Moon Light escrita por idk


Capítulo 3
Livro 1-Bella Família


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiii!!!
Finalmente eu consegui acabar o capítulo! *limpasuordatesta*

Beeeeeeeem... Espero que vocês gostem!



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                                          2. FAMÍLIA

    “EU NÃO SEI POR QUE TANTO MEDO! EU VEJO QUE ELES NÃO ESTÃO

 planejando nada!"

    “Você pode estar errada...” o rosto de Alice se contorceu de indignação diante do que eu afirmei.

    “Eu vejo as decisões Bella” disse séria “Não há como uma coisa estar errada ou não. Depende do que a pessoa quer”.

   Balancei a cabeça.

   Eu tinha a absoluta certeza de que cerca de uma semana depois do primeiro confronto, eles voltariam para uma vingança, os Volturi.

   Agora que poucas horas haviam se passado, eles ainda poderiam estar por perto, planejando uma vingança inesperada; uma vingança que seria feita apenas com todas as testemunhas fora do nosso território. Sem ajuda nenhuma em nossa defesa.

   Mas, a minha família acreditava que eles não iriam aparecer em público por um tempo diante daquela humilhação.

   Meus instintos me diziam que era impossível. Que era impossível uma luta acabar sem que todos os vampiros adversários estivessem mortos.

   Victoria, James e Laurent por exemplo. Edward matou James, só que Victoria e Laurent passaram sem danos. Logo depois, ambos tentaram me matar, ora por vingança, ora pelo meu cheiro que era apetitoso. Quem disse que agora a mesma coisa não iria acontecer agora? A vingança...

   Meu pai nunca soube de nenhum desses acontecimentos, ele não merecia tanta preocupação, mas merecia saber da vida de sua filha...

   Para Charlie a minha vida era um mistério. Ele achava que os Cullen eram um tipo de robôs ou coisa do tipo, ele tampouco acreditara que Renesmee não era minha filha biológica! Sabia de nossas semelhanças... 

   Ah se eu pudesse explicar tudo para ele... A vida seria extremamente mais fácil... Ou então seria bem mais difícil...

   Seria possível o próprio pai se afastar de sua filha por ela ter ficado um pouco mais...  Durável?

   Ele continuou quase que se afastando de Jacob pelo fato dele ser um lobo. Estava morrendo de medo e assustado... Ele podia até achar que somos algum outro tipo de animal! E, se soubesse da verdade, com certeza iria ser obrigado a ter medo de mim.

   Isso iria doer muito. Alguém que tem o mesmo sangue achar que é um monstro e não um familiar a pessoa que diz ser filha dele.

   Renée, por exemplo, ela provavelmente iria achar o máximo ter uma filha vampira, isso é, se eu contasse no Dia das Bruxas, e se eu estivesse fantasiada...

   Minha mãe era uma pessoa extremamente confiável quando se tratava de guardar segredos, mas, esse ela não poderia guardar.

   Balancei um pouco a cabeça, e voltei o meu foco ao Charlie.

   Normalmente eu teria ido á casa de meu pai comemorar a virada do ano, mas, se não fosse por aquela quase luta...

  Ele sempre insistiu muito para que eu fosse passar o “início” do ano com ele. Isto é, os primeiros minutos dele.

   Eu já havia deixado de passar o meu primeiro aniversário em Forks com ele... Agora, ele deveria estar implorando por eu decidir ir visitá-lo.

   Nunca tive muito tempo para me preocupar com isso. Preocupava-me mais o fato de minha mãe não se lembrar de absolutamente nada que envolva responsabilidade, como pagar as contas por exemplo. Mas, agora, por que não?

   Abri meu escudo.

   Edward?

   Ele olhou para mim automaticamente e assentiu discretamente, para mostrar que havia me escutado.

   Charlie sempre quis que eu fosse à casa dele na virada do ano. Podemos ir agora? Sei que é meio cedo, mas, acho que pode ser bom para ele.

   Dando um sorriso feliz disfarçadamente, ele ergueu os olhos para cima, e depois para baixo. Sim.

   Eu ainda fitava Alice depois de meio segundo pensando e conversando com Edward.

   “Discutimos isso depois; preciso ver...”

   “Charlie... Eu sei...” ela completou por mim.

   Ela assentiu tristemente, e me abraçou.

   Seus braços delicados envolveram minha cintura, e ela deu um riso baixo em meus ouvidos.

