O pai de Bruno tagarelava sem parar enquanto jantavam, ele limpou a garganta e pude escutar o sarrido vindo do seu peito. Endireitou-se e olhou diretamente para a mãe, não consegui ver seu rosto, mas pela expressão de Bruno e sua irmã a notícia não seria nada agradável.

Aproximei-me um pouco mais da mesa, eles não gostavam que eu estivesse por perto enquanto jantavam; como se eu fosse mesmo preferir comer comida de humano.

São tolos.

— Vamos nos mudar!

— Na próxima semana! — O pai completou a desgraça da notícia.

Não! Miei alto. Revoltado com aqueles humanos, destruidores de planos.