Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 10
C h a p t e r - N i n e


Notas iniciais do capítulo

Hello, hello!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757294/chapter/10

Eu conheço muito bem
Os vilões que vivem na minha cama
Eles me imploram para escrevê—los
Para que eles nunca morram quando eu estiver morta
E eu me familiarizei
Com os vilões que vivem na minha cabeça
Eles me imploram para escrevê—los
Para que eu nunca morra quando eu estiver morta
• Halsey – Control

 

LUISIANA, 1751

Por séculos, pessoas vinham à Nova Orleans a procura de um novo recomeço. Esperando achar fortunas, aventuras, até amor. Jovens mulheres da sociedade Francesa imigraram com a promessa de se casar com um cavalheiro de Nova Orleans. Como as lendárias Garotas do Caixão.

Era uma noite escura, naquela época havia pouca iluminação na estrada, o que dificultava a visão para quem passava pelo lugar e a quem controlava as rédeas dos cavalos da carruagem. Três mulheres de descendência francesa vinham sendo transportadas em uma carruagem ao lado de um jovem cavalheiro.

— Com licença, senhor. – Perguntou uma das moças — Quando falta para chegarmos à casa do governador?

As jovens moças só não sabiam que os homens que aguardavam-as estavam longe de serem o que pensavam. E não eram nem um pouco, gentis.

O silêncio da noite fora mudado tragicamente por um grupo de homens, que continham garrafas de bebidas em mãos, claramente via-se que não estavam em seus melhores momentos. Gritavam para pararem a carruagem. E com a passagem interditada, o homem que comandava as rédeas dos cavalos teve que executar... O pedido.

— Saiam! Queremos as mulheres! – Eram duas das poucas frases que gritavam repetidamente.

Em seguida, todos caminharam em direção a carruagem e a empurraram, tentando fazer com que as mulheres que havia dentro, saíssem.

Escutava-se gritos de desesperos vindos das três francesas, elas estavam assustadas. Estavam todas bem, mesmo sendo paradas obrigatoriamente por bêbados na estrada.

De repente, as três mulheres e o cavalheiro, apenas escutaram gritos dos homens, mas eram diferentes de antes, eram gritos aterrorizantes. Escutava-se claramente algo quebrando-se, estraçalhados. Finalmente, o silêncio veio à tona novamente. O único cavalheiro que estava junto com as damas criou coragem e abriu a carruagem para descobrir o motivo do silêncio repentino.

Os homens estavam todos caídos no chão como estivessem desmaiados, mas não estavam, estavam mortos. O cavalheiro que antes havia aberto a porta, chocou-se com o que viu em sua frente e tentou recuar e voltar para dentro da carruagem, mas fora impedido por alguém, que o puxou.

Em frente a carruagem, apareceu duas belas moças de cabelos loiros, possuíam uma beleza incomum, com um belo penteado típico do século, percebia-se ser da realeza por contar de suas vestes. Com seus rostos inocentes enganava-se qualquer um que pensassem que foram elas que havia cometidos todas aquelas mortes.

— Oh, aí estão as pequenas cordeirinhas. – A loira que possuía poucos centímetros menor que a outra comentou.

— Os homens maus já se foram. – Comentou a outra sarcasticamente, passando o dedo no canto de seu lábio tirando o vestígio de sangue que continha ali.

— Ils sont en sécurité ici. Pardonnez le problème, s'il vous plaît. (Estão seguras aqui. Perdoem-nos o transtorno, por favor.) – Diz Saphyra em francês, para que as devidas moças entendessem melhor com sua língua natal.

— Nous devons rester ensemble. Y a-t-il quelque chose que vous voulez prendre? (Nós temos que ficar juntas. Tem alguma coisa que queiram levar?) – Rebekah perguntou, querendo aliviar a tensão do local.

As três francesas pegaram algumas de suas roupas de seus caixotes e seguiram as duas moças, que estavam alguns passos mais à frente. Querendo ou não, sem saber sobre o que elas poderiam ser, elas haviam as salvados de algo muito pior.

〰️ ⚜️ 〰️

NOVA ORLEANS, 2013

As lendas das Garotas do Caixão vivem, e é uma celebração típica em Nova Orleans.