   “O que?” perguntei sorrindo.

    “Nada não... Só uma pequena surpresa que te espera lá...” disse tornando a rir e com os olhos focados no nada.

   Meu pai geralmente era somente... Normal! Ele nunca fazia uma “surpresa”, sempre me avisava de qualquer coisa...

   Naquele momento, eu fiquei com medo de qualquer perigo que o envolvesse. Mas, Alice estava rindo, então deveria ser uma boa coisa  

    Seu rosto voltou a ficar sério, ela me abraçou mais uma vez, e dançou até Jasper; ele também ria.

    Eu o encarei.

   “Jasper... O que aconteceu?” perguntei quase implorando por uma resposta.

   “Nada Bella... Só uma coisa que irá te agradar... E irritar Leah Clearwater...” ele sorriu para mim, como se tivesse acabado de me dar uma pista.

   Fuzilei-o com os olhos, e ele tornou a rir.

   Eles sabiam, e eu não... Isso é frustrante... Eu sempre sou a última, a saber, de tudo! Bem... Edward era a minha última esperança.

   “Edward?” olhei para ele intensamente.

    Dando ombros ele foi para o meu lado e ficou brincando com o meu cabelo.

   Deixei um rosnado baixo de frustração escapar por entre meus dentes e o rosto perfeito de meu marido se contorceu em uma careta evitando uma risada estrondosa.

   Franzi a testa e murmurei á eles que eu ia ver se Renesmee queria ir comigo até a casa de seu avô.

   Ainda era de manhã. Quando saímos de casa eram mais ou menos seis e meia. Naquela hora o relógio já indicava a passagem de uma hora e meia.

   O sol iluminava a grama que ficava impressionantemente brilhante com a neve que derretia lentamente. Até mesmo a coisa mais insignificante em minha vida humana transformava-se em uma das coisas mais bonitas que eu já vira.

   Eu ainda tinha uma teoria que nunca citei; que absolutamente, todas as coisas na perspectiva de um vampiro, ganhavam uma beleza impossível por não ter sido vista por cima daquele grosso véu que não nos permitia ver as coisas.

   “Mamãe! Vem brincar com a gente!” uma voz fina disse.

   Renesmee corria até mim com os braços abertos, suas roupas impecáveis para a felicidade de Alice.

   “Eu e Jake estamos fazendo um boneco de neve!” ela disse mostrando todos os pequenos dentes em um sorriso exageradamente grande e apontando para uma árvore que sustentava, ou pelo menos tentava sustentar, um boneco de neve quase que perfeito.

   “Hey, Bella!”

   Por reflexo, eu virei meu rosto na direção da voz de Emmett, mas nem tive tempo de ver seu rosto pela grande quantidade de neve no meu.

   Bufando, e profundamente irritada, limpei a neve do meu rosto, que na verdade parecia veludo.

   “EMMETT CULLEN!” gritei correndo na direção dele com uma bola de neve enorme.

   Ele deu uma gargalhada e se desviou da bola que eu lancei, e foi parar há vários metros de distância do local que eu mirei.

   Eu bufei novamente, e fiz dez bolas de uma só vez, colocando-as em meus braços.

   Corri para a floresta em um ponto quase que há um metro de meu irmão, e atirei todas em seqüência em suas costas. Gargalhei ao ver que ele rosnava tentando parecer ameaçador, e corri quando ele decidiu me perseguir.

   Os blocos de gelo que se chocavam contra os meus braços não faziam dano algum. Cócegas. Era isso o que eu sentia.

   “Esse é o seu melhor?! Achei que você conseguisse fazer bem mais do que isso!” disse provocando-o.

    Nós dois corremos até a mansão, com Renesmee em cima de Jacob, agora em forma de lobo, em nosso encalço.

   Eu gargalhando, ele atirando, Renesmee rindo, e Jake rosnando de pura alegria.

   Ele acabou errando a mira uma vez em que eu desviei-me rápido o suficiente para ele não me acertar, ouvi o barulho de um milhão de sininhos de tom agudo tocando ao mesmo tempo, e então tendo seus sons abafados por algum tecido.

   Alguma coisa havia quebrado, e alguém já iria ser encaminhado para acabar com a criancice.

   “Bella!” Alice correu em nossa direção o mais rápido que conseguia. “Esme vai ficar brava se vocês destruírem a casa... Bem, nem tanto já que seria a sua primeira vez e já que ela está acostumada com isso. EMMETT você quebrou a janela...?” ela dirigiu um olhar reprovador ao irmão que encolheu os ombros.

