Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
"Permanecer parado nunca é uma boa opção. Nem no ringue, nem na vida... Quando você para de se mexer, você está acabado. - Georges St. Pierre."
Laurel parou no bairro mais baixo de Washington, com dinheiro, pronta para se armar.
Invadir o hospital não era um grande problema para ela. Penelope passaria por duas horas de cirurgia, corrigindo problemas da tortura que ela causou.
— Tempo suficiente para eu entrar e acabar com esse problema. – Laurel falou para si mesma.
Ela estava cansada de Penelope. ela não suportava o jeito que Derek a olhava e a adorava. Ela se sentia injustiçada por isso.
— Uma arma não registrada por favor. – Laurel pediu para o homem da loja.
— Temos um tempo de espera aqui senhora. – Ele passou o formulário. – Sua licença de Nova Iorque não serve aqui.
— Você está de brincadeira? – Laurel fez um escândalo. – Me dê o maldito formulário.
Laurel pegou o revólver e carregou com algumas de suas balas. Quando o homem se virou para pegar o papel, Laurel riu dele e começou a sair da loja, torcendo que ele a provocasse.
— Senhora. – Ele fez exatamente aquilo. – Você precisa deixar aqui.
Laurel virou com uma expressão engraçada e atingiu duas balas no corpo do homem. Outros dois funcionários vieram e tiveram o mesmo destino.
Ela se sentiu tão poderosa. Havia esquecido a alegria de atirar com uma arma de fogo.
Ela saiu, não se importando com câmeras de vídeo. Ela ligou seu carro e saiu.
Um dos funcionários que se fingiu de morto, rastejou até o telefone pedindo por ajuda.
— Agente Hotchner. – A voz de Aram soou no alto falante. – Recebemos uma denúncia.
— Não temos como atender, Aram. – Donald estava nervoso por ter seu embate final com ela. – Estamos atrás de Laurel.
— Uma mulher que bate com a descrição dela entrou em uma loja de armas, em Washington Heights e atirou em dois funcionários e o dono da loja. Um dos funcionários está em cirurgia no momento.
— Ele sobreviveu? – Hotch estava assustado. – Como isso é possível?
— Ele se fingiu de morto. – Aram leu a declaração. – A bala atingiu o ombro e digamos que ela queria tanto o revolver que nem ligou para a testemunha estar viva.
— Mande seguranças para... – Donald não concluiu.
— Para proteger os parentes e o funcionário no hospital? – Aram concluiu. – Já fiz isso.
— Obrigado Aram. – Hotch sorriu. – qualquer coisa que souber, é só avisar.
— Será feito senhor. – Aram desligou.
Ele pegou seu chá e começou a digitar alguns comandos e em segundos o feed ao vivo de ambos os hospitais estavam a sua frente. Ele começou a procurar por Peter, aproveitando a folga.
Checando todos os cartões de crédito dele e de qualquer um, ele encontrou uma transação em modo oculto.
Uma casa no centro de Manhattan. Lugar perfeito para ser um vilão desgraçado. Ele mandou o endereço para alguns agentes da filial de New York e esperou acontecer.
— FBI. – Hotch e Ressler entraram na casa onde Laurel estava estacionada.
— Não há nada por aqui. – Donald fechou a porta com tamanha força, que fez a casa tremer. – Essa mulher não conseguiria evaporar assim.
— Vou ligar para o Aram. – Hotch informou.
Como se adivinhasse, seu celular começou a tocar.
— A influência de Garcia está me assustando. – Hotch brincou ao telefone. – Alguma novidade?
— Um sedan escuro da Carolina do norte foi roubado há dez minutos. – Aram começou. – O sistema anti-roubo foi acionado, porém destravei e conectei o GPS.
— Acha que pode ser ela? – Hotch perguntou.
— Tenho certeza. – Aram alcançou um papel. – A descrição dada é da Sra Hitchin.
— Sabe para onde ela está indo? – Donald gritou perto do telefone.
— Para o hospital onde Garcia está. – Aram respondeu. – Já alertei Spencer e ele está com Haley aqui no prédio. Cooper e Navabi estão se deslocando para o hospital e o Sr. Reddington está tentando armar uma emboscada para Laurel pelo caminho.
— Acha que vai dar certo? – Ressler duvidava. – Sabemos do que ela é capaz.
— Acredite Agente Ressler. – Aram disse sorrindo. – Ela vai cair nessa.
