Primeiro Disparo escrita por Heringer II


Capítulo 2
Pistas Espirais


Notas iniciais do capítulo

Aí vai mais uma capítulo para vocês. Espero que agrade. ^^



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A atenção dos três é desviada pelo clarão da porta do elevador se abrindo e Oliver saindo lá de dentro.

— Soldado Oliver? Como conseguiu passar pela biometria? - perguntou Bernard.

Oliver não falou nada, apenas mostrou o spray e o pedaço de penalidade que havia usado para burlar o leitor.

— Um truque velho. - disse Bernard.

— Oliver, o que está fazendo aqui? - perguntou Patrick.

Oliver olhou nos olhos de seu general e disse:

— O que estão escondendo tanto por aqui? Tem alguma coisa a ver com aquilo? - apontou para a nave.

— Isso não é da sua conta, Soldado Hayes. Mandei ficar de olho na segurança do local.

— General, o senhor nunca some sem dar satisfações. Eu apenas fiquei preocupado. O que é tão secreto que evitam tanto falar?

— Já disse, isso não é da sua conta. Agora volte para o primeiro andar ou sofrerá as punições por desobedecer uma ordem superior.

Oliver obedece calado ao seu general. Pega o elevador e aperta no botão para subir de volta ao andar um. À medida que a porta do elevador ia se fechando, Oliver olhava desconfiado para Bernard, Danilo e o General Baker. Esse contato visual hostil durou até que a porta se fechar e o elevador subir.

Quando ficaram sozinhos, Bernard, Danilo e Patrick voltaram a encarar maravilhados a nave, que segundo o Dr. Griffin, poderia realizar uma viagem no tempo.

— Bernard, qual a verdadeira necessidade disso mesmo? O que te motivou a construir uma máquina do tempo? - perguntou Patrick.

— Primeiro, quero deixar claro que o que estão vendo não é a máquina do tempo que eu inventamos, é apenas o veículo que se deslocará para o futuro ou para o passado. Quando colocarmos essa nave na mega estrutura que eu e Danilo construímos, ela será capaz de ir para qualquer ponto no tempo. - respondeu Bernard.

— Então, onde está essa mega estrutura?

— Danilo, faça as honras.

Danilo acompanhou Patrick até um enorme telão que estava ali perto. Ao ligarem aquele enorme televisor, que parecia mais aqueles enormes telefones com tela gigante da franquia "De Volta Para o Futuro", era possível ver algo que por um instante, tirou o fôlego do General Baker.

— Nós a chamamos de "INFINITY-LOOP" - disse Danilo.

A INFINITY-LOOP fazia a Heavely Miracle parecer um brinquedo de criança. Era um enorme tubo vertical, com aproximadamente 45 km de comprimento. Ao redor dela, tinha o que parecia serem pistas, onde a nave que estava no quarto andar da estação iria ficar. Essas pistas envolviam todo o tubo, fazendo um formato em espiral. O INFINITY-LOOP lembrava muito a Estação de Jogos em que a Rose e o Doutor ficam presos na série "Doctor Who", porém bem maior. Dentro do cilindro central, haviam dispositivos que serviam para aumentar a densidade do local. Ao serem ligados, aqueles dispositivos fariam a área ficar tão densa, que se aproximar do lugar já seria perigoso. Porém, Danilo havia inventado uma forma de conter esse problema: um traje especial que o viajante do tempo usaria, ele impediria que a densidade gerada pelo INFINITY-LOOP gerasse transtornos no corpo humano. As pistas espirais seriam onde a nave ficaria dando várias voltas, e quanto mais voltas ela desse, mais rápida ficaria. A alta velocidade aliada ao aumento da densidade no tubo fariam com que o viajante pudesse ir para o passado. Caso desejasse ir para o futuro, bastava usar a aceleração das pistas espirais sem aumentar a densidade.

Bernard e Danilo explicaram a funcionalidade do INFINITY-LOOP para Patrick, que ficava maravilhado com tudo aquilo.

— Mas Bernard... - indagou Patrick - Você ainda não me disse o motivo de ter construído essa máquina do tempo. Acredito que construir isso deva ter custado uma fortuna.

— De fato. - respondeu Bernard. - Quando perdi o posto de trilionário não estava gastando meu dinheiro na Heavely Miracle. O projeto que eu estava investindo loucamente era o INFINITY-LOOP. Contei com a ajuda do Dr. Oliveira aqui.

