Operação Spemily escrita por Leonardo Alexandre


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Primeira Missão


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Caramba, eu to tentando postar esse capítulo há horas, mas a internet não tá deixando AAAAAAAAAAAAAAAAA! Já faz uns dias que o wi-fi aqui de casa tá bem ruim. Eu não tenho programado capítulos mesmo que toda a fic já esteja escrita por causa dos agradecimentos e da contagem pra confirmar uma segunda temporada (171 agora), mas talvez seja melhor eu começar a programar. O que vcs acham?
Agora a parte importante, os agradecimentos. Alex, Katherine, Adam, Samily e Jessica, obrigado por estar sempre aqui e pela paciência com as minhas enrolações nas notas iniciais.
Enfim, boa leitura.

Anteriormente em Operação Spemily:
Spencer tentava ser forte, mas era impossível não chorar com a raiva no olhar de seu próprio pai. — Essas coisas são incontroláveis. A Emily é... Maravilhosa. Me apaixonei por ela.
— Pode ir parando com esse discursinho retardado porque essa merda é picuinha de adolescente, e não paixão! — Vociferou Peter Hastings como um primata raivoso. — Não vou permitir que você destrua a reputação impecável do nome Hastings por causa da porra de uma fase!
— Não é uma fase! — Spencer também começou a gritar, o que na realidade, não fez diferença alguma.
— Escuta aqui, você está proibida de ver essa garota, entendeu? Proibida! — Peter apontou o dedo deixando claro o quão sério falava. — Se eu ficar sabendo de qualquer contato entre vocês duas, por menorzinho que seja, te mando direto pra um colégio interno em Nova York. E você não vai terminar com o Toby. Ele tá longe de ser o meu genro dos sonhos, mas é melhor que isso. E já corta os boatos que poderiam ser criados sobre esse assunto.
— Se seu pai te disse pra não terminar comigo, ele acha que eu não sei de nada, né? — Toby perguntou com um sorrisinho de canto.
— Sim, exato. — Spencer respondeu de cenho franzido. — Por quê?
— Porque eu acho que tive uma ideia.



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Enquanto saía de Rosewood High logo após o fim da última aula, Spencer sentiu o sutil vibrar do celular, então o tirou do bolso e viu que se tratava de uma mensagem de Toby.

“Sei q vc já sabe disso, mas quando eu for fazer meu teatrinho, esteja bem longe pro seu pai ter crtz de que vc não sabe de nada”. — T

“Pode ir agora. Vou ligar pra minha mãe e dizer que vou fazer trabalho na casa da Aria. Quem quer que ele tenha colocado pra me vigiar, vai me seguir até lá. Boa sorte, Toby.” — S

“Pra nós dois, no caso.” — T

“Se for ver por esse ângulo é sorte pra nós três” — S

“Sim, sim. Se eu não chegar as seis, então prepara meu enterro.” — T

“Oooooh. Para de ser idiota.” — S

“Ué, estamos falando do seu pai. Kkkkkkkkkkk. Eu até acho que nem precisam preparar um enterro pra mim. Ele mesmo taca fogo no meu corpo depois de me matar se desconfiar de alguma coisa.” — T

“Que creepy. Deu até um arrepio na espinha. Para de coisa e vai logo fazer o que tem que ser feito.” — S

“Kkkkkk. Tá bom, tá bom. To indo.” — T

Toby respirou fundo e entrou em sua caminhonete, ensaiando o discurso o máximo de vezes possível na cabeça durante o trajeto para a casa dos Hastings, onde já passou pela porta da frente dando passos fortes, pensando consigo mesmo “Ok, Cavanaugh, hora do show”.

— Senhor Hastings, a Spencer está aqui? — Questionou em tom hostil e com os olhos mais abertos que o normal.

— Não. Verônica me informou a alguns minutos que Spencer vai fazer um trabalho da escola na casa da Aria Montgomery. — Peter, que até o momento estava tranquilo no sofá tomando um bom uísque doze anos, respondeu com o cenho franzido.

— Ótimo, porque é com o senhor que eu quero falar. — Toby respirou ruidosamente e com tal força que suas narinas se mexeram. — Talvez a notícia ainda não tenha chegado aos seus ouvidos, mas o boato que tá rodando a cidade inteira é que a sua filha, minha namorada, foi vista beijando uma garota no aeroporto ontem.

