Aurora escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 3
Capítulo 127


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo 127

PDV da autora

Carlisle argumenta:

— Esme... Nós não temos escolha. Os Volturi não nos perdoarão se a virem. Nem nos deixarão explicar que ela não é o que parece. Eles mal nos deixaram escapar incólumes da outra vez.

— Eu sei, querido. Tenha paciência. Nem que precisemos escondê-la durante o próximo ano.

— E se eles estiverem nos vendo agora? Não poderemos esconder ela por muito tempo.

— Apenas o tempo necessário. Eu acredito que ela vai crescer. Nem que tenhamos que ficar longe de nossos outros filhos mais um ano para que eles não saibam o que aconteceu e para que eles não corram nenhum risco de morrerem por nossa causa. Se eles não souberem estarão a salvo... Se ela não tivesse regredido você a aceitaria como nossa filha, porque não agora?

— Se ela fosse uma adolescente não seria acusada de ser uma Criança Imortal. Os Volturi podem ter desculpado uma vez, meio a contragosto, mas não nos darão uma segunda chance.

— Ela vai crescer, eu sinto que vai.

— Você acha.

— Confie em mim, querido.

— Esme...

 - Por favor, Carlisle, você não é assim. Lhe dê uma chance. Nos dê essa chance. Nos dê essa oportunidade, você não acha que nós merecemos?

— Sim, mas... Esme entenda.

— Carlisle se você não quiser fazer isso por nossa filha, eu faço sozinha. Eu vou lutar por ela, não deixarei que ninguém a machuque.

— Esme eu não vou deixar você agora, estamos juntos nisso. Nunca iria abandoná-la, se você morrer eu morrerei também.

— Tomara que isso não seja necessário.

— Tomara, querida... Agora eu começo a entender o fascínio dos antigos pelas Crianças Imortais.

— Ela não é uma dessas crianças, Carlisle. Nossa filha tem consciência.

— Se a mente não regrediu junto com o corpo...

— Carlisle, não seja incrédulo! Quando ela acordar nós comprovaremos o que estou dizendo.

— Tomara Esme, tomara.

— Você seria capaz de matá-la depois que ela acordar e abrir os olhos? Não acredito que você teria coragem Carlisle, seria uma covardia matar um bebê!

— Mas, querida, a Carol tem o veneno nela agora. Ela pode ser congelada como criança para sempre.

— Carlisle assim, como aconteceu isso inesperadamente, de repente, pode ser que ela cresça normalmente. Acredite.

— Esme, por favor...

— Vamos esperar um ano apenas depois que ela despertar e veremos se ela crescerá ou não – vejo a dor nos olhos de Esme ao fazer essa proposta, mas rapidamente a esperança substitui a tristeza. Ela faz essa proposta somente para acalmar o marido, pois está segura do que vai acontecer. Embora não possa saber ela sente no coração que Carol vai crescer.

— Um ano Esme? E se os Volturi vierem, como vamos explicar para eles. Eles vão nos matar, você sabe disso. Eles não dão segunda chance. Nós escapamos por pouco ano passado.

— Só isso que eu te peço. Por favor. Você não é como os Volturi, dê uma chance para ela. Não a mate antes que ela possa nascer! Eu imploro. Se ela estivesse dentro de mim você me mataria?

— Claro que não! Mas ela não é uma criança, Esme. Ela parece, mas não é. Só Deus sabe o que ela é.

— Ouviu o que você acabou de dizer, querido? Ela não é uma criança. Ela vai crescer até ter a idade que tinha antes. Acredite Carlisle. Confie em mim.

‘Meu Deus, se você soubesse como eu estou feliz, Carlisle! Novamente tenho um bebê nos braços, você sabe o quanto isso significa para mim.  Você melhor do que ninguém sabe que eu perdi um filho pouco depois de ele nascer, e é como se o destino agora estivesse me recompensando de alguma forma. E você também acaba sendo beneficiado. Eu sei que você pensava que jamais seria pai, olha só. É mágico esse momento! Nós dois fomos agraciados. Meu Deus! Carlisle você não está vendo que é um presente dos céus para nós por sermos vampiros bons? Eu sempre quis que pudéssemos ter um filho juntos. É como se eu tivesse um filho seu. Estou tão feliz. Você não reagiria assim se eu dissesse que estava grávida, não é?