— Realmente. - disse Danilo. - Juntos, unimos nosso dinheiro e nossas mentes para dar início ao projeto que levaria o homem a viajar pelo tempo. Lógico, como nunca cheguei a ser nem um milionário, contribuí bem mais com a minha mente. Mas acredito que valeu a pena. Tivemos como base a proposta de uma máquina do tempo feita pelo professor Frank Tipler em um de seus artigos no ano de 1974, depois, demos nosso toque pessoal. E ali está. A NASA também nos ajudou a construir o INFINITY-LOOP, mas a pedido nosso, manteve o projeto em segredo para que terceiros não viessem a atrapalhar.

— Mas o INFINITY-LOOP é apenas uma ferramenta. - disse Bernard.

— Como assim? - perguntou Patrick.

— Acredito que ele possa nos ajudar a levar o ser humano para fora da Via Láctea antes do fim desta década.

— Do que está falando, Dr. Griffin? - Patrick questionou, confuso.

— Você já ouviu falar do projeto Another Way?

— Sim, mas nunca soube ao certo do que se tratava.

— O projeto Another Way - explicou Bernard. - foi um projeto idealizado por alguns pesquisadores, liderados por um cientista chamado Dave Relf nos anos 60.

— O Another Way - continuou Danilo. - se baseava numa espécie de teletransporte. Era uma aposta do governo americano para sair na frente na Guerra Fria. Segundo Dave, o projeto que ele havia criado poderia teletransportar matéria. Isso faria com que os soldados pudessem, por exemplo, chegar ao território inimigo rápida e sorrateiramente.

Patrick achou aquilo um absurdo. O máximo que podiam chegar de um "teletransporte" em 2040 era a "telepatia virtual".

Ah, a telepatia virtual. Essa nova forma de comunicação estava ganhando os mercados desde 2030. Nesse ano, as pesquisas a respeito do cérebro e seus sinais neurológicos tinham providenciado o surgimento dessa nova tecnologia. Aliás, em 2010 já haviam interfaces que conectavam o cérebro ao computador, mas eram ainda muito primitivas, tratava-se de uma tecnologia rude. Alguns avanços aconteceram até 2020, quando os primeiros aparelhos capazes de enviar mensagens de um cérebro a outro através de fones de ouvido sem fio; mas o tempo de envio era lento e exigia uma alta concentração da parte da pessoa. Só 10 anos depois que os primeiros avanços exponenciais no mapeamento do cérebro e de seus sinais neurológicos apareceram. Em 2040, essa tecnologia já estava tão amplamente aprimorada, que já podia ser usada para uso diário, tornando-se uma forma de comunicação segura e sem problemas de privacidade.

Ou seja, já tínhamos tecnologia para teletransportar informações. Mas... teletransportar matéria? Isso parecia utópico demais para 2040, imagine para 1960!

— Sei o que está pensando. - Bernard interrompeu o raciocínio de Patrick. - Mas acredite, o projeto tinha credibilidade; Dave Relf não era qualquer um, era uma das mentes mais brilhantes da época. O Another Way, porém, foi descartado pelos Estados Unidos, pela falta de recursos que tinham para pô-lo em prática. Com o tempo, o projeto foi esquecido. Há alguns anos atrás, fui até o Exército Americano para tentar achar os manuscritos de Dave, mas eles misteriosamente sumiram. Ninguém sabe onde foram parar.

— Imagine se tivéssemos o projeto Another Way em mãos nos dias de hoje, com os recursos que temos, e o aplicássemos em nossas espaçonaves atuais. - disse Danilo. - Poderíamos levar nossos astronautas daqui até Netuno em um piscar de olhos.

— E com um pouco mais de esforço, levá-los até as áreas além da Via Láctea seria possível. - completou Bernard.

Aquilo era demais para Patrick, mas já podia entender o raciocínio deles.

— Então, querem voltar no tempo para recuperar o projeto Another Way?

— Exatamente! - respondeu Danilo.

— Isso parece legal, mas, como farão isso?

— É nesse momento que você entra, Patrick. - disse Bernard. - Queremos que você nos ceda um de seus soldados para mandarmos ele em uma missão onde ele viajará para o ano de 1962, a última vez em que Dave Relf foi visto com seus manuscritos antes de ser misteriosamente assassinado.

