Digimon: Fighters escrita por Ed Junior


Capítulo 9
A Sombria Encantemon


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pelo atraso, galera! Eu tive muitos problemas com meu computador nesses últimos meses, mas agora esta tudo certo. Aproveitem o capitulo!



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            — Idiota! — o urro de Royalmon sacodiu as paredes do castelo de cristal e fez com que Onyxmon, Encantemon, Katmon, Pedro e Cornmon se encolhessem de medo diante da fúria de seu mestre — Você não apenas fracassou em destruir os digiescolhidos como também fez o digimon de um deles digivolver!

            A voz soberana de Royalmon fazia com que Onyxmon tremesse enquanto estava ajoelhado em frente ao seu mestre. Mas ele não tremia apenas de medo, estava tremendo de raiva. Odiava o fato de ter perdido para humanos e digimons inferiores e odiava o fato de se sentir tão humilhado por seu mestre em frente dos outros subordinados. Especialmente de Encantemon, que ele tinha certeza estar se divertindo muito com seu sofrimento.

            — Me perdoe, mestre — Onyxmon indagou — Isso não vai acontecer de novo. Eu prometo.

            — Eu espero que não — Royalmon continuou, imperativo — Não posso admitir falhas. O Digimundo é meu e logo o mundo dos humanos também será. Talvez seja hora de trazer os meus generais de volta.

            — Não, mestre! — Onyxmon exclamou, levantando o olhar para encarar o grande digimon sentado em seu trono — Não precisamos dos generais! Eu posso destruir os humanos com certeza!

            — Eu concordo com Onyxmon, mestre Royalmon — foi Pedro quem falou, surpreendendo Onyxmon — Os generais são uma importante parte do seu exército e do controle do Digimundo. Tenho certeza que nós somos capazes de destruir os humanos. Deixe-me ir ao mundo dos humanos e eu provarei que sou capaz.

            O silêncio tomou conta do salão. Pedro encarava Royalmon determinado e Royalmon parecia pensar nas possibilidades em sua frente.

            — Ainda não é hora de você encarar os humanos, Pedro — Royalmon falou, por fim.

            — Eu já lutei contra eles uma vez! — Pedro retrucou — Por que não posso lutar de novo? O senhor sabe o quão bom eu e Cornmon somos.

            — Eu já te disse, Pedro — Royalmon continuou a falar, seu tom era final. A conversa não seria prolongada — Você e Cornmon continuarão com o time de buscas.

            Pedro queria falar mais alguma coisa, mas ele sabia que Royalmon continuaria a interrompe-lo. O que quer que ele dissesse seria puro desperdício de energia, nada mais.

            — Eu vou atrás de outro digimon para acabar com aqueles humanos, mestre Royalmon — Onyxmon tomou a palavra. Ele falava como se estivesse tentando conseguir a aprovação de Royalmon, o que, de verdade, ele estava. Onyxmon precisava de uma segunda chance para se redimir — Dessa vez encontrarei um digimon muito mais forte. Tenho certeza de que...

            — Não será necessário — Royalmon interrompeu, chocando Onyxmon — Eu deixarei com outro de meus subordinados a tarefa de acabar com os digiescolhidos. Encantemon me avisou que os humanos estão se preparando para vir ao Digimundo e ela possui um plano para impedir com que isso aconteça.

            — Mas, senhor... — Onyxmon indagou, tentando se defender. É claro que Encantemon tentaria tomar toda a glória dele, tentaria fazer com que ele parecesse um idiota maior ainda. Onyxmon precisava reparar sua honra com Royalmon e Encantemon o estava roubando essa chance.

            — Você falhou, Onyxmon — foi Encantemon quem falou, deixando Onyxmon ainda mais furioso — Agora é a minha vez.

            — Sua bruxa traiçoeira! — Onyxmon vociferou, mas foi interrompido mais uma vez por Royalmon, sua voz indicando claramente que aquela reunião estava para ser dada por encerrada.

            — Já chega! — todos se voltaram para o grande digimon — Encantemon é capaz de manipular portais para o mundo humano, Onyxmon. Ela é perfeita para impedir que os humanos cheguem até nós.

            Onyxmon teve que se controlar para ficar em silêncio. Não confiava em Encantemon. A digimon estava sempre nas sombras e só aparecia para criar seus portais e em reuniões com Royalmon, ninguém nunca sabia o que ela estava planejando. Encantemon era um enigma e Onyxmon não confiava completamente nela. Mas ele sabia que ela tinha sido de grande ajuda na criação do império de Royalmon e não podia falar para seu mestre esquecer Encantemon. Ela era uma peça importante na batalha contra os humanos.

            — Muito bem — Royalmon continuou a falar — Estão dispensados.

