Junho escrita por writetolive


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Resolvi postar mais um capítulo para vocês. Boa leitura!



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Corri até porta e recebi seu abraço forte e confortável.

 

- Senti sua falta – disse com o rosto afundando em seu peito.

- Eu também, eu também minha pequena. – Nos afastamos ele passou a mão no meu rosto sorrindo. – Precisamos conversar – disse sério, já sabia a razão da nossa conversa MINHA MALDITA DOENÇA. – Tom deu sorrisinho que não identifiquei e disse:

- Mais antes quero que conheça uma pessoa – atrás dele saiu uma garota, bem baixinha, tinha os cabelos pretos até os ombros, um rosto cheio e olhos castanhos. Era bonita.

- Alice essa é Catarine minha namorada – COMO ASSIM MINHA NAMORADA?

- Então você é a famosa Alice? Tom fala bastante de você. Prazer Catarine. – ela deu um sorriso simpático e estendeu a mão. Como assim Tom estava namorando? Ela era baixinha ele iria chamar outra de Pequena, mais EU SOU A PEQUENA ORIGINAL! Droga eu não devia está com ciúmes, porque isso agora?

- Prazer – tentei ser simpática, mais soou totalmente falso e artificial, vi Tom dá outro risinho bobo mais uma vez não identifiquei. Ele estava gostando daquela situação.

- Cat eu e a Alice precisamos conversar um pouco, você não se importa de ficar sozinha? – disse Tom se referindo a Cat, que apelido ridículo! O meu é bem mais criativo.

- Não, claro que não – Tom se abaixou um pouco e deu um selinho nela, me esforcei para não revirar os olhos mais foi inevitável. Assim que Cat passou por mim Tom colocou seus braços em volta do meu ombro e disse:

 

- Vamos dar uma volta. – começamos caminhar pelo bosque, sem rumo, só se via as árvores verdes cobertas de musgos e nada mais.

 

- Onde você há conheceu? – perguntei quebrando o silêncio.

- Ela trabalha com a Beatriz aí no dia do aniversário da Beatriz ela há convidou – ele me olhou para analisar meu rosto e continuou: - Conversamos e trocamos telefone, mais eu nem liguei pra ela, ficamos sem nos falar até o dia em que teve uma festa na casa do Georg e da Beatriz e ela estava lá. Nós ficamos e marcamos de nos encontrar no dia seguinte, aí as coisas foram acontecendo. – eu murmurei um HMMMM. E fiquei quieta, a idéia de ter que dividir Tom com outra garota não me agradava. Eu amo o Bill e também amo o Tom de formas diferentes o que não deixa de ser amor. E quem ama sente ciúmes.

 

- Você está com ciúmes – Ele afirmou com um risinho idiota no rosto.

- Claro que não, ela parece ser uma pessoa legal e tudo mais.

- Alice você está com ciúmes!

- Tudo bem eu estou com ciúmes e daí? – parei no meio da caminhada e Tom parou bem na minha frente.

- Ciúmes por quê? – ele perguntou tentando não dar risada da minha cara de idiota.

- Porque – tentei achar as palavras certas, não tinha uma palavra certa – não sei, só sei que tenho medo de você me substituir, sei que é ridículo mais é isso. – Tom sorriu e me abraçou.

- Alice deixa de ser boba – ele me soltou, mais se manteve próximo. – Você foi a primeira e a única que eu amei de verdade, meu coração é grande e tem um enorme espaço pra você – ele pegou meu rosto e disse: - Nunca, jamais, ninguém vai tomar seu lugar. Não importa quantas mulheres eu conheça você sempre será minha eterna Pequena – Tom beijou minha testa e me abraçou novamente, ouvir aquilo dele amenizou um pouco meu ciúme.

- Você não ama Catarine? – perguntei retomando nossa caminhada.

- Ainda é cedo pra falar nos conhecemos há pouco tempo, posso dizer que estou apaixonado por ela – Tom sorriu timidamente, era difícil para um cara como ele admitir isso. Finalmente o Tom garanhão se foi e deu lugar há um Tom fofo que eu sempre soube que tinha por de trás daquele Tom mulherengo.

- Agora vamos falar sobre você – Tom parou e fiz o mesmo ele me olhou e continuou a falar: - Bill me contou tudo, Alice que idéia babaca é essa de não querer fazer esse tratamento? Você está querendo morrer? Depois de tudo o que você e meu irmão passaram vai jogar tudo pro alto assim? Você tem que ser mais forte Alice!

- Você e seu irmão não entendem são dois cabeça dura.

- Não! – ele me interrompeu – você é a cabeça dura Alice!

- Certo, eu vou lá faço o tratamento perco o pouco de tempo de vida que me resta em um hospital. Tom eu tenho pouco chance de viver mesmo com esse tratamento! O Bill está cheio de esperanças falsas no fundo ele não aceita a verdade e eu tenho medo de quando ele finalmente cair na real.  – ele se aproximou beijou o topo da minha cabeça e me abraçou suavemente e sussurrou calmamente:

 

- Pequena... Sei que é difícil mais tente é melhor morrer lutando. – meus olhos se umedeceram e eu disse.

- Eu vou tentar Tom. – ele me apertou mais em seu braço.

- Eu sabia que você era forte o bastante Pequena.

 

Na minha vida eu sempre desisti de tudo muito facilmente, sempre que aparecia um obstáculo eu desviava. Agora eu tenho que lutar sozinha e não só por mim e sim pelas pessoas que eu amo.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Lembrando que falta três capítulos para o fim ):