Jamais Te Esquecerei escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 2
A primeira vez que saímos juntos


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer as pessoas que favoritaram e comentaram no primeiro capítulo, vocês são demais.
Esse capítulo ficou meio grande, me empolguei um pouco.



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Na ocasião que Misty ajudou a levanta-lo, o treinador não pode mudar o aspecto de contentamento, se antes estava com a sensação repentina de solidão, agora o desejo de estar a seu lado é extraordinário.

Ele deu um passo hesitante à frente, tampouco consegue abraça-lo, pois a líder de ginásio o atropela com as seguintes palavras.

— Eu daria um abraço em você, mas como pode ver estou encharcada. — referiu-se com um tom de divertimento.

Assente com a cabeça, o mínimo sorriso continua em seus lábios. A vê limpar a tela do celular com os polegares, notou que objeto estava molhado. "talvez por isso a ligação caiu", pensou. Logo depois, Pikachu, antes no ombro da jovem, buscou os braços do mestre pokémon, levando sua pelagem molhada de contanto a ele.

Treinadores passam por eles, nenhum dos dois faz questão de observar o ambiente ao redor, a seguir é Misty, qual guarda o aparelho telefônico no bolso, para assim abaixar o capuz da capa de chuva, revelando um olhar direto, doce e ligeiramente gentil, mas também cabelos molhados e fios sobre a testa, pele com rastros de pingos da água.

— Você está horrível. — comentou Ash, de modo sarcástico, mostrando-lhe a primeira fileira de dentes brancos. — De um jeito bom. — acrescentou.

— De um jeito bom? — ela riu. — Como ser horrível tem um lado? — completou.

Ainda assim, se tivesse chance de respondê-la, não poderia, pois uma enfermeira Joy aproximou-se chamando-a.

— Sou eu. — afirmou Misty, fixando o olhos nela.

— Sr. Ishino Akiyuki está lhe esperando no centro de treinadores. — disse educamente.

— Entendi. Obrigada.— Nada de mais. — e acrescentou: — Não se importaria de me dá um autógrafo depois, sabe, eu sou uma de suas maiores fãs. — Aquilo surpreendeu não apenas a líder, bem com Ash e Pikachu. — Eu adoro a água do mesmo modo que você, não perco nenhum show, adoro a maneira como encanta o público sem dizer nenhuma palavra.

Custou entendê-la devido apressa qual as palavras saíam de sua boca. Por fim, embora surpresa a respondeu.

— Adoraria lhe dar um autógrafo.

A enfermeira deu alguns pulinhos de alegria, seguindo por gritinhos de júbilo, fazendo o mestre de Pallet mover-se rapidamente para trás, assustado.

" Ela está bem? " — pensou Pikachu, com o mesmo espanto do amigo.

— Vem comigo, vou acompanhá-los. — entrelaçou o braço com dela e a puxou, com grande empolgação.

— Espera…

Ash observou as mulheres saírem em disparada, seu semblante era de estranheza.

— Entendeu alguma coisa Pikachu?

— Pika…

Misty ainda surpresa, assume a postura rígida, garantindo que a estranha enfermeira pare de percorrer o centro pokémon. E assim recuperar o fôlego perdedido, ora livrando-se da capa de chuva e ora buscando a presença de Ash, esse conseguindo chegar a ambas.

Joy oferecer-lhe desculpas pelo ocorrido, sem nunca deixar de transmitir um curto sorriso nos lábios, tal euforia de seu eu, mantivera-se aberto até aquele momento, por certo, camuflado a real situação de seu espírito, buscando interferir na preocupação sobre o centro pokémon, a verdadeira razão de Misty está ali.

Examinando de perto o estado dos dois treinadores, concluía-se que estavam curiosos, logo se pôs a explicar. Palavras ditas com rapidez, como se quisesse devora-las, outrora segundos para respirar, interrompendo-os em qualquer indício de fala. Enfim adquirindo depois o fim de sua fala, quase um livro.

— O show beneficente é isso Ash. — disse Misty, adquirindo a singular atenção de Ash. — Teve um acidente no centro pokémon devido a pokémons de pedra. — reproduz de modo curto, o que foi dito antes pela enfermeira.