            Todos começaram a sair da sala do trono. Encantemon indo para seu covil nas sombras, Pedro ainda irritado por não poder ir atrás dos humanos e Onyxmon se sentindo humilhado e querendo ficar sozinho e sem ninguém.

            — Katmon — Royalmon falou quando todos os outros já tinham deixado o local. O pequeno digimon com forma de gato, pelos cinza e plumagem roxa nas pontas das orelhas e no fim da cauda, e luvas amarelas se voltou para seu grande mestre. Agora apenas os dois digimons estavam presentes.

            — Sim, mestre — Katmon falou, a voz suave e feminina, mas com uma determinação escondida.

            — Quero que você vá atrás dos meus generais — Royalmon decretou — Eu confio que Encantemon e os outros conseguirão dar conta dos digiescolhidos, mas ainda quero ter um plano B. Quero que você pessoalmente encontre meus generais e os traga ao palácio.

            Katmon concordou com um movimento sútil de cabeça. Ela era um digimon de poucas palavras, mas um bom subordinado e muito boa em batalha. Uma estrategista nata e uma guerreira forte.

            — Farei isso agora mesmo — Katmon falou e se virou para sair do grande salão.

            A mente de Royalmon se ocupava com o fato de dois digiescolhidos terem feito seus digimons digivolverem. Ele não podia deixar Halomon destruir tudo o que ele tinha construído. O Digimundo era seu e, logo mais, os digiescolhidos seriam destruídos e o mundo dos humanos também se tornaria seu domínio.

            O que ele precisava agora era garantir a destruição completa dos escolhidos.

+          +          +

            Maustmon era o perfeito espião. Por ser um digimon pequeno e que tinha um corpo comprido como se fosse uma fuinha, ele podia se esgueirar em locais estreitos e apertados onde ninguém nunca o notaria e ouvir todas as conversas que precisava.

            Por isso Paulo tinha pedido para que ele se infiltrasse no castelo de Royalmon e descobrisse quais seriam os próximos passos do grande digimon que governava o Digimundo. E, naquele momento, Paulo estava esperando seu parceiro retornar.

            Depois de ter sido perseguido pelo castelo enquanto Maustmon em sua forma evoluída lutava contra Royalmon e de ter sido encurralado por Pedro e seu parceiro, Paulo e seu pequeno digimon conseguiram escapar por pouco e encontraram um local bom para se esconderem das forças de Royalmon: uma caverna abandonada logo abaixo do castelo do poderoso governante. Se esconder bem de baixo do nariz de seu inimigo não pareceu uma má ideia. Durante o tempo em que estiveram ali, nenhum grupo de busca tinha pensado em procurar na região e tinha lhes dado a vantagem de se infiltrarem no castelo e descobrirem o que estava acontecendo.

            Paulo estava escorado contra uma das paredes da caverna, sua mente vagando e pensando na sua equipe no mundo humano, quando ouviu o ruído de pedras acima de si se movendo. Ele levantou o olhar e encontrou Maustmon se esgueirando pela parede, indo até ele.

            Maustmon parou no ombro de Paulo, se equilibrando em suas curtas quatro patas.

            — Então? — Paulo perguntou — O que descobriu?

            — Dois dos digimons que Joel levou para o mundo humano conseguiram digivolver — Maustmon começou a contar.

            — Então Joel encontrou os digiescolhidos — Paulo deduziu — Isso é ótimo.

            — Sim, e parece que eles estão planejando vir ao Digimundo — Maustmon continuou.

            — Royalmon quer impedir isso, não é? — Paulo concluiu.

            — Sim. Parece que ele possui um plano com Encantemon para impedir que os escolhidos atravessem o portal, mas eu não consegui descobrir o que é — Paulo cerrou os dentes, sua mente maquinava tentando encontrar uma solução. Ele não podia deixar que Royalmon impedisse a chegada dos outros ao Digimundo, isso só iria dar tempo para Royalmon fortalecer seu exército e dar início à invasão ao mundo dos humanos.

            — Se não soubermos qual é o plano não temos como impedi-lo — Paulo falou, mais um pensamento em voz alta do que como se estivesse conversando com Maustmon.

            — Quer que eu volte para descobrir mais sobre isso? — Maustmon questionou.

            — Não, não — Paulo respondeu — Acredito que Joel, Cristina e Susana conseguirão dar um jeito de trazer os escolhidos ao Digimundo mesmo que Royalmon interfira. E, de qualquer maneira, não temos como ajudar daqui. Encantemon é a única digimon com a habilidade de abrir um portal e todos os nossos recursos do mundo humano que poderiam ser úteis nessa situação foram destruídos. Vir para o Digimundo é tarefa deles.