— Não Esme, claro que não. Se nós dois fossemos humanos normais com essa possibilidade normal não me espantaria. Mas se você dissesse para mim agora eu ficaria desconfiado. Como seria possível?

— Ora, claro que poderia acontecer nós fazemos tudo direitinho.

Carlisle ficaria vermelho se não fosse congelado.

— Isso eu sei querida. Eu ficaria preocupado se o bebê teria espaço para crescer dentro de você.

— Sério? – Esme levanta a cabeça para olhar para o marido.

— Acho que sim.

— Mas você está com medo agora porque nosso bebê não está dentro de mim?

— Acho que é.

— Ah Carlisle – Esme afaga a mão do marido, enquanto segura a menina com o outro braço.

Image 1

— Cuidado com o soro dela! – Carlisle diz para a esposa olhando a agulha no braço de Caroline.

— Finalmente você está entendo, finalmente meu marido está sendo o pai que sempre imaginei que seria.

— Eu sempre fui assim. Só estava sendo cauteloso e precavido.

— Sim, Carlisle, mas foi preciso discutir um pouco para desenterrá-lo.

— Eu sempre fui pai de adolescente, nunca de bebê.

— Ah Carlisle! Os homens não sabem que as crianças não nascem grandes?

— Geralmente as mulheres cuidam mais dos bebês.

— Era assim antigamente Carlisle, hoje em dia você sabe que a história é outra. - Quem cuidou dele foi uma ama, o pai de Carlisle não se interessava muito pelo filho. - Claro que tem alguns pais que ainda deixam tudo para as mães, mas você vai ser um pai presente, não vai?

— Vou sim, Esme. Sempre que puder vou ajudar você a cuidar da nossa filha.

— Eu estou extremamente feliz! Sempre senti que algo estava faltando. Eu queria lhe dar um filho, mais exatamente um bebê. Eu queria poder carregar seu filho no meu ventre e trazê-lo ao mundo. Agora eu me sinto realizada, é como se eu tivesse cumprido meu dever.

>Mas, ainda, ela não pode carregar o filho de seu marido dentro de si. Nem talvez nunca poderá. No entanto ela está feliz por ao menos poder segurar uma criança no colo. Sua filha com Carlisle.

— Eu nunca cobrei você por isso querida, você sabe e eu sei que não poderíamos ter filhos mesmo se você fosse humana. Você e só você me fazia o mais feliz que eu podia querer.

— Eu sei que não poderíamos ter filhos, eu sei. E isso tornou mais fácil aceitar que nós não teríamos nossos próprios filhos, sangue de nosso sangue. Apenas filhos adotivos, que são como nossos, porque os escolhemos e aceitamos como são. Mas eu que me sentia no dever de te dar um filho. Essa é a obrigação de toda mulher. Que mulher eu seria se não podia fazer isso?

— Você é uma mãe maravilhosa para nossos filhos, querida! Ninguém a julga por não poder ter um filho.

— Ninguém mesmo Carlisle? Ouvi um comentário outro dia no supermercado lá em Forks numa das raras ocasiões que saio de casa. As duas estavam cochichando como se não quisessem que eu ouvisse, mas eu escutei. Me julgam menos mulher porque não posso ter filhos. Vocês homens ficam querendo provar que são homens, nós mulheres também sentimos quando não reconhecem nossa feminilidade. Para vocês a masculinidade é tão importante, para nós também é assim. Queremos ser reconhecidas como mulheres. Parece que uma mulher só é mulher de verdade se for mãe.

— Para mim nada disso importa Esme, não fique triste. Para mim você é mulher sim, a mulher que eu escolhi para ser minha esposa.

— Agora eu sinto que sou tão mulher quanto todas as mulheres. Eu tenho uma filha. Eu a transformei. Fui eu.

— Sua primeira filha, Esme.

— Nossa filha, Carlisle, nossa.

...XXX...


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