Digimon Invocação escrita por Kevin


Capítulo 6
Episódio 05: Consequências


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas por ter falhado na postagens nas duas ultimas semanas, mas estamos aqui com o próximo episódio!



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Já corriam a dez minutos. Nunca havia corrido tanto e as consequências de ultrapassar seus limites era estar ensopado de suor e sentir que seus músculos estavam a segundos de dilacerarem-se. Teria parado nos cinco primeiros minutos de corrida que fizeram para se afastar das estranhas criaturas, mas Benjamin começou uma corrida em direção a algum lugar arrastando-o a dez minutos e não tinha ideia para onde estava indo.

 

— Por favor, vamos devagar! - Gritou José. - Eu não aguento correr tanto! Ao menos me diz aonde vamos! -

 

 

Digimon Invocação — Rituais
Arco 01: Pactos
Episódio 0
5: Consequências

 

 

— É sério! - José encostou-se numa parede tentando recuperar o fôlego, evitando sentar-se no chão como realmente queria. - Você já deu uma boa olhada em mim? Acha mesmo que aguento estas corridas? -

 

Era a cozinha da casa de Benjamin, uma cozinha bonita, organizada e bem prática que José observava e classificava como uma cozinha de quem morava sozinho e não uma cozinha de uma casa de família. Benjamin havia apontado para ele sentar em uma das cadeiras para se recuperar, mas devido a todo suor que escorria de seu corpo, preferiu ficar de pé para não sujar a cadeira estofada. Até mesmo porque ele temia cair da cadeira por estar cansado demais.

 

— Quem te via encarando o time de futsal dizia que você poderia mais! - Benjamin disse aquilo rindo. - Aqui beba um pouco. -

 

O jovem dono da casa foiaté a geladeira pegando água para o garoto cansado e deixou-a na mesa com um copo enquanto olhava um bilhete colado na geladeira.

 

José respirou aliviado servindo-se rapidamente, não fazendo cerimônias. Estava com vergonha de pedir e por mais que Benjamin não parecesse se importar com um mero pedido de água, algo estava detendo os pensamentos do rapaz de sardas e jogador de rpg. Ele estava exausto, mas Benjamin não estava suado, não estava esbaforido e visivelmente ainda tinha condições para correr mais.

 

Mesmo um atleta deveria apresentar algum sinal de cansaço.

 

— Minha mãe deveria estar de folga hoje. Mas, parece que precisou ir trabalhar e só deve voltar amanhã ao final do dia e é para eu ficar em casa. - Benjamin lia o bilhete falando mais com ele mesmo do que com José. - Acho que terei de ligar para meu pai de novo. -

 

José olhava-o sem entender o que estava acontecendo. Ainda tomando folego, acompanhou com os olhos o jovem dono da casa pegando o telefone da cozinha, discando alguns números e esperando que atendesse, mas parecia que nada acontecia.

 

— Você poderia me explicar porque é importante falar com seus pais? - José esperou ele colocar o telefone de volta no gancho. - Fomos atacados por aquelas criaturas e viemos correndo até a sua casa, mas você ainda não me explicou nada. -

 

Benjamin concordou com a cabeça e fez sinal para ele segui-lo. Foram até a sala da casa e pararam de frente para uma prateleira com alguns porta-retratos. Haviam vários e no geral eram sempre de pessoas sozinhas, apenas quatro possuíam mais de uma pessoa. Um deles, em especial, mostrava um jovem casal que possuíam nas costas de suas mãos esquerdas uma tatuagem, preta de um círculo formado pelos mesmos estranhos símbolos da placa de pedra.

José piscou algumas vezes aturdido com aquilo e correu até a cozinha onde estava sua mochila para pegar a revista de rpg que possuía a mesma imagem. Enquanto isso Benjamin percebeu que a secretaria eletrônica continha duas mensagens e foi escutá-las.