Com fantasias elegantes e dons sobrenaturais. E um lembrete anual de como as mulheres são oprimidas por homens egoístas. E como podem triunfar quando lutam por seus direitos juntas.

— Esse festival é honrado a nós também. Então temos que estar devidamente elegantes.

— Certo, Bekah. Essa loja deve ter mais diversidades. – Diz Saphyra, enquanto entravam na próxima loja, que continha várias fantasias de noivas para o evento.

Dentro da loja acabaram separando-se. Saphyra revirou os olhos quando terminou de escutar a conversa entre seu filho e Rebekah. Não entendia a relação que existia entre os dois, Rebekah dizia que Marcel sempre escolhia o lado de Niklaus, mas por que ela simplesmente não desistia do moreno e envolvia-se com outro, ao invés de ficar tentando com alguém que claramente não teria futuro? Era o que Saphyra pensava naquele momento.

A lua estava em seu ponto alto, as ruas principais de Nova Orleans estavam lotadas por pessoas com fantasias diversas, dançavam e bebiam ao som de jazz, comemorando o dia das Garotas do Caixão.

Humanos que nem davam-se conta do que realmente aconteciam entre eles. Os Originais e Marcel procuravam Davina Claire, que mais cedo havia fugido do Quartel Francês. Enquanto ela fugia junto com Cami, procurando um lugar menos óbvio para que não as encontrassem.

— Que bonitinho, não contando que se matar um Original, sua linhagem também morre. Ou seja, matando Niklaus, você também morre. Muito nobre de sua parte, querido Joshua. – Diz Saphyra aparecendo junto com Rebekah na frente do adolescente.

— O problema é que se ela for atrás do meu irmão, ela é quem morre. Um fim desnecessário para uma história que já é trágica. – Rebekah completou.

O dia inteiro as duas ficaram juntas, uma tarde das garotas, dizia Rebekah ser para comemorar o dia que salvaram as pobres donzelas em 1751.

— Talvez, você possa nos ajudar, a ajuda-la. – Diz Rebekah.

— Por que precisa da minha ajuda se você têm uma híbrida super poderosa ao seu lado?

A Lancaster apenas sorrio acenando um pouco mais atrás. Sorria pela sua fama, e sorria ainda mais, por pensarem que ela era uma Híbrida.

— Ela confia em você, Josh. – Diz Rebekah como se fosse óbvio — Então, vai ajudar?

〰️ ⚜️ 〰️

— Por que acho que você fez isso não apenas por Davina, Rebekah? – Saphyra perguntou observando a Mikaelson retirar um pedaço de madeira das costas de Marcel, que ela mesma tinha colocado alguns segundos atrás. A loira que mais parecia uma Barbie, apenas deu de ombros.

— Qual é, querida. Não me diga que estava caindo nessa? – Diz Rebekah, e Davina apenas olhou para o corpo de Marcel que estava caído no chão, morto por algumas horas. — É a hora das garotas conversarem.

— Isso é impressionante. É bem merecido, na minha opinião. Agora antes de nos atacar, tenho uma surpresa para você. – Diz Rebekah e o som de ferrugem soou do portão, anunciando a entrada de alguém.

— Josh, o que está fazendo? Saia daqui! – Diz Davina, quando percebeu que quem entrava, era seu amigo vampiro.

Sem perda de tempo, Rebekah corre com sua velocidade e agarra o pescoço de Josh com a mão, como se fosse o estrangular.

— O que está fazendo? – Josh perguntou com certa dificuldade.

— Se eu fosse o Klaus, eu arrancaria a cabeça dele e daria para um vampiro se alimentar, e seria o fim do seu amigo. – Rebekah soltou o pescoço do mais novo — Mas machucar pessoas é algo tão infantil, como Klaus hipnotizando seu violinista.

Davina, havia ficado surpresa, não havia percebido a presença do violinista, Klaus também havia o usado.

— Timothy, é o nome dele, certo? – Saphyra perguntou, após um tempo em silêncio — Tudo bem, Timothy. Pode descer, ninguém vai te machucar.

— Ele disseque eu não podia descer dessa viga.