   “Estraga-prazeres... Eu gostei de quebrá-la!” ele ficou com uma carranca indestrutível murmurando sobre pessoas que estragam as brincadeiras das outras pelo resto do dia.

   Alice mostrou a língua para ele, e se dirigiu a mim novamente.

   “Bella... Já ligamos para o Charlie... Ele disse que você pode ir, mas, não leve Nessie.” ela disse lenta e cautelosamente.

    Senti Renesmee puxar meu jeans.

   “Por que não posso ir mamãe?” seus olhos brilhavam, e ela parecia a ponto de chorar.

    Jacob me olhava com os mesmos olhos indagadores.

   Dei ombros para ele, demonstrando que eu sabia tanto quanto ele.

   Renesmee me puxou de novo, impaciente.

   “É exatamente o que eu quero saber meu anjo...” disse afagando seus cachos molhados pela neve.

   Peguei-a no colo e olhei para Alice.

   “Você está estranha hoje... Primeiro não quer me contar o que Charlie vai me dizer... E, então, não posso levar minha própria filha para ver o avô dela... O que aconteceu?” indaguei desconfiada.

   Ela deu um sorriso sem graça, e logo em seguida, só disse algumas palavras pouco esclarecedoras:

   “Olhe bem para Nessie”

   Franzi a testa, achando o pedido um tanto estranho.

   Alice balançou a cabeça, e tentou explicar de novo.

   “Bella... Da última vez que Charlie viu Renesmee, ela estava com tecnicamente meses de idade! Agora ela parece ter dois anos! Como explicar isso para ele?”

   A compreensão foi se espalhando pelo meu rosto. Então, uma solução veio á minha cabeça.

   “Jacob disse para Charlie que ela era especial... Podemos dizer que são as coisas que ele não precisa saber...”

   Ela pensou por um segundo. Não se convencera.

   Seu rosto ficou imóvel por um momento, e então, disse:

   “Eu posso ver... Ele vai achar tudo muito estranho... Teremos que dizer á ele... Só se você levar Nessie... É... É melhor contarmos para ele se isso acontecer...”

   Meus olhos se arregalaram e eu explodi:

   “FICOU MALUCA?!”

   Ela se encolheu devido ao meu tom de voz, mas respondeu logo em seguida:

   “Bella... Calma. Eu não disse que nós temos que fazer isso... Só será necessário se você levasse Nessie! Deixe-a aqui. Nós cuidaremos dela.”

   Seus olhos brilharam nas últimas palavras.

   Olhei intensamente para o seu rosto, e logo me arrependi de ter sido tão mal-educada.

   “Desculpe Alice... Eu só...”

   “Se preocupa com a segurança de seu pai... Eu sei...” ela completou por mim.

   Seus olhos estavam tristes e Nessie esticou seu bracinho até sua mão encostar-se ao rosto de Alice.

   Ela focou o seu olhar no nada, sorriu, e, inesperadamente, pegou Renesmee em seu colo.

   “O que ela te disse?” perguntei curiosa.

   Alice deu um lindo sorriso e gargalhou.

   Ela somente balançou a cabeça alegremente, e dançou com Nessie em seus braços; enquanto fazia isso, murmurava palavras doces para ela.

   De repente, ela parou, novamente com um sorriso enorme.

   “Ah Bella! Ela disse que me ama!”

   “Bem... Não tem como alguém não te amar!” Jasper disse do terraço.

   Ambos sorriram, então, eu percebi que estava um pouco atrasada.

   “Vocês podem ser os melhores irmãos do mundo – todos vocês!” disse mais alto para Emmett e Rose me ouvirem “Mas, eu não posso ficar aqui o dia inteiro...”

   Alice e Jasper me abraçaram brevemente, eu me inclinei para frente e dei um beijo suave na testa de Renesmee.

   “Eu volto o mais rápido possível...”

   Ela, porém, não ficou satisfeita; esticou as mãos até tocar o meu rosto, e o afagou exigindo atenção.

   Ela mostrou a imagem dela com os tios e de o relógio se movimentando rapidamente.

   Entendi o que ela queria dizer, gentilmente, eu disse á ela que voltaríamos logo.

   “Bella? Posso ir?” Jacob perguntou.

   “Claro! Por que não?” sorri e abanei a mão para Rose e Emm.

