Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 6
C h a p t e r - F i v e


Notas iniciais do capítulo

Criei vergonha e atualizei, améeeem



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Agora, a vingança é uma vadia má
E meu bem, eu sou a mais má de todas
Você mexeu com uma selvagem
Você não terá esse gostinho, não terá esse gostinho (aah)
E seria legal da minha parte pegar leve com você, mas não...
— Sorry Not Sorry • Demi Lovato.

(Escutem a música que está localizada aqui em cima)

 

Nova Orleans, a cidade onde turistas se divertiam, bebiam e dançavam ao som do típico Jazz. Ruas sempre movimentadas e animadas. Fantasias, músicas e diversão. Turistas que mal sabem o real motivo de estarem ali, inocentes que não fazem ideia sobre o mundo sobrenatural. Inocentes que morrem por divertimento ou por sobrevivência dos vampiros.

— É uma cidade até que charmosinha, Marcellus. – Pronunciou Saphyra após escutar e identificar os passos do filho.

— Charmosinha? – Marcel perguntou incrédulo com as palavras da mãe. Batalhou para conseguir chegar tão longe.

— Charmosinha, sim! Um dia levarei você para Auradon. Você vai ficar encantado. Principalmente com a beleza do lugar. Não é um Reino e sim um Império. – Sua mãe explicava enquanto passavam flashbacks de memórias. Lembrando-se dos séculos que passou para conseguiu unir todas as raças em uma só. Finalmente ter paz.

— Você diz isso a décadas. – Marcel disse chateado.

— Você ainda não está preparado, meu filho.

— E por que não estou? Para você eu nunca estarei, não é verdade? – Marcel estava cabisbaixo.

Saphyra havia prometido levá-lo ao reino a qual era príncipe desde que ela havia o adotado. Agora soube o motivo de não ter ido quando criança, era humano e não podia ser transformado com tão pouca idade. Iria ser uma criança para sempre mesmo após séculos. Mas por que não poderia ser levado naquele momento?

Mau sabia Marcel que era pelo simples fato dele não estar pronto, não está preparado. Como poderia ser príncipe em um reino de raças diferentes, quando teve oportunidade transformou lobisomens em lobos por todos os dias, bruxas excluídas e vampiros liderando tudo achando-se o superior de tudo, por apenas ser o que é. Se ele fez isso com uma cidade, o que ele iria fazer com um reino?

— Você não consegue liderar uma pequena cidade como Nova Orleans, imagine liderar Auradon, que é um Império? – Saphyra acariciou sua bochecha fazendo um leve carinho e levantou seu queixo, levantando seu olhar para si.

— Então me ensine, mãe. Por favor. – Pediu. Seu sonho desde quando era criança era conhecer e viver em Auradon pela histórias contadas pela mãe. E isto, não mudou mesmo depois de décadas.

— Você acha que é mais forte que um Original. Como pode achar isto? Pare de os enfrentar, Marcellus. Espero e não quero vê-lo machucado ou submisso por um deles.

— Pensei que me protegeria de tudo e de todos. – Marcellus disse olhando nos olhos verdes da mãe.

— Sim, Meu pequeno Marcellus. Sempre irei o proteger. Mas não quer dizer que sempre passarei uma borracha nas besteiras que fizer. É com os erros que se aprende. E mesmo errando, você continua fazendo-o. Quando irá aprender? Os Originais, são mais velhos, mais fortes, e não morrem facilmente. – Saphyra não queria ver ser príncipe machucado, mas se acontecesse para ele aprender, veria.

— Você é mais forte que eles. Pode mata-lo, por que não o faz?

— Um dia você irá entender. Os Originais podem ser uma quebra na natureza, mas também são o equilíbrio do mundo sobrenatural. Pense, se não fossem os Originais, vampiros não existiriam, você não estaria aqui em minha frente. Todos os vampiros são descendentes de algum Original, Rebekah, Niklaus, Kol, Elijah, Finn. É uma ligação inquebrável.

Por um momento os olhos de Saphyra ficaram totalmente brancos, parecia que seu corpo estava ali presente, mas sua mente, não.

— O que houve? Seus olhos... – Marcel ficou confuso — Ficaram brancos. Como pode?