— O que?! — O homem se levantou rápido, indignado e furioso, apertando o copo em sua mão de tal forma que não seria surpresa se o vidro se partisse. — Que ela estava fazendo essas bizarrices com a Emily Fields eu já sabia, mas agora você tá me dizendo que elas fizeram isso em público?

— Exato. — Murmurou com sua melhor expressão de repulsa. — Isso é asqueroso.

— É um absurdo! — Reforçou, praticamente cuspindo as palavras.

— Um absurdo muito grande. — O garoto tencionou os ombros e estufou o peito, ameaçador. — Não sei como funcionam as regras da sua casa, Senhor Hastings, mas vou logo deixar bem claro que não quero esse tipo de nojeira vinda da minha namorada, então ou o senhor toma alguma atitude ou eu o farei, pode acreditar.

— Óbvio! Ou você achava que eu ficaria feliz com isso, Cavanaugh? — Peter sorriu com deboche e em seguida tornou a expressar seriedade. — Na verdade, eu já estou tomando providências pra que não aconteça de novo.

— Ah, é mesmo? Que tipo de providências? — Toby procurava não se intimidar com o quão tenebrosa era a aura daquele homem e manter sua pose de macho alpha possessivo, não apenas no tom de voz hostil, mas também no olhar e expressão corporal. — Por que se essa piranha lésbica maldita colocar as mãos na minha garota mais uma vez, eu juro por Deus e tudo que é mais sagrado que não respondo por mim.

— Há muitas vantagens em ser uma pessoa influente. Tem muita gente me devendo favores, eu poderia mandar a Spencer pra um colégio interno a hora que quisesse apenas com uma única ligação. — Comentou voltando a sorrir e tomando um gole de uísque. — Ela sabe, e também sabe muito bem que eu não hesitaria nem por um segundo. Já a avisei para sequer olhar pra essa sapatãozinha. Contratei um moleque pra vigiá-la e em breve contratarei outros. Terei olhos e ouvidos em toda parte, Cavanaugh. Não me subestime.

— Nunca te subestimei, mas Spencer é sua filha, senhor Hastings. Ela é muito esperta, vai saber identificar. — Replicou.

— Hm. É, acho que você pode ter razão. — Peter ponderou um instante. — Mas essa é a melhor solução no momento. Não vou permitir que essa fase estrague a reputação perfeita e manche o nome da família.

— Talvez seja bom eu me fazer de João-Sem-Braço, sabe? Fingir que não sei de nada, aí quando a gente estiver junto, o senhor dá uma folga pros seguranças. — Toby sugeriu como quem só queria ajudar. — Assim, mesmo que a Spencer desconfie de alguém, ela não vai ter como ter certeza por não ver ninguém que fique por perto todo o tempo. E, somos um casal, eu quero privacidade de vez em quando.

— Como hoje de manhã antes da aula? — Questionou retoricamente com o semblante sério e sombrio.

— É isso aí. — Respondeu ousando sorrir com malícia para não parecer intimidado.

— Vou ignorar a sua petulância e só dizer que até que essa não é uma ideia tão ruim. — Murmurou se esforçando para não imaginar coisas desagradáveis. — Alias, é um raciocínio muito lógico, Cavanaugh, meus parabéns.

— Obrigada, senhor, mas tem mais uma coisa. — Toby queria respirar fundo, pois essa seria a hora em que tudo iria por agua a baixo ou não, mas tinha que ficar no personagem.

— O que? — Disse Hastings antes de beber mais um gole de uísque.

— Quero saber os nomes dos seguranças particulares da Spencer. De cada um deles. — Pediu com a voz firme, quase como se fosse uma ordem.

— Por quê? — Peter franziu o cenho.

— Por quê?! Porque você tá pagando marmanjos pra seguir a minha namorada todo o tempo, é por isso! — Toby tentou sorrir parecendo tão debochado quanto irritado. — Quero garantir que qualquer um desses otários que tentar se aproveitar disso vai acordar no hospital com alguns dentes faltando e dores em tantos lugares do corpo que alguns eles nem sabiam que podiam doer, sacou? E aí? Vai me falar ou não?

— Ah. Entendo. Sim, eu te aviso. — Concordou, finalizando a bebida cor de cobre e colocando o copo na mesinha ao lado do sofá.

— Obrigado, senhor Hastings. — O suspiro aliviado também teve que ser contido, mas valeu a pena pelo plano estar dando certo.