— Mas quem a lhe chamou para fazer? — questionou.

— Foi o…

— Eu.

O treinador de Pallet saboreava a intimidade do olhar dela sobre si, mas fora brutalmente interrompido pela voz de um homem, vinda por trás de suas costas.

— Como já ouviram dessa mulher todo a história do acidente no centro. — O homem tinha o ar de superioridade como rótulo, principalmente referindo a Joy. — Ordeno que me acompanhe até o lugar do show. Embora de minha parte seja uma completa idoticese, já que não tenho haver com o que aconteceu. — Buscava deixar explícito seu ar desdém, livrando-se de qualquer acusação feita pela mulher de cabelos rosas.

— Desculpe Senhor. — proferiu Joy irritada. Seu tom de voz transmitia o incômodo e a raiva, na qual seu interior recusava-se ocultar. — Se me lembro bem, o único culpado é quem possuí um centro de treinamento ao lado do centro pokémon… — Apontou o dedo indicador, acusando-o. — Você!

— Não deixe que sua mentalidade infantil afete sua mentalidade madame.

Os dois treinadores esperaram alguns instantes, prontamente atentos a discussão dos dois adultos.

Ash, em meio a tudo isso, recordou-se da época que discutia com a ruiva a seu lado, tornou a olhar com o canto dos olhos e ao mesmo tempo vislumbrar lembranças de ambos. Um sorriso se fez presente.

Não tinha reserva mentais para substituir tais recordações, assim como Misty, eram substituíveis, mesmo as novas companheiras, jamais o fez esquecer, qualquer indício de esquecimento era abalado por djavus. Eles eram como Pancham e Chespin de antigos amigos, buscou a frase que dissera uma vez: "Se duas pessoas brigam, elas realmente se importam umas com as outras".

— Adoraria cultinuar, mas como vê sou um homem ocupado. — Empurrou levemente a adulta para o lado, indo de encontro a Misty. Sua aparência chamando-o de maneira convidativa. A única razão de tê-la escolhido para o evento beneficente, foi por causa de sua irmãzinha, sendo fã da líder, o irritou por horas a fio até convencê-lo. — Senhorita WaterFlower. Desculpe meus modos, senão fosse por certa "pessoa" teria aoresentado-me antes. Sou Ishino Akiyuki, dono do centro de treinamento para pokémons e vici-lider dos bancos de líderes de ginásios. Prazer. — inclinou-se de modo reverente, dando-lhe um beijo na sua pequena mão.

— Oh, eu sou... Você já sabe, prazer de qualquer forma. — atrapalhou-se envergonhado. A pele de seu rosto esquetando de maneira qual seria possível ver um tom de vermelho, se não fosse exagerado dizer.

— Eu sou Ask Ketchum. — interferiu, colocando-me a frente de Misty. — Treinador de Pallet. — acrescentou, tentando enxerga-lo na mesma altura, pois o adulto era bem mais alto do que ele.

— O que faz criança aqui? Perdeu-se de seus pais?

Tais perguntas suscitam sua verdadeira preocupação. Todavia para Ash, causam efeito de zombaria e ainda tentando respondê-lo, a mão de Misty foi a seu ombro, tranquilizando-o.

— Esse é meu amigo. — lhe deu outro sorriso.

— Bem…Só não atrapalhe. — Deu de ombros e começou afastar-se. — Mostrarei a vocês onde será o show, basicamente em meu ginásio.

— Ficarei feliz por isso. — comentou Misty.

— Sei que vai...

***

Os primeiros objetos que ofuscam a visão de Ash e Misty, ao entrar no pequeno quarto do centro pokémon, são as duas beliches, presentes na esquerda e direita.

Depois que o senhor Ishino exibiu o local onde Misty se apresentaria no próximo dia, ele os empurrou para uma das muitas comodações do ginásio, já que nenhum dos dois havia reservado um hotel para noite.

A lua batia, fazendo o quarto parecer mais iluminado. As janelas lançam reflexos que fazem a face de ambos em um tom azul claro, nada obstante o olhar do treinador, a adolescente ruiva se mantém a analisar o ambiente, enquanto ele era transportado para mais um djavú.