 

“ Benjamin é a Cecilia! Estou preocupada com você, viemos até a escola e não te encontramos. Aquele nosso novo amigo também está te procurando. Ligue-me assim que ouvir isso! ”

 

— Ela parecia preocupada. - Disse José ao voltar para a sala com a revista em mãos comparando a gravura com as tatuagens da foto. - Ela também se encontrou com as criaturas? -

 

Benjamin apenas assentiu com a cabeça entendendo que precisava contar a José o que estava acontecendo. Mesmo que ele não soubesse ao certo o que estava acontecendo.

 

— Hoje pela manhã uma espécie de portal se abriu e aquela criatura roxa saiu diante de mim, Daniel e Cecilia. Segundos depois, de alguma forma, outra criatura apareceu e nos defendeu, dizendo ser servo de Cecilia e uma tatuagem como esta surgiu nela. - Bejamin resumiu rapidamente. - Desde que vi a tatuagem em Cecilia me perguntei se era a mesma dos meus pais. Nunca me importei com a origem, até hoje. -

 

Para retirar os pensamentos da cabeça, Benjamin resolve escutar a segunda mensagem da secretária eletrônica.

 

“ Benjamin, é o papai! Vi que me ligou, mas estou trabalhando e não poderei realizar outra ligação tão cedo. Sua mãe também ligou. Tentei retornar para ela, mas também não consegui. Pela quantidade de ligações, deve ser algo importante, mas teremos que conversar mais tarde. Por hora fique em casa e não saia até sua mãe voltar… ”

 

Um silêncio se fez do outro lado da linha, como se a gravação tivesse acabado, mas José e Benjamin via que ainda havia mais, especialmente pelo marcador de tempo ainda seguir.

 

“ … Se por ventura algo estranho acontecer enquanto estiver sozinho em casa, no porta-joias da sua mãe deve haver um objeto de madeira, pegue-o e junte-o a um equipamento eletrônico com bateria carregado e que não esteja na tomada. Nada deve estar na tomada no ambiente. E… Esqueça o que eu disse! Era uma pegadinha, mas acabo de pensar que não sei o motivo de sua ligação e posso te chatear! Até mais! ”

 

A mensagem termina deixando Benjamin e José em silêncio por alguns instantes encarando a secretaria eletrônica.

 

Não posso afirmar, mas meus pais parecem saber o que está acontecendo. Afinal, ambos possuem a misteriosa tatuagem, desapareceram quando as criaturas apareceram e dizem para eu ficar em casa como se soubessem do perigo. Além disso… Meu pai querendo fazer uma pegadinha? Não é do feitio dele! Ele desistiu de algo! Objeto de madeira e palavras no porta-joias?

 

Benjamin caminhou pra fora da sala seguindo para o quarto da mãe, deixando José sozinho. O garoto observou o jovem dono da casa ir para um dos cômodos da casa pensativo e ficou sem saber o que fazer, então acabou voltando sua atenção para a revista. Tinha certeza que havia visto os símbolos daquele círculo em outra gravura e parecia que não havia nada melhor a fazer do que procurar. Quando finalmente Benjamin voltou ele trazia o porta-joias já aberto mostrando a tampa com algumas inscrições nela.

 

— Tenho a impressão que vi estas palavras na revista. - Disse Benjamin esticando a tampa para José. - Pode verifi… -

 

Benjamin para surpreso quando José estende a revista em uma página que mostrava exatamente o mesmo texto que estava gravado na tampa do porta-joias. O interiorano reconhecia a página, era a mesma que olhou durante a tarde, onde as inscrições batiam com as da tatuagem e a da placa de pedra, era a suposta tradução.

 

Os pais dele tem uma tradução de jogo de rpg gravada num porta-joias? Possuem uma tatuagem de jogo nas mãos? Eu poderia até pensar que estava caindo numa pegadinha não fosse aquelas criaturas de mais cedo! Essa deve ser a parte real das fantasias de nossos jogos. De alguma forma eles estão envolvidos e se preocuparam que o filho se envolva e pediram para ele ficar em casa por causa disso. Mal sabem que ele já se envolveu.

 

José pareceu contemplar a situação, mas viu o rapaz colocar um anel de madeira rapidamente em cima da mesa e correr de volta para os cômodos interiores da casa. Quando voltou trazia consigo um rádio relógio e já começava a desconectar todas as tomadas da rede elétrica que havia na sala.

