Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 9
C h a p t e r - E i g h t


Notas iniciais do capítulo

Oi gatinhos e gatinhas, estou de volta /
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Você diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você tem uma vadia má, me mostre que você pode ligar com isso
Diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você têm a melhor, me mostre que você pode lidar com isso
Bad Bitch • Bebe Rexha ft. Ty Dilma $ign

 

— Acho que fui mais delicado do que mereciam. – Klaus comentava com Marcel enquanto enchia dois pequenos copos de Whisky — Está decepcionado pela minha falta de diplomacia? Você, acima de todos, não precisa de lembrete da capacidade humana de crueldade.

Marcel apenas encara o seu criador em silêncio. Quando ia pronunciar-se para dizer algo, o toque de um celular foi escutado. Klaus depositou sua mão por cima do bolso onde estava seu telefone, percebendo a vibração do mesmo, o retirou do bolso, e atendeu-o, levantando de onde estava.

— Alô?

Sr. Mikaelson, só queria comunicá-lo que a facção dos humanos consideraram as suas condições. Chegamos a uma decisão.— Klaus identificou a voz do prefeito pela chamada.

— É mesmo? – Klaus perguntou entediado.

Mas antes de ganhar sua resposta, as janelas do bar dos vampiros — onde localizavam-se —, explodiram, assim adentrando a iluminação do sol no local. O que acabou tragicamente atingindo alguns dos vampiros que estavam por ali e não possuíam o anel do sol como proteção. A intensidade das chamas aumentou, queimando os vampiros que gritavam de dor pela queimação em alguma parte de seu corpo.

Marcel disponibilizou-se e tentou socorrer alguns dos vampiros que estavam perto de si, mas antes que o fizesse, foi atingido por disparos de tiros vindo de fora do bar. Klaus também havia sido atingido em seguida.

— Que droga aconteceu aqui? – Saphyra perguntou adentrando no local, observando a vidraça quebrada em vários pedaços no chão. Alguns vampiros agonizavam de dores por conta da queimação em sua pele e outros ainda continham chamas em alguma parte de seu corpo ou roupa.

Com um simplesmente movimento com a mão, Saphyra apagou as chamas dos vampiros que ainda restavam. Seguiu seu olhar por todo o local observando Klaus ao lado de Marcel. Já havia tirado as balas de madeira de seu abdômen. Mas sua camisa ainda continha vestígios do acontecimento e suas feridas ainda não tinham sido curadas totalmente.

— O que aconteceu com você? – Perguntou a mais velha preocupada com o filho.

Caminhou em passos largos em direção ao homem, analisando seus ferimentos. Depositou os dedos em um dos seus ferimentos e acelerou a cicatrização de todos. Em poucos segundos, Marcel já estava recuperado.

— Estou bem. Obrigado, mãe. – Marcel respondeu depositando um beijo na testa da mais velha, a deixando mais aliviada. Mesmo sendo um vampiro, ou seja, iria curar-se, Saphyra sempre iria preocupar-se.

— Agora, podem me contar o que aconteceu? Ou eu vou ter que descobrir sozinha? – A loira perguntou observando a situação do local, procurando uma resposta. Queria saber o motivo da destruição do bar, desejava ser algo importante o suficiente para machucarem os vampiros que estavam ali.

— Isso é culpa sua. – Marcel disse, indo em direção á Klaus — Agora que é o líder, são seus homens mortos. Seus homens. – Sua voz alterou-se, como um rosnado de raiva — Se vai comandar essa cidade, tem que significar algo para você. Se não, ninguém irá te seguir. Ninguém!

— Eu estava preocupado com você. Eu acho que não aguentaria mais nada dessa loucura diplomática. – Pronunciou-se Klaus — E eu subestimei os humanos. Não acontecerá novamente. Mas me diga, agora que chegamos a esse ponto, agora que vieram ao nosso lar, fizeram isso com o nosso povo... Como me aconselha a responder?

Saphyra estava confusa com aquela conversa que ocorria entre Klaus e seu filho. Apenas queria saber quem havia comandado a tentativa de morte do seu filho. Não importava quem seria, ela iria acertar as contas com o tal. Mas, com as palavras ditas pelo Mikaelson, uma lâmpada acendeu-se em sua mente. Lembrou-se da reunião que havia acontecido horas atrás com o Conselho dos Humanos. Pateticamente, tinha sido eles que haviam feito tal cena. Os humanos daquela cidade, ou melhor dizendo, os que participavam daquela facção, achavam-se superiores sendo que eram apenas tolos mortais. Apenas pensavam em ganhar dinheiro e poder sem apenas mexerem um músculo sequer. Pobres humanos inúteis.