— Então não desce. Eu sou a única esperta aqui? Pula! – Diz Saphyra, ficando um pouco abaixo da viga onde o humano estava.

O garoto mesmo tremendo de medo, sentindo a confiança transmitida pela moça, seguiu o pedido e pulou, Saphyra usando sua força sobrenatural, pegou o mesmo e o desceu sem dificuldade alguma. Timothy, olhou para o alto onde estava minutos atrás, e olhou para a loira a sua frente e desviou para Davina, a única que realmente conhecia ali.

— Davina, como você fez isso? Como eu cheguei até aqui? – Timothy perguntou confuso.

— Eu vou te explicar tudo, eu prometo. – Diz Davina abraçando-o, tentando o fazer ficar calmo.

— Por que fez isso? – Davina perguntou à Saphyra.

— Parece que está segurando todas as cartas e não sabe em quem confiar. Não que eu me importe, mas a Barbie sim. Você é apenas uma criança que não sabe o que fazer e o que faz, não tem culpa pelo o que fizeram com você. Eu entendo você, já passei por algo parecido. Se é o que você deseja, eu posso ajuda-la a controlar seus poderes. Já provamos que pode confiar em nós, bruxinha.

— Agora vou mostrar mais uma coisa. Não vai demorar. – Diz Rebekah, caminhando em direção a saída para os levar em seguida ao local desejado — Traga seus amigos.

— Você não vem? – Davina perguntou, quando percebeu que Saphyra ainda estava parada no mesmo lugar e não acompanhava-os.

Mesmo sem perceber, havia criado uma certa confiança na loira, ela nunca a obrigou a nada e poucos minutos ofereceu sua ajuda, e parecia ser sincera diferente dos outros que havia a oferecido.

— Não, querida. Vou esperar os três patetas acordarem. – Diz Saphyra indicando os dois irmãos Mikaelson e seu filho mortos por alguma horas e sorriu, recebendo um em troca.

Já sozinha no local, sabendo que demoraria um tempo para os três acordassem, decidiu procurar a lobisomem grávida, que no momento havia feito uma grande besteira que ocasionaria uma batalha futuramente.

— Sabe que vai perder a confiança de Elijah, não sabe? – Saphyra perguntou adentrando na atual mansão dos Mikaelson, onde Hayley estava.

— Saphyra... – Hesitou Hayley.

— É um grande vacilo seu com o nobre Original, que sempre está disposto a lhe ajudar, desde que descobriu sobre você.

— Eu não sabia o que fazer. Sophie, pode retirar a maldição da minha família, apenas a linhagem dela pode o fazer. – Diz Hayley.

— E você sabe que eu sou a Imperatriz do mundo sobrenatural, e posso retirar a maldição apenas com um pedido seu, não é?

— Eu não sabia, Saphyra. – Diz Hayley, cabisbaixa arrependida com o que fez.

— Era só você pedir, que eu faria, loba. – Diz Saphyra aproximando-se e depositando um beijo na barriga da mesma — Você não sabe o grande problema que está trazendo para Nova Orleans.

A Lancaster apenas observou-a ficar em silêncio, e saiu da mansão, voltando para o Quartel Francês. Não podia mas interromper o que já estava feito. Apenas tinha que ajudar a derrotar o mal que estava vindo para Nova Orleans.

Assim que chegou ao Quartel, os dois originais já estavam acordados. Olhou para seu filho e viu o mesmo respirando fundo, adquirindo oxigênio a seus pulmões, depois de voltar a vida.

Abriu seus olhos, suas visão estava embaçada, piscou algumas vezes até sua visão voltar ao normal, vendo sua mãe estendendo a mão para ele, que segurou e levantou com sua ajuda. Saphyra pôs as mãos em seu peito, conferindo se a ferida que Rebekah havia causado mais cedo já havia sido curada, afastou-se tento a certeza que não havia mais nada ali, além de sangue.

— Vocês estão bem? – Saphyra perguntou ao Original e ao filho, que assentiram em silêncio.

— Rebekah, onde você está? – A ligação de Klaus para Rebekah chamou a atenção dos outros.

