Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 20
Parental Affairs.


Notas iniciais do capítulo

"A desgraça deste mundo é que ninguém é feliz, esteja preso em um momento de dor ou de alegria. A tragédia deste mundo é que todos estão sozinhos. Pois uma vida no passado não pode ser compartilhada com o presente. Cada pessoa que fica presa no tempo fica presa sozinha. - Alan Lightman.



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Derek levou Garcia e Haley para Paris. Embaixo da Torre Eiffel, Derek tirou uma foto das duas mulheres da sua vida atualmente. Ele sorriu ao ver o resultado. A roupa rosa de Haley e os lábios vermelhos de Penelope ficaram bem marcados na foto, fazendo Derek suspirar pelas duas.

— Então Baby Girl. – Derek começou. – Vamos dar uma volta pelo parque?

Haley balbuciou algumas palavras, fazendo os pais sorrirem.

— Eu acho que é um sim, garotas. – Derek puxou Penelope com ele.

 Indo em direção ao parque Derek pegou um desvio.

— Derek. – Penelope estranhou. – Acho que aqui não é o parque.

— Não é. – Derek deu um sorriso e ajudou Penelope e Haley saírem do carro.

— Vamos dar uma volta nesses adoráveis Bateau-mouche. – Derek jogou nela seu melhor Frances.

— Andou estudando, Hot Stuff? – Ela sorriu para a lembrança que ela sabia que viria em seguida.

Oito anos antes...

Ele estava durante um caso de bombardeiros eletrônicos. Morgan precisava falar com Garcia.

— Você é a luz da minha vida, minha doce Mulher. – Derek disse a Garcia.

— Je suis toujours ici pour toi, mon cher. – Ela disse sedutora. (Eu estou sempre aqui, meu querido.)

Derek sorriu com a pronuncia de Penelope.

— Você sabe como eu fico quando você fala francês. – Derek disse rindo. – Pare por favor.

Agora...

— Terra para Baby Girl. – Derek chamou.

— Oh. – Ela soltou surpresa e depois riu. – Desculpa Derek.

— Onde estava Baby? – Derek perguntou.

— Memórias de garota. – Ela respondeu. – Não acredito que hoje seja nosso último dia aqui.

— Podemos voltar outras vezes. – Derek disse.

Eles curtiram o pequeno passeio pelo rio. Eles estavam felizes.

Quatro anos depois...

— Temos um caso. – Penelope chamou todos na sala de conferencia.

Ela notou como o passar dos anos fizeram mal para a equipe. Hotch e Emily tiveram um fim terrível. Eles nunca falaram sobre isso depois que Strauss transferiu Emily para a Interpol.

Eles se falavam por carta ou email, nunca telefonemas. O caso que quase acabou com a equipe, foi feito por uma organização chamada conspiração ou como eles adoravam dizer "Cabal". Eles eram algum tipo de governo paralelos.

O responsável era alguém de dentro da CIA e Emily foi transferida por essa pessoa. Era secreto até para Strauss que Emily e Hotch apenas fingiram a coisa toda.

Eles se comunicavam por carta, tentando uma discussão apropriada sobre os próximos passos e ela precisava ficar longe caso desse algo errado.

— Temos informação sobre um bombardeio em alguma instalação governamental. – Penelope começou. – Uma ligação anônima diz exatamente isso.

Soltando uma ligação distorcida, ela se encolheu: O governo dos EUA vai escolher sacrificar um dos seus para conter a sangria.

Era algo diabólico para todo mundo. Hotch tinha certeza que esse novo caso se transformaria em algo mais complicado. Se desculpando, ele saiu da sala e procurou um número. Ele precisava ativar a operação agora.

— Agente Hotchner que prazer. – Raymond atendeu o telefone. – Por favor, não diga que está começando.

— Eu temo que sim, Raymond. – Hotch girou em sua cadeira. – Estou ligando para que você entenda que qualquer um deles pode ser o alvo dessa organização agora.