— Eu não sei o que vocês irão fazer... – A loira pronunciou-se chamando a atenção a si. Dizendo suas últimas palavras, antes de sair do bar rapidamente e deixar dois curiosos para trás — Mas, eu irei matar cada um deles. Ninguém tenta matar o meu filho e sai imune.

Já havia anoitecido. A Facção dos humanos estavam todos reunidos no Rousseaus, onde localizava-se fechado, para o evento particular que ocorreria.

— Por que não fui consultado? – O padre Kieran perguntou assim que entrou no local. Estava indignado pela falta de aviso.

— Você esteve fora por oito meses, Kieran. Nos acostumamos agir sem você. – O líder da cidade pronunciou-se com certo sarcasmo.

— Klaus Mikaelson, eu não ligo para quem ele é, ou o que dizem por aí. – O Coronel disse após segundos de silêncio no bar — Ele precisava aprender uma lição.

— Vocês irão começar uma guerra. – O padre Kieran disse. Conhecia a fama do Híbrido Original, ele não iria deixar aquele pequeno incidente.

— Quero vê-los tentar. – O Coronel respondeu confiante — E Kieran, é a última vez que convoca uma reunião. Quando quiser criticar a nossa liderança, mande um maldito e-mail.

— Achei que vocês haviam convocado. – Kieran revelou, confuso com tal acusação.

— Claro que não. – O Coronel respondeu como se fosse óbvio.

Neste momento, uma mulher de curvas proporcionais para seu corpo, cabelos dourados como o sol e rosto angelical entrou no recinte chamando a atenção de todos.

— Eu os convoquei. – Pronunciou a loira.

Todos olhavam para aquela bela mulher, curiosos pela aparição e a inconveniência da mesma naquele reunião particular.

— Espero não ter atrapalhado os senhores de seus afazeres. Mas de qualquer modo... – Saphyra sorriu de um jeito doce. Mas quem a conhecesse de verdade, saberia e identificaria que era apenas uma farsa, uma máscara colocada em seu rosto, e que suas palavras eram carregadas de sarcasmo — Eu não ligo!

— Quem é você? – O Coronel perguntou desconfiada. Era uma bela mulher, mas estava desrespeitando a si com sua petulância.

— Eu lembro de você. – Padre Kieran respondeu, após um curto flashback em sua mente — Você quem matou, Agnes.

— Oh, você lembra daquele dia? Desculpe, não estava em um dos meus melhores dias. Quem nunca teve um péssimo dia que jogue a primeira pedra, não é mesmo? – A Imperatriz caminhava pelo bar como se fosse normal seu ato — Antes, deixe apresentar-me, Saphyra Lancaster. É um prazer conhecer as pessoas que comandaram a destruição de um dos Bares da cidade.

Depois que o padre Kieran havia confessado o assassino da morte de Agnes, os políticos que ali estavam, não acreditavam mais naquela carinha doce e angelical de Saphyra.

— Parece que Niklaus cometeu um grande erro na conferência anterior, estou certa? – Disse, quando o mesmo passava pela porta do bar junto com seu filho.

— Confesso que errei em não ouvir o sábio conselho de Marcel. – Klaus disse admitindo seu erro com puro sarcasmo.

Mas nem todos haviam percebido o sarcasmo em suas palavras.

— Bem, que bom que aprendeu sua lição. – O Coronel disse achando que havia vencido aquela pequena batalha.

— E ele não irá cometer o mesmo erro duas vezes. Posso confirmar por ele, certo, Nik? – A loira disse pegando uma garrafa de Whisky e depositando dentro de um copo e bebendo em seguida.

Inocentemente, pegou uma caneta que estava por ali e brincou com ela em seus dedos. Levitou-a, passando despercebido pelos mesmos, com se fosse algo inocente de se fazer.

Dos lábios de Klaus, surgiu um pequeno sorriso. Pensavam que o sorriso do Original era a confirmação das palavras da mulher. Mas para ele, não era. Saphyra tinha o chamado pelo o apelido que poucos o chamavam. Pela segunda vez. E seu pequeno apelido saiu de uma forma encantadora de seus lábios avermelhados.

— Bom, creio que não saibam... – Saphyra aproximou-se do Coronel, que logo ficou tenso com sua aproximação — Aquele homem ali. – Apontou para o homem de pele negra, que estava ao lado de Klaus — É o meu filho, Marcellus. E eu não gostei nenhum pouco da forma que atacaram seus amigos vampiros e ele próprio. E claro, como uma boa mãe que eu sou, uma mãe que ama seu filho independentemente de seus atos, convoquei essa reunião. Vocês nunca mais iram ameaçar meu filho, certo? E muito menos o atacar como fizeram, querem saber o por quê? – Havia sido uma pergunta retórica, de fato, e de qualquer modo ninguém iria a responder, já estavam sentindo medo com sua presença. Poderiam ser humanos, mas sentiam uma áurea negra ao seu redor — Vocês não estarão mais vivos para conseguir o fazer. – Um sorriso surgiu de seus lábios.

