Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 23
The Devil Service.


Notas iniciais do capítulo

“Deus manda a carne e o diabo manda os cozinheiros. - Thomas Deloney."



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Derek e Penelope ficaram os primeiros vinte minutos se beijando.

— Me deixe te ter agora. – Derek praticamente implorou para Penelope. – Por favor.

— Eu acho que temos que ir para o quarto. – Ela o puxou para o andar superior. – Que saudade de você Hot Stuff. 

— Não tanto quanto eu tenho de você. – Derek a beijava freneticamente. – Quando isso acabar eu vou te levar ao céu tantas vezes eu você vai pedir por mais.

— Convencido. – Ela o beijou de novo. –Meu amante.

— Minha amante. – Derek riu. – Minha sexy e gostosa Tamara Garcia.

— Intrigante, não é? – Penelope riu. – Combinar nomes de ex e atual.

— Você poderia se vestir com um vestido colado e ser uma amante álter ego. – Derek saboreou as palavras. – Deus. Isso é sexy talk.

  - Eu gosto de Sexy Talk.  Ela respondeu.  Eu preciso de você.

Derek tirou a camisa que ele vestia. Ajudando Garcia a abrir a dela, ele passou um dedo pela pele macia dela, provocando arrepios.

 - Hummm. – Ela gemeu. – Continue Hot Stuff. Eu preciso sentir isso.

 - Minha malandrinha. – Derek beijou a pele dela. – Eu realmente adoro o seu cheiro, Penelope Garcia.

— Isso pode ser dito sobre você, Hot Stuff. – Ela se virou para Derek, com seu sutiã rosa, com rendas. – Gosta do que vê?

 - Oh Deus. – Ele estava ferrado agora. – Eu amo na verdade.

Ele a deitou com todo o carinho que conseguia pensar naquele momento. Rastreando um dedo pelo corpo de Penelope, Derek se sentia cada vez mais excitado. Ele deu uma atenção especial as pernas de Penelope.

— Eu senti sua falta, Baby Girl. – Derek sussurrou no ouvido dela. – Nunca mais suma de mim.

— Eu prometo, Chocolate Thunder. – Ela sussurrou no ouvido dele. – Eu realmente poderia fazer isso a noite toda.

— Então vamos fazer isso. – Derek sussurrou. – Seja minha essa noite.

Eles ficaram saciando à vontade um do outro. Derek se sentia em seu céu.

Raymond estava com seu uísque e Aram estava com sua limonada na sala, apreciando o silêncio da casa. eles sabiam o que o casal estava fazendo. E isso os fazia felizes.

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— Traçamos um plano de resgate para a senhorita Garcia. – Matias Solomon começou. – Ela está sob proteção do Sr. Reddington na maior parte do dia. Então poderemos usar isso como alça para um resgate ousado.

— Temos que ter cuidado. – Laurel disse. – Ela não pode se ferir, se machucar ou o diabo a quatro.

— Não há motivos para xingar aqui, Laurel. – Peter interveio. – Apenas garanta que o serviço seja feito.

— Precisamos arranjar um jeito para trazer ela para nós. – Laurel serviu outra dose de uísque. – Esse problema tem que ser resolvido.

— Ela é uma agente federal. – Solomon falou. – Ache um jeito suficiente para conseguir trazer ela para nossa armadilha.

— Você tem alguma foto da filha dela? – Peter falou secamente.

— Não vamos sequestrar a garotinha. – Laurel recusou. – É uma ordem. Há um limite que nós concordamos.

— Usamos alguma garotinha parecida. – Peter a acalmou. – A vestimos, coramos seu cabelo e dizemos que se ela entrar em contato com qualquer um, a menina será morta.

— Eu gosto disso. – Laurel disse, rindo. – Não vamos machucar a modelo, certo?

— Não matamos crianças. – Peter a tranquilizou. – Há um limite até para nós.

— Maravilha. – Laurel passou a foto de Haley. – Ache uma menina de quatro anos com as mesmas características dela. E me deixe dar o tiro final.

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Derek não conseguia dormir. Não com a bela moça ao seu lado. Ambos os desejos saciados, ele a observava dormir. Parecia que ela não fazia isso a muito tempo. Era tão linda dormindo, encostada em seu peito, que ele queria ganhar isso de volta.

— MMM. – Penelope começou a acordar. – Eu dormi.

— Lindamente. – Derek observou. – E tão graciosa.

— Derek. – Ela se aproximou ainda mais. – O que eu fiz para merecer um homem tão maravilhoso?

— Você foi você mesma Penelope. – Derek a virou para a cama e subiu em cima dela. – Você me ganhou no primeiro Hot Stuff.