 

— O que vai fazer? - Questionou José.

 

— Parece óbvio, não? - Ele apontou para a revista. - Ai diz que este seria um ritual de invocação, mas só o texto nunca invocou nada ou estaríamos rodeados de criaturas estranhas em nosso mundo. Mas, devido a todas estas coincidências com os meus pais e estas criaturas. - Benjamin sorriu pareccendo convencido. - Vou tentar invocar uma daquelas criaturas usando destas instruções que meu pai deixou. -

 

— Mas… Mas... Nem sabe se isso é realmente… - José parecia desconsertado. - E se não funcionar? E se trouxer algo perigoso? Vai mesmo desobedecer seus pais? -

 

Benjamin encarou José por alguns instantes.

 

— Eu reconheço sua coragem, mas isso parece mais inconsequência! Desobedecer seus pais sabendo de todos os riscos e sem saber se vai realmente funcionar e o que vai trazer por causa de um palpite? -

 

— Desobedecer? - Benjamin pareceu não entender. - Quer mesmo discutir sobre obediência e riscos dos meus atos enquanto você está dentro de uma casa, temporariamente seguro, enquanto tem criaturas demoníacas lá fora ameaçando as pessoas? -

 

Um impasse surgiu entre os dois jovens e teriam que se entender antes de continuarem. Mas, ficou claro para José que dificilmente venceria aquele argumento de as pessoas lá fora estão em perigo e eles só não estavam, temporariamente.

 

— Vamos discutir todas as consequências! - Insistiu José.

 

<><><><>

 

Um rádio relógio digital que funcionava a bateria foi colocado em cima da mesa e logo depois conferiram se nenhum outro equipamento eletrônico encontrava-se na tomada como fora orientado naquele. O motivo daquilo? Eles não sabiam, mas se o pai de Benjamin gastara alguns segundos informando aquilo certamente era importante.

 

— Benjamin, tem certeza? - José questionou hesitante olhando para o moreno do interior.

 

— Já conversamos sobre isso! - Disse Benjamin. - Cecilia não atende as ligações, se aconteceu algo, precisamos de um novo digimon para ajudá-la! -

 

O garoto dos cabelos castanhos e sardas no rosto balançou a cabeça negativamente e apontou para o anel. O pequeno objeto de madeira que estava no porta-joias da mãe de Benjamin foi encontrado facilmente, afinal era uma das poucas peças de madeira presentes e ela realmente chamava a atenção. Um anel em madeira que parecia cuidadosamente entalhado com algumas inscrições estranhas, mas que quando se aproximava bem havia uma jura de amor.

 

— Parece que teve um significado importante para sua mãe. - José indicou novamente o anel. - Na maioria das revistas de RPG, itens usados em rituais são consumidos. Não sei se vai funcionar, mas supondo que realmente funcione, o anel pode se perder! -

 

Benjamin escutou aquilo e ficou olhando para o anel por alguns instantes. Era claro que José estava alertando-o novamente sobre as consequências do ato que estava prestes a cometer. Passaram meia hora discutindo consequência de cada ato que estavam prestes a fazer, especialmente as consequências para Benjamin, mas acabaram chegando a conclusão de que precisavam correr aquele risco. Inicialmente desobedeceria uma ordem de seus pais quanto a ficar em casa, mas além disso era claro que os pais pareciam ter alguma ligação com aquilo e por isso queriam ele longe das ruas, para que não se envolvesse. Ir as ruas era uma desobediência, mas realizar uma invocação talvez passasse dos limites. Mas, Benjamin estava disposto a passar dos limites. No entanto, para isso teria que sacrificar um item que parecia ter grande valor sentimental para a mãe. Aquilo já não era passar dos limites, ia ser pessoal para a mãe.

 

Consequências. Minha mãe mandou eu ficar em casa e como estou morando com ela, qualquer coisa que me aconteça recairá sobre ela e meu pai vai culpá-la. Por outro lado, meu pai meio que me ensinou a invocação, o que fará minha mãe culpá-lo. Mas, qual é alternativa? Se eu obedecê-los aquelas criaturas continuarão a me caçar e podem me rastrear até aqui em casa, ou encontrar Cecilia que está na rua me procurando ou Daniel que parece ter escapado da primeira investida. No final, todo mundo parece correr riscos querendo proteger um ao outro.

