Eclipse-Nova Versão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Teenage Hope


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/mZvd4CAoZqY-Música do celular da Hope.



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P.O.V. Hope.

Primeiro dia no ensino médio. Legal.

Apesar dos meus dois pais terem cabelo escuro eu sou ruiva. Eu sempre fui meio ruiva, mas agora eu to super ruiva. Só que eu escondo as minhas sardas com maquiagem.

As minhas características vampíricas começaram a aparecer. Super velocidade, visão ampliada.

Eu vi um problema na lousa e resolvi só por resolver mesmo. Então um professor e uma garota vieram atrás de mim.

—Foi ela.

—Eu o que?

—Você resolveu meu problema?

—O da lousa? Fui eu.

—Que bom. Como conseguiu? Usou as séries do Fourrier? As funções de Bassil? O delta de Cronenguer?

—Não. Eu só... olhei pra ele e... resolvi.

O diretor veio também.

—Posso saber o que está acontecendo?

—Senhor Carlton, essa aluna resolveu um problema de matemática avançado e nem sabe como.

—Infelizmente esta moça não é aluna desta escola.

—Mas, ela tem que ser.

—Eu... meio que sou. Aqui.

Eu estendi a matrícula e o meu currículo escolar para o diretor.

—Só nota A. Como eu sei que isso não é falso?

—Pode aplicar o teste que quiser. E eu posso ouvir música? Trabalho melhor quando estou ouvindo música.

—Ouvir música?

—Um estudo cientifico comprovou que o cérebro trabalha melhor quando está relaxado.

—Quantos anos você tem?

—Dezessete.

—Eu quero trabalhar com ela. E se ouvir música é a condição, então por mim eu cumpro.

—Eu quero ver essa sua teoria na prática.

—Tá bem.

P.O.V. Diretor Carlton.

Ela colocou os fones de ouvido no celular, colocou-os no ouvido e começou a fazer a prova. Ela nem se importou em rascunhar, passou direto no gabarito.

—Pronto.

—Qual matéria?

—Todas.

—Não, é impossível são sessenta questões!

—O impossível é só questão de opinião.

Eu corrigi e... todas as respostas estavam certas. Não havia um único erro.

—Meu Deus!

—O que?

—Ela acertou tudo. Tudo. E isso em menos de dez minutos de prova.

—A menina é um gênio.

—Aparentemente.

—Com licença, qual é o seu nome?

—Hope. Hope Cullen Volturi.

—Você acertou todas as questões e fez isso ouvindo música.

—A música funciona como uma barreira. Ela abafa o barulho externo.

—Até amanhã senhorita Volturi. Estou ansioso pra trabalhar com você.

—Até amanhã senhor Muller e pode me chamar só de Hope.

Ela acenou e saiu.

P.O.V. Jack.

Eu sou veterano, mas o meu irmão mais novo Scott está aqui pela primeira vez.

—Quem é essa ai?

—Eu não faço ideia.

—É a Hope Volturi. Estudamos com ela desde o jardim.

—Nossa! Eu achava ela bonitinha quando éramos crianças, mas agora eu vejo que ela é um avião.

—E quem é você?

—James Tucker.

—Scott Turner. E quem é ela?

—Hope Volturi, como eu vou começar a explicar a Hope Volturi? Bom, temos os atletas, as líderes de torcida, os emos, os nerds, os esquisitos e a Hope Volturi. Ela se encaixa em todas as categorias anteriormente citadas e outras mais.

—Ela é uma gata.

—Cara, você é realmente novo aqui. Porque apesar dela ser a gata das gatas, ninguém aqui parece ser bom o suficiente pra ela. 

—Bom, é uma pena. Ela tem amigas?

—Tem. Pelo menos ela tinha no jardim.

—E a família dela é cheia da grana. Eles sempre viajam pra Itália porque eles tem família lá.

—Quem olha pra ela não fala que ela é rica.

—Já viu o carro que ela dirige?

—Que carro ela dirige?

—Um Lamborghini Gallardo Spyder customizado. O carro dela é cor de rosa e foi feito especialmente pra ela. Se eu estivesse dentro daquela belezinha, eu faria ela correr como o vento.

—Eu pensei que eu entendesse de carros.

—Passei muito tempo com você irmão.

Na hora da saída eu pude ver o carro.

—Nossa! Esse carro é lindo. Saca só esse brilho.

—Bem, obrigado. Gostei da sua autenticidade.

—Obrigado. Mas, sério esse carro é muito lindo. Os bancos são de couro legítimo. Cambio automático, aquilo é uma câmera de ré?

—É.

—É irado. Demais.

—Obrigado Scott. Será que eu posso ir agora?

—Ah, claro. Foi mal.

—Se você se provar um cara legal, levo você pra dar uma volta.

Ela foi embora.

Ai o meu irmão veio correndo.

—Ai Scott, você conseguiu conversar com a Hope Volturi por mais de dez minutos! Como você fez isso?

—Sei lá. A gente falou do carro.

—Então, ela gosta de caras que gostam de carros?

—Sei lá. Ela disse que gostou da minha autenticidade.

—Autenticidade. Maneiro.


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