— E você no primeiro Baby Girl. – Ela o beijou de volta.

— Eu te amo. – Ambos disseram ao mesmo tempo e sorriram.

Eles voltaram a fazer amor. Não era qualquer transa. Era amor.

— Eu tenho que voltar. – Derek disse. – Eles acham que eu levei Aram para recolher seus eletrônicos.

— Deus. – Penelope corou. – Nem é nossa casa e já fizemos amor duas vezes.

Derek começou a rir, ganhando um olhar atravessado e um travesseiro na cara.

— Não tem graça, Derek. – Ela estava se divertindo. – Quando isso acabar eu vou punir você.

— Vou esperar por isso, minha rainha. – Derek disse malicioso. – Você sempre pareceu linda em um lençol.

Outro travesseiro veio na direção de Derek.

— Errou lá, Baby Girl. – Derek a pegou e colocou gentilmente na cama. – Eu deveria te punir agora, sua danadinha.

— Derek. – Ela conseguiu dizer antes de rir. – Eu preciso que você volte para Haley agora.

— Algo que eu possa dar para ela? – Derek quis saber. – Ou um recado?

Ela caminhou até uma mesa no quarto. Derek nunca desviou o olhar. Ela parecia linda.

Puxando uma gaveta, um presente embrulhado, ela levou até Derek.

— Pedi a Raymond que comprasse esse. – Ela disse sincera. – Ela sempre quis e eu prometi que se ela fosse uma boa menina eu daria para ela.

— O que é? – Derek perguntou curioso.

— Um daqueles radinhos da Hello Kitty. – Penelope sorriu. – Ela ama Hello Kitty.

— Eu vou dar para ela. - Derek prometeu. – Algo mais?

Penelope voltou a mesma gaveta. Tirando um pequeno caderno, ela o passou para Derek.

— Escrevi alguns recados para ela. – Penelope disse. – Para ela ouvir de você a minha verdade.

— Vamos resolver tudo isso, está bem? – Derek a abraçou. – E voltar a ser uma família completa.

— Eu te amo. – Penelope repetiu a palavra. – Sei que soa repetitivo, mas eu te amo.

— Eu nunca vou me enjoar dessas palavras. – Derek a beijou. – Não só pelo sexo ou pela nossa filha. É porque você me faz superforte. Me fez ver além do corpo bonito. Seu sorriso deia meus dias mais alegres.

— Você é tudo isso e muito mais, Derek. – Ela o abraçou. – Nos vemos do outro lado.

Derek saiu a deixando feliz e em pequenos pedaços. Ele falaria com Raymond quando tudo isso acabasse. Ele recuperaria sua família.

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Onde acha que eles estão? – Navabi estava preocupada. – Não é questão de ciúmes. É só que eu tenho medo.

— É normal. – Rossi disse. – A quanto tempo vocês namoram?

— Desculpe? – Navabi foi surpreendida agora. – Como descobriu?

— Analista de perfil. – Rossi sorriu. – Quando Aram entrou na sala, suas pupilas focaram nele apenas. Você checou seu relógio mais de vinte vezes nas últimas duas horas o que quer dizer que foi treinada para situações de pânico. Talvez Mossad. Você fez o barulho de relógio para acalmar a sensação ruim.

Navabi estava impressionada. Ela nunca tinha conhecido alguém desse nível.

— E eu posso dizer que seu parceiro, o agente Ressler tem alguém querido ferido. – David continuou. – Alguém que ele ama em segredo por anos e agora ela pode morrer.

Eles se entreolharam. Cooper tinha medo do que Rossi poderia fazer com ele.

— E agente Cooper. – David se virou. – Sinto muito pelo seu casamento. Eu recomendaria algo para a marca no dedo anelar. Demora a sair.

— Vocês são bons. – Ressler falou para os agentes.

— Agora nos falem sobre Raymond Reddington. – JJ pediu. – Derek disse que ele estava mantendo ela em segurança.

— Ele é um amor de pessoa. – Donald viu como suas palavras saíram. – A filha dele está em coma. Não por causa dele, mas um assassino misterioso matou o esposo dela e a colocou em coma.

— Você a ama, certo? – Reid percebeu. – Dá para ver o quanto você a ama, apenas falando nesse assunto.

Derek e Aram chegaram no mesmo momento. Haviam dezenas de aparelhos antigos em uma bolsa plástica.

— Pen nunca jogava fora seus dispositivos. – Derek disse. – Talvez possamos achar algo.

Eles colocaram os celulares a mesa e começaram a passar um por um, aqueles que estavam ainda bons.


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Notas finais do capítulo

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. -Vinicius de Moraes."



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