Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess
Notas iniciais do capítulo
Hello, hello!
Eu conheço muito bem
Os vilões que vivem na minha cama
Eles me imploram para escrevê—los
Para que eles nunca morram quando eu estiver morta
E eu me familiarizei
Com os vilões que vivem na minha cabeça
Eles me imploram para escrevê—los
Para que eu nunca morra quando eu estiver morta
• Halsey – Control
LUISIANA, 1751
Por séculos, pessoas vinham à Nova Orleans a procura de um novo recomeço. Esperando achar fortunas, aventuras, até amor. Jovens mulheres da sociedade Francesa imigraram com a promessa de se casar com um cavalheiro de Nova Orleans. Como as lendárias Garotas do Caixão.
Era uma noite escura, naquela época havia pouca iluminação na estrada, o que dificultava a visão para quem passava pelo lugar e a quem controlava as rédeas dos cavalos da carruagem. Três mulheres de descendência francesa vinham sendo transportadas em uma carruagem ao lado de um jovem cavalheiro.
— Com licença, senhor. – Perguntou uma das moças — Quando falta para chegarmos à casa do governador?
As jovens moças só não sabiam que os homens que aguardavam-as estavam longe de serem o que pensavam. E não eram nem um pouco, gentis.
O silêncio da noite fora mudado tragicamente por um grupo de homens, que continham garrafas de bebidas em mãos, claramente via-se que não estavam em seus melhores momentos. Gritavam para pararem a carruagem. E com a passagem interditada, o homem que comandava as rédeas dos cavalos teve que executar... O pedido.
— Saiam! Queremos as mulheres! – Eram duas das poucas frases que gritavam repetidamente.
Em seguida, todos caminharam em direção a carruagem e a empurraram, tentando fazer com que as mulheres que havia dentro, saíssem.
Escutava-se gritos de desesperos vindos das três francesas, elas estavam assustadas. Estavam todas bem, mesmo sendo paradas obrigatoriamente por bêbados na estrada.
De repente, as três mulheres e o cavalheiro, apenas escutaram gritos dos homens, mas eram diferentes de antes, eram gritos aterrorizantes. Escutava-se claramente algo quebrando-se, estraçalhados. Finalmente, o silêncio veio à tona novamente. O único cavalheiro que estava junto com as damas criou coragem e abriu a carruagem para descobrir o motivo do silêncio repentino.
Os homens estavam todos caídos no chão como estivessem desmaiados, mas não estavam, estavam mortos. O cavalheiro que antes havia aberto a porta, chocou-se com o que viu em sua frente e tentou recuar e voltar para dentro da carruagem, mas fora impedido por alguém, que o puxou.
Em frente a carruagem, apareceu duas belas moças de cabelos loiros, possuíam uma beleza incomum, com um belo penteado típico do século, percebia-se ser da realeza por contar de suas vestes. Com seus rostos inocentes enganava-se qualquer um que pensassem que foram elas que havia cometidos todas aquelas mortes.
— Oh, aí estão as pequenas cordeirinhas. – A loira que possuía poucos centímetros menor que a outra comentou.
— Os homens maus já se foram. – Comentou a outra sarcasticamente, passando o dedo no canto de seu lábio tirando o vestígio de sangue que continha ali.
— Ils sont en sécurité ici. Pardonnez le problème, s'il vous plaît. (Estão seguras aqui. Perdoem-nos o transtorno, por favor.) – Diz Saphyra em francês, para que as devidas moças entendessem melhor com sua língua natal.
— Nous devons rester ensemble. Y a-t-il quelque chose que vous voulez prendre? (Nós temos que ficar juntas. Tem alguma coisa que queiram levar?) – Rebekah perguntou, querendo aliviar a tensão do local.
As três francesas pegaram algumas de suas roupas de seus caixotes e seguiram as duas moças, que estavam alguns passos mais à frente. Querendo ou não, sem saber sobre o que elas poderiam ser, elas haviam as salvados de algo muito pior.
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NOVA ORLEANS, 2013
As lendas das Garotas do Caixão vivem, e é uma celebração típica em Nova Orleans.
