Junho escrita por writetolive


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar hoje mas como eu fiquei um bom tempo sem dar as caras aqui, e também porque eu quero acabar com essa fic logo, vou postar outro capítulo pra vocês. Boa leitura!



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Abri os olhos com medo de que tudo aquilo fosse um sonho, felizmente não era Bill tinha seus braços em volta dá minha cintura, a cabeça apoiada em meu peito. O sol entrava fraco pela janela, e a lareira estava apagada e eu podia ver as cinzas no taco de madeira. Bill abriu os olhos vagarosamente bocejou com preguiça e murmurou:

 

- Bom Dia. – ele sorriu de maneira doce.

- Bom Dia – ele não saiu da posição que estava, olhei em volta comecei reparar melhor aquele chalé. Ele era rústico e acolhedor, estava detonado mas nada que uma boa reforma não resolvesse.

- Bill como você descobriu esse chalé? – perguntei.

- Um dia eu estava andando por aí e o vi, achei interessante a arquitetura rústica e entrei. Depois passei a vir sempre, pra relaxar e pensar um pouco, porque você gostou? – ele perguntou me olhando curioso.

- Sim, só precisaria de uma boa reforma, mas eu deixaria da maneira original não mudaria nada e restauraria os móveis.

- Alice como é sua casa dos sonhos? – franzi um pouco cenho, achei estranha a pergunta mesmo assim respondi.

- É como essa, só que, eu pintaria a parte de fora de branco e as beiradas das janelas seriam azuis, e na varanda eu colocaria uma cadeira de balanço para ler um bom livro e tomar chá – eu gesticulava com as mãos no ar e Bill me olhava encantado prestando atenção em tudo que eu dizia – E na parte de dentro como eu disse só reformaria os móveis mas deixando tudo original... Mas porque você está me perguntando tudo isso? – questionei-o.

- Apenas curiosidade.

 

Voltei a realidade assim que olhei no relógio de pulso, suspirei e Bill percebeu. Logo nós teríamos que voltar para nossa realidade encarar os problemas novamente.

 

- Precisamos ir – eu disse, Bill se soltou de mim e ficou com a coluna reta no colchonete, fitando o teto.

- Eu sei que precisamos ir, mas eu queria ficar aqui com você longe de tudo.

- Eu também mas as coisas não são bem assim, Bill.

- Infelizmente... O que nós vamos fazer agora?

- Nada pelo menos por enquanto – ele se sentou parecia chateado com que eu falei, sabia que Bill não iria aceitar não tinha outro jeito. – Bill vai ter que assim pelo menos por essa semana. – ele bufou.

- Eu não entendo, quer dizer eu até entendo... Porque que tem que ser assim? – me aproximei e beijei-lhe o ombro.

- É só por enquanto meu amor.

- Repete?

- O que?

- As duas últimas palavras.

- Meu amor – sorri, ele sorriu virou um pouco a cabeça alcançando minha boca e depositando um beijo.

 

Contra gosto nós vestimos minha camisa estava seca, já minha calça jeans ainda estava bem úmida. Senti um aperto enorme no coração ao abandonar aquele chalé, ele parecia tão meu. Bill e eu caminhamos de mãos dadas durante todo percurso não dissemos nada talvez palavras não fossem necessárias naquele momento. Ao chegar perto da casa soltei da mão de Bill nos entreolhamos e ele pareceu me entender. Na frente da casa amarela tinha um carro de policia. Quando entramos estavam todos na sala.

 

- Droga que bom que vocês estão bem – Verônica abraçou, eu e Bill ao mesmo tempo. Eu me sentia culpada, me senti pior quando olhei para Tom ele tinha um olhar tristonho ele saiu da sala e subiu as escadas. Depois de dar algumas explicações aos policias eu subi até meu quarto precisava conversar com Tom, ele estava deitado na minha cama de tênis pra variar, tragando um cigarro.

 

- Não precisa dizer nada, eu já sei o que aconteceu.

- Espera Tom eu preciso te explicar.

- Você não precisa me explicar nada, você ama o Bill eu sou o intruso nessa história.

- Tom deixa eu falar – ele me interrompeu novamente.

- Falar o que? Não quero saber detalhes do que aconteceu na noite anterior, eu sinto cheiro do Bill em cada pedaço do seu corpo e modo como vocês se olharam cúmplices – ele suspirou chateado e saiu batendo a porta, não queria que nada daquilo tivesse acontecido não era pra ser daquele jeito. No fundo Tom tinha razão cada pedaço do corpo tinha o cheiro de Bill, estava cansada e precisava tomar banho pra relaxar só não queria tirar aquele cheiro amadeirado e suave saisse de mim. Tomei uma ducha quente, me enrolei na toalha branca ao sair do quarto tive uma surpresa, não tão surpresa assim.

 


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Notas finais do capítulo

*medo*
Podem me lixar agora