            Paulo realmente esperava que, o que quer que acontecesse, sua equipe pudesse contornar a situação. O governo de Royalmon no Digimundo continuava a se fortalecer e, logo mais, seu exército estaria forte o suficiente para iniciar a invasão.

            — Precisamos continuar monitorando os exércitos de Royalmon — Paulo decretou — Já sabemos que ele está cada vez mais forte a cada dia que passa...

            — E ele está chamando seus generais de volta ao castelo — Maustmon interrompeu — Eu ouvi ele pedindo para um de seus subordinados que fosse atrás dos generais.

            — Ele deve estar querendo garantir a destruição completa dos escolhidos — Paulo deduziu — O fato de dois deles já terem conseguido digivolver deve tê-lo assustado um pouco.

            — O que quer fazer, Paulo? — Maustmon perguntou. Ele sempre fazia isso. Perguntava o que Paulo queria fazer porque sabia que seu parceiro tentava pensar em todas as possibilidades e tentava escolher o que seria mais benéfico para a situação em que se encontravam. Paulo sempre foi muito calculista com tudo o que fazia, por isso tinha se tornado um bom líder para sua própria equipe.

            Ele pensava o que seria melhor naquele momento. Se tentassem impedir Royalmon novamente, uma luta aconteceria e eles perderiam a vantagem da informação. Se não fizessem nada, Encantemon poderia atrasar os planos dos digiescolhidos e garantir que o exército de Royalmon crescesse. E ainda tinha os generais...

            — Vamos atrás de um dos generais — Paulo declarou — Se ele está chamando os generais de volta é porque quer a força deles contra os escolhidos de Halomon. Se derrotarmos seus generais, deixaremos as coisas mais fáceis para os outros.

            — Vou tentar descobrir onde está o general mais próximo — Maustmon falou e Paulo concordou com um movimento de cabeça antes de seu parceiro voltar a escalar a parede da caverna e desparecer em um pequeno túnel na estrutura de pedra.

            Paulo se sentia muito inútil por estar preso àquela caverna e não poder ajudar, mas, por enquanto, tudo o que podia fazer era atrasar os planos de Royalmon. Derrotar o vilão era tarefa dos escolhidos, a dele era auxiliar na luta.

            Paulo nunca esqueceria o momento em que Halomon tinha conversado com ele e pedido sua ajuda, pedido a ajuda de todos eles, na verdade. Ela tinha dito que eles precisavam ajudar, mas não na luta final. Eles estariam ali para atrasar as forças de Royalmon e para guiar os digiescolhidos nesse caminho complicado.

Paulo nunca tinha conseguido entender porque ele, Joel, Cristina e Susana não poderiam ajudar na luta final, mas agora a compreensão começava a atingir sua mente: seus parceiros digimon não eram e nunca seriam fortes o suficiente para derrotar Royalmon sozinhos, eles não foram criados para serem os salvadores. Foram criados no último suspiro de Halomon para que garantissem que haveria um Digimundo para ser salvo. Paulo e sua equipe sempre foram os guias e não os heróis, e agora Paulo estava em uma missão própria sozinho.

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O feitiço de Encantemon estava quase pronto. Tudo o que precisava ser feito agora era dizer as palavras em frente à fonte-espelho em sua caverna e os digiescolhidos enfrentariam grandes problemas para chegarem ao Digimundo. O plano era perfeito como todos os planos de Encantemon sempre eram. Não era à toa que Royalmon confiava nela para impedir a chegada dos salvadores ao seu mundo.

Ela caminhou até a fonte-espelho no meio de sua caverna e encarou a água. Do outro lado ela podia ver o mundo dos humanos, um portal visual para que ela conseguisse ter acesso às informações que precisava para todos os seus planos. Ela conseguia ver que os cientistas estavam se preparando para abrir o portal, apenas esperando os digiescolhidos.

Ela também esperaria. Para que seu plano desse certo, ela precisava dos digiescolhidos no local. Com o feitiço que tinha poderia acabar destruindo os seguidores de Halomon no processo de acabar com o portal e ela não deixaria essa oportunidade passar.

— Como estão as coisas com Royalmon e os digiescolhidos? — Encantemon se voltou para trás de si, de onde a voz que fez aquela pergunta tinha vindo. Uma voz que poderia ser ao mesmo tempo engraçada e assustadora.

— Quem está aí? — ela questionou, seus braços estendidos e faíscas negras saindo de suas mãos pronta para lutar com quem quer que estivesse escondido nas sombras.

— Nossa — a voz falou, soando um pouco mais familiar do que antes — Não reconhece mais os próprios amigos, Encantemon?

