Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Birthday for Goodness.


Notas iniciais do capítulo

"Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do corpo.- Confúcio."



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Alguns anos atrás...

— Você sabe, uma bomba observada nunca monta. – Derek suspirou.- Eu estou até as últimas peças, e pela minha vida, não consigo entender como elas se encaixam ou se combinam. Eles podem até não fazer parte da bomba.

— Qual é o grande problema? Você quase montou isso. – Penelope disse orgulhosa. - Eu te daria um B mais.

— Obrigado. – Derek sorriu. - O grande problema é que poderia fazer parte de sua assinatura.

— Ooh, assinatura. – Ela olhou para ele realizada. - Como um signo do zodíaco, esse tipo de coisa?

 - Sim. Sim, apenas assim. – Derek disse brincando.

— Eu estava falando sério. – Ela bateu no ombro dele. - Eu realmente queria aprender esse tempo.

— Assinatura você sabe, um certo tipo de tubo, uma certa mistura de pós. Como o Unabomber, ele sempre usou algo como madeira em suas bombas. – Derek desistiu jogando o pano longe. - Quer dizer, eu não sei. Esses caras, eles acham que são artistas ou algo assim, então assinam seu trabalho.

— E você pensa, colocando essas últimas peças juntas, você pode encontrar a assinatura? – Ela se ajoelhou a sua frente.

— Veja, às vezes o design em si é único, então, uma vez que nós juntamos tudo, podemos compará-lo com outros exemplos em nosso banco de dados de evidências e ver se a bomba foi construída por alguém que já tenhamos encontrado. – Derek a olhou. - O que?

— Se houvesse outra peça como essa...  – Penelope pegou um pedaço de vara.

— Não, eu tentei isso. Não cabe. – Derek objetou.

— Não, ele poderia ter sido parte de uma haste mais longa que cabia no topo e percorreu todo o caminho. – Ela encaixou o lápis em sua mão no meio da bomba. –Tetris.

— Droga. – Derek estava chateado por descobrir quem era o responsável.

— O que? – Penelope ficou pálida. - Eu estraguei alguma coisa?

— Não, não, Garcia. Você está certa. – Derek a olhou atônito. - Eu sei quem construiu esta bomba. O cara está na prisão federal.

Agora...

Penelope se admirava no espelho de teto de Rossi. Ela foi transferida para cá depois de Hotch argumentar com o médico que ela não seria capaz de relaxar nesse lugar.

Então depois que Rossi instalou todo o equipamento médico ela foi trazida para cá. Derek se mudou com ela para garantir vigilância na sua menina pelos primeiros meses. Rossi tirou uma licença.

Ok, ele poderia colocar alguns guardas, mas ele queria estar de olho nela. Então, trabalhar em casa seria a melhor solução.

Era o aniversário dela e Rossi começou o dia a ajudando a entrar em uma cadeira de rodas. Ela odiava esse tipo de coisa, uma vez que ela já poderia andar, mas o médico chato insistiu que ela usasse.

— Bom dia Kitten. – Rossi entro no quarto de Penelope a mil. – Feliz aniversário.

— Obrigado Rossi. – Ela deu se melhor sorriso. – Estou oficialmente um ano mais velha. – Ela deu uma olhada em si mesma. – Uau. Ainda estou bem gostosa.

Rossi de uma risada.

— Deus, Rossi. – Penelope coro um pouco. – Era uma piada.

— Morgan não concordaria. – Rossi a pegou no colo e a colocou na cadeira. – Vamos Gatinho, vamos para a sala.

— Esse neném chuta forte. – Ela colocou a mão na barriga de cinco meses. – Ei. É o meu diafragma bebe.

— Deveria me preocupar? – Rossi olhou por cima.

— Ela vai se aquietar um pouco. – Ela fez outra careta. – Ugh!

— Pen. – Rossi já tinha o celular nas mãos. – Eu vou ligar para Derek.

— Ele está em Vegas com a equipe. – Ela falou em um intervalo de dores. – Não vai dar tempo.

Rossi olhou para o vestido e viu algumas manchas em vermelho.

— Estou levando você agora, Penelope. – Rossi correu até o carro e a colocou.

