Os Descendentes escrita por Sak


Capítulo 50
Interlúdio


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou antes do ano acabar???

FELIZ NATAL ATRASADO E UM FELIZ ANO NOVO!!!

Muito obrigada a todos pelo carinho, pelos favoritos, pelas mensagens, pelo feedback, eu só tenho a agradecer POR TUDO.
E que em 20121 eu finalize essa história ❤❤❤



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Era uma vez uma garota que só queria ser bonita, pois todos ao redor dela diziam o contrário.

Então um vilão se aproveitou disso.

 

Kiba estava caminhando pelos jardins reais com Akamaru ao lado dele. Fazia tempo que não o via e o cachorro pulara nele assim que chegou ao castelo do rei Fera e da rainha Bela.

Seus amigos também estavam ali e logo os avistou perto do lago, onde disseram que Sakura explodira com seu poder e sugara a magia da Fada Madrinha.

— E então? – perguntou assim que se aproximou deles.

— Nada – respondeu Ino entristecida. – A Fada Madrinha não deu permissão, ela não quer ninguém visitando a Sakura.

— Eu falei com o Sasuke – informou Shikamaru – Ele disse que só conseguiu ver a Sakura uma vez, mas que ela logo o mandou embora.

— O príncipe Itachi disse que também falou com ela uma vez – acrescentou a filha da Rainha Má. – Mas agora a Fada Madrinha proibiu qualquer visita a Sakura até o julgamento dela.

— Sabem quando vai ser? – Kiba perguntou.

— Uma semana depois da coroação – respondeu Shikamaru.

— Uau – Kiba se surpreendeu –, ela vai pirar.

Ficar uma semana inteira sem contato com ninguém? Estremeceu só de pensar.

— Ela já pirou – constatou Shikamaru. – Sasuke me disse que ela confessou que deu a opção do amor para ele e que tentou roubar a varinha da Fada Madrinha. Como é que ela ia falar isso assim se já não estivesse se importando com toda essa situação? Ela provavelmente sabe que vão mandá-la de volta para a Ilha independente do que aconteça.

— Eu sei da verdade – Ino intercedeu pela amiga. – Ela fez isso para livrar a gente. Eu não sei como ela vai fazer para escapar de ir para a Ilha, mas ela nos deu uma chance de uma vida livre.

Os garotos ficaram em silêncio depois disso, pois não poderiam negar que era verdade.

Mas as custas da liberdade de Sakura? 

— Kiba! – uma voz chamou ao longe. Era Kankuro. – Até que enfim te encontrei – o garoto ofegou.

— O que foi? – o filho da Cruella estranhou.

— A Fada Madrinha está te chamando – o filho de Aladdin e Jasmine informou.

Kiba assentiu, se despediu dos amigos rapidamente e foi atrás de Kankuro.

— Então... – Ino tentou ser sutil. – Está acontecendo alguma coisa entre os dois que eu ainda não sei?

Os dois pareciam mais próximos na opinião da filha da Rainha Má.

— Se está acontecendo alguma coisa entre eles, eu não sei – o filho do Jafar colocou os dois braços atrás da cabeça de maneira relaxada.

— Mas o Kiba não te falou nada? – Ino pressionou.

— Não e eu não vou forçar.

— Mas...

— Ino, se ele quiser que saibamos de alguma coisa, ele mesmo vai falar – o garoto explanou.

— Tem razão – ela se deu por vencida.

Voltaram a andar pelo mesmo caminho de antes, adentrando os jardins do palácio.

Os três, Ino, Kiba e Shikamaru, tinham sido chamados pela Fada Madrinha e a pedido dela ficariam no castelo do rei Fera e da Rainha Bela até o julgamento de Sakura.

Também iam participar da coroação, apenas Sakura que não.

— Então... – Ino tornou a falar. Era o tipo de pessoa que não gostava muito dos silêncios, a menos que estivessem desenhando suas roupas. – Como vai com Temari?

Ela teve o prazer de ver o amigo ficar sem jeito e até mesmo meio corado com a pergunta.

— Tão bom assim é? – caçoou dele.

— Temari é incrível – suspirou ele.

— Você ama ela – Ino percebeu com satisfação.

— Amo – ele confessou. Não tinha medo de admitir. – Sabe, nós... – ele começou a dizer meio sem jeito. – Nós fizemos...

Ino abriu a boca em um O perfeito entendendo o que ele queria dizer.