 

— Isso não parece perigoso demais? Vocês pelo menos já testaram esse INFINITY-LOOP? - perguntou Patrick.

— Na verdade, sim. - afirmou Danilo. - Eu mesmo, juntamente com uma câmera de vídeo, fiz duas viagens: uma de volta ao passado e outra para o futuro. As imagens você pode ver agora.

Danilo abriu no telão as filmagens que tinha feito com a câmera.

— Primeiro, como você pode ver, gui para o futuro. - Danilo mostrou as filmagens que, na verdade, não mostravam nada, apenas o vácuo do espaço no lugar onde deveria estar a INFINITY-LOOP.

— Que emocionante. - disse Patrick, sarcasticamente.

— Sei o que está pensando. Mas pelos meus cálculos, neste momento, viajei para dois anos a frente. Porém, eu e Bernard já havíamos pensando em mover a INFINITY-LOOP de lugar para aproximá-la da Terra daqui a um ano. Neste momento da filmagem, provavelmente, ela já deveria estar em outro lugar.

Patrick permanecia incrédulo, foi quando Danilo mostrou a segunda filmagem.

— E essa, foi quando eu viajei para o passado, 6 meses no passado, para falar a verdade. Viajar para trás no tempo exige mais energia da INFINITY-LOOP. E como pode ver, na filmagem, mostra a máquina do tempo sendo ainda construída.

A filmagem mostrava vários operários da NASA trabalhando secretamente naquela enorme estrutura.

— Como vou saber que não é uma filmagem que fizeram a 6 meses e me mostraram agora? - indagou Patrick.

— Pode ver aqui. - Danilo apontou para uma determinada área do vídeo, e era possível ver os engenheiros trabalhando na pequena espaçonave. - Como pode ver, eles estão construindo a nave que eu estou usando.

— Segurança não é nenhum problema, general Baker. - falou Bernard. - Fizemos o máximo possível para garantir que a nave será segura o bastante para o viajante, só precisamos que você libere um dos seus soldados para mandá-lo nessa viagem.

—Aquela Jasmine não seria a pessoa perfeita? - perguntou Danilo. - Dizem que ela é uma das melhores da Tropa Heavely.

— Jasmine provavelmente não iria aceitar. - respondeu Patrick. - Ela tem nictofobia, isso é, medo de ambientes escuros. Só convenci ela a vir ao espaço porque mostrei que a Heavely Miracle tinha uma iluminação interior semelhante à da luz do dia. Ela provavelmente ficaria nervosa só de vir aqui para o quarto andar.

— Então nos resta o Soldado Oliver? - falou Bernard.

— Depois dessa desobediência que viram agora há pouco? - retorquiu Patrick. - Acho melhor não.

— General Baker, espero que entenda que para uma missão dessas precisamos de alguém qualificado, um soldado excelente. - explicou Danilo. - Os únicos que podem ser ideais para isso são Jasmine Foster e Oliver Hayes, se aquela não teria condições psicológicas para ir, então devemos mandar este.

— Recuperar o Another Way é de extrema importância para a humanidade, e de uma importância ainda maior para mim. - Bernard falava olhando nos olhos do amigo. - Por favor.

— Dr. Bernard Griffin, o que você não me pede chorando que eu não faço rindo? - respondeu Patrick. - Tudo bem, mandarei o Soldado Hayes nessa missão. Mas eu quero que prometa que ele sairá vivo dessa, ele é um dos melhores soldados que eu tenho, e um dos melhores amigos também.

Bernard olhou mais uma vez nos olhos de Patrick.

— Eu prometo.

Dito isso, Patrick esperou a festa de inauguração acabar e chamou o soldado Oliver Hayes em sua sala particular da estação.

Oliver entrou lá, um pouco envergonhado.

— General, eu queria me desculpar. Minha atitude foi inadmissível. - disse Oliver, com a cabeça baixa.

— Escute, soldado Hayes. - Patrick interrompeu. - Deixemos as lamentações para depois. Eu tenho uma missão muito importante para você.

—  Tudo bem, pode dizer.

Patrick explicou para Oliver tudo que sabia sobre o projeto Another Way e o INFINITY-LOOP. O soldado ouvia com atenção.

— Então é isso? Todo aquele mistério do andar quatro? Aquela nave é capaz de viajar pelo tempo?

