Amor Fati! escrita por Nane yagami


Capítulo 1
Capítulo único!


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha,

Estava eu tentando escrever as outras fics, pra atualizar. Sabe como é ne? mas ai me veio essa ideia a cabeça. logo não conseguir ficar quieta até escrevê-la, e aqui está. bem bobinha e levinha.

Espero que gostem!



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Shun x Hyoga!

Era quase duas da manhã de uma noite chuvosa e Shun perambulava na ponta dos pés os corredores da mansão Kido.

O coração acelerado e a boca aberta. O menino parecia um fantasma com aquele lençol na cabeça, deixando somente seu rosto a mostra. Uma tentativa boba de se proteger daqueles estrondos ensurdecedores que ressoava por toda a casa.

Bateu na porta do terceiro quarto depois do dele.

— Ikki. – Choramingou infantil o nome do mais velho. – Irmão sou eu. Shun. Por favor, abre a porta.

Mas Ikki não atendeu e em resposta ao seu medo, outro estrondo foi ouvido. Um clarão iluminou toda a mansão.

— Ikki, por favor. Tenho medo. – Sussurrou encolhido junto à porta do irmão. Não queria acordar os demais, principalmente Tatsume.

Não. Tatsume não. As lagrimas começavam a descer. Tatsume não gostava dele e do irmão. Chamava-os de insolente e bebê chorão. Mas ele era somente uma criança, o que poderia fazer?

Shun novamente se encolheu ao ouvir outro estrondo. Porque aquilo tinha que existir? Quem tinha feito algo tão barulhento chamado raios?

Shun tremia de medo e de frio tal qual como a criança que era. Novamente chamou o irmão. Dessa vez, um pouco mais alto. Pedindo internamente para que Tatsume não escutasse. A chuva castigava no lado de fora e Shun tapou os ouvidos. Começaria a grita pelo irmão, mas uma mão no seu ombro o fez pular longe.

— Hyoga! – O menino chamou, reconhecendo o garoto loiro na penumbra e no clarão de outro raio. Shun gritou e novamente tapou os ouvidos.

Shii. – Pediu Hyoga. – Não faça barulho. Ikki não vai te atender. Tatsume o levou pra algum lugar. – Hyoga tentou explicar em frases soltas.

O sotaque grosseiro dificultava a pronuncia, mas Shun entendeu as poucas palavras.

— E agora? O que eu faço? Tenho medo! – Shun fungou.

Hyoga olhou ao redor. Tinha dó do outro. Shun era um menino gentil e amável. O ajudou bastante desde que tinha chegado da Rússia para aquele país desconhecido.

— Se você quiser. Pode vir para o meu quarto. – O nariz de Hyoga ficou vermelho com a sugestão impulsiva que tinha dado.

Shun também ficou vermelho, mas acenou com a cabeça. Sabia que podia confiar no russo.

Hyoga não era um menino que fazia amigos com facilidade, mas tinha encontrado em Shun alguém para confiar. Hyoga guiou o outro até seu quarto. Protegeu sob os aquecidos fios de seus lençóis e o embalou até que dormisse.

— Hyoga. – Chamou. A voz sonolenta.

— Diz.

— Você é um ótimo amigo. Qualquer um se sentiria protegido com você. - As bochechas de Shun estavam vermelhas.

Hyoga sorriu. Sentiu seu peito aquecendo como foguete. Era ótimo ter aquelas palavras vindas de Shun.

— Não faço pelo os outros. – O russo devolveu. – Faço somente por você.

Shun já ressonava. Mas não importava. Naquela noite ele seria o que Ikki representava para Shun. E assim poderia retribuir todo o carinho que Shun tinha dedicado a ele.

Shun nunca soube do beijo que estalou em sua testa aquela noite.

Camus x Milo!

Os pequenos pezinhos corriam apressadamente escadaria acima, ansioso por chegar logo ao destino final. Os cabelos desgrenhados pulavam de acordo com a subida.

— Camus... – O grito estridente ecoou pelo templo de aquário. – Onde você está? Estou entrando. – Disse sem esperar por resposta ou autorização.

O outro, ao ouvir a intrusão, escondeu o embrulho que tinha preparado: um presente de aniversario – bem atrasado – para o seu melhor amigo. Sentou no sofá, pegou um livro e fingiu estar lendo.

O intruso chamava-se Milo, futuro cavaleiro de escorpião. Era um menino loiro e encrenqueiro. Uma pilha, como dizia o grande mestre. E estava sempre infernizando Camus, mas este apenas o esnobava. Entretanto, com o passar do tempo, o futuro cavaleiro de aquário acabou se tornando o melhor amigo do loiro.

— Te achei. – Milo tinha exibia um sorriso sapeca. – Você não foi ao treino hoje. O que aconteceu?

— Não estava me sentindo bem! – Informou o outro com cara de paisagem.

— Como assim? O que tem? Tá sentindo dor ou febre? A barriga tá doendo? Ou...

Milo desandou a falar preocupado. Camus era um garoto raquítico e de pele muito branca. A única coisa que parecia estar viva nele era as madeixas rubras que lhe caiam pelas costas.

Ademais, Camus parecia uma boneca de porcelana.

— Cala a boca! – Disse o pequeno ruivo. – Eu apenas peguei um resfriado.

Milo ergueu as sobrancelhas.

— Você? Ficou resfriado?

Camus fechou o livro com força. — Por quê? Não posso ficar resfriado?

Milo deu de ombro, preferiu não discutir.

— E como está se sentindo?

— Melhor!

— Legal. Que ir ver as estrelas? – Milo perguntou empolgado.

— Claro. – Respondeu Camus

O loiro ia começar a replicar, pois sempre que convidava o ruivo para algo ele recusava. — Espera, disse que sim?

— Sim. Eu vou ver as estrelas com você!

— Quem é você e o que fez com o ruivo enjoado que eu chamo de amigo? – Camus lançou um olhar gelado ao amigo. – Ok. Acredito que seja você mesmo. Vamos?

— Vamos!

Os aspirantes subiram no telhado na casa de aquário, era inicio de noite e o céu estava parcialmente bordado por estrelas. Milo adorava aqueles momentos com Camus. Não queria que acabasse jamais. Podia ser novo, mas sabia que Camus era mais que um amigo pra ele. Despertava sensações estranhas em seu corpo. Seu coração batia tão rápido e com um batuque tão acelerado.

Uma estrela cortou o véu azul escuro em direção ao mar.

— Camus, você viu? Era uma estrela cadente. Vamos... faz um pedido.

— Não acredito nessas coisas Milo. – Disse.

Internamente desejou que o outro nunca o deixasse.

— Pois eu acredito. E meu pedido é que você seja meu amigo pra sempre!

— Como você é bobo Milo. – Camus retrucou, rindo da inocência do amigo. – Você não pode falar seus pedidos em voz alta, ou eles não se realizam.

Milo sabia disso. Por isso o que desejou no fundo do coração, era que Camus correspondesse seus sentimentos. Os meninos ficaram algum tempo admirando o céu estrelado, na esperança de que seus desejos se realizassem.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?

Beijokas a todos!



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