Todo Final é Também um Recomeço escrita por Carol McGarrett
Notas iniciais do capítulo
Mais um....
Boa leitura!
Na sala ao lado de onde interrogaram Sophia os agentes se encontram.
— E então, ela falou algo? – JJ já se apressou a perguntar – Mal havia entrado no Departamento de Policia, já queria logo montar o perfil, resolver o caso e tirar Sophia daquele ambiente o mais rápido possível.
— A teoria do Hotch, de que a mãe tivesse escondido a filha para salvá-la, se provou verdadeira. – Emily foi respondendo.
Ao mesmo tempo, Morgan entregou à Penelope os notebooks e mídias removíveis da vítima.
— BabyGirl, faça sua mágica! – ele jogou o charme.
—É o que mais eu sei fazer! – Ela brincou. – Mas também sei fazer outras coisinhas. – continuou o flerte de brincadeira.
— Será que vocês dois podem diminuir na brincadeira! Temos uma criança aqui dentro! – JJ ralhou – pelo menos até a entregarmos aos parentes. – pediu.
— Sobre isso, Garcia, preciso que você, antes de analisar os notebooks, pesquise sobre familiares vivos da Sophia. Precisamos entrar em contato o mais rápido possível. – Hotch solicitou.
— Ok, bossman. Me dê cinco minutos que reviro a árvore genealógica da gatinha preta! – e dizendo isto, os dedos de Penelope voavam pelas teclas.
— Gatinha preta?! Esse apelido eu não conhecia. É novo entre você e Derek? – Reid diz entrando na sala.
— Meu Deus! Será que vocês não notaram que Sophia parece um filhotinho de gato preto! Olhem aqueles olhos e a cor do cabelo! Céus! São excelentes perfiladores, mas péssimos para notar semelhanças. – Garcia bufou.
— E não é que parece mesmo! – Rossi concordou.
— E então, o que descobriram na residência da família? – Hotch trouxe a equipe de volta ao que interessava no momento.
- Como vimos nas fotos, James Holmes foi morto no hall de entrada. Tem muito sangue no chão, foram muitas as facadas, o unsub não queria que ele sobrevivesse. – JJ inicia.
— Isso é confirmado pelo relatório do Legista. – Reid completa. – Foram 20 facadas, a maioria se concentrando no tórax. Nenhuma fatal, mas todas feitas para que a vítima sofresse o máximo e morresse lentamente.
— A mãe foi encontrada na cozinha. E a cena está uma bagunça. Havia restos de massa de bolo e alguns dos ingredientes ainda estavam na bancada. Foi morta enquanto cozinhava. – Morgan continuou.
— Então massa de bolo é a substancia pegajosa encontrada nas mãos e braços de Isabella Holmes. – Rossi explica – De todas as vítimas era a única que tinha ferimentos de defesa. Lutou muito enquanto era esfaqueada. Nosso unsub deve ter marcas desta luta.
— Bom, Sophia nos contou que estava na cozinha com mãe, disse que estava ajudando a mãe a fazer bolo. – Hotch continua a montagem da cena do crime. – Mais alguma coisa na casa dos Holmes?
— Tirando que a família respira música e literatura. Nenhuma. – JJ relata – Há vários instrumentos, o que condiz com o fato de a Sra. Holmes ser professora de música. Inclusive, no quarto da Sophia tem um violino e algumas partituras. Acho que ela já tinha começado a aprender a tocar. Além de livros, muitos, em destaque, O Pequeno Príncipe, As Crônicas de Nárnia e, pasmem,
- Sherlock Holmes. – Prentiss interrompeu.
— Sim! Mas como? – JJ questiona.
— Ela comentou, quando Prentiss elogiou o nome dela e disse que lembrava o nome de um detetive. – Hotch explica.
— Sherlock Holmes não é literatura infantil. – Reid começa o seu falatório repleto de estatísticas.
— Qual é, Reid! A mãe era linguista, muito provavelmente contaram as histórias editadas para ela! Devem ter fantasiado por conta do sobrenome em comum. – Morgan rebate.
— Seja como for, não é para crianças. – Reid faz um muxoxo.
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