— Sabe, Cavanaugh, quando a Spencer te trouxe aqui a primeira vez, eu achei que ela tinha arrumado o primeiro namorado burro. Agora vejo que tem alguma inteligência do meio de tanto trabalho braçal. — Peter o insultou disfarçando com um elogio.

— O senhor nem imagina. — Toby respondeu prendendo com esforço uma risada no fundo da garganta. — Vou nessa. Tenho coisas pra fazer.

O carpinteiro virou de costas e saiu da casa dos Hastings com passos tão fortes quanto quando chegara. Enquanto se aproximava da caminhonete estacionada na rua, digitava uma mensagem para Spencer.

“Se eu cantasse bem e soubesse dançar um pouquinho melhor estaria indo para Nova York agora mesmo pra tentar um papel na Broadway. Foi mais fácil do que eu pensava, o velho ranzinza caiu feito um patinho.” — Apertou enviar e entrou, dando a partida sem esperar uma resposta, porém um barulhinho de notificação indicou que ela veio.

“Ótimo. Não que não seja óbvio, mas meu pai realmente já recrutou alguém, né?” — S

“Sim. Ele falou que é um cara, então fica atenta. Ele ainda não me disse quem é, mas já confirmou o que vc disse hoje mais cedo, muito mais gente ainda vai entrar pra esse exército do team Peter em breve.” — Toby aproveitou um sinal vermelho para responder.

“Eu sabia. Previsível pra um Hastings.” — S

“Relaxa, a gnt tá com mta vantagem por ter um agente do team Spemily no team Peter e vai dar tudo certo, pode confiar.” — T

“Obrigada pelo otimismo. Porque o meu tava zero.” — S

“Kkkkkkkkkkkk Eu sei, o que seria de vc sem mim, né? Agora tenho que ir. To chegando em casa. Vou tentar fzr a janta sem destruir a cozinha e depois vou cair na cama.” — T

“Kkkkkkkkkkk Se esforce mesmo pra não botar fogo em nada porque eu realmente não sei o que seria de mim sem vc.” — S

“Kkkkkkkkkkkk Podexar. Boa noite” — T

“Boa noite” — S

Spencer apagou as mensagens, guardou o celular na bolsa e ficou jogando conversa fora com Aria um pouco mais até achar que tinha ficado ali por tempo o suficiente. Ao chegar em casa, seu pai ainda estava no sofá apenas esperando-a para lhe dirigir um profundo olhar de desprezo, que foi retribuído com uma expressão de birra típica de adolescente contrariado, depois ambos foram para seus respectivos quartos se arrumar para dormir.

Os dois últimos dias haviam sido cheios de emoções e reviravoltas, mas agora Spencer podia descansar em paz com esperança e fé de que sua história de amor poderia ter um final feliz graças a um anjinho da guarda chamado Toby Cavanaugh que o destino bondosamente colocou em seu caminho e ela faria questão de mantê-lo em sua vida até o fim.


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Notas finais do capítulo

É, Katherine, o Podre, ops, o Peter é um cara inteligente, mas o que trai é a crença de que todo homem é um machistinha escroto quinem ele. Team Spemily está a todo vapor. Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.
Quem mais tá ansioso pra ser publicado o primeiro encontro de verdade da Em e a Spencer? E depois a primeira reunião oficial do TS? Falta muito pouco pra isso.
Semana passada vcs nem disseram se leem ou não os "Anteriormente em Operação Spemily" ou não. Então, leem?
xoxo
Atenciosamente, Leãozinho Guedes.

Spoiler do Próximo Capítulo:

Hanna já estava trajando um pijama, sentada em sua cama com o notebook no colo ouvindo música com o fone e fazendo um trabalho para a escola. E do outro lado do quarto, Emily, também usando roupas de dormir, estava deitada tentando se concentrar no livro em suas mãos, porém só conseguia pensar no ocorrido do dia anterior.
— Hanna? — Chamou desistindo de não tocar no assunto. — Hanna. Hanna!
— Hm? Oi, Em? — Respondeu tirando os fones de ouvido.
— É... Bom, eu... Eu queria... — Emily não sabia bem como começar, afinal, fazia um dia que o relacionamento de sua amiga havia acabado por causa do que queria abordar ali.
— Relaxa. — Hanna apenas riu fechando o notebook e virando-se para ela. — Eu sei do que quer falar. Vai em frente, pode perguntar.

P.s.: Eu paro ou continuo com spoilers?



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