Ela começou a chorar. Ela não poderia estar perdendo o bebê. Não de novo. Não no dia do seu aniversário e não quando Derek nem estava por perto.

— Eu não quero perder meu bebe. – Ela começou a chorar.

— Penelope. – Rossi parou para pensar. – Você não pode estar tendo um aborto.

— O que? – Penelope quase gritou com ele. – Como você sabe?

— Eu apenas sei. – Rossi cravou o pé no acelerador. – Confie em mim, Garcia.

— Pode me explicar? – Penelope estava nervosa agora. – Agora David Rossi! Eu vou liberar um vírus no seu computador que vai transformar ele em um comodor antigo e nada funcional.

— Ok. – Rossi fez uma nota mental para não enraivecer Penelope. – Ela é chamada de placenta prévia.  Isso acontece quando a placenta, o órgão responsável pela oxigenação e alimentação do feto, se fixa no lugar errado, geralmente perto do colo do útero, e não na parte média, como é o normal.

 - O quão grave isso pode ser? – Ela realmente não queria saber. – Acelere David.

Rossi parou na emergência e começou a gritar por ajuda. Afinal ele já havia passado por isso antes e não precisava repetir.

— Eu acho que pode ser placenta prévia. – Rossi gritou para a enfermeira que recebeu Penelope. – Ela tem cinco meses de gravidez.

— Vamos colocar você em um monitor fetal e fazer alguns exames. – A enfermeira viu Penelope empalidecer. – Ela está desmaiando.

A cabeça de Garcia bateu forte na maca e Rossi chegou como um flash perto dela.

— Qual o problema dela? – Rossi perguntou. – Diga algo. – Ele retirou o crachá do bolso. – SSA David Rossi. FBI. Chefe da senhorita Garcia, embora esteja aqui como amigo do esposo dela. Exijo uma posição.

— Ela precisa ser internada agora agente Rossi. – A enfermeira começou. – Ela tem uma gravidez de risco e isso já foi dito. Ela não poderia ter stress na vida dela.

— Onde vão levar ela? – Rossi se preocupou e tentou seguir.

— Vamos fazer exames e levar ela para a sala de monitoramento. – A enfermeira respondeu. – E é melhor informar ao marido dela, que até que essa criança nasça ela não vai sair daqui.

Rossi saiu em direção a padaria do hospital. Ele não poderia acompanhar Garcia. Sentado lá ele viu um pequeno bolo de chocolate e resolveu que se ela não tivesse uma festa em sua casa, a equipe a faria aqui. Ou melhor, no quarto dela.

— Eu quero o bolo inteiro. – Rossi disse, abrindo a carteira. – Eu vou dividir com amigos.

Ele ganhou um sorriso da moça e ela se perguntava para quem ele daria.

Las Vegas...

Derek não se concentrava no caso e cada vez mais seu peito parecia querer explodir. Literalmente. Até que a ligação chegou.

— Rossi. – Derek quase gritou. – Onde Penelope está? Onde você está?

— Derek. – Rossi começou. – Houve uma emergência com Penelope.

— Emergência? – Derek pegou o casaco e chamou Hotch com a cabeça. – Ela e o bebê estão bem?

— Eles estão fazendo exames nela, Derek. – Rossi disse. – Chegue aqui rápido e traga a equipe. Ela vai precisar deles e eu vou fazer uma festa aqui no hospital.

Sem mais dizer, Rossi desligou e viu uma enfermeira.

— O médico está chamando você. – Ela disse, se virando. – Venha.

Caminhando pelos corredores do hospital ele estremeceu.

— Agente Rossi? – O médico careca o chamou. – Dr. Curtis. Médico de Penelope Morgan.

— Finalmente alguém usando o sobrenome correto dela. – Rossi começou. – Ela está bem?

— Ela ficará daqui há alguns meses. – Ele começou. – Se ela conseguir passar pela cesárea que vai ser preciso aos oito meses, ela vai ficar bem.

Rossi não disse nada quando o médico saiu. Agora a coisa ficou séria.


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Notas finais do capítulo

"Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer. - Mario Quintana."



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