Os Peverell escrita por Mary J Malkia


Capítulo 1
01. A Escolha


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!



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A vários meses os irmãos Peverell viajavam por aquela pequena estrada, sempre em frente. Desde que seus pais morreram de varíola de Dragão eles não viram outra alternativa a não ser tentar uma nova vida. Na antiga aldeia que viviam tudo que eles viam lembravam seus falecidos pais para Cadmus, o irmão do meio, era ainda pior, além de ter de superar a morte de seus pais ainda tinha Sophie para assombrar os seus pensamentos.

A uma semana estavam sem ver nada além daquela estrada nem mesmo uma casa ou aldeia. A comida e agua estavam escassos.

Então escutaram o som de um rio ao longe. Desviaram da estrada e entraram na floresta para saciar sua sede, encontraram uma pequena trilha que os levou a beira de um penhasco. O rio corria rápido e furioso lá em baixo a outra ponta estava há 20 metros de distância eles andaram estudando se poderiam descer o decline e tentar subir pelo outro lado, mas quando Ignoto, o irmão mais novo, tentou descer a terra em baixo de seus pés cedeu se não fosse por Antioco, o mais velho, ele teria descido ladeira a baixo e talvez morrido. Uma figura encapuzada observava a ação dos irmãos.

Cadmus andou alguns minutos para a esquerda tentando achar uma ponte a qual poderiam atravessar até que um esquilo raivoso atacou a sua face fazendo o cambalear para trás, ele agarrou o pequeno animal e ao tirou ao chão reparando que se ele desce mais um passo ele tinha caído.

Antioco depois que Cadmus voltou foi procurar lenha já que estava anoitecendo, no caminho escutou alguém se movendo atrás de se então empunhou a sua varinha e estuporou o alvo, vendo que nada mais se mexeu ele foi ver o que ia o atacar era um lince. Saiu dali antes que o animal acordar no caminho ele teve uma ideia, como ele pode ser tão burro?

Na arvore mais próxima a figura estava sentada em um dos galhos de um carvalho enfurecida, aqueles irmãos estavam levando mais tempo do que o esperado.

O irmão mais velho chegou onde os dois outros irmãos estavam e disse.

 - Como podemos ser tão burros? – Exclamou. - Somos bruxos!

Os homens estupefatos por esquecer de um detalhe tão primordial se juntou a Antioco na beira do penhasco pegaram suas varinhas e construíram uma ponte de pedras. Quando eles se puseram a atravessar a ponte uma figuram encapuzada apareceu no meio de seu caminho, ela abaixou o capuz.

— Olá. – Disse a Morte. Esqueça a imagem do ceifador um cara assustador com a face de caveira. A Morte é apenas uma garotinha de oito anos sorridente com um dos seus dentes faltando; com algumas sardas na sua bochecha e no nariz; os olhos brilhantes amendoados e com um belo sorriso infantil, afinal, a sua morte é apenas uma brincadeira. – Então, como vão?

— Saia da frente garota estupida – falou Cadmus irritado, não bastava estar anoitecendo ainda tinha que lidar com uma criança intrometida. Ela fechou a cara e estreitou os olhos em advertência.

— Não fale comigo assim Cadmus Peverell, cuidado como trata a Morte. – Ele engoliu em seco. A pequena voltou a sorrir, começou a trocar os pesos dos pés e pôs as mãos nas costas. – Bem, as pessoas normalmente morrem por aqui, mas vocês não são pessoas normais. – Ela deu uma olhada significativa para as varinhas. – Como vocês não são normais então não vou me comportar como sempre me comporto. Peçam qualquer coisa, e eu lhes darei!

— Qualquer coisa? – Questionou Antioco.

— Qualquer coisa. – Afirmou a Morte com um de seus sorrisos brilhantes e balançando a cabeça afirmativamente empolgada como uma criança. Antioco sorriu em malicia e fez seu pedido.

— Quero uma varinha invencível. – O sorriso falhou, mas logo voltou na face da garota. Ela foi saltitando até o outro lado da ponte quebrou um galho de uma arvore e tirou as folhinhas, sussurrou algo para ela como se fosse um segredo só das duas e foi até o mais velho dos irmãos e lhe entregou o seu presente. – Ótimo!

Antioco passou pela Morte a empurrando para o lado para atravessar a ponte.

— Quero algo que eu posso usar para trazer as pessoas que eu amo de volta. – Disse Cadmus. A Morte levantou as suas mãozinhas e uma pedra do rio abaixo deles flutuou até ela então ela a cobriu com a outra e fechou os olhos se concentrando e depois entregou a pedra a Cadmus que passou por ela a olhando nos olhos.

Morte voltou seus olhos para o irmão mais novo que parecia um pouco amedrontado, ela abriu o sorriso mostrando seus dentes brilhantes. Ignoto suspirou e proclamou.

— Quero algo que me faça sair daqui sem ser seguido por você. – O sorriso se foi, os outros dois irmãos estavam ocupados demais se gabando um com outro para perceberem o que se desenrolava no outro lado da ponte.

— Como queira. – Ela puxou a barra de sua capa e rasgou um pedacinho. O pano rapidamente cresceu e se transformou em uma capa prateada e o entregou, ele podia sentir o tecido prateado sedoso e suave como água que pareceu escorregar em sua mão. Ignoto fez uma pequena reverencia a Morte e atravessou a ponte para perto de seus irmãos, com a capa de baixo dos braços.

No meio da ponte a garotinha sorriu para os seus “novos amigos”, acenou em despedida e puxou o capuz da capa e desapareceu.

Depois dessa pequena aventura os irmãos acamparam ali mesmo. No dia seguinte Cadmus decidiu voltar para sua aldeia natal visto que a ponte ainda estava intacta, recolheu suas coisas e se foi.

Antioco e Ignoto continuaram sua caminhada. Ignoto antes de perder de vista a ponte ele pode a ver a ruir e deslumbrar uma certa garotinha risonha.


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Notas finais do capítulo

tchau



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