Com fantasias elegantes e dons sobrenaturais. E um lembrete anual de como as mulheres são oprimidas por homens egoístas. E como podem triunfar quando lutam por seus direitos juntas.
— Esse festival é honrado a nós também. Então temos que estar devidamente elegantes.
— Certo, Bekah. Essa loja deve ter mais diversidades. – Diz Saphyra, enquanto entravam na próxima loja, que continha várias fantasias de noivas para o evento.
Dentro da loja acabaram separando-se. Saphyra revirou os olhos quando terminou de escutar a conversa entre seu filho e Rebekah. Não entendia a relação que existia entre os dois, Rebekah dizia que Marcel sempre escolhia o lado de Niklaus, mas por que ela simplesmente não desistia do moreno e envolvia-se com outro, ao invés de ficar tentando com alguém que claramente não teria futuro? Era o que Saphyra pensava naquele momento.
A lua estava em seu ponto alto, as ruas principais de Nova Orleans estavam lotadas por pessoas com fantasias diversas, dançavam e bebiam ao som de jazz, comemorando o dia das Garotas do Caixão.
Humanos que nem davam-se conta do que realmente aconteciam entre eles. Os Originais e Marcel procuravam Davina Claire, que mais cedo havia fugido do Quartel Francês. Enquanto ela fugia junto com Cami, procurando um lugar menos óbvio para que não as encontrassem.
— Que bonitinho, não contando que se matar um Original, sua linhagem também morre. Ou seja, matando Niklaus, você também morre. Muito nobre de sua parte, querido Joshua. – Diz Saphyra aparecendo junto com Rebekah na frente do adolescente.
— O problema é que se ela for atrás do meu irmão, ela é quem morre. Um fim desnecessário para uma história que já é trágica. – Rebekah completou.
O dia inteiro as duas ficaram juntas, uma tarde das garotas, dizia Rebekah ser para comemorar o dia que salvaram as pobres donzelas em 1751.
— Talvez, você possa nos ajudar, a ajuda-la. – Diz Rebekah.
— Por que precisa da minha ajuda se você têm uma híbrida super poderosa ao seu lado?
A Lancaster apenas sorrio acenando um pouco mais atrás. Sorria pela sua fama, e sorria ainda mais, por pensarem que ela era uma Híbrida.
— Ela confia em você, Josh. – Diz Rebekah como se fosse óbvio — Então, vai ajudar?
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— Por que acho que você fez isso não apenas por Davina, Rebekah? – Saphyra perguntou observando a Mikaelson retirar um pedaço de madeira das costas de Marcel, que ela mesma tinha colocado alguns segundos atrás. A loira que mais parecia uma Barbie, apenas deu de ombros.
— Qual é, querida. Não me diga que estava caindo nessa? – Diz Rebekah, e Davina apenas olhou para o corpo de Marcel que estava caído no chão, morto por algumas horas. — É a hora das garotas conversarem.
— Isso é impressionante. É bem merecido, na minha opinião. Agora antes de nos atacar, tenho uma surpresa para você. – Diz Rebekah e o som de ferrugem soou do portão, anunciando a entrada de alguém.
— Josh, o que está fazendo? Saia daqui! – Diz Davina, quando percebeu que quem entrava, era seu amigo vampiro.
Sem perda de tempo, Rebekah corre com sua velocidade e agarra o pescoço de Josh com a mão, como se fosse o estrangular.
— O que está fazendo? – Josh perguntou com certa dificuldade.
— Se eu fosse o Klaus, eu arrancaria a cabeça dele e daria para um vampiro se alimentar, e seria o fim do seu amigo. – Rebekah soltou o pescoço do mais novo — Mas machucar pessoas é algo tão infantil, como Klaus hipnotizando seu violinista.
Davina, havia ficado surpresa, não havia percebido a presença do violinista, Klaus também havia o usado.
— Timothy, é o nome dele, certo? – Saphyra perguntou, após um tempo em silêncio — Tudo bem, Timothy. Pode descer, ninguém vai te machucar.
