Junho escrita por writetolive


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hallo bitches, eu postei uma nova fic quem quiser ler
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/80528/Remember_Me

Obrigada pelos reviews, beijos ;*



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Como eu queria que aquilo fosse um sonho, já fantasiei tanto meu reencontro com ele, já sonhei cada coisa com essa possibilidade que por um mínimo segundo achei que aquilo era fruto da minha imaginação. Eu estava errada, aquilo realmente estava acontecendo era tudo verdade. Rodei a maçaneta com minhas mãos vacilantes, abri a porta lentamente. Ele estava com uma calça de moletom cinza, sem camisa deixando todas as suas artes no corpo á vista, os cabelos molhados. Segurava uma toalha na mão, quando ele olhou pra mim sorriu abertamente, na minha mente se passava vários pensamentos. Eu adorava vê-lo naturalmente ele era incrivelmente belo, com ou sem maquiagem. Ficamos nos encarando por alguns segundo até que ele caminhou até mim e me abraçou. Assim como nos braços de Tom eu me encaixava perfeitamente, o seu corpo ainda estava quente por causa do banho e na sua pele havia vestígios de água. O cheiro que saia dele era incrivelmente bom, ficamos assim por longos segundos e se pudesse ficaria abraçada com ele á vida inteira, ele me olhou, pegou meu rosto em suas mãos, sorriu e disse:

- Você não mudou nada, continua linda! – seus olhos castanhos estavam tão brilhantes como os meus, nos olhávamos e prestávamos atenção em cada detalhe um do outro. Não sei dizer o porquê de fazermos aquilo.
- Você também – estávamos conectados quase que de uma maneira sobrenatural. Mas olhando ele continuava o mesmo, continuava com o cabelo num estilo moicano. O que achei incrível ele sempre gostava de inovar no penteado.
- Eu senti muito sua falta, quer dizer todos nós sentimos – ele tratou logo de corrigir.
- Eu também – eu mexi um pouco meu rosto, foi ai que ambos percebemos que Bill continuava segurando meu rosto. Ele tirou as mãos delicadamente seus dedos deslizaram na minha pele, parecia uma forma discreta de me fazer carinho. O que estou fazendo? Será que estava me esquecendo de que ele era namorado da minha melhor amiga? Porque mesmo depois de dois anos eu ainda me sentia tão frágil perto dele.
- Eu vou tomar banho, passei só pra te dar um oi. – Todo encantamento tinha ido embora, ele me olhou confuso e entristecido talvez eu devesse ter usado palavras mais delicadas.

Sai do quarto e entrei no meu que ficava logo na frente, minhas malas estavam no chão então comecei desfazê-las. O meu quarto era bonito era todo branco com alguns detalhes amarelo claro, tinha uma decoração um pouco medieval. Tinha um guarda-roupa branco, ao lado uma penteadeira de madeira também branca com desenho de flores douradas, á cama era de casal e parecia cama daquelas princesas da idade media com uma colcha amarela clara. As cortinas matinha o mesmo tom de amarelo.

Depois de guarda todas as minhas roupas e colocar tudo no seu devido lugar, eu decidi tomar um banho. Quando a água morna tocou meu corpo me lembrei da pele morna de Bill. Do seu corpo delicado, e como ele tinha um toque carinhoso. Lavei meus cabelos que estavam oleosos, enrolei-me numa toalha branca e macia. Ao sair do banheiro levei um susto encontrei Tom deitado na minha cama todo folgado e ainda estava de tênis em cima da minha cama!

- Como você entra assim no quarto dos outros? – perguntei colocando a mão cintura, fingindo irritamento, era impossível eu me irritar com Tom.
- Entrando, na verdade eu queria saber como foi lá com ele – Tom ajeitou o travesseiro para que ficasse com as costas apoiadas no mesmo. Eu me sentei na sua frente.
- Foi meio estranho – disse, enquanto espremia meus cabelos contra a toalha.
- Por quê? – ele perguntou.
- Sei lá, Bill ás vezes é bem esquisito... Enfim não quero fala sobre isso.
- Você sempre foge do assunto! – Tom resmungou.
- O que você quer saber?
- Como se sentiu perto dele. – eu me deitei com tudo para trás me esquecendo só tinha uma toalha para cobrir meu corpo, me ajeitei melhor para não mostra nada.
- Me senti como uma adolescente quando se apaixona á primeira vez, com mil borboletas no estômago, com tremedeiras. Você podia ter evitado tudo isso se tivesse inventado uma desculpa, mas você me jogou na cova do inimigo! – lamentei-me, Tom soltou um longo suspiro e se deitou ao meu lado apoiando a cabeça nos cotovelos.
- Alice você e ele vão conviver nessa casa essas férias todas. Seria impossível vocês não se encontrarem. 
- Você tem razão.
- Eu sempre tenho – ele beijou meu ombro o que fez meu corpo se arrepiar, ele percebeu e soltou um sorriso bem malicioso.
- Arrepiou é? 
- É só o frio – menti. Claro que havia me arrepiado ao toque dos lábios frios dele com minha pele morna.
- Vou deixar você se troca já que está com frio – ele ironizou, e deu ênfase á última palavra. 

Coloquei um short jeans, uma regata branca e calcei uns chinelos. Desci dá escada mesmo já sentia o cheiro da comida. Eu estava morta de fome, todos estavam sentados na mesa eu me sentei no único lugar vago ao lado de Tom e de frente para o Bill.

- Eu fiz seu prato preferido, macarronada! – disse Verônica eufórica.
- Não precisava V – eu disse, só faltava eu para me servir peguei uma boa quantidade de macarronada o que fez Tom e Georg debater para onde iria minha gordura. Notei como Bill e Verônica estavam distantes um do outro, eles não trocaram uma palavra, nem um olhar, nenhum tipo de afeto. Após o jantar eu e Beatriz nos oferecemos para lavar a louça ela secava os pratos enquanto eu lavava o que estava na pia. Notei que Verônica não estava mas na sala só Bill e os meninos que assistiam qualquer coisa na TV. 

- Beatriz tem algo de errado entre Bill e a Verônica? – perguntei minha curiosidade fora maior.
- Então você já notou? – eu assenti que sim – Eles não estão nada bem sabe.
- Por quê?
- Olha eu não gosto de fofoca mas eu sei que você e Verônica são amigas então não tem problema se eu contar. Ela desconfia que ele ama outra. – ela sussurrou.
- Como assim?
- Uma mulher sempre sabe quando o seu homem ama outra, na verdade ele ama á outra em segredo porque Bill é incapaz de trair Verônica.
- É eu sei que ele não faria isso.
- E fica os dois sofrendo, ele por amar á outra e ao mesmo tempo magoando Verônica, e ela por amar ele. Eles estão fazendo essa viagem pra vê se reanima a relação, e parece que não está dando certo. 

Eu e Beatriz terminamos de arrumar a cozinha, os garotos tomavam cerveja e jogavam poker. Beatriz se sentou ao lado de Georg, eu tratei de ir falar com a Verônica ela devia está arrasada com essa estória de Bill amar outra garota. Eu também fiquei com um apertozinho no coração. Não culpava Bill por não amar Verônica, a gente não manda no coração. Quando cheguei perto da porta ouvi os soluços de Verônica, entrei, o quarto estava todo escuro apenas com a luz que vinha do banheiro, caminhei até lá. Verônica estava de pé, soluçava de tanto chorar estava com uma lamina na mão pronta para cortar os próprios pulsos.


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Notas finais do capítulo

Será entre Tom e Alice é só amizade mesmo?
Quem é essa tal garota? Acho que vocês já tem uma idéia né?



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