Antes de uma batalha, viu-se acordando de repente, notando em seguida a feição dela olhando pela janela, conversaram por minutos, após suceder ao silêncio total. Nada o fazia esquecer, adorava vê-la sob a luz da lua.

— Você me assusta quando fica quieto.

Sua voz trouxe a consciência, estava parado muito tempo sem dizer nada. Para sua sorte, Pikachu a distraiu, pulando na cama de cima, enrolando-se no próprio corpinho.

— Ei, Pikachu eu odeio dormir no alto. — Tentou convencê-lo, conquanto o pokémon elétrico recusou-se a sair. O treinador bufou irritado, vendo que não tinha escolha subiu junto a ele. — O que foi? — perguntou com estranheza. Ela o observava quieta.

— Nada. — Deu de ombros, indo para a cama debaixo. — Senti a falta da briga de vocês. — Um riso nostálgico saiu. Enquanto fechava os olhos, seu corpo de lado, e uma das mãos buscando a coberta.

— Lembra, quando discutirmos assim? — interroga.

— Jamais esqueci. Mas na maioria das vezes eu tinha razão

— Não se iluda de Ash Ketchum.

— Não me iludo Misty WaterFlower.

E riram juntos, seguidamente por o silêncio.

— Misty está acordada?

— Agora estou.— Como ele não continuou a falar, ela continuou: — Você me assusta quando fica quieto.

— Tem medo que eu seja um serial killer? — riu levemente.

— Claro… — riu também. — Só queria saber o que passa na sua cabeça no silêncio, um transe talvez?

— Na verdade… — Se dissesse que pensava nela, isso seria meio estranho? O que ela acharia disso? Tais dilemas arrancavam a coragem e o afundava cada vez mais em um medo crescente, o mesmo medo de quando ligou para ela. — Gosto do silêncio. — Não era uma desculpa, era nesses momentos qual percebia que o silêncio era como um grito por tudo que não disse a ela.

— Por quê?

— A gente percebe tanta coisa ficando em silêncio. — pausou a voz por instante. — É bom vê-la novamente Misty.

— Diga o mesmo Ash.

— Pika… — intrometeu-se o amigo, concordando.

Conduzindo seus pensamentos ao sono, os dois abraçaram morfeo, apoderando-se de sonhos bons, um completando o outro.

— Mas como vocês se conheceram?

Abriram os olhos rapidamente, agora notando a figura de um homem, esse repousando na beliche da esquerda.

***

Tinha chovido naquela manhã, uma chuva fininha, deixando um cheiro de terra molhada. Agora o céu está sem nuvens, com um azul quase cobalto e o sol todo masjetoso.

Misty tinha indo para tomar café, após ver que Ash não estava dormindo, por outro lado o intruso da noite passada, permanência ali, roncando e dizendo coisas sem sentido. Aquilo a irritou de verdade.

Ela caminhava pelos corredores do ginásio com Azurill, seu pequeno pokémon de água. Sua vestimenta é mesma que usou em Hoenn, uma camisa amarela com botões azul, e um short também amarelo, destacado por baixo o vermelho. Encontrou Ash no caminho, visivelmente alterado, sua respiração rápida e superficial é escutada em um chiado, como se não houvesse espaço para ar dentro dele. Perguntou o que estava de errado, porém a resposta que venho não foi uma resposta.

— CORRE! — gritou e mal reconheceu como seu. Está morrendo de medo. Correr torna-se afinal a única escapatória.

— POR QUÊ? — soltou um grito de estranheza, pois sua figura situava-se a certa distância. E para o espanto, o treinador voltou e a puxou pela mão. — Espera! O que você...

— SÓ CORRE!

De relance a líder de ginásio viu enxame de Beedrill, e diante disso apressou-se ao lado do amigo, livrando-se do aperto de sua mão, para assim proteger seu pokémon, o azurill.

— O que você fez para eles?! — seu tom de voz saiu mais baixo, mas com despero eminente.

— Nada! Foi o pikachu, ele atingiu um deles!

— Não culpe seu pokémon por suas idiotices Ketchum! — tomando fôlego continuou: — EU TENHO MEDO DO TIPO INSETO!

