Luna tentou acordar Arika, mas ela estava em um sono profundo. Luna ligou para a emergência. Não demorou muito para uma ambulância chegar. Já no hospital, Luna ligou para a família da amiga e depois para Sobrek.

Algum tempo depois, enquanto a mãe de Arika estava preenchendo alguns papéis, Sobrek chegou e foi ao quarto onde Arika estava internada. Arika estava sedada na cama e Luna estava lendo o diário de seu pai. Assim que viu Sobrek abrir a porta de vidro, ela fechou o diário rapidamente.

— Oi Sobrek. Fico feliz que tenha vindo. – Disse Luna guardando o diário na bolsa.

Sobrek ficou intrigado com aquela reação de Luna, mas ele conteve a sua imensa curiosidade.

— Como Arika está?

— Ela está bem. Só está dormindo.

— E você está bem? Não está machucada?

— Eu não me machuquei, mas... – Luna começou a chorar – eu não estou nada bem. Eu não sei o que fazer.

Sem pensar duas vezes, Sobrek envolveu Luna em seus braços e a abraçou fortemente. Ele falou baixinho no ouvido dela.

— Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui por você.

Luna sentiu um perfume suave e adocicado vindo do corpo de Sobrek. Ela sentiu-se calma e protegida, com uma estranha sensação de felicidade interna.

O sono de Arika estava mais leve, ela abriu os olhos devagar, ela ainda estava meio sonolenta, mas conseguiu ver Luna e Sobrek ali abraçados, ela fechou os olhos novamente.

A irmã de Arika abriu a porta e entrou no quarto. E Luna se soltou dos braços de Sobrek impulsivamente.

— Desculpem-me, eu não queria interrompe-los.

— Que nada. Er... não tem nada para interromper. – Respondeu Luna corada e sem jeito.

A mãe de Arika entrou no quarto e agradeceu Luna por ela ter salvado a vida de sua filha. Luna e Sobrek ficaram ali conversando por mais uns 10 minutos, depois eles foram embora juntos.