Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
The Family.


Notas iniciais do capítulo

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. – Buda"



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Ela estava finalmente em casa. Ela podia sentir o cheiro do quarto onde dividiu com Derek momentos felizes. A porta onde tudo aconteceu.

— Está tudo bem? – Derek perguntou quando a viu hesitar. – Quer ir para algum outro lugar?

— Você não vai ficar triste? – Ela perguntou. – Não me sinto bem aqui.

— Nunca ficaria riste com você, Pen. – Derek a pegou pela mão. – Podemos ir para um hotel até eu conseguir uma casa nova.

Ela parecia nervosa com a menção sobre o hotel.

— Ou talvez eu pudesse pedir a Hotch para passarmos um tempo na casa dele. – Derek colocou em seguida. – Rossi se ofereceu para nos hospedar.

— Não quero incomodar ninguém. – Ela disse.

— E não está. – Derek a levou para o carro. – Vou buscar suas roupas. Talvez você queira se trancar aqui.

— Obrigado. – Penelope agradeceu. – Vou te esperar.

— Certo. – Derek fechou aporta com a chave enquanto buscava algumas roupas.

Penelope se mudou para o banco traseiro. Talvez um pouco de descanso a ajudasse. Não que ela quisesse dormir de qualquer jeito. Sempre que ela fechava os olhos ela tinha pesadelos com aquele tempo.

Ela deitou e fechou os olhos. Ela tentou relaxar. Derek voltou com malas prontas e engasgou ao não ver Garcia no banco do passageiro, porém relaxou quando a viu deitada atrás.

Se aproximando e colocando a chave na fechadura, ele a viu endurecer e segurar a respiração. Ele sabia o que estava para acontecer. Largando as malas no chão ele esperou começar.

O médico já havia avisado que se ela começasse a sonhar com isso, era para deixar começar e impedir que ela se mexesse. Hotch e Reid já sabiam que ela tinha um tapa poderoso, então ia acontecer.

Seus olhos abriram, mas ela não reconheceu Derek. Ela começou a xingar Derek e ele deixou a tristeza o dominar. Era melhor deixar acontecer e esperar que os remédios fizessem efeito.

— Eu te odeio. – Ela gritou se colocando na frente de Derek e dando um tapa. - Derek vai te achar e acabar com você.

Derek tomou as mãos dela em suas próprias e a puxou para perto dele. Ela fechou os olhos chorando, quando sentiu que o homem a sua frente não era Jamal. Ela queria ficar um dia sem ter isso.

Derek sentiu que ela se acalmava em seu abraço e sabia que ela iria ficar bem algum dia.

— Eu sempre vou te amar. – Derek disse, tentando conter as lágrimas dele e dela.

A colocando gentilmente no banco de volta, ele a viu relaxar. Ela abriu os olhos e parecia saber exatamente o que aconteceu.

— Eu fiz de novo? – Ela perguntou triste. – Eu sinto muito Derek.

— Nada para se preocupar princesa. – Derek disse. – Eu vou ajudar você. Nossa equipe também.

— Para onde vamos agora? - Penelope perguntou.

— Primeiro vamos para a casa de Rossi. Nossa equipe está toda lá. – Derek colocou a bagagem no porta malas e depois ligou o carro quando entrou. – Então vamos seguir de lá.

Ela não falou nada. Ela precisava pensar no que iria fazer agora, em que rumos sua vida iria tomar. 

Ela sentiu Derek fazer curvas, entrar em tuneis quando a luz desapareceu por segundos e voltou alguns segundos depois. As lombadas que ela sabia que existiam perto da casa de Rossi, e sentiu o carro parar.

— Chegamos. – Derek a puxou para seus braços em um estilo noiva.

— Sabe que eu posso caminhar. – Ela protestou. – Eu estou bem agora.

— Eu preciso sentir que você está comigo. – Derek a beijou. – E essa posição me dá um controle maior sobre você.

— Derek. – Garcia reclamou. – Quem vai pegar nossas coisas?

— Spencer. – Derek respondeu.

— Está fazendo Spencer de mula? – Penelope brincou. – Você é mau.

— Reid se ofereceu. – Derek se defendeu, abrindo a porta da casa de Rossi.