— Ele disseque eu não podia descer dessa viga.
— Então não desce. Eu sou a única esperta aqui? Pula! – Diz Saphyra, ficando um pouco abaixo da viga onde o humano estava.
O garoto mesmo tremendo de medo, sentindo a confiança transmitida pela moça, seguiu o pedido e pulou, Saphyra usando sua força sobrenatural, pegou o mesmo e o desceu sem dificuldade alguma. Timothy, olhou para o alto onde estava minutos atrás, e olhou para a loira a sua frente e desviou para Davina, a única que realmente conhecia ali.
— Davina, como você fez isso? Como eu cheguei até aqui? – Timothy perguntou confuso.
— Eu vou te explicar tudo, eu prometo. – Diz Davina abraçando-o, tentando o fazer ficar calmo.
— Por que fez isso? – Davina perguntou à Saphyra.
— Parece que está segurando todas as cartas e não sabe em quem confiar. Não que eu me importe, mas a Barbie sim. Você é apenas uma criança que não sabe o que fazer e o que faz, não tem culpa pelo o que fizeram com você. Eu entendo você, já passei por algo parecido. Se é o que você deseja, eu posso ajuda-la a controlar seus poderes. Já provamos que pode confiar em nós, bruxinha.
— Agora vou mostrar mais uma coisa. Não vai demorar. – Diz Rebekah, caminhando em direção a saída para os levar em seguida ao local desejado — Traga seus amigos.
— Você não vem? – Davina perguntou, quando percebeu que Saphyra ainda estava parada no mesmo lugar e não acompanhava-os.
Mesmo sem perceber, havia criado uma certa confiança na loira, ela nunca a obrigou a nada e poucos minutos ofereceu sua ajuda, e parecia ser sincera diferente dos outros que havia a oferecido.
— Não, querida. Vou esperar os três patetas acordarem. – Diz Saphyra indicando os dois irmãos Mikaelson e seu filho mortos por alguma horas e sorriu, recebendo um em troca.
Já sozinha no local, sabendo que demoraria um tempo para os três acordassem, decidiu procurar a lobisomem grávida, que no momento havia feito uma grande besteira que ocasionaria uma batalha futuramente.
— Sabe que vai perder a confiança de Elijah, não sabe? – Saphyra perguntou adentrando na atual mansão dos Mikaelson, onde Hayley estava.
— Saphyra... – Hesitou Hayley.
— É um grande vacilo seu com o nobre Original, que sempre está disposto a lhe ajudar, desde que descobriu sobre você.
— Eu não sabia o que fazer. Sophie, pode retirar a maldição da minha família, apenas a linhagem dela pode o fazer. – Diz Hayley.
— E você sabe que eu sou a Imperatriz do mundo sobrenatural, e posso retirar a maldição apenas com um pedido seu, não é?
— Eu não sabia, Saphyra. – Diz Hayley, cabisbaixa arrependida com o que fez.
— Era só você pedir, que eu faria, loba. – Diz Saphyra aproximando-se e depositando um beijo na barriga da mesma — Você não sabe o grande problema que está trazendo para Nova Orleans.
A Lancaster apenas observou-a ficar em silêncio, e saiu da mansão, voltando para o Quartel Francês. Não podia mas interromper o que já estava feito. Apenas tinha que ajudar a derrotar o mal que estava vindo para Nova Orleans.
Assim que chegou ao Quartel, os dois originais já estavam acordados. Olhou para seu filho e viu o mesmo respirando fundo, adquirindo oxigênio a seus pulmões, depois de voltar a vida.
Abriu seus olhos, suas visão estava embaçada, piscou algumas vezes até sua visão voltar ao normal, vendo sua mãe estendendo a mão para ele, que segurou e levantou com sua ajuda. Saphyra pôs as mãos em seu peito, conferindo se a ferida que Rebekah havia causado mais cedo já havia sido curada, afastou-se tento a certeza que não havia mais nada ali, além de sangue.
— Vocês estão bem? – Saphyra perguntou ao Original e ao filho, que assentiram em silêncio.