Há uma citação muito popular e conhecida por todos "Perdemos a batalha, mas não a guerra." O que era o que resumia aquele momento. Saphyra sentia a raiva em seu corpo, mas não poderia libera-la.

A Lancaster, ainda levitava a pequena caneta de forma inocente, fez percorrer rapidamente por todos e quando passou pelo Coronel que achava-se o superior, o atacou, sem tempo de fuga ou tentativa de defender-se. A caneta perfurou o pescoço, onde localizava-se sua garganta. A mesma foi profunda, causando um imenso sangramento pelo furo, molhando os que estavam próximo de si com seu sangue, assustando-os. A única mulher que ocupava um cargo no Conselho, gritou assustada com todo aquele líquido avermelhado, lhe dando agonia e ainda mais medo. Fazendo com que o sorriso de Saphyra alargasse ainda mais em seu rosto.

— Nunca toquem no meu filho! Irei providenciar eu mesma a decida para o Inferno. Lúcifer, agradece a preferência mesmo não estando em seu reino no momento. – Sua voz saiu sarcasticamente diabólica, fazendo com que todos arrepiassem de medo.

Mesmo com seu corpo agonizando até a morte, o Coronel ainda pôde escutar as últimas palavras ditas pela loira antes de morrer.

— Podemos, garotos? – Saphyra perguntou olhando para Klaus e Marcel que continham um sorriso no rosto.

Em seguida, correram em direção aos humanos restantes, os drenando até a morte, deixando apenas um sobrevivente. O padre Kieran. O mesmo iria confirmar a história criada por Niklaus. A trágica morte de barco, de alguns dos melhores homens da cidade no rio Mississipi. 

Marcel nunca havia visto sua mãe daquela forma, portanto, era a primeira vez que á via em ação. Primeiramente, havia sentido certo medo, mas logo passou. Saphyra era sua mãe, nunca iria o machucar, principalmente sendo ele, o motivo daquela matança. Ela estava ali para o proteger de qualquer ameaça possível, e não o contrário. O que uma mãe não faria pelo próprio filho?

Já Klaus, contrariamente de Marcel, já havia visto a Imperatriz em ação. Lembrava-se do dia da morte da Anciã, Agnes. Estava admirado pela garra que a Saphyra possuía. Gostava ainda mais, a sensação que ela transmitia, adorou ver o medo transparente nos que agora estavam mortos. Ela admirável de se ver. Ele poderia esconder dentro de si mesmo, guardado a sete chaves, mas ele tinha uma grande admiração pela loira. E por alguns segundos, observando maravilhado aquela cena, pensou no poder que teria em mãos se tivesse Saphyra em suas próprias. Saphyra Lancaster, daria uma ótima e digníssima rainha ao seu lado.

Todo rei precisava de um herdeiro, como também precisava de uma rainha para governar ao seu lado.

Enganado estava o Híbrido Mikaelson.

Saphyra já era uma rainha, uma Imperatriz. Não precisava de um rei ao seu lado. Liderança estava em seu sangue. Era seu destino. Estava predestinada antes mesmo de seu nascimento. Ela é, e sempre será, a única que pode governar o mundo sobrenatural.


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Notas finais do capítulo

WHO IS IN CONTROL? : https://em.wattpad.com/191b42f27958400c010e9d3cbd216734b3eb3b2a/68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f70795379624936736f756c3136513d3d2d3531303336323338392e313531663962376633663638616564303533303438323535353730302e6a7067?s=fit&w=1280&h=1280

HELLO, desculpem a demora do capítulo. Não me matem. Mas valeu a pena a demora? Tô tendo tanto orgulho da Saphyra.

Nik tá tendo interesse pela Saphyra? Ui.

Como sabem, ou eu acho que sabem, eu acho que disse no capítulo anterior e se não disse to dizendo agora. Comecei a trabalhar minha genteeee, acordo mega cedo ou seja, meu sono bate bem cedinho. Pra vocês terem noção, acho que já é o terceiro dia que eu tô tentando acabar esse capítulo. Mau consigo de tanto sono que eu sinto. Me perdoem pela demora. Agora apenas tenho que tentar escrever Little Hale - pra quem ler -, talvez a partir do feriadão eu comece. Amanhã provavelmente eu vou assistir o episódio pra pensar nas ideias e começar a escrever.

Espero que tenha gostado, mesmo com a demora ❤ Dois beijos, meus amores.