Finalmente o digimon a quem a voz pertencia surgiu da escuridão de um dos cantos da caverna. Ele tinha um rosto com detalhes de palhaço, mas em cores mais escuras e assustadoras, e seu sorriso era muito menos ridículo do que o de um palhaço comum. Suas roupas eram de um xadrez cinza e preto e lembravam um bobo da corte com sapatos longos. Ele ainda possuía uma capa enrolada em seu pescoço que cobria o lado direito de seu corpo e que terminava em um capuz sobre sua cabeça.

Encantemon sabia muito bem quem era ele.

— O que faz aqui, Jokermon? — ela perguntou e se voltou novamente para a fonte-espelho.

— Mestre Jupitermon me enviou — Jokermon falou e Encantemon sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Não mandava notícia para Jupitermon havia meses, estivera ocupada demais tentando agradar Royalmon que esquecera completamente a quem realmente estava servindo — Ele quer um relatório da sua situação. Aparentemente você não tem estado muito presente.

— Eu tenho estado ocupada — Encantemon respondeu sem encarar Jokermon — Manter a confiança de Royalmon não tem sido um trabalho facil.

— Não foi o que pareceu quando vocês estavam conversando naquele salão ridículo — Jokermon falou e Encantemon arregalou seus olhos.

— Você está me espionando?

— Só estou aqui para levar seu relatório da situação para Jupitermon — Jokermon levantou suas mãos em sinal de rendição, como se não fosse nada de mais — E pelo que escutei ele não vai ficar nada feliz de saber que dois digimons conseguiram digivolver.

— Eu estou trabalhando para que isso não aconteça novamente — Encantemon vociferou. De todos os digimons, Jokermon era o único que conseguia irritá-la. Sempre com seu ar superior como se ele pudesse destruí-la a qualquer momento. Como se ele fosse o preferido de Jupitermon, mas ela sabia que ela era a preferida. O que a irritava era que Jokermon negava esse fato.

— Trabalhozinho de porco, hein — Jokermon riu — Eu direi ao Jupitermon que você possui um plano. Só não se esqueça a quem você serve, Encantemon. Royalmon não é o líder supremo do Digimundo. Ele é um peão descartável no jogo do nosso verdadeiro mestre.

— Eu nunca me esqueço disso — Encantemon rosnou de volta para Jokermon, que apenas sorriu um sorriso frio para ela.

— Muito bem, então — Jokermon começou a retornar para a sombra de onde tinha surgido — Provavelmente eu retornarei para conseguir mais informações de você. Não sei se mestre Jupitermon confia tanto assim em você agora depois de tanto silêncio.

— Ele não tem com o que se preocupar — Encantemon falou tentando disfarçar o desespero em sua voz — Eu sou a serva mais leal que ele tem.

— OK, OK. Eu vou dizer isso pra ele — e, tão de repente quanto ele surgiu, Jokermon desapareceu nas sombras.

Encantemon conseguia sentir a irritação crescer dentro de si. Ela sabia a quem servia, sempre soube e não deixaria que os jogos mentais de Jokermon atrapalhassem sua missão. Ela iria destruir o portal dos digiescolhidos e então acabaria com todos eles.

E, então, Jupitermon seguiria com seus planos e tudo isso com o grande auxilio dela.

+          +          +

Letícia tinha sido a última a chegar ao laboratório subterrâneo para onde ela e os outros tinham sido levados em seu último encontro com dr. Joel e as duas cientistas. Quando ela entrou no local Vitor, Lucas e Daniel já estavam ali, prontos para partir. Carregavam mochilas e até um grande ovo preto e branco.

Ela engoliu em seco quando parou em frente à porta e Joel a notou ali. Ele e as duas outras cientistas estavam em uma mesa de controle logo ao lado de uma grande circunferência de metal bem no meio da sala, que se ligava à mesa por meio de vários cabos. Letícia assumiu que aquele era o portal do qual eles tinham falado antes.

— Letícia — Joel falou, levando a atenção de todos para a garota que tinha acabado de chegar.

Ela nem sabia porque tinha ido até lá. Queria devolver Toramon para o dr. Joel, mas, pensando melhor, ela deveria ter apenas deixado a digimon do lado de fora e se despedido lá. Teria evitado conversar com os outros.

— Já estávamos pensando que você não viria mais — Lucas falou.

— Que bom que veio — Joel disse com um leve sorriso em seu rosto.

— O digiportal está carregado — a cientista, Susana, falou — Podemos abri-lo quando quiserem.

— Muito bem — Joel falou, se voltando para o computador — Aqui vamos nós...

— Esperem! — Letícia interrompeu, finalmente encontrando a própria voz para falar o que tinha ido ali para falar. Todos pararam o que estavam fazendo e se viraram para ela, confusos — Eu... Eu não vou para o Digimundo com vocês.


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Notas finais do capítulo

Logo mais estarem postando mais dessa aventura!



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