— Não precisa se preocupar com isso, querido. Mas agora preciso ir. Não confie nos Mikaelson, nem mesmo na garota que gosta. Tenha cuidado com quem você envolve em seus segredos. Originais podem controlar a mente de qualquer vampiro, é um de seus dons. Apenas tenha cuidado no que faz. E pense no que eu te falei, querido. – Saphyra depositou um beijo em sua bochecha e sumiu diante dos olhos de Marcel com sua velocidade.

Sentia que Hayley estava em perigo, o colar nunca mente. A loba havia a chamado, suplicando ajuda. Algo estava errado e precisava concertar.

Assim que chegou na antiga mansão do prefeito, escutou vozes e seguiu em direção a mesma. Caminhando em seguida até o fundo da casa, onde possuía uma grande piscina. Hayley, estava dentro da mesma junto com Elijah Mikaelson, Sophie Deveraux. Enquanto, Rebekah estava no lado de fora da piscina, atendendo aos pedidos dos mesmos. Parou em frente da piscina, achando tudo aquilo estranho, sentia que algum feitiço havia sido jogado na loba grávida. Mas não sabia identificar o que era.

— O que aconteceu?

— Saphyra, você veio. – Hayley dizia entre gemidos de dor. Contorcia-se dentro da piscina, enquanto Elijah a segurava.

— Você me chamou e eu vim, como eu disse. – Saphyra disse enquanto tentava identificar o feitiço — O que aconteceu?

— Agnes. – Sophie Deveraux respondeu sem surpresa alguma, por simplesmente não saber quem estava em sua frente.

— Aborto? – Saphyra perguntou após identifica-lo e compreender o sentindo de Hayley está naquele estado.

— Sim. – Afirmou Rebekah desesperada. Não queria perder a única sobrinha que poderia ter — Pode ajudar?

— Sim. – A Lancaster olhou para Sophie e depois para Hayley sentindo um feitiço de ligação — Preciso retirar este feitiço. A injeção só está acontecendo por causa da ligação. Se eu retirar, Hayley irá sentir-se melhor.

— Não! – Afirmou Elijah. Não confiava na loira a sua frente, depois de ter escutado a conversa entre Saphyra, com Davina e Marcel — Davina Claire, irá conseguir.

— Sim, ela irá. – Saphyra concordou — Mas somente com a minha ajuda. Ela pode ser uma bruxa poderosa por enquanto, mas não tem concentração o suficiente. Ela não sabe o que está fazendo. Por favor, nobre Elijah. Permaneça em silêncio e me deixe ajudar em paz.

Saphyra, ignorou o olha sobre si. Um Original não iria a intimar daquela forma. Elijah, era experto o suficiente para perceber que ela cumpriria suas palavras. Principalmente, sabendo que ela poderia matar qualquer Original sem utilizar uma estaca de carvalho branco.

— Preciso de uma corda para o feitiço. Volto em um segundo.

Com sua velocidade sobrenatural, correu rapidamente para uma lojinha próxima de bruxarias. Que por acaso era a da bruxa que havia matado. Pegou tudo que precisava e voltou em seguida para a mansão.

— Hayley, querida. Prometo que irá passar. Sophie. – Saphyra chamou a atenção da bruxa — Continue ajudando no que puder. Eu irei quebrar esta maldita maldição que você mesma ajudou a fazer.

Imediatamente, a Lancaster pegou a corda que havia buscado, nela havia um grande nó em seu meio, era isso que precisava. A corda iria se desfazer se o feitiço funcionasse. Saphyra, sentiu Davina Claire tentar o mesmo feitiço. Ligou-se com ela e no mesmo momento que ela começou a profetizar o feitiço, começou a fazer o mesmo, ajudando-a.

— Fasmerus ominus haresuto. Fasmerus ominus haresuto miguria oditi. – Davina e Saphyra, ambas distantes uma da outra, pronunciavam o mesmo feitiço. A Imperatriz ajudaria a pequena bruxa a conseguir realizar o feitiço.

A corda que possuía em ambas as mãos começaram a flutuar. As duas, soltaram as respectivas pontas fazendo com que o mesmo flutuasse em sua frente. Saphyra, já sentia o feitiço começar a quebrar-se. Com os gemidos de dor saindo dos lábios de Hayley, Saphyra pronunciou e repetiu firmemente o feitiço. Em sua frente, sorriu, o nó de sua corda, como a de Davina, havia se desfeito. Hayley, havia parado de sentir dores em sua barriga. Sua bebê estava a salvo naquele momento.