— Não acredito, me conta tudo – ela pediu entusiasmada.

— Não tem o que contar – ele se arrependeu imediatamente de ter aberto a boca.

Não sabia como colocar em palavras tudo o que haviam feito. Tinha sido a melhor experiência da sua vida. Temari tinha aparecido em seu quarto uma noite, já era bem tarde, todos estavam dormindo. Ela dissera que não estava conseguindo dormir. Então eles ficaram conversando baixinho, deitados na cama do quarto que fora designado para ele. Quando percebeu, seu corpo ardia de desejo e prazer por ela, e Temari não havia ficado atrás, o apertava e segurava firme, correspondendo a todo ardor dele. Tinham sido o começo, o meio e o fim naquele momento único.

Quando acabaram, Shikamaru havia ficado apavorado com a possibilidade de descobrirem o que havia acontecido ali, mas ficou muito mais calmo quando Temari o tranquilizou dizendo que havia sido perfeito e que ela não poderia ter escolhido momento melhor para a primeira vez deles.

— Doeu? – Ino perguntou curiosa.

— Não – ele respondeu sincero.

— Foi desconfortável?

— No início sim, mas depois...

— Você está com vergonha – ela sorriu alegremente. – Só vou fazer mais uma pergunta e depois não precisa me responder mais nada.

Shikamaru arqueou uma das sobrancelhas duvidando dela, mas assentiu para que ela continuasse.

— Você está feliz?

Ele ficou surpreso pela pergunta dela e então respondeu:

— Sim.

— Que ótimo – ela parabenizou o amigo.

— Você e o Sai? – ele perguntou sugestivo.

— Não – ela negou.

A filha da Rainha Má ainda não se sentia pronta para dar esse passo, ela e Sai haviam acabado de começara namorar e fazia poucos dias que ela tinha conhecido os pais dele. Por enquanto só queria aproveitar o namoro e foi o que respondeu a ele.

— Você acha que a Sakura se apaixonou pelo Sasuke? – o filho do Jafar questionou. – Porque faz sentido, sabe? Ela ter explodido por não entender isso.

— Não posso falar por ela, mas acho que sim – respondeu Ino encarando o céu. – Nós somos melhores amigas desde crianças, nunca vi os olhos dela brilharem por alguém como brilham pelo Sasuke e olha que eu sei com quem ela já ficou.

— O Sasori era um babaca – disse Shikamaru, se lembrando do ocorrido de alguns anos atrás. – Está dizendo que ela ficou com mais alguém? – perguntou curioso.

— Sim, não vou te contar quem é, mas se não fossem as circunstâncias, podia ter acontecido algo a mais entre eles.

— Então é alguém da gangue da Konan – ele foi rápido em seu raciocínio.

— Você é rápido, hein – ela fez um muxoxo e depois suspirou. – Sakura nunca teve um bom exemplo de amor que deu certo, não na Ilha pelo menos.

— E algum de nós teve? – replicou Shikamaru.

— Meu pai ama minha mãe – respondeu ela melancolicamente. – E por mais rígida que minha mãe seja, imagina ter Malévola como mãe?

Shikamaru estremeceu, o olhar daquela mulher era aterrorizante e jamais trocaria sua mãe por nenhuma outra e foi isso que respondeu a Ino:

— Eu trocaria meu pai pela Malévola, não minha mãe.

Depois dessa foi a vez de Ino estremecer.

— Nem me lembre de seu pai – ela o repreendeu.

— Você sabe quem é o pai da Sakura, não é? – ele mudou de assunto.

— Sei – ela respondeu misteriosamente.

— Quem é? – ele perguntou ávido.

— Não vou contar – ela se recusou.

— É o Hades?

— Não – ela exclamou. – Seria nojento.

— O Hades ser pai dela seria nojento? Porque para mim responderia de quem ela herdou aquele humor ou... – ele pensou com calma e constatou: ­– Ela ficou com o Nagato?

— Minha nossa, você não deixa passar nada? – ela exclamou contrariada.

Shikamaru riu.

— Até que faz sentido, os dois juntos. Nagato é na dele, se ele não fosse melhor amigo do Yahiko acho que teria dado certo – o filho do Jafar analisou.

— E se Yahiko não fosse namorado da Konan.

A gangue de Konan e a gangue de Sakura eram rivais, quando Yahiko e Konan confirmaram o namoro, Nagato automaticamente ficara do lado de Konan e para ficar com Sakura ele teria que cometer traição.

