Harry Potter e o Segredo da Fênix. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 2
Capitulo 1.




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Por uma coruja negra cartas chegam.

Ele era uma pequena e frágil criança que queria atenção e clamava por amor, quando observou algo parecido, jogou-se de cara. Mas não era amor, era submissão, admiração. O pequeno Harry começou a admirar o velho bruxo e colocar todas as suas esperanças nele. Era como um cego enxergando a luz pela primeira vez, mas ela o cegou, como cegará a tantos outros. Parecia fantástico uma criança fazer tantas maravilhas e compartilhar tantas aventuras, não era certo, mas acontecia com um frequência absurda. Como todos, ele foi ensinado que havia um bem e um mal, e para uma criança de 11 anos o mal era Draco Malfoy. Loiro, com olhos cinzentos, o menino parecia está sempre atrás de confusão. Não, não, não. Ele estava atrás de atenção, igual ao pequeno Harry Potter. Ser criança no mundo bruxo não é tarefa fácil, elas carregam mais feridas que os adultos. 

—Vamos, Harry! -Exclamou Rony animado.

—‎Não posso, tenho que me encontrar com Dumbledore.

—‎Há essa hora? -O ruivo olhou para a janela e pode observar o sol nascendo.

—‎Ele me pediu para ir a sala dele.

Rony respirou fundo.

—Vou para o campo, te encontro lá. -Disse já passando pela passagem da Mulher Gorda.

Os dias passaram e cada vez mais era comum o Harry sumir dizendo que ia falar com Dumbledore. Daquela manhã, Dumbledore não o chamou, ele caminhou até o Grande Salão e começou a comer. Era dia do correio e as corujas logo começaram a chegar, até que uma parou na frente dele. Os pelos negros davam um ar de mistério para o animal, entretanto o real mistério se encontrava no que ela trazia. Um papel. Simples e pequeno, com apenas uma frase escrita: "Não confie nele!". Harry olhou ao redor, imaginando ser mais uma brincadeira de Malfoy, quando se virou para a mesa da Sonserina e encontrou-o rindo, teve a certeza.

Uma semana se passou e outra carta chegou. Nesta dizia: "Muitos homens declinaram ao poder... Ou a morte, este homem a quem tu confias declinou a ambos".  Toda semana uma carta chegava, Harry já estava irritado. Até que teve uma manha que nenhuma chegou. Ele estranhou. Entrou no seu quarto e se deparou com duas cartas em cima da sua cama. Correu para abrir.

"Querido Harry,

Peço desculpas se estou te irritando com as cartas. Você é um bom amigo e eu entendo que é difícil sair de um transe tão grande, você tem medo de perder tudo que tem e voltar a ser aquele garotinho que era humilhado pelos tios. Isso não vai acontecer, entretanto, se você não sair do transe vai deixar muitos garotinhos órfãos, tal como você foi. Abra os olhos e irá enxergar. Se desejar saber da real verdade, me mande uma carta por Estela, a coruja, e não esqueça de alimenta-la.

Tenha um bom dia."

 

Irado, Harry não esperou para abrir a outra e correu para o jardim, era um dia de sol e a maioria dos alunos do 5° ano estavam liberados das aulas. Quando avistou Draco Malfoy, num lugar mais distante, não olhou quem estava ao seu lado, apenas partiu para cima dele.

—HARRY! -Gritou Hermione. -SOLTE-O O QUE ESTA FAZENDO?

Ronald Weasley e Blasio Zabine logo apareceram, com Neville ao seu lado e separaram Harry de Draco.

—Me solta Rony!

—‎Calma cara. O que foi? Tá louco?

—‎Você não viu o que o Malfoy tá fazendo?

—‎Não, o que ele tá fazendo?

Harry parou e olhou para ele, ate lembrar que não contou a ninguém sobre as cartas.

—Ele esta mandando cartas.

Zabine riu.

—Cartas? Creio que o Potter tenha endoidando com a fama.

—‎Ou esteja sendo endoidando. Draco? -Questionou Hermione.

Draco? Harry estranhou.

—Eu não mandei carta alguma para esse idiota! 

—‎Mandou!-Exclamou contrariado.- Quando a primeira carta chegou, você ficou rindo.

Draco franziu o testa.

—Não posso mais rir?

—‎Ora seu...

—‎Ele não estava rindo de você Harry, estava rindo para mim. –explicou Hermione.

Harry olhou surpreso para Hermione.

—O que?

—‎É, eu e Draco estamos juntos. Não tem como ele ter rido de você, ele estava rindo de mim.

—‎Você... E Malfoy... Vocês...

—‎Sim. -Respondeu receiosa.

—‎Mas...

—‎Pois é. -Concordou Rony. -Também estranhei quando descobri.

—‎Todos estranharam. -Disse Zabine.

—‎O que? Você já sabia? –Questionou Rony, descrente que o amigo estava agindo com tanta tranquilidade.

Rony o encarou, sem nenhuma culpa.

—Você tem estava tão focado nas reuniões com Dumbledore que não presta atenção as pessoas a sua volta. Estava na cara.

—‎Harry. Tente entender. O nosso problema nunca foi nós, foi toda a pressão social ‎que nos foi imposta. Somos mais que isso. –A menina tentou explicar.

—‎Mas, Hermione! Ele é das trevas.

—‎O mundo não é dividido em trevas ou luz, Harry Potter. Me admira você não saber disso.

Hermione saiu irritada dali. Para ela Harry começará a parecer uma marionete ou um papagaio que só repetia as coisas que outros falavam. Já para Harry mais lacunas se criavam. Afinal, quem mandava as cartas?

Ele voltou para o dormitório e abriu a outra carta.

"Amigos se tornam inimigos e inimigos amigos. Saiba escolher os seus amigos."

Harry respirou fundo. Levantou-se, apanhou uma pena e um pergaminho e rumou até o Corujal. Tinha uma carta para enviar.


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