A casa estava escura. Derek fechou a porta cuidadosamente atrás dele. A luz se acendeu sozinha e Derek virou Penelope.

— Surpresa!! – Toda a equipe gritou quando ela olhou para eles.

— Bem-vinda Garcia. – JJ abraçou a amiga. – Estou feliz de ver você.

— Oh JJ. – Penelope desceu de Derek e abraçou a amiga. – Senti muito a sua falta. E de Henry também. Onde ele está?

— Ele virá depois da escola. – JJ disse. – Ele está muito animado em ver você.

— Ele não me odeia? – Penelope perguntou.

— Ninguém pode odiar você, Garcie. – JJ se agarrou a amiga outra vez. – Eu te amo tanto.

Penelope tinha lágrimas nos olhos. Ela sentia muito a falta de JJ.

— Deixe um pouco para mim. – Emily pediu. – Você parece linda, PG. – Ela a abraçou. – Seja muito bem-vinda de volta.

— Obrigado Emily. – Penelope sentiu mais lágrimas. – Senti tanto a sua falta.

— Não tanto quanto eu senti a sua. – Reid falou no canto da casa. – Eu realmente senti sua falta. – Ele se aproximou, pegando Penelope em um abraço tão apertado quanto conseguiu. – Minha irmãzinha maravilhosa.

— Super Gênio. – Penelope sabia que quando Reid abraçava alguém era porque ele realmente precisava. – Meu irmãozinho mais novo.

— Vamos pegar ele, ok? – Reid prometeu. – Eu juro.

— Obrigado, Spence. – Penelope sorriu.

— Kitten. – Rossi a abraçou forte. – Nunca mais fique desaparecida tanto tempo. Minha casa é sua casa, viu?

— Obrigado David. – Penelope estava se sentindo no céu. – Obrigado.

— Posso combinar algo? – Rossi se separou dela. – Daqui em diante você pode me chamar de papai. Porque eu me sinto bem nesse papel.

— Certo papai. – Penelope disse, concordando com Rossi. – Eu também estou feliz por ver você.

Rossi sorriu para ela. Hotch observava quieto até que Penelope veio para perto dele.

— Eu também senti sua falta, Hotch. – E o abraçou.

Hotch envolveu as mãos em Penelope. Ele tinha medo de tocar ela e ela se se afastar dele. Isso acabou quando ela o abraçou. E ele gostou desse abraço.

— Nunca mais suma, Penelope Garcia. – Hotch tinha suas próprias lágrimas. – Nunca mais. – Hotch a apertou mais forte.

Ele também perdeu seu sorriso quando ela sumiu.

3 Meses atrás...

Hotch estava trabalhando em casa. O escritório se tornou chato sem Penelope. Jack desenhava em uma mesa ao lado, algumas formas.

Ele parecia perdido em seus próprios pensamentos distantes. Sentindo uma mão a sua perna, ele viu Jack chamando sua atenção.

— Sim querido? – Hotch puxou o filho para cima. – Qual o problema?

— Tia Penelope. – Jack respondeu. – Faz três meses que ela não vem me visitar. Ela não me ama mais?

— Eu vou te contar uma coisa, Jack. – Hotch começou. – A tia Penelope foi sequestrada, querido.

— Porque alguém sequestraria a tia Penelope? – Jack fez uma cara de bravo. – Ela não poderia ter isso.

— Porque não? – Hotch agora estava realmente curioso.

— Porque ela é uma pessoa boa, papai. – Jack começou. – Pessoas boas merecem flores e chocolates não um sujeito desconhecido as levando. Ela sempre me fez biscoitos, sempre trouxe o seu sorriso depois que a mamãe partiu. Eu sei que quem a pegou pode não saber disso.

Hotch não podia parar de sorrir.

— Pai? – Jack o chamou.

— Sim querido? – Hotch olhou para o filho.

— Promete que vai achar a tia Penelope e levar ela aqui para me visitar? - Jack pediu.

— Eu prometo meu amor. – Hotch abraçou Jack.

— Você é meu super-herói favorito. – Jack deu um beijo no pai e voltou a desenhar.

Hotch sorriu. Assim como Penelope o fazia sorrir.


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Notas finais do capítulo

"Algumas pessoas aprendem a perder. Outros perdem e aprendem. - Georges St. Pierre."



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