— Quem você apostaria? – Red estava com seu Uísque de sempre.

— Não faço idéia. – Hotch serviu um para ele também. – Apostaria em Spencer ou Rossi, mas eles são tão imprevisíveis que pode até ser Garcia.

Hotch parou ao falar isso. Ele pode colocar algumas pequenas peças na história.

Quartel general da C.I.A

Langley...

— O nosso jogo precisa ser definido. – Peter falou. – A BAU se tornou uma pequena pedra em nossos sapatos agora.

— Eles são fortes e leais. – Laurel discordou. – Ninguém lá se encaixa em um papel de conspirador.

— Tenho as fichas deles comigo. – Peter colocou os arquivos na frente dele. – Que tal a garota?

— Penelope Garcia. – Laurel pegou a foto de Penelope. – Pega hackeando computadores. Ela está pronta para uma fuga?

— O marido dela trabalha com ela. - Peter falou debochado. – Vamos deixar ele fora, afinal ele tem uma filha.

— Certo. – Laurel levantou, pegando um relatório falso. – Vamos pôr a roda para girar.

Ela saiu com o documento e enviou para o FBI.

— Então o que sabemos? – Rossi estava cansado. – Vão explodir um prédio federal e tentar colocar a culpa em qualquer um?

— Pode ser um ato isolado, fabricado para ver o povo um contra o outro. – Reid examinou. – Emily seria de boa ajuda.

Hotch estremeceu. Ele não poderia contar a verdade ainda. Era óbvio que Spencer queria a amiga de volta, mas se ele quisesse ter uma vantagem ele precisava manter Emily e Anya longe.

— Agente Hotchner? – Um homem de cabelo branco bateu na porta da sala, olhando diretamente para todos os presentes. – Procuro por Penelope Garcia.

— Ela saiu há meia hora. – Hotch ficou preocupado. – O que está acontecendo?

— A Senhorita Garcia é suspeita de tentar explodir um prédio na Rua Califórnia. – O homem disse. – Quem a esconder será preso e acusado por esconder ela.

— Nós não sabemos. – Hotch mentiu. – Ela disse que precisava fazer compras.

— Eu volto daqui há meia hora. – O homem olhou para todos na sala. – Se não a encontrarmos vamos prender todos.

Hotch correu para a sala dele, agarrando o telefone de Reddington em uma mão e na outra o telefone de Penelope.

— Garcia. – Hotch disse quando a amiga atendeu. – Faça uma mala rápida e apenas fuja por favor. Não temos tempo para explicações. Vou mandar ajuda.

Hotch desligou sem uma explicação decente. Ele ligou para Reddington.

Penelope pegou o que conseguiu em duas malas e saiu correndo de casa. Derek e Penelope compraram um carro em um nome falso então ela pegou e saiu com ele.

Ela teve que eixar a vida toda dela para trás. Derek pegou Haley na escola. Uma filha de quatro anos, no meio desse ambiente horrível.

— Mamãe vai se ausentar por alguns meses. – Derek explicou. – Então vamos passar esse tempo na casa do tio Hotchner.

Ele pegou Haley pela mão e saiu da casa. Ele não iria voltar aqui do mesmo jeito. 

Penelope parou em um bar decadente e ligou para Hotch.

— Eu cheguei bem. - Ela falou. - Eu preciso de ajuda chefe. 

— Vou mandar, Garcia. - Hotch garantiu. vou mandar o melhor. 

— Diga a Derek que eu não fiz isso. – Penelope pediu. – Que eu não sou má desse jeito.

— Ele sabe, Garcia. – Hotch garantiu. – Mandei o melhor para tirar você dessa situação.

— Eu te amo chefe. – Garcia disse antes e desconectar. – Eu amo todos vocês.

— Acredite em mim Penelope. – Hotch pediu. – Eu vou tirar você disso. Só preciso de um tempo.


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Notas finais do capítulo

"A consciência é a perfeita interpretação da vida. - Karl Barth."



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