— O que ele está aprontando? – Donald falou e pensou. – Quer saber, não me conte.
— Ela vai se arrepender de voltar. – Aram apenas disse. – Acredite.
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— Por favor, todos parem. – O guarda de amarelo pediu. – Temos um deslizamento de terra a frente.
Raymond estava esperando no carro com Dembe.
— Essa geleia de amoras está deliciosa. – Raymond disse. – Devemos comprar mais.
— Também acho. – Dembe respondeu. – Vejo uma tristeza no olhar, Raymond.
— É Elizabeth. – Ele mudou de humor. – Ela ainda não está recuperada.
Raymond suspirou. Ele visitara Elizabeth naquela manhã. Ela ainda estava em um coma. As chances diminuíam conforme os dias iam passando.
— Eu estou triste por deixar Penelope sozinha. – Raymond falou. – Ela me lembra Lizzie. Uma filha, um marido que ela ama, não é justo.
— Tem alguma notícia dela? – Dembe estava preocupado.
— Estava em cirurgia. – Raymond olhou para baixo. – Laurel e Peter foram baixos.
— Senhor Reddington? – O falso guarda bateu na janela. – A dona que procura está na fila. Impaciente, nervosa e querendo arrancar minha cabeça.
— Certo. – Raymond colocou seu chapéu. – Hora de acabar com isso.
Ele pegou sua arma e Dembe pegou a dele. O falso guarda piscou para Raymond e ele entendeu.
Raymond apareceu com sua arma em punho, pronto para uma briga.
Ele procurou pelos carros enquanto Hotch e Ressler estavam chegando a cena. Parando seus carros, eles saíram e se encontraram com Raymond e Dembe.
Laurel desejou ter parado de respirar agora. Ela viu Raymond e os agentes do FBI e pegou a própria arma. Se preparando para qualquer desfecho, ela fez uma prece tão falsa quanto ela e desabotoou o cinto de segurança.
Ela abriu a porta, disposta a sacrificar a sua vida e de quem precisasse para sair viva nesse confronto de armas. Ela sabia que se perdesse a própria vida era seria mais vitoriosa.
Então ela colocou seus pés no asfalto enlameado e começou a caminhar em direção aos agentes. Ela apontou a arma, com a confiança que uma modelo tem ao desfilar.
Ela deu o primeiro tiro de seis e desviou de outro vindo de Ressler provavelmente. Então ela atirou de volta direto no agente. Como se ele fosse o homem aranha, ele desviou da bala.
Raymond deu seu tiro que passou raspando por ela, em câmera lenta. Em seguida Hotch deu o seu e Laurel pegou uma moça em um carro e usou como escudo humano.
— Por favor não. – A moça implorou e foi agredida para cooperar. – Me deixe ir.
— Estão dispostos a me matar agora? – Laurel gritou. – Me desafie.
— Abaixem as armas. – Ressler pediu de repente. – Ela não está blefando.
— Muito bem agente Ressler. – Laurel fez em falsa modéstia. – Boa escolha.
— Solte essa moça. – Ressler tomou seu lado de negociador. – Ela é inocente.
— Então vamos negociar agora? – Laurel riu. – Que patético.
— Patético é você pegar uma refém agora. – Hotch interveio. – Deixe ela ir.
— Nunca. – Laurel apontou a arma para a cabeça da garota. – Então agente Ressler. Ainda não achou Reven? Aposto que onde ela esteja, ela é o lixo que ela era.
— Ela era uma pessoa incrível. – Donald gritou. – E por causa da sua ganância ela morreu. Você a matou e descartou o corpo dela como lixo.
— Era o que ela merecia. – Laurel disse, sem remorso. – Como todo o lixo, deve ser esquecido em algum lugar.
— Eu vou lembrar quando eu ter que descartar você. – Ressler falou.
— Laurel. – Raymond a chamou. – Eu nunca me esqueci o que você fez para Elizabeth.
— Eu ajudei ela a ficar fora da cadeia. – Laurel disse, completamente convencida de si mesma.
— Sim, com um preço. – Raymond disse.
Hotch pegou uma posição confiante e mirou em Laurel. Quando ela apertou a arma na cabeça da moça, ele esperou. Ela foi puxar o gatilho e um som de tiro seguido por um grito varou a noite do lugar, fazendo os outros motoristas se abaixarem nos bancos.
Tudo o que viram depois era Laurel, esticada no chão e a arma do agente Ressler soltando fumaça.
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"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente... -Mario Quintana."