— A ligação foi quebrada. – Todos que estavam presentes suspiraram aliviados com a afirmação da Imperatriz.

Apenas para confirmar, Sophie retirou o brinco de sua orelha e furou seu dedo. Elijah, que estava ao lado de Hayley, pegou a sua mão de forma delicada e vê que nada havia acontecido. O feitiço realmente havia funcionado.

— Vamos. – Elijah diz, levando Hayley até a borda da piscina. Mas antes que o mesmo o fizesse, Sophie o para.

— Assim que seu irmão souber que a ligação está quebrada, vai matar Agnes. Eu sei que não me deve nada, mas por favor, não deixe-o mata-la. – Elijah com sua velocidade, sai da piscina — Elijah, ela é o nosso único acesso ao poder que precisamos para sobreviver. Me prometa que irá impedi-lo.

Elijah a encara com desdém. Pega seu celular e digita alguns números, ligando para o irmão.

— Sou eu. Onde você está? – Perguntou Elijah a Klaus, recebendo a resposta em seguida — Não a machuque. Eu chegarei aí logo.

O Mikaelson mais velho, desliga e guarda seu celular. E encara a bruxa a sua frente.

— Irei fazer uma última promessa. Não irei deixar meu irmão matar a Agnes. – Saphyra que escutava, arqueou a sobrancelha, não acreditando no que o nobre dizia. Logo em seguida, Elijah sai após recolher suas coisas.

— Eu sei que esta me usando para salvar o seu povo. – Hayley sentindo-se melhor, segura o braço de Sophie, parando-a — Tente de novo e eu a mato.

Saphyra apenas sorriu orgulhosa com a loba. Pegou uma toalha e chamou Hayley, que logo saiu da piscina, e depositou a toalha em seu ombro.

— Obrigada pelo o que está fazendo para mim e para minha bebê. – Sorriu para a Imperatriz a sua frente enquanto acariciava sua pequena barriga.

— Por nada, querida. Tenho que ir agora. Tenho um show para presenciar e talvez participar. – Saphyra sorriu para as mulheres em sua frente com a confusão transparecida em suas faces.

Com sua velocidade, correu até a igreja onde seria o local do show. Subiu para uma parte alta da igreja e escondeu-se em meio as sombras. De onde estava tinha uma visão clara do que acontecia em baixo de si. Havia um padre, Klaus e a Anciã, Agnes. Observou Agnes olhar para os lados como se procurasse algo. Imediatamente, bloqueou sua magia para que ninguém a sentisse. Elijah, não havia chegado.

— Você é desprezível, Agnes... – A voz de Klaus ecoou por toda a igreja — Mas adivinha? Eu também sou desprezível. – Levantou-se de onde estava sentado — Eu cheguei a pensar em deixar pedaços seus, arrumados artisticamente no túmulo da sua família. Ia deixar uma mensagem adequada. – Em um segundo, Klaus já posicionava-se em frente a Anciã, enquanto apertava seu pescoço — Não toque na minha família.

— Deixe-a. – Uma voz se fez presente. Elijah aproximava-se do altar, onde Klaus, o padre e Agnes localizava-se. Saphyra já estava ficando cansada de tanto drama, mas resolveu esperar um pouco mais para ver o que aconteceria em seguida — Eu prometi.

— Você tende a fazer promessas nos momentos mais inoportunos, irmão. Nós fizemos as coisas do seu jeito o dia todo. Que que a, irmão? Só uma pequena mordida e pronto, Agnes. Ela merece. – Klaus disse já querendo resolver aquele problema, como sempre fazia.

— Niklaus, não faça nenhum movimento. Você pediu pelo meu perdão. E eu vou te conceder esse perdão. – Elijah dizia andando até o irmão — Não me faça quebrar a minha promessa.

Disfarçando um pouco sua irritação, Klaus solta a bruxa, querendo saber até onde o irmão iria chegar com aquilo tudo.

— Meu nobre irmão, que tal isso como um crescimento pessoal? Impressionante, é a sua cara estragar a minha diversão.

Saphyra não aguentava mais aquele drama todo que acontecia, então decidiu intervir.

— Devo admitir que a minha também. – A Lancaster desceu de onde estava, deixando todos surpresos com sua presença — Olá, Agnes. – Sorriu falsamente para a senhora em sua frente.