— Rebekah, onde você está? – A ligação de Klaus para Rebekah chamou a atenção dos outros.
— Com Davina, e ela está morrendo por causa da sua traição. – A voz de Rebekah soou do outro lado da linha.
— Eu tentei falar com ela, em respeito a Marcel. Mas ela deixou bem claro que não era nossa amiga. Desculpe se ela achou que era sua.
— Apenas me diga como curá-la. Sangue de vampiro não estar funcionando.
— Não, não funciona. – Klaus respondeu cinicamente.
Marcel escutava tudo em silêncio, se pôs a caminhar em direção ao híbrido, irritado com o que fez com Davina. Mas, sua mãe o parou antes que ele fizesse alguma besteira a mais.
— Eu controlei o Timothy, para dar a ela um veneno que é muito potente. É só uma questão de tempo para ela.
Elijah, Marcel e Saphyra, não acreditavam no que escutavam. O Mikaelson gostava de liderar, quem não cumprisse sua ordem, morria. E havia sido isso o que ele havia feito com a bruxa que tinha um imenso poder dentro de si. Davina era apenas uma criança, e ele havia a venenado por pura pirraça como quando uma criança não ganha o que quer.
— Para os dois, seu bastardo diabólico. – Diz Rebekah do outro lado da linha observando Davina gemer de dor ao lado de Timothy que já estava com a respiração fraca — São apenas crianças. Podíamos lidar com isso.
— Não temos o que lidar com aqueles que nos ameaçam. Davina, aceitou o destino quando se pôs contra mim. Foi escolha dela, não minha. – Diz Klaus, finalizando a ligação.
— Ela está morta. Eu posso sentir. – Diz Saphyra. Como Imperatriz ela podia sentir a morte das bruxas próxima a si. Não como a bruxa Bonnie Bennett, que era uma âncora e sentia dor quando atravessavam por ela, era apenas um sinal que sentia e nada mais.
Saphyra junto com Marcel e Elijah olharam para Klaus com feições inacreditáveis. Eles poderiam ser os monstros que fossem, mas nunca, nunca tocariam em uma criança. Principalmente Saphyra, que amava crianças e já havia dois em sua curta lista.
— O que é isso? – Klaus perguntou quando entendeu o olhar de indignação sobre si. — O cheiro de julgamento de vocês, é esmagador. Eu preciso lembra-los que Davina acabou de nos superar? Eu fiz o que tinha que fazer. – O híbrido aproximou-se do irmão — Não se preocupe, Elijah. Eu continuo querendo me redimir.
— Você forçou o garoto a envenenar a Davina, sem consultar o Marcel ou a mim. – Elijah respondeu.
— Sabe qual é a pior parte? É que você é tão previsível que eu tive que me aliar ao seu irmão, de quem eu nem gosto! – Diz Marcel à Klaus, que apenas revezou o olhar entre os dois.
Klaus viu um pouco mais atrás a face acusadora de Saphyra sobre si e por um momento, sentiu-se arrependido por seu ato, por algum motivo desconhecido que ele claro, ignorou completamente.
— A julgar pela sua expressão, você tem alguma coisa a compartilhar. – Klaus comentou olhando pra Marcel.
— Com certeza, eu tenho! O Kieran me ligou mais cedo, logo após Sabine e algumas bruxas quase botaram as mãos na Davina.
— Eu sei que eu posso pedir nada a você, sei que eu não mereço. Mas, se não fosse urgente eu pediria a outra bruxa. Mas eu sei que posso contar com você e eu preciso protegê-la. – Marcel confessou a pequena loira a sua frente.
— Você sabe que não precisa pedir nem duas vezes, meu amor. – A loira pegou suas mãos e entrelaçou-as com as suas — O que você deseja?
— Eu sei que existe um feitiço para proteger as bruxas, assim que morrem, e minutos depois a trazem a vida.
— O que você quer com um feitiço de proteção? – Saphyra questionou ao filho desconfiada, mas rapidamente entendeu — Por que você precisa de um feitiço de proteção para a bruxinha?
