Harry Potter e o Segredo da Fênix. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 3
Capitulo 2.




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Amigos podem determinar o curso de uma guerra.

Hermione não dirigia uma palavra sequer a ele, passaram-se 13 dias e o trio de ouro nem mesmo pareciam amigos. Naquela noite, em especial, Rony discutia com seus irmãos a respeitos dos famosos times de quadribol. Eles riam e até gritavam, não que isso fosse percebido por alguém fora Harry, ao lado deles estavam Hermione e Gina Weasley que soltavam uns risinhos e cochichavam como se guardassem um segredo. Sem querer seus olhos foram até a mesa da Sonserina onde observou-os rir por alguns segundos. Todos pareciam se divertir, menos ele.

Harry Potter não entendia como as coisas mudaram tão rápido, nem mesmo a carta que mandará tinha sido respondida. Ele se sentia estranhamente sozinho.

—Harry nos... -Rony começou a dizer, mas Harry não prestará atenção, sua atenção estava na mesa dos professores de onde Dumbledore o chamou discretamente.

—‎Rony, eu tenho que ir.

—‎Mas... -O ruivo tentará argumentar.

—‎Deixe-o ir. -Pronunciou-se Hermione.

Harry levantou os olhos e a olhou. A moça estava seria e não parecia nada contente, seus olhos carregavam decepção. Rony se calou e Harry não esperou, partiu rumo à sala do diretor.

Esperou no corredor até o jantar acabar e quando Dumbledore apareceu eles entraram. Primeiro eles falaram sobre as famílias antigas. Dumbledore deixou claro que algumas não tinham "Salvação".

—Como os Malfoys?

—‎Sim, essa família já causou muito mal no nosso mundo, Harry.

Depois Dumbledore lhe mostrou algumas memórias. Harry mergulhou a cabeça na pensadeira. A paisagem mudou e ele conheceu o jovem Tom Riddle. Futuro Voldemort. Viu-o como um pobre órfão que roubava das outras crianças e, com sua magia, se defendia da forma que sabia. Assustando e machucando. Harry começará a sentir um pouco de pena da pobre criança. Mas Dumbledore rapidamente explicou que aquele menino já era o Lorde das Trevas.

Após longas horas Harry saiu da sala do professor e caminhou até o dormitório, quando entrou viu, sobre a sua cama, um pacote. Quando o abriu viu três cartas e um grosso livro. Abriu a primeira carta e começou a ler.

"Olá, jovem Potter.

Começo essa carta com uma pergunta que muitos consideram simples, mas os sábios entendem a sua dificuldade, a questão é: Realmente conhecemos nossos amigos? Ou preferimos entender os inimigos?

Simples ou complexo? Para muitos, jovem Harry, a amizade se trata de um simples elo que une pessoas desconhecidas. Para outros amizade é sinônimo de amor... Ou de poder. A resposta é simples se pensada com calma e clareza.

Há muitos anos um jovem bruxo confundiu amizade com amor e amor com loucura. Tomou atitudes insanas e sacrificou muitos em prol de "um bem maior". Não, não esse bruxo não é Voldemort, deve lembrá-lo que o Lorde das trevas não possui sentimentos e jamais amou. O bruxo de que falo ainda vive, será que o conhece? Será que consegue identificá-lo?

Vou deixá-lo com esses questionamentos. Pense, jovem Harry, só uma mente sã pode livra-lo de um terrível encantamento.”

 

O ronco de Ronald o despertou dos seus pensamentos. Só então ele percebeu que não conhecia a maioria das pessoas que estavam ao seu redor. Uma sede de conhecimento se apossou de si. Ele sabia quem eram os pais dos seus amigos, mas não sabia nada sobre os seus amigos.

A próxima carta parecia ser menor que a anterior. Ocupava apenas metade do pergaminho.

"Bom dia, ou boa noite Harry Potter.

Conhece a história dos marotos? Creio que sim, já que seu pai era um dos membros. Eles fizeram diversas loucuras e pegadinhas pelos corredores do castelo, cresceram juntos, se conheciam e até mesmo quando a situação se agravou continuaram juntos. Você teve a sorte que seu pai teve? O mais fraco dos homens definha diante do medo, um dos grandes companheiros do seu pai fez isso. Pedro Pettigrew não passava de uma alma covarde. Quando o medo bateu a sua porta ele o recebeu como um hóspede esperado.

Mesmo com tantos obstáculos seu pai foi feliz com a vida que escolheu e amou até o seu último suspiro. Os seus amigos precisam de você. Eles são o seu time e jogam ao seu lado. Sempre. Acorde jovem bruxo, pois se não despertar vai perdê-los um por um."

Ele tinha Rony e Hermione, sim, tinha! Ele espera ter. A culpa começou a pesar. E ele percebeu que não eram os amigos que se distanciavam, era ele. Sempre fora ele.

Na terceira carta tinha escrito para abrir o livro com cuidado. Mas ele não abriu, sua mente estava muito cansada. Ele guardou o livro com cuidado embaixo a cama e foi banhar-se. Era o fim de mais um dia.

Na manhã seguinte, quando acordou todos já tinham ido para o salão comer. Não olhou sequer para a mesa dos professores quando se sentou-se na mesa da Grifinoria.

—Bom dia. -Saudou-os.

—‎Bom dia.

Ele procurou por Hermione, mas não a achou.

—‎O que está acontecendo? Onde está a Mione?

 -Ela está ocupada.

 -‎Biblioteca?

 -‎Biblioteca.

Harry nem pegou nada para comer, se levantou e foi ate a biblioteca. Lá olhava concentrada para um livro e fazia anotações num pergaminho.

—Hermione?

—‎Oi. -Respondeu roboticamente sem ao menos olhar quem era.

—‎Hermione, olhe para mim.

Ela levantou os olhos e o olhou com surpresa.

—Harry, o que faz aqui?

—‎Vim falar com você.

—‎O que está acontecendo? É algo relacionado à você-sabe-quem?

—‎Não. É sobre nós.

—‎Ah, estou irritada contigo. –Disse simplesmente.

—‎Irritada? Eu deveria está irritado.

—‎Você? Por quê? Não fiz nada que te irrita-se, mas você fez. Não me deixou explicar, não tentou me entender, não me deu oportunidade... Isso me irrita.

Harry suspirou e se sentou ao lado dela.

—Tente entender. Ele nos fez mal.

—‎Ele está arrependido. Aquele é a natureza dele. Como pode ser alterada? Você é o meu melhor amigo Harry e eu nunca tentei te mudar.

—‎Você está feliz?

Hermione o olhou por alguns segundos e abriu um pequeno sorriso.

—Estou. E acho que descobri algo grande... Algo que pode mudar a forma de pensar de muitos. Pode nos fazer ganhar a guerra.

Ela não disse o que era, mas prometeu que contaria assim que tivesse certeza. Harry se despediu e foi treinar no campo de quadribol com o time.


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