— Me pergunto como é que eles conseguiram ficar sem ninguém saber – Shikamaru se perguntou.

— Não sei se teria durado muito não – interpôs Ino. – Nagato é quieto até demais e mesmo que se desse bem com Juugo, acho que se irritaria fácil com o Suigetsu.

— Isso é porque o Suigetsu não sabe calar a boca quando deve – disse Shikamaru com uma careta.

Ino riu nostálgica.

— Por incrível que pareça, sinto saudade deles.

— Eu não sinto – disse Shikamaru sem remorso.

Continuaram a caminhar pelos jardins, o dia estava lindo e bastante fresco para ficarem dentro do castelo.

.

.

.

Matsuri se sentia desorientada e muito cansada. Seu corpo pesava, principalmente suas costas que a mantinham presa como um grilhão.

Sua cabeça também pesava, tinha tido uns sonhos tão estranhos.

Abriu os olhos lentamente, tentando se orientar.

A primeira pessoa que viu foi sua mãe, que sorria contente. Sua madrinha, a Fada madrinha, estava ao lado e Kiba também estava ali, o rosto dele tinha uma expressão de surpresa.

— Seja bem vinda de volta querida – sua mãe se aproximou e pegou suas mãos.

Suas mãos que estavam... levemente verdes?

— O que aconteceu? – perguntou, sua voz estranha aos próprios ouvidos.

— Você passou pela metamorfose – sua mãe explicou. – Achei que não poderia já que é só metade fada, mas pelo visto me enganei. Estou tão orgulhosa de você querida.

— Seja bem vinda a segunda fase de sua vida – disse sua madrinha.

O que aquilo queria dizer?

— Uau Matsuri! – exclamou Kiba. – Você está incrível, olha só essas asas!

Matsuri sentia sim, era tão estranho.

— Como eu dizia a você – explicou Shizune, a mãe de Matsuri, para o filho da Cruella. – Sou da raça de Fadas Borboletas, Matsuri é metade fada, mas isso não a impediu de passar pela metamorfose.

— Por isso todo esse tecido branco? – ele perguntou curioso.

Matsuri reparou o tecido em volta de si.

— Sim – confirmou Shizune. – É o casulo. Por isso não queria que ninguém a visitasse, para não danificar a estrutura.

Matsuri rasgou o tecido de si e estremeceu com o ar frio em sua pele nua, mas o que mais a surpreendeu foi a cor de sua pele: realmente estava verde.

— Eu quero um espelho – pediu, a voz ainda estranha.

— Não acho que seja uma boa ideia – disse a Fada madrinha.

— Bobagem – riu Shizune.

— Ela precisa se alimentar primeiro – avisou a Fada Madrinha –, acostumar o corpo fora do casulo, sentir as asas...

— EU QUERO UM ESPELHO! – exigiu Matsuri.

Kiba deu um passo para trás pelo grito dela. Matsuri estava diferente fisicamente, mas ainda era sua amiga e as transformações dela não o impediriam de continuar sendo amigo dela, mas se lembrava de como ela era com relação a aparência física e a metamorfose provavelmente iria assustá-la, por isso tratou de dizer:

— Você está linda – e não mentiu, tinha estudado sobre as fadas e era magnífico como eram diferentes umas das outras, cada uma bela a sua maneira.

Mas quando Shizune colocou o espelho em frente a ela, Matsuri só conseguia pensar:

“Eu estou horrorosa”.

.

.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero q sim!!!

Notas:
♦ Marca histórica para mim: 50 capítulos, baby, nem acredito q consegui *-* É a maior história q eu já escrevi na vida!!!
♦ Ainda não é o capítulo onde os vilões vão aparecer, mas calma, tudo ao seu tempo...
♦ Conversa da Ino com o Shikamaru foi bem gostosa de escrever, me fez perceber q tá faltando mais uns diálogos entre os amigos aqui na fic...
♦ ShikaTema teve sua primeira vez, quem mais aí amou? o/
♦ Matsuri saiu do casulo finalmente!!!
♦ Kiba é um amigão, viu? E ele + o Kankuro? Sei não, viu...

Acho q é isso, só vou avisar q provavelmente em janeiro não vai ter atualização, mas em fevereiro eu volto!!!
Curtam aí o ano novo, com moderação, fiquem em casa gente, se não for nós por nós, quem vai ser? O presidente é q não vai!!!

Beijinhos e até o próximo capítulo ❤❤❤



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