Todo Final é Também um Recomeço escrita por Carol McGarrett


Capítulo 3
CAPITULO 02 – Sophia


Notas iniciais do capítulo

Apresentando Sophia.
E sim, tem Penelope Garcia, sendo Penelope Garcia!!
Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766456/chapter/3

A garotinha de cabelos pretos e olhos verdes como esmeraldas entrou acompanhada da assistente social. Carregando um gatinho de pelúcia, ela não passou despercebida quando cruzou o caminho de Penelope.

 - Olá! Eu sou Penelope. E eu adorei o gatinho! Ele se parece com você! Pelos pretos e olhos verdes!! Qual é o nome que você deu a ele?

A pequena não esperava por isto, desde que encontrara seus pais, tudo o que viu foram pessoas de uniformes e roupas escuras lhe fazendo milhares de perguntas. Mas nenhuma delas tinha-lhe levado até sua mamãe, ou tinham trazido o seu gato de estimação. Mas aquela moça era diferente. Era alegre e vestia roupas coloridas e parecia gostar de gatos!

— Oi! Sou Sophia.... e este aqui é o Aslam. Mas por que você falou que ele se parece comigo?

— Ora fofinha! Você tem cabelos pretos e olhos verdes e o Aslam tem pelos pretos e olhos verdes! Por isso a comparação! Você sabia que eu também tenho um gatinho? Mas o meu é de verdade! O nome dele é Sergio e se você quiser, eu te mostro alguns vídeos dele! – Na verdade Garcia queria era bagunçar os cabelos da menina, tirar ela dali e lavá-la para brincar. Até agora a Agente não se conformava que tinham que interrogar a menininha e fazê-la passar por tudo aquilo de novo.

 - Eu também tenho um gato de verdade! O Sherlock, mas eu não sei onde ele está! – A garotinha diz – mas eu quero ver os vídeos do Sérgio!

Penelope já ia pegando o celular para mostrar as últimas brincadeiras de Sérgio para Sophia, quando seu chefe acompanhado de Emily, chegou perto delas.

Sophia, ao ver mais pessoas de roupas escuras e caras sérias recua um passo. Mas a assistente social, com muito jeitinho a leva até uma sala, onde os dois agentes poderiam interrogá-la sem que ela ficasse ainda mais nervosa.

 - Bom Sophia. Você vai ficar aqui com o Agente Hotchner e a Agente Prentiss, e qualquer coisa que quiser, é só falar que eles te providenciam. Não precisa ficar assustada, eles são os bonzinhos.

A garotinha concorda, mas ainda é visível que não está à vontade na presença dos dois.

— Olá me chamo Aaron e esta é a Emily. Somos os bonzinhos e estamos aqui para te fazer algumas perguntas. Será que você pode nos ajudar? – Hotch diz, tentando ao máximo não assustar ainda mais a menina.

Oi.. Sou Sophia. Sophia Holmes. – a timidez da pequena é visível.

— Sophia Holmes! Que nome lindo! – Prentiss continua. – Me faz lembrar o nome de um personagem famoso de um livro!

— Sherlock Holmes?! – Sophia se empolga! –

— Como você sabia? – Prentiss continua, parecia que com a história do detetive, ela conseguiria fazer a garota falar.

— Meu pai me contou algumas histórias.... - ela responde. E continua - Então vocês também são detetives? – Ela questiona depois de um tempo encarando os dois.

— Mais ou menos. Somos do FBI. – Hotch responde.

— FBI?! O que é isso? – Foi o que bastou para atiçar a curiosidade da menina.

— Somos as pessoas que ajudam os policiais a acharem os caras maus. Ajudamos na investigação e conversando com as pessoas.  – Hotch tenta explicar de maneira fácil a verdadeira atribuição do FBI.

 - AH.... então vocês estão ajudando os policiais que foram na minha casa a saber quem machucou a minha mamãe e meu papai? – Sophia diz.

— Sim, estamos. Mas para que possamos descobrir quem machucou os seus pais, você precisa nos ajudar.  – Prentiss emenda.