   Ele me olhou esperançoso.

   “E dirigir a sua Mercedes?”

   Ouvi um rosnado profundo de Edward.

   “Se voltar com o carro com um arranhão sequer...” ele ameaçou.

   “Okay... Já entendi!” Jake disse levantando as mãos para cima como alguém que é assaltado.

   “Eu vou no banco da frente!” Edward gritou de novo.

   Jacob gemeu e disse aborrecido:

   “Vamos logo...”

   Eu ri e chamei meu marido.

   Nós três atravessamos a sala enorme de Esme, agora vazia, e descemos as escadas muito bem escondidas que dava para a garagem.

   “Wow... Isso é incrível...” Jacob estava quase babando e sua boca estava caída.

   Edward riu.

   “Sim, pode escolher qualquer um, menos o Porshe e a BMW!”

   O sorriso de Jake murchou um pouco, mas seu ânimo ficou muitíssimo melhor quando olhou para o nosso recém-adquirido Bugatti Veyron.

\t\t\t\t   

   “O q-que é isso?! Esse carro custa R$ 3.512.469,00! C-como vocês... compraram isso?!

   (N/A: Eu escolhi o carro mais caro do mundo para eles! XD http://nykotynethefuture.files.wordpress.com/2009/07/bugatti_veyron.jpg)

   “Temos nossos truques...” Edward respondeu misteriosamente.

   “P-posso dirigir?”

   “Pode”

   Jacob quase não se conteve de tanta alegria. Ele gargalhou e quando recebeu a chave do automóvel, seus olhos brilharam.

   Ele não desviava o seu olhar do carro, e analisava cada mínimo detalhe nele, desde as rodas até a pintura.

   Eu coloquei minha mão em seu ombro, e o sacudi levemente. Bem leve para mim...

   Ele pareceu voltar á realidade, deu um sorriso amarelo para mim, e entrou no carro tomando o maior cuidado do mundo.

   Edward piscou para mim, e abriu a porta da frente.

   Eu sorri para ele, sabendo que não faria nada de errado para irritar Jacob

   Abri a porta do banco traseiro, e me sentei fechando-a no mesmo segundo.

   Ele era espaçoso e cabiam quatro pessoas no banco de trás com a maior facilidade. Meu marido e o meu melhor amigo estavam babando – Jacob literalmente – na direção e no rádio instalado, eu aposto que por um deles, ou por Rosalie.

   Revirei os olhos.

   “Bem... Acho que eu vou correndo para não correr perigo nessa super velocidade.” disse ironicamente.

   Jacob piscou. Uma, duas, três vezes, então, se virou para me olhar.

   “Desculpe Bella...“

   Ele deu a partida, seus pés hesitaram em pisar no pedal, mas eu dei um empurrãozinho nele para apressá-lo.

   “JACOB!”

   Ele fez uma careta e massageou os ouvidos.

   “Ai! Não precisava me deixar surdo!”

   Edward á essa altura já estava tendo um ataque de riso.

   “Pelo amor de Deus! É só um carro! Vamos logo!” disse com raiva.

   Ele grunhiu e deu a partida novamente, saindo à maior velocidade da garagem.

   Sorri, satisfeita, e brinquei com os cabelos de Edward pelo resto do percurso.

   O verde da floresta nos rodeava, e vários animais se assustavam com o rosnar feroz do motor.

   O automóvel era rápido, bem rápido, me dava uma sensação boa... Correr...

   O visor do carro indicava que estávamos á 240 km por hora. Não fiz nenhuma objeção.

   Deixei minha mente vagar por uns minutos... Assim eu não ficaria entediada...

   Pensei em Renesmee... Será que ela estava bem?

   Não fazia nem um minuto que nós havíamos saído, mas, ainda assim, eu estava preocupada.

   O que será que ela estava fazendo? Bom... Com certeza destruindo os talheres mais novos de Esme, como na primeira manhã que eu a vi.

   Ri com essa lembrança.

   Jake me olhou.

   “O que? Eu dirijo tão mal assim?” perguntou exasperado.

   Eu ri da sua careta exagerada.

   “Não Jake! Você é ótimo motorista! Eu estava me lembrando da Nessie amassando os talheres de Esme...”

   Ele sorriu.

   “Ela é uma menina muito especial. Vocês têm sorte de tê-la como filha.”

   Edward deu um sorriso sincero para ele.

   “Obrigado, Jacob.”