— Com Davina, e ela está morrendo por causa da sua traição. – A voz de Rebekah soou do outro lado da linha.

— Eu tentei falar com ela, em respeito a Marcel. Mas ela deixou bem claro que não era nossa amiga. Desculpe se ela achou que era sua.

— Apenas me diga como curá-la. Sangue de vampiro não estar funcionando.

— Não, não funciona. – Klaus respondeu cinicamente.

Marcel escutava tudo em silêncio, se pôs a caminhar em direção ao híbrido, irritado com o que fez com Davina. Mas, sua mãe o parou antes que ele fizesse alguma besteira a mais.

— Eu controlei o Timothy, para dar a ela um veneno que é muito potente. É só uma questão de tempo para ela.

Elijah, Marcel e Saphyra, não acreditavam no que escutavam. O Mikaelson gostava de liderar, quem não cumprisse sua ordem, morria. E havia sido isso o que ele havia feito com a bruxa que tinha um imenso poder dentro de si. Davina era apenas uma criança, e ele havia a venenado por pura pirraça como quando uma criança não ganha o que quer.

— Para os dois, seu bastardo diabólico. – Diz Rebekah do outro lado da linha observando Davina gemer de dor ao lado de Timothy que já estava com a respiração fraca — São apenas crianças. Podíamos lidar com isso.

— Não temos o que lidar com aqueles que nos ameaçam. Davina, aceitou o destino quando se pôs contra mim. Foi escolha dela, não minha. – Diz Klaus, finalizando a ligação.

— Ela está morta. Eu posso sentir. – Diz Saphyra. Como Imperatriz ela podia sentir a morte das bruxas próxima a si. Não como a bruxa Bonnie Bennett, que era uma âncora e sentia dor quando atravessavam por ela, era apenas um sinal que sentia e nada mais.

Saphyra junto com Marcel e Elijah olharam para Klaus com feições inacreditáveis. Eles poderiam ser os monstros que fossem, mas nunca, nunca tocariam em uma criança. Principalmente Saphyra, que amava crianças e já havia dois em sua curta lista.

— O que é isso? – Klaus perguntou quando entendeu o olhar de indignação sobre si. — O cheiro de julgamento de vocês, é esmagador. Eu preciso lembra-los que Davina acabou de nos superar? Eu fiz o que tinha que fazer. – O híbrido aproximou-se do irmão — Não se preocupe, Elijah. Eu continuo querendo me redimir.

— Você forçou o garoto a envenenar a Davina, sem consultar o Marcel ou a mim. – Elijah respondeu.

— Sabe qual é a pior parte? É que você é tão previsível que eu tive que me aliar ao seu irmão, de quem eu nem gosto! – Diz Marcel à Klaus, que apenas revezou o olhar entre os dois.

Klaus viu um pouco mais atrás a face acusadora de Saphyra sobre si e por um momento, sentiu-se arrependido por seu ato, por algum motivo desconhecido que ele claro, ignorou completamente.

— A julgar pela sua expressão, você tem alguma coisa a compartilhar. – Klaus comentou olhando pra Marcel.

— Com certeza, eu tenho! O Kieran me ligou mais cedo, logo após Sabine e algumas bruxas quase botaram as mãos na Davina.

— Eu sei que eu posso pedir nada a você, sei que eu não mereço. Mas, se não fosse urgente eu pediria a outra bruxa. Mas eu sei que posso contar com você e eu preciso protegê-la. – Marcel confessou a pequena loira a sua frente.

— Você sabe que não precisa pedir nem duas vezes, meu amor. – A loira pegou suas mãos e entrelaçou-as com as suas — O que você deseja?

— Eu sei que existe um feitiço para proteger as bruxas, assim que morrem, e minutos depois a trazem a vida.

— O que você quer com um feitiço de proteção? – Saphyra questionou ao filho desconfiada, mas rapidamente entendeu — Por que você precisa de um feitiço de proteção para a bruxinha?

— Sabine junto com algumas bruxas tentaram pegar Davina a poucas horas atrás, e por pouco, quase conseguiriam. E eu não confio em Klaus. Ele sempre está tramando algo que apenas ele sabe.

