou. Não to falando nenhuma mentira.

Vê-la esfregar aquilo na cara do pai, daquele jeito...

P.O.V. Edward.

É inacreditável como ela consegue ser um doce, amorosa, receptiva, carinhosa ou como consegue ser cruel, fria e vingativa.

—Nós fracassamos querido. E eu tenho certeza de que ela não quis dizer aquilo, ela só tava com raiva.

Senti a minha esposa me abraçar. 

—Ela sempre vai ser o meu bebê. Só que ela não é mais um bebê, é difícil aceitar que a minha princesinha cresceu.

P.O.V. Alec.

Eu pulei a janela do quarto dela. Ela estava dormindo, quem vê pensa que é um anjo. E ela é de certa forma. Vinte por cento anjo, noventa por cento demônio.

Os primeiros raios do sol começaram a despontar no horizonte e ela começou a acordar.

—Bom dia, dorminhoca.

Ela me viu, levou um tempo para o seu cérebro recém consciente processar a informação. E quando processou ela deu um pulo e um grito.

—Alec! Meu Deus!

Se cobriu com o cobertor.

—O que está fazendo? Sai.

—Você não está pelada e não tem nada ai que eu não tenha visto. Aposto que estava sonhando comigo. Explica a baba.

Ela olhou no relógio.

—São cinco da manhã. Sério? Você não tem nada melhor para fazer ás cinco da manhã?!

—Não.

—Se o meu pai te acha aqui, deitado na minha cama com essa cara de deboche ainda por cima... ele te esfola.

—Eu neutralizo ele.

—Eu não faria isso se fosse você. Ele já tá com sangue no olho pra pegar você. Se você... neutralizá-lo ai ele vai te matar mesmo estando cego, surdo e mudo.

—Meu Dom não deixa as pessoas mudas.

—E como é que eu ia saber isso?

—Porque o seu pai iria querer me matar?

—Pra resumir, meus parabéns! Vamos ter um bebê.

Eu ri, mas ela não.

—O que?

—Eu to grávida, seu lerdo.

—Ah, como você é amável.

—São cinco da manhã e eu não sou uma pessoa matinal!

—Você não pode estar grávida. E se está, eu não sou o pai.

—Estou grávida de um mês e nós transamos faz exatamente um mês. Parabéns, papai. Cara, não consigo te imaginar sendo pai de alguém.

—Eu vou ter um filho?

—Nós, vamos ter um filho.

Com o tempo, a criança foi crescendo e o ventre crescia junto.


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