— Mas como eu posso ajudar?  - Sophia pergunta curiosa.

— Nós vamos te fazer algumas perguntinhas e você vai nos contar o que sabe. – Hotch começa a explicar, mas é interrompido pela garota.

— Mas eu não vi nada, eu tava escondida no porta-malas do carro! – Sophia diz depressa.

Hotch e Emily trocam um olhar, a teoria de que a menina foi salva pela mãe estava correta, agora restava saber se o unsub estava atrás da garota.

— Muito bem, então, Sophia, você estava escondida no porta-malas, você e sua mãe estavam brincando de pique-esconde? – Hotch começa.

— Não. A gente estava fazendo um bolo. Com cobertura de chocolate. Na cozinha. – De pronto responde.

— Então, você gosta de bolo de chocolate?! Eu também, mas me conta, como você foi parar na garagem? Prentiss pergunta.

— Porque eu escutei um barulho estranho.... minha mãe ficou assustada e, me mandou esconder no meu lugar favorito, e, assim que desse, ela ia me procurar! – Sophia, na sua inocência, conta como a mãe salvara sua vida. Mas ela não foi. E como eu queria comer o bolo, eu sai e voltei para a cozinha...

— E viu a sua mamãe lá?  - Hotch tentou fazer da parte mais dolorosa, menos traumática para a menina.

 - Sim... ela tava machucada... e dormindo... então eu corri atrás do papai também. Mas ele também estava do mesmo jeito... por mais que eu chamasse, ele não acordava. Por que ele não acordou, Aaron? – Sophia questiona.

— Bem, Sophia, depois que você viu os seus pais, o que aconteceu? Você viu outra pessoa na sua casa, ouviu algum barulho? – Emily tenta trazer a garotinha de volta ao interrogatório e evitar contar o que realmente tinha acontecido com os pais.

— Não, não tinha ninguém. E eu não lembro de escutar nada. Só o Sherlly miando... – Ela continuou.

— E quando foi que os policiais chegaram na sua casa, você se lembra? – Emily continua.

— Foi depois da Sra. Finnegan aparecer. Ela me ouviu chamando os meus pais, porque a porta ficou aberta. Aí ela entrou, me tirou de dentro da casa. Depois os policiais apareceram e eu vim parar aqui. Eu ainda vou ficar muito tempo por aqui? Eu queria voltar para casa... – A menininha continua o relato.

— Bem, Sophia, você vai ter que ficar um tempo aqui ainda. Mas te prometo que não vai ser muito, é só até a gente achar quem foi na sua casa, tudo bem? – Hotch tenta amenizar a situação – Só mais uma pergunta, você sabe me dizer o nome de algum parente seu, sua avó, avô, tia?

— Não. Minha vovó e meu vovô estão no céu e eu não tenho tios ou tias. Por quê?

Ao ouvirem isto Prentiss e Hotch se olharam. Eles teriam que confirmar se a garotinha não tinha outros parentes. Caso ela não tivesse, seria mandada para o serviço de adoção, o que não agradava a nenhum dos dois.

— Então, eu ajudei vocês?  -Sophia pergunta ansiosa.

— Mas é claro! Hotch responde. – Muito. Diria até que você tem jeito para ser detetive! – ele brinca com ela. – Mas como te falei, você ainda vai ter que ficar aqui para nos ajudar. Você topa?

— Sim! Eu quero ajudar! – Ela diz com os olhinhos brilhando. – Mas antes eu posso ver os vídeos do gatinho da Penelope?

— Eu vou ver com ela, se não for agora, será mais tarde, não tem problema, tem? – Prentiss responde.

A garota apenas balança a cabeça em sinal de negação. Para ela, o mais importante agora era ver os vídeos!

— Ah! Emily, já que vocês estão ajudando a policia a achar a pessoa que machucou o meu pai e minha mãe, será que você poderia achar o meu gatinho também? Ele deve ter fugido quando a porta ficou aberta....

Quando Emily ia responder, JJ e Morgan chegaram na delegacia com as primeiras impressões do caso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Todo Final é Também um Recomeço" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.