Saphyra apenas suspirou e sorriu, soltando as mãos entrelaçadas do seu filho, e preparando-se para realizar o feitiço.

— Então, quando você saiu alegando checar seus vampiros, estava na verdade conspirando com uma bruxa? Muito esperto. Acho que deveria ficar orgulhoso. – Diz Klaus cinicamente.

— Eu só queria garantir uma segurança, para o caso como Elijah esperava, você agir como você mesmo. – Diz Marcel.

— Só que agora você envolveu as bruxas, que até onde eu sei, eram nossas inimigas, de tudo o que nós temos e da nossa família. – Diz Klaus com a voz exaltada.

— Não sei se você lembra, Niklaus, mas eu faço o lembrar. A mãe dele aqui também é uma bruxa. – Saphyra fez uma expressão debochada para o loiro, o que deixou-o mais irritado — Se não fosse por mim, Niklaus, a bruxinha a essa hora estaria morta. Uma criança inocente em meio aos monstros, ela não têm noção do que faz. Davina é da família de Marcel, que por acaso é a minha também, ou isso por acaso fugiu da sua mente quando tentou mata-la? – Saphyra perguntou ficando de frente á Klaus. Sua voz soava enojada com a situação. O Mikaelson a olhava sem ter alguma resposta em mente. Ela o olhou com os olhos semicerrados, controlando a raiva que sentia e antes que quebrasse seu pescoço, saiu com sua velocidade vampira indo em direção ao local onde Rebekah estava junto com os outros.

O lugar era parecido com uma caverna. Havia restos de esqueletos no chão e alguns corpos de vampiros dessecados por falta de sangue, presos por tijolos cimentados. Saphyra olhava tudo aquilo aterrorizada e caminhou com pressa querendo logo sair daquele local com cheiro de morte. Suspirou aliviada, vendo que o feitiço havia funcionado e Davina havia voltado a vida. Mas comoveu-se vendo a pequena bruxa desesperada, enquanto tentava acordar o seu primeiro amor de adolescente. E a Lancaster arrependeu-se por não ter pensado na possibilidade de Klaus usar o jovem garoto em seus planos e não ter feito algo para que não acontecesse sua morte.

Saphyra depositou uma de suas mãos no ombros de Rebekah chamando sua atenção, assim como ela, a Mikaelson também estava sentindo-se mau pela garota. Sempre que apaixonava-se por algum rapaz, Klaus o matava a sangue frio. Em seguida, Saphyra ajoelhou-se ao lado de Davina e a puxou para um abraço. A pequena bruxa chorou em meio aos soluços nos braços da Imperatriz, a mesma apenas acariciava seu cabelo negro em uma forma de confortá-la. Minutos depois, sentiu um pesar em seu ombro esquerdo, a morena havia adormecido.

A Lancaster olhou para Rebekah, indicando que iria leva-la e a Mikaelson apenas balançou sua cabeça entendendo. Rapidamente levantou-se com cuidado para não acordar a mais nova e ajeitou-a em seus braços de um modo que a mesma ficasse confortável.

Caminhou com sua velocidade em direção ao Quartel Francês, encontrando Klaus e Elijah no térreo, o clima estava tenso. Marcel que estava no andar de cima, escutou passos de alguém e saiu do quarto que estava e desceu as escadas rapidamente quando percebeu ser sua mãe com Davina em seus braços.

— Ela está bem? – Marcel perguntou preocupado.

— Está devastada e exausta. – Saphyra sentia-se mau pela garota e prometeu a si mesmo que tentaria ajudá-la — Onde é o quarto?

— Eu a levo. – Marcel pediu. Ela olhou dentro de seus olhos, não queria a entregar — Eu a levo.

Saphyra entregou-a e Davina logo passou para os braços de Marcel.

Elijah olhou para Saphyra e saiu em seguida, deixando a mesma junto com o irmão, a sós. Klaus a olhou e cruzou os braços, como se estivesse arrependido, mas que não admitiria. Saphyra o olhou e apenas balançou a cabeça, decepcionada com suas atitudes.

Subiu as escadas seguindo o cheiro de Marcel.