 

Benjamin cerrou os punhos naquele momento e colocou o anel para a surpresa de José.

 

— Foi para me proteger que pediram para que eu ficasse em casa. É para me proteger que Cecilia está na rua me procurando. - Benjamin estendeu a mão para José pedindo a revista. - Não posso ficar protegido dentro de casa enquanto tem gente arriscando-se para me proteger se eu poderia estar protegendo-os! -

 

E ele não precisava se envolver, mas se envolve! Pronto para assumir as consequências não só de desobedecer, mas também de trazer uma criatura estranha de outro mundo para o nosso e ficar ligado a ela, talvez para sempre. José sorriu confiante e esticou a revista já com a página no que eles acreditavam as palavras de invocação, a tradução da placa de pedra.

 

“Mestre Invoca Servo
Conectado Invocador Convoca
Serei o Osso da Sua Espada
Da Minha Espada Serás a Lamina

 

Paredes Dimensionais Permitam Deslocamento
Defenderemos Pilares Digitais Pétreos
Protegeremos as Dimensões contra o Mal Universal
Permita o Paladino Dimensional ”

 

A explosão de luz ocorreu, o anel despedaçou-se assim como o cordão de Cecilia, mas desta vez eles puderam ver o ocorrido. Talvez por anteriormente estarem paralisados e pouco poderem se mover e agora chegarem até a cair diante da explosão de luz.

 

— Invocação? - A voz do digimon era máscula e com certo tom de confusão.

 

Os dois jovens olhavam para o digimon parecendo surpresos de realmente terem conseguido realizar o ritual e ao mesmo tempo estranhando a criatura que estava à frente deles. Uma espécie de planta de um metro de altura com braços de folhas grossas, onde duas pontas seus dedos das mãos pareciam espécies de vinhas roxas. No topo de sua cabeça abria-se uma flor de coloração também arroxeada.

 

— Acho que você é o mestre. - A criatura olhou para Benjamin que havia passado as costas de sua mão esquerda onde agora havia uma tatuagem de círculo preto forma pelas estranhas inscrições da placa de pedra. - Eu sou Aururamon dos Espíritos da Floresta e serei seu servo, aparentemente. -

 

O digimon apresentou-se, mas ainda mostrava-se confuso com algo. Olhava ao redor sem entender e uma vez ou outra encarava a José com certa curiosidade.

 

— Benjamin. - O moreno disse levantando-se. - O quanto sabe sobre digimons, humanos e o que anda acontecendo? –

 

O digimon pareceu pensar por alguns instantes e ao virar a cabeça enquanto pensava viu as fotos na prateleira e pareceu reconhecer alguém. Andou pela sala, ignorando os dois humanos presentes e suas pernas esticaram-se até que ele alcança-se a altura das fotos.

 

— Reconhece alguém das fotos? - Questionou José ao perceber o interesse do digimon pelas fotos.

 

— O homem. A versão mais jovem dele talvez. - O digimon após alguns instantes pareceu recordar o nome. - Sim! Wendell. Invocador mestre do guerreiro mais antigo e forte da vila e dos Espíritos da Floresta atualmente. -

 

— Meu pai! -

 

A fala de Benjamin chamou a atenção do digimon que diminuiu suas pernas para sua altura normal e encarou-o por alguns instantes.

 

— Isso explica porque invocou um digimon Espirito da Floresta. - O digimon sorriu. - E sinto-me honrado de ter nos escolhido como seus servos. - O digimon fez uma reverência. - Agora, por que me chamou? Quando fui invocado o digimon servo de Wendell ainda estava em nosso mundo, logo não parece que vocês estejam com problemas. -

 

José olhou para Benjamin curiosos com aquela informação. Se tivessem tempo ela significaria muito, mas decifrar tudo o que aquela frase representava para eles não parecia ser algo que eles conseguiriam fazer naquele momento. Acenaram com a cabeça, um para o outro, afirmando que deveriam informar tudo, pois claramente o digimon estava confuso.