— Tem coisas que não mudam! Pensei que havia superado!

— Medo não se supera assim!

— Assim como cenoura e pimenta?! — lembrou-se das três coisas que mais causam repugnância na amiga, além dos pokémons insetos.

— Você se lembra?! — Custou acreditar.

— Claro!

Pararam de correr, no momento que esconderam-se em um pequeno quarto, no corredor, reconhecendo como um lugar para guardar produtos de limpeza. Esperaram no mínimo espaço, em um silêncio quase mortal, somente quando os Beedrill foram embora, soltarem a respiração. Repente de distração, tornaram aquele espaço menor, ambos encarando-se, esquecendo-se do mundo e de seus pokémons, quais permaneciam perto de suas pernas.

Ash a vê, o olhar dela está direto ao seu, parece se dar conta da situação, esforça-se mentalmente para não inclinar-se, contundo seus olhos, azuis — obscenamente azuis — e seu perfume, doce e reconfortante chega até ele, causando alvoroço em seu conciente. " droga." — pensa amaldiçoado-se — nota uma ligeira agitação, mas em seguida encara o chão, não dura muito, pois adquire a visão de sua face novamente. As duas mãos estão a cada lado de seus ombros, aflingindo-o de repente, estava intimidando? Claro que não. Ele se inclina para um beijo. A boca seca faz com que a deseje desesperadamente. Ela se afasta levemente, ainda perto, tão perto que seu hálito roça sua boca.

— Ash, você está pisando no meu pé. — ela diz, se afastando para vê-lo melhor.

— O quê? — Suas preocupações reaparecem, preencheendo sua cabeça.

— Que tal um café da manhã? — riu-se, lembrando-o que estavam de barriga vazia.

— Oh…Talvez… Eu adoraria… — aceitou desanimado.

Percebendo a falta de animação do mesmo, oferecer-lhe mais uma ideia.

— Que tal antes irmos em lugar?

— Onde? — Seu questionamento veio com um sussurro, ocasionando cossegas em seus lábios.

— Um passeio.

— Tudo bem.

E assim que respondeu, a porta se abriu, levando a queda dos dois ao chão.

— Desculpe, atrapalho?

Aquele qual estava dormindo no mesmo quarto que ambos, está ali em pé, com roupa de faxineiro, com semblante envergonhado.

***

Inteiramente livre de tudo o que podia prejudicar sua felicidade, o mestre de Pallet recusou-se a ficar chateado, mas no estado atual, ainda vem à mente a rejeição do beijo, sobretudo, por que ela esquivou-se? Uma possível resposta pode ser buscada, decerto não ter ligado a tanto tempo e agora aproveitar-se de uma oportunidade para beija-la, é de fato ruim. Contundo, o arrependimento não cruza-lhe a mente.

Mantém criando expectativa, seguindo-a pelo cais, outros indivíduos estão em barcos atentos ao seu redor. Certamente algo estava sendo preparado, interroga as vezes o que ela pretendia e como resposta recebia: " Calma Ketchum, depois de anos, essa é a primeira vez que nós saímos juntos." Calava-se em seguida, expirando profundamente à medida que abeira-se do mar, tal perdido como Pikachu, sem saber onde se encaixar em meio àquilo tudo.

— Chegamos. — ela falou, chamando sua singular atenção.

Olhando para os dois lados não vendo absolutamente nada além do mar, argumenta hesitante:

— Aqui só tem água.

— Eu sei disso bobão. — zomba, dando-lhe levemente um peteleco no nariz. O vê coçar seguidamente. Depois pega uma pokébola e a joga no mar. — Gyarados saía!

— Gyarados?! — disse assutando-se.

Misty ousa olhar de relance para o rosto de Ash, não pode conter o riso, adiante que o pokémon aquático apareceu com um rugido, levando-o para longe da treinadora.

— Um passeio. — afirmou, girando nos calcanhares. Sustentando a face de diversão, pegou no pulso do amigo, puxando-o para perto do pokémon, qual encarou o treinador, trazendo calafrios a ele. — Será divertido. — acrescentou.

— O quê?! Você quer que eu vá nas costas dele?

— Nós dois.

— Espere um minuto… Não! — Tentou escapar, porém a adolescente o impediu.