— Sabine junto com algumas bruxas tentaram pegar Davina a poucas horas atrás, e por pouco, quase conseguiriam. E eu não confio em Klaus. Ele sempre está tramando algo que apenas ele sabe.
Saphyra apenas suspirou e sorriu, soltando as mãos entrelaçadas do seu filho, e preparando-se para realizar o feitiço.
— Então, quando você saiu alegando checar seus vampiros, estava na verdade conspirando com uma bruxa? Muito esperto. Acho que deveria ficar orgulhoso. – Diz Klaus cinicamente.
— Eu só queria garantir uma segurança, para o caso como Elijah esperava, você agir como você mesmo. – Diz Marcel.
— Só que agora você envolveu as bruxas, que até onde eu sei, eram nossas inimigas, de tudo o que nós temos e da nossa família. – Diz Klaus com a voz exaltada.
— Não sei se você lembra, Niklaus, mas eu faço o lembrar. A mãe dele aqui também é uma bruxa. – Saphyra fez uma expressão debochada para o loiro, o que deixou-o mais irritado — Se não fosse por mim, Niklaus, a bruxinha a essa hora estaria morta. Uma criança inocente em meio aos monstros, ela não têm noção do que faz. Davina é da família de Marcel, que por acaso é a minha também, ou isso por acaso fugiu da sua mente quando tentou mata-la? – Saphyra perguntou ficando de frente á Klaus. Sua voz soava enojada com a situação. O Mikaelson a olhava sem ter alguma resposta em mente. Ela o olhou com os olhos semicerrados, controlando a raiva que sentia e antes que quebrasse seu pescoço, saiu com sua velocidade vampira indo em direção ao local onde Rebekah estava junto com os outros.
O lugar era parecido com uma caverna. Havia restos de esqueletos no chão e alguns corpos de vampiros dessecados por falta de sangue, presos por tijolos cimentados. Saphyra olhava tudo aquilo aterrorizada e caminhou com pressa querendo logo sair daquele local com cheiro de morte. Suspirou aliviada, vendo que o feitiço havia funcionado e Davina havia voltado a vida. Mas comoveu-se vendo a pequena bruxa desesperada, enquanto tentava acordar o seu primeiro amor de adolescente. E a Lancaster arrependeu-se por não ter pensado na possibilidade de Klaus usar o jovem garoto em seus planos e não ter feito algo para que não acontecesse sua morte.
Saphyra depositou uma de suas mãos no ombros de Rebekah chamando sua atenção, assim como ela, a Mikaelson também estava sentindo-se mau pela garota. Sempre que apaixonava-se por algum rapaz, Klaus o matava a sangue frio. Em seguida, Saphyra ajoelhou-se ao lado de Davina e a puxou para um abraço. A pequena bruxa chorou em meio aos soluços nos braços da Imperatriz, a mesma apenas acariciava seu cabelo negro em uma forma de confortá-la. Minutos depois, sentiu um pesar em seu ombro esquerdo, a morena havia adormecido.
A Lancaster olhou para Rebekah, indicando que iria leva-la e a Mikaelson apenas balançou sua cabeça entendendo. Rapidamente levantou-se com cuidado para não acordar a mais nova e ajeitou-a em seus braços de um modo que a mesma ficasse confortável.
Caminhou com sua velocidade em direção ao Quartel Francês, encontrando Klaus e Elijah no térreo, o clima estava tenso. Marcel que estava no andar de cima, escutou passos de alguém e saiu do quarto que estava e desceu as escadas rapidamente quando percebeu ser sua mãe com Davina em seus braços.
— Ela está bem? – Marcel perguntou preocupado.
— Está devastada e exausta. – Saphyra sentia-se mau pela garota e prometeu a si mesmo que tentaria ajudá-la — Onde é o quarto?
— Eu a levo. – Marcel pediu. Ela olhou dentro de seus olhos, não queria a entregar — Eu a levo.
Saphyra entregou-a e Davina logo passou para os braços de Marcel.
Elijah olhou para Saphyra e saiu em seguida, deixando a mesma junto com o irmão, a sós. Klaus a olhou e cruzou os braços, como se estivesse arrependido, mas que não admitiria. Saphyra o olhou e apenas balançou a cabeça, decepcionada com suas atitudes.