   Eu estava muito feliz com a recente amizade que surgira entre eles...

   Parecia que eram amigos há anos, quase que irmãos, e era esse tipo de coisa que eu queria desde que Edward conheceu Jacob.

   “Bella?” meu marido me chamou.

   Olhei para ele, em suas mãos havia duas lentes de contato.

   “É melhor colocar isso... Não temos como explicar a mudança da cor dos seus olhos...”

    Eu grunhi, e peguei-as.

   Novamente, a sensação mais do que irritante... Eu não podia piscar muito, coisa que geralmente alivia o incômodo.

   Tudo á minha volta parecia ter sido colorido sem muito cuidado por uma criança... Argh...

   Fiquei tão ocupada tentando achar um jeito de me distrair que mal percebi quando Jacob freou o carro.

   “Bells? Chegamos!”

   “Hum... Certo...”

    Abri a porta, e logo em seguida, fechei-a cuidadosamente.

   Os olhos de Jacob e os meus se arregalaram ao constatarmos o cheiro de um dos lobos na casa de Charlie.

   “Edward? Quem é?” perguntei.

   Ele rosnou baixinho.

   “Leah...”

   Eu sabia perfeitamente bem porque ele havia rosnado.

   A memória perturbadora veio á tona antes que eu pudesse me refrear.

   “ Você não sabe o que está fazendo com ele?! Você é nojenta Isabella Cullen! NOJENTA! – Leah dizia isso sem um pingo de misericórdia ou bondade. Estava fora de si. – Jacob está SOFRENDO... E, para alegrá-lo mais ainda, você decide se tornar uma SANGUESSUGA NOJENTA!”

   “Bella?” Jacob me olhava preocupado, e me abraçou. “Calma... Ela não vai fazer nada contra você, e não fará nada com nenhum de nós...”

   Concordei com um aceno positivo.

   Rumamos até a porta de entrada, e eu toquei a campainha.

   Ouvi passos apressados e um grito de meu pai:

   “Sue! Você poderia ver quem é, por favor?”

   “Claro!”

   A maçaneta se movimentou, e o rosto de Sue apareceu, tímido.

   “Olá crianças... Vocês não querem entrar?” ela parecia nervosa, suas mãos tremiam.

   Nós três sorrimos, e aceitamos o convite.

   Ela, confusa, olhou para as escadas e para as cadeiras e poltronas da sala.

   “Bem... Sentem-se aí... Vou chamar Charlie.” Disse gentilmente.

   Nós a obedecemos.

   “O que Sue e Leah fazem aqui?” perguntei baixinho para Edward.

   Ele disse, num tom misterioso, que fazia parte da surpresa.

   “Bells querida! Edward, Jacob! Bem vindos!”

   Eu me levantei.

   “Oi pai...”

   Abracei-o cautelosa e sem respirar.

   “Oi...” ele me afastou, dizendo: “Bem... Eu gostaria que você, Edward, ligasse para Carlisle e avisasse que farei um jantar hoje á noite... E que é para seus irmãos virem junto... Poderia fazer isso?”

   “Seria um prazer.”

   Todos estavam reunidos na mesa de jantar de Charlie.

   Quando digo todos, quero dizer, os lobos e vampiros. Renesmee estava em casa com Jasper que havia aceitado cuidar dela para mim.

   Sue havia feito uma lasagna, que infelizmente eu não poderia comer.

   “Não obrigada Sue... Já jantamos...”

   Ela sorriu para mim, e se afastou, oferecendo o jantar para os lobos que aceitaram de bom grado.

   Meu pai se levantou, todos olharam para ele, apreensivos. Eu finalmente iria saber a “surpresa”.

   “Bem... Eu reuni vocês aqui por um motivo... Tenho uma coisa para contar... Na virada do ano, a mulher mais gentil do mundo, veio aqui á meu convite. Quando o relógio bateu meia-noite... Eu fiz uma coisa, que eu sabia que seria a melhor. Eu pedi Sue Clearwater em casamento. Ela aceitou...”


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Notas finais do capítulo

Beeeeeeeeeeeem, agora, vamos aos agradecimentooooos, obrigada, muitíssimo obrigada:
—MarianaCorreia_

—JackieLima

—Regininha

—AnaPotterBlack

—emiliborges

—ana_apso

—lovestory

—ana_0710


Obrigada msm pessoal!! Espero que tenham gostado desse capítulo também! ;* Bjsssss!



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