 

— Algumas horas atrás um digimon chamado Impmon surgiu em nosso mundo e atacou a mim e a dois outros humanos. Foi detido porque acidentalmente invocamos um digimon que nos protegeu, mas Impmon escapou e agora está a solta no mundo humano nos caçando. - Disse Benjamin.

 

— Impmon? - Aururamon pareceu assustado. - Certamente o digimon que invocaram por acidente é muito forte! Vocês tiveram muita sorte! - A planta parou olhando novamente as fotos. - Mas, porque seu pai não chamou seu servo? Na verdade... Vejo que a mulher ao lado naquela imagem também possui o selo da invocação. Onde eles estão? -

 

— Bem... Foi por isso que te invocamos. - Disse José. - Não temos ideia de onde eles estão. -

 

Aururamon pareceu surpreso.

 

— Quando chegamos aqui, fugindo de um dos ataques de Impmon, só havia recados do que fazer e mais nada. Como a minha amiga, que invocou o digimon por acidente, está me procurando pela cidade e agora não há só Impmon, mas também uma outra criatura alada tão estranha quanto, tive que fazer a invocação para não deixar que ela enfrentasse-os sozinha com Penmon. -

 

— Entendo! - A planta sorriu satisfeita. - Gosto de sua forma de pensar e agir mestre Benjamin! Vamos nos dar muito... Você disse Penmon? -

 

<><><><>

 

O lixão da cidade era o palco de um confronto de digimons que apenas um humano parecia presenciar. Eram dois Evilmons, demônios de pelos marrons escuros com asas e grandes bocas e que pareciam não ter grandes habilidades, mas em dupla estavam causando grandes dificuldades para Penmon que lutava sozinho, uma vez que Impmon havia traídos.

Impmon arregala os olhos ao ver o Evilmon que usava os Dardos Demoníacos, contra Penmon, ter seu corpo envolvido por espécies de vinhas e ser jogado contra o parceiro que usava do Choque de Pesadelo.

Os ataques a Penmon cessaram apenas para ele ver os dois adversários serem banhados numa nuvem de pólen arroxeado e em seguida novamente envolvidos em vinhas que e começarem a enfraquecer.

 

— O que… - Penmon tentava se erguer quando os dois digimons que atacavam-no desintegrarem-se. - O que? -

 

Penmon assustado olha para sua mestra que estava caída olhando-o. Ele tremeu. Não sabia o que estava acontecendo, mas tinha certeza que não podia proteger a si mesmo e nem sua mestra. Viu que alguém se aproximou dela e tentou gritar, mas sentiu que seu corpo foi envolvido por algo e retirado do chão com violência.

 

— Você não é um guerreiro, é um moleque! -

 

Penmon escutou o vociferar que fora feito diante seu rosto sem ao menos conseguir identificar quem estava a sua frente.

 

— Vai ficar tudo bem, Cecilia! - Penmon escutou a voz de alguém falando com sua mestra, tentou virar-se para identificar quem era e conseguiu identificar a criatura planta olhando para ele com cara de poucos amigos. - Recolha Penmon, ele está sugando suas energias! Por isso que você está no chão! -

 

— Você… é um servo? - Penmon encarou o digimon que o prendia incrédulo.

 

— Moleque! - Aururamon continuou a encarar Penmon. -

 

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As vezes nós não temos ideia de para onde estamos indo ou o que estamos fazendo. Quando isso acontece nos cegamos para as consequências ou fingimos que as desconhecemos por medo ou desespero de seguir adiante. Quem pode dizer que toma uma decisão aceitar as consequências de seus atos, mesmo quando sabe apenas que nada de bom surgirá? Naquela tarde Benjamin tomou a decisão de fazer algo porque sabia que se não fosse ele, não seria ninguém!


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Notas finais do capítulo

Treta entre os digomons invocados por Cecilia e Benjamin? hauahuaha A coisa vai ficar séria entre eles?
Veremos no próximo episódio!



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