Os Usurpadores escrita por Bieber_fan


Capítulo 1
Baile de primavera




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Eu e Megan estávamos sentadas no banco do lado de fora do colégio olhando as lindas estrelas, o baile da primavera não estava sendo exatamente como nós tínhamos planejado, Jackson Rae tinha convidado Megan para ir ao baile com ela, mas ele pegou uma infecção intestinal e não pode a levar, quando ao meu parceiro, bom Taylor Bayer tinha me deixado de lado durante todo o baile, eu não sabia o porquê dele ter me convidado.

- Eu vou mofar aqui – Megan disse enquanto olhava para o lado – Ou não...

Um garoto alto e forte estava vindo em nossa direção, ele tinha olhos lindamente pretos e brilhantes, um glorioso cabelo castanho escuro que estava cuidadosamente desarrumado, sua pele era mais branca que o normal, ele estava com um lindo terno.

- Olá – ele sorriu

- Oi – nós duas dissemos juntas

- Sou Matthew Lee – ele me olhou – Você deve ser Corinne Bailey, estou certo?

- É...Eu não te conheço, é novo aqui?

- Sim, ouvi muito a seu respeito hoje e tenho que admitir que era tudo verdade, gostaria de dançar comigo Corinne?

- Claro – me levantei e dei uma ultima olhada para Meg

Eu e Matthew entramos no ginásio que estava muito bem enfeitado, o comitê de decorações tinha feito um ótimo trabalho.

Nós começamos a dançar.

- E então... O que era verdade?

- Você é totalmente encantadora

- Ah! Nossa... Obrigada – eu sorri

Nós dançamos duas musicas, Matthew dançava extremamente bem, o que foi um pouco incomodo para mim, digamos que eu não dançava nada.

Assim que a segunda musica acabou ele pegou minha mãe e nós saímos do ginásio, fomos para onde eu e Megan estávamos antes, mas Meg não estava mais sentada lá, pensei que algum garoto tinha a chamado para dançar também.

Eu e Matthew estávamos sozinhos, e por algum motivo eu tinha muito medo.

- Tenho que admitir – ele sorriu pelo canto da boca – Foi mais fácil do que eu pensava

Eu o encarei confusamente

- O que...

- Eu sei que já deve estar com medo agora, consigo sentir o cheiro – ele deu de ombros – São seus instintos, afinal de contas eu sou o predador, não é mesmo? – ele abriu um sorriso e seus caninos cintilavam

Predador...

- Não...Entendo... – não consegui ar o suficiente para continuar a falar

- Vampiros, você conhece as lendas sobre eles? – ele deu de ombros – Humanos... Tão idiotas.

Eu estava andando para trás, me afastando dele.

- Sabe, eu não faço muito isso, matar humanos, mas você... você é tão...tão...Irresistivelmente tentadora, é como uma pequena exceção na minha dieta. – ele chegou perto de mim e pôs a ponta dos dedos em minha bochecha.

- Lagrimas – ele disse, e levou seus dedos a boca – Suas lagrimas são acidas, doentias... Deliciosamente doentias

Eu apenas não tinha nenhuma reação, nada que eu conseguisse fazer ou pensar.

Ele inspirou profundamente, deliciando-se.

- Seu cheiro, misturado com o cheiro do seu medo – ele lambeu os lábios e inspirou novamente – AH!O cheiro do seu medo em meus pulmões me traz... Vida. – ele riu com sua piada particular

- Não... faça...por favor – falei com o pouco de voz que me restava

Ele segurou meu queixo

- Ah minha querida, você não entende? Já expus muito a minha espécie, não poderia deixar te ir agora – ele empurrou meu queixo fazendo meu pescoço estralar – Sua mãe nunca lhe disse para não dar ouvidos a estranhos?

Meus olhos se enxergam mais de lagrimas, tornando mais impossível o enxergar, eu soluçava.

- Mas esse não é o único motivo – ele sorriu deixando seus dentes afiados a mostra – Eu. Preciso ver o medo em seus doces olhos, a falsa fúria em seu rosto, e o seu sangue... – ele fechou os olhos e inspirou profundamente – Eu preciso de cada gota do seu sangue, você cheira tão bem!

Ele abriu os olhos famintos, eu me encolhi.

- Você teme tudo que pode lhe acontecer... Mas não o faça! – ele botou a mão em meu pesco e percorreu a minha veia com o seu dedo frio – Vai parar de sentir dor... e medo...Quando eu der o golpe final – ele riu diabolicamente e inclinou sua boca para perto de meu pescoço encostando as lábios nele

Em um movimento rápido me pegou pela cintura e começou a correr, ele corria tão rapidamente que toda a paisagem parecia um borrão.

Minha mente ainda estava vazia, a única coisa que eu conseguia pensar era “Eu vou morrer”

Depois de 10 minutos intermináveis, ele me pôs no chão, nós estávamos em uma floresta que pelos meus cálculos ficava no fim da cidade.

- Não poderia te matar quando alguém podia aparecer ali a qualquer momento

Eu engoli seco.

Ele segurou minha cabeça e a virou, novamente botando os lábios em meu pescoço, eu me debatia para tentar sair dali, mas seus braços eram como uma prisão.


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Notas finais do capítulo

E entãão, gostaram desse capitulo?
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