— Sa-saphyra Lan-lancas-ter – A Anciã gaguejou com os olhos arregalados.

— Surpresa em me ver? – Saphyra perguntou sorridente.

— Você realmente existe. – Perguntou inacreditada — O que faz aqui em Nova Orleans?

— Sabe que eu acho que você sabe. – Saphyra aproximava-se e sorria cada vez mais, vendo-a dar alguns passos para trás — Onde está a grande Anciã, Agnes? A que tanto me chamava? Pensei que não acreditasse em mim, certo? Pensava que eu era apenas um mito, uma lenda, como todos pensam. Sabia que eu escutava todas as suas palavras carinhosas para mim? – Agnes ficou surpresa com a confissão, lembrava de todas as palavras que já havia dito para a Imperatriz — Sim, querida. Eu escutava tudo. Você não sabe a vontade que tiver de te matar. Você realmente não faz ideia. Mas agora você passou dos limites, bruxa.

Com sua velocidade, Saphyra, arranca os corações dos bruxos que estavam espalhados ali, arrancou um a um rapidamente, deixando apenas a Anciã, o padre e os dois irmãos Mikaelson vivos. A olhavam surpresos pela fúria repentina, e um pouco de medo, talvez.

— Não, não me mate. Por favor. – Agnes implorava por sua vida, enquanto Saphyra, andava em sua frente com a mão suja de sangue, colocou um de seus dedos em sua boca, saboreando o sangue dos bruxos.

— Agora você implora, não é? Horas atrás, tentou matar uma criança inocente. Graças a mim, a criança ainda está viva.

— Ela não é uma criança, ela é filha do demônio. – Saphyra olhou na direção de Klaus vendo em seus lábios surgir um pequeno sorriso — Ela irá trazer destruição para as bruxas.

— Não se mata uma criança inocente. Não é porque o pai ou a mãe faz coisas terríveis que ela irá ser uma seguidora. Aprenda de uma vez, você não é e nunca será mais poderosa do que eu. Eu sou a Rainha. Eu sou a Imperatriz. Eu coloco ordem em todas as raças, vocês apenas me atrapalham. Eu poderia neste momento aniquilar todos em um estalar de dedos. Você não tem noção do quão grande é o poder, bruxa estupida. A milênios trago paz ao mundo sobrenatural, sem guerras. Não será uma bruxa Anciã enxerida que irá atrapalhar meu dever. Eu nasci para isto. – A voz de Saphyra ecoava por toda a igreja, a mesma tremia em seus pés, demonstrando parcialmente o poder que tinha dentro de si. Fazendo com que até mesmo Niklaus Mikaelson e Elijah Mikaelson sentissem a sua força. Lentamente e dolorosamente, Saphyra coloco sua delicada mão no peito da bruxa, sentindo o mesmo pulsar em sua mão. Sorriu de forma amedrontadora, fazendo com seus olhos mudassem de cor. Transformando-os em um verde vivo e intenso. Via a Anciã tremer-se de medo, mesmo com sua já a um fio do fim — Niklaus Mikaelson, não é ninguém perto de quem eu sou realmente. Não queira brincar comigo. Não me tire do sério, irá se arrepender com sua eterna vida condenada no inferno. Avise a Lúcifer que logo, logo, irei enviar novas almas para ele. Lembre-se ninguém mexe com as minhas protegidas e vive. Ninguém! – Saphyra sem hesitação alguma, puxou seu coração lentamente, sorrindo com a dor que a bruxa sentia.

Assim que é retirado e a bruxa Anciã morre, chamas roxeadas surgem na palma de sua mão e queima o coração, o transformando em cinzas que ao cair no chão, somem, como se nada havia acontecido. Como os corpos dos bruxos que havia matado.

Saphyra Lancaster, sorriu vendo o quão impressionado o Mikaelson mais novo estava, como todos estavam. Piscou em sua direção apenas fazendo um charme, vendo o mesmo abaixar o olhar e sorrir, mostrando as covinhas que tinham em suas bochechas. A Imperatriz, andou em direção a saída, saindo finalmente da igreja, onde somente havia acontecido coisas ruins.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?

Todos os Gifs ou fotos da Dove, imaginem TODOS com ela loira, sim, loira. Independente se não for. Por enquanto, ela tem cabelo loiro. Beijos, sem mais spoiler.

Beijos, meus amores. Até a próxima.