— Pare de ser medroso, Gyarados é manso.

— Desculpe, mas um pokémon desse tamanho não é manso, se fosse um Lapras até iria… Mas isso é Gyarados. Não me admira que goste dele.

— O Que quer dizer? — perguntou irritada.

— Ambos têm o mesmo temperamento. — Cruzou os dois braços, impinando levemente o nariz, como se quisesse mostrar-lhe superioridade.

— Como quê é?!

— Isso mesmo que ouviu. — deu de ombros. Se ao menos pudesse distrai-la para sair correndo. Nunca fora de ter medo, talvez algumas vezes, exceto de Gyarados. Seu tamanho é o rugindo assustavam, incluindo por si a boca, sempre aberta, pronta para devorar qualquer humano, cujo enfrentasse sua fúria. — Misty?… — Preocupou-se, pois ficará em silêncio analisando sua face.

— Você tem medo de tentar ou não conseguir? — E antes de ser interrompida: — Eu sei que tenho medo de pokémons insetos, mas estou tentando vencê-lo. E você? Esse é o seu único medo Ketchum? — Referiu-se as ligas, quais o treinador participava e sempre perdia. Não esperava que ele entendesse, ainda assim precisava saber. O que o empedia de vencer? Seria o medo? — Estarei com você. — Estendeu a mão a ele, um sorriso surgia novamente nos seus lábios.

Ele olha para ela, diretamente, sem dizer nada. Pensa que pode ver seus pensamentos, como em um livro, perguntando-se, imagina onde em seus questionamentos encontrar resposta para aquilo; como fugir do desejo de sair com ela e o medo real, disfarçado pelo Gyarados, o medo de querer tentar, de ser rejeitado novamente, de ferir-se intensamente.

— Esse não era o "sair" que eu esperava. — Enfim, dissera algo, embora não fosse que Misty esperava, trouxe alegria a ela. — Eu aceito. Afinal estou saindo com uma sereia. — disse sarcasticamente, fazendo-a envergonha-se. — Pikachu você vem? — O pokémon recusou-se, mas Ash agarrou suas duas patinhas e o obrigou. — Vamos, vai ser divertido… Vamos lá…

— Pika… — O pokémon agradeceu mentalemte por Azurill estar alguns metros de distância, para o ato que faria a seguir. Soltou um dos seus famosos choques de trovão, atingindo o mestre e sua amiga. — Pika-Pikachu. — disse irritando, dando as costas aos dois, cujam caídos no pier o viram ir até azurill e sumirem.

Não custou entender, ninguém obrigava-o a fazer nada, principalmente "segurar vela."

— Havia me esquecido desse choque. — comentou Misty, atordoada.

***

Era como se os dois saíssem pela primeira vez.

Deleitando-se com a luz do sol, a brisa suave em seus rostos, esquecendo-se de todas as preocupações, como se o mundo fosse apenas aquele momento. Outros treinadores passavam com seus barcos, seus semblantes com espanto a cena qual presenciavam, e Ash ria, era uma aventura de verdade, sem liga e responsabilidades, sendo ele mesmo, ao lado da primeira e única amiga, a que jamais poderia ser substituída por ninguém.

Sentando nas costas do pokémon dragão. Aperta o braço em torno da cintura de Misty, deslumbrado-se com várias pokémons, surgindo das águas. Teve um minuto de consciência, posto que estava inclinado atrás de Misty, ainda que seu coração palpitasse, precisava manter distância.

— Está tudo bem Ash?

Sua voz saiu doce para ele.

— Estou… mas…

— O quê?

— Nada. — Se antes queria manter distância, agora precisava manter mais. Era uma ideia louca, todavia seu estômago estava emburalhando-se. Não deveria ter saboreando o café da manhã, antes.

— Você não comeu? — Essa pergunta veio com um tom de acusação.

— Talvez… Eu juro que foi só um pouco.

"Que romântico." — pensou mentalmente, zombando do enjôo do amigo.

— Se vomitar em mim, será como o dia que você roubou minha bicicleta.

— O quê?

— Eu vou tentar te matar.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegaram até aqui, fiquem a vontade para comentar. Beijos.



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