— Ela nunca mais vai confiar em mim. – Confessou Marcel, desviando o olhar sobre Davina, quando percebeu a presença de Saphyra e de Elijah no quarto.

— Talvez! Cabe a você tentar reconquistar a confiança dela. – Diz Saphyra aproximando-se da mais nova, sentando ao seu lado e passando os dedos em seu rosto delicadamente — Mas digo que não vai ser nada fácil.

— Esses desenhos... O que são? – Elijah perguntou aproximando-se dos mesmos.

— Ela desenhava o tempo todo quando estava no sótão, diz que são diferente dos que faz quando usa magia. – Marcel explicou aproximando-se também dos desenhos — Esses, ela disse que eram do "mal".

Elijah recolheu os desenhos e saiu em seguida, estava disposto a montá-los como um quebra-cabeça e descobrir o que eram. Marcel caminhou em direção a porta, abrindo-a e passando por ela, deixando Saphyra junto com Davina.

— Boa noite, bruxinha. – Tirou a mão, agora, de seu cabelo e depositou um beijo na testa da menor, quando a mesma abriu os olhos quando percebeu a saída de Marcel do quarto, sorriu fraco e fechou os olhos logo sem seguida depois de ver Saphyra sair de seu quarto.

〰️ ⚜️ 〰️

Klaus caminhava pela calçada da cidade enquanto observava a multidão animada com a música, quando percebeu a presença da mulher que havia hipnotizado para sair da cidade, caminhar em sua direção.

— Surpreso em me ver? Afinal, você me obrigou a sair da cidade. – Diz Camille, assim que aproximou-se do Original.

— Quer dizer, que você lembra? – Klaus perguntou.

— Eu consegui desfazer tudo. – Afirmou — Dói muito, mas vale a pena. Me fez perceber o porque que eu quero ficar. – Klaus ia lher responder, quando a mesma interrompe-o — Ah, e Klaus, se machucar Davina ou Josh, de algum jeito, eu vou te expor ao mundo e aí você pode dar adeus ao Quartel, para sempre. Boa noite para você. – Ameaçou-o confiantemente e saiu, deixando-o pensativo.

— É ela te expondo, e eu matando-a. – Uma voz surgiu atrás de si, interrompendo os pensamentos do híbrido, que virou-se encontrando a dona da voz — Essa é a tão famosa Cami, Niklaus?

— Percebi que você nutre sentimentos por ela, não é? – Diz Saphyra caminhando ao seu lado. Tocou no rosto do loiro e fez bico, passando seus braços ao redor do pescoço do loiro, pegando-o mesmo de surpresa e sussurrou em seu ouvido — Reforçando a ameaça daquela loira de farmácia. Se você ousar pensar em tocar na Davina ou no Joshua, eu a mato. Irei adorar ver o seu sangue escorrer pelas minhas próprias mãos, deve ser tão divertido tortura-la.

Saphyra aproximou seu rosto do Mikaelson, observando perfeitamente os dois glóbulos azuis esverdeados que ela tanto admirou desde que os viu pela primeira vez, e depositou um beijo nos lábios do híbrido, mordeu o lábio do mesmo e puxou levemente e sorriu quando percebeu que o seu batom vermelho sangue, havia ficado marcado nos lábios rosados do mesmo. Caminhou em direção a multidão, fazendo com que o Mikaelson, surpreso, a perdesse de vista.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OBS: https://em.wattpad.com/ecdec465eb9715cd3f7b149379924ce456f4c9ca/68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f69427a4e4e6e77306a4c4e5f77773d3d2d3531363638353234352e313532333932353436663261633331383835323433303330323334392e6a7067?s=fit&w=1280&h=1280

Oi meus amores, Se eu não avisei aqui, vou avisar e se eu já avisei, vou avisar de novo. Comecei a trabalhar, eu a preguiçosa, tô trabalhando e tô meia sem tempo. Então provavelmente os capítulos só serão escritos no fim de semana, sem data pra postar. Me perdoem.

Desculpem qualquer erro.

O que acharam do Capítulo? Saphyra e Klaus? Klaphyra?

Só lembrando meus amores, que esse foi o último capítulo reescrito, ou seja, agora são NOVOS que eu irei escrever e postar.