Subiu as escadas seguindo o cheiro de Marcel.
— Ela nunca mais vai confiar em mim. – Confessou Marcel, desviando o olhar sobre Davina, quando percebeu a presença de Saphyra e de Elijah no quarto.
— Talvez! Cabe a você tentar reconquistar a confiança dela. – Diz Saphyra aproximando-se da mais nova, sentando ao seu lado e passando os dedos em seu rosto delicadamente — Mas digo que não vai ser nada fácil.
— Esses desenhos... O que são? – Elijah perguntou aproximando-se dos mesmos.
— Ela desenhava o tempo todo quando estava no sótão, diz que são diferente dos que faz quando usa magia. – Marcel explicou aproximando-se também dos desenhos — Esses, ela disse que eram do "mal".
Elijah recolheu os desenhos e saiu em seguida, estava disposto a montá-los como um quebra-cabeça e descobrir o que eram. Marcel caminhou em direção a porta, abrindo-a e passando por ela, deixando Saphyra junto com Davina.
— Boa noite, bruxinha. – Tirou a mão, agora, de seu cabelo e depositou um beijo na testa da menor, quando a mesma abriu os olhos quando percebeu a saída de Marcel do quarto, sorriu fraco e fechou os olhos logo sem seguida depois de ver Saphyra sair de seu quarto.
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Klaus caminhava pela calçada da cidade enquanto observava a multidão animada com a música, quando percebeu a presença da mulher que havia hipnotizado para sair da cidade, caminhar em sua direção.
— Surpreso em me ver? Afinal, você me obrigou a sair da cidade. – Diz Camille, assim que aproximou-se do Original.
— Quer dizer, que você lembra? – Klaus perguntou.
— Eu consegui desfazer tudo. – Afirmou — Dói muito, mas vale a pena. Me fez perceber o porque que eu quero ficar. – Klaus ia lher responder, quando a mesma interrompe-o — Ah, e Klaus, se machucar Davina ou Josh, de algum jeito, eu vou te expor ao mundo e aí você pode dar adeus ao Quartel, para sempre. Boa noite para você. – Ameaçou-o confiantemente e saiu, deixando-o pensativo.
— É ela te expondo, e eu matando-a. – Uma voz surgiu atrás de si, interrompendo os pensamentos do híbrido, que virou-se encontrando a dona da voz — Essa é a tão famosa Cami, Niklaus?
— Percebi que você nutre sentimentos por ela, não é? – Diz Saphyra caminhando ao seu lado. Tocou no rosto do loiro e fez bico, passando seus braços ao redor do pescoço do loiro, pegando-o mesmo de surpresa e sussurrou em seu ouvido — Reforçando a ameaça daquela loira de farmácia. Se você ousar pensar em tocar na Davina ou no Joshua, eu a mato. Irei adorar ver o seu sangue escorrer pelas minhas próprias mãos, deve ser tão divertido tortura-la.
Saphyra aproximou seu rosto do Mikaelson, observando perfeitamente os dois glóbulos azuis esverdeados que ela tanto admirou desde que os viu pela primeira vez, e depositou um beijo nos lábios do híbrido, mordeu o lábio do mesmo e puxou levemente e sorriu quando percebeu que o seu batom vermelho sangue, havia ficado marcado nos lábios rosados do mesmo. Caminhou em direção a multidão, fazendo com que o Mikaelson, surpreso, a perdesse de vista.
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Oi meus amores, Se eu não avisei aqui, vou avisar e se eu já avisei, vou avisar de novo. Comecei a trabalhar, eu a preguiçosa, tô trabalhando e tô meia sem tempo. Então provavelmente os capítulos só serão escritos no fim de semana, sem data pra postar. Me perdoem.
Desculpem qualquer erro.
O que acharam do Capítulo? Saphyra e Klaus? Klaphyra?
Só lembrando meus amores, que esse foi o último capítulo reescrito, ou seja, agora são NOVOS que eu irei escrever e postar.