— Segundo os doutores Griffin e Oliveira, sim.

— E você quer que eu viaje para os anos 60 para resgatar o tal projeto Another Way.

— Entendo que possa parecer um pouco perigoso, e não quero te obrigar a entrar em uma missão tão arriscada. Se não quiser, falarei com Bernard e...

— Está brincando!? - Oliver interrompeu. - É claro que eu quero ir!

— Tem certeza?

— Lógico que sim! O Dr. Griffin é realmente incrível! Não acredito que ele construiu uma verdadeira máquina do tempo.

— Também não vamos tirar os créditos do Dr. Danilo Oliveira.

— Ah, sim, óbvio. Então, quando será a viagem?

— Amanhã.

— Amanhã?

— Sim, o Dr. Griffin tem urgência de ter em mãos o projeto Another Way. Portanto, esteja preparado, soldado. Está dispensado.

— Sim, senhor!

Depois daquela conversa, Oliver foi dormir. Estava tão ansioso com tudo o que havia ouvido do general Baker que a insônia o perseguiu por toda a noite. Dormiu pouco e acordou antes dos outros soldados.

Arrumou sua mochila, com todos os pertences que imaginava que poderia precisar, e esperou que fosse chamado.

Algumas horas depois, ele, o Dr. Bernard Griffin, o Dr. Danilo Oliveira e o General Patrick Baker entraram no ônibus espacial que o levariam até o INFINITY-LOOP.

Foram duas horas e meia de viagem, mas logo eles podiam avistar aquela imensa estrutura. Realmente, a Heavely Miracle parecia mais um carrinho de brinquedo, se comparada ao INFINITY-LOOP.

O ônibus espacial vinha trazendo, além dos quatro passageiros, a pequena nave que seria mandada de volta no tempo. O ônibus pousou na parte de cima da estrutura, onde havia uma pequena cabine onde eles podiam ficar e assistir ao processo.

— Agora, Oliver, ponha esse traje. Ele vai evitar que a alta velocidade e o aumento de densidade afetem seu corpo. - Bernard entrega o traje que ele havia projetado com Danilo.

Oliver entra na pequena nave, que estava parada, apenas esperando o impulso que a faria iniciar a viagem no tempo.

— Muito bem, Oliver. Você está pronto? - perguntou Danilo.

— Afirmativo. - respondeu Oliver.

— Ok, vamos ligar o cilindro de densidade.

A enorme haste começa a girar, aumentando a velocidade à medida que o tempo passa. Depois de uns 10 minutos, os engenheiros percebem que a máquina estava começando a agir na forma do espaço-tempo.

— Veja, Bernard, está funcionando! - disse Danilo, apontando para a máquina.

Era possível ver que o INFINITY-LOOP de fato estava provocando uma espécie de dobradura ondular enquanto o cilindro girava. O efeito era semelhante à distorção que os buracos negros fazem no espaço.

— Ok, Oliver. Preparado? - perguntou Bernard.

— Afirmativo! - respondeu Oliver.

— Ouça com atenção! - explicou Bernard. - Quando a nave iniciar seu loop pela pista espiral, o tempo começará a passar no sentido contrário para você. Quando isso ocorrer, não será mais possível contatar a gente, portanto, se tiver alguma dúvida, pergunte agora.

— Apenas uma, como volto pro presente?

— Está vendo um botão vermelho no meio do painel?

— Afirmativo.

— Aperte-o, e a nave entrará numa velocidade exorbitante, isso fará você voltar para o ano 2040 imediatamente. A viagem pode ser um pouco estressante para seu corpo, mas o traje que está vestindo impedirá que você morra.

— Entendido.

— Mais alguma pergunta?

— Negativo, Dr. Griffin.

— Então, atente para as últimas instruções: acima do botão vermelho está vendo um cronômetro marcando 25 minutos?

— Sim.

— Esse é o tempo que a viagem vai durar até você voltar para 1962. Quando chegar, use a nave para se dirigir até a base militar da Itália, onde o governo americano deverá estar implantando mísseis.

Foi nesse momento que Oliver se deu conta: Em 1962, foi quando ocorreu a Crise dos Mísseis, um dos momentos mais tensos da Guerra Fria. Os mísseis que Bernard se referia eram os mísseis nucleares que o governo americano havia implantado não só na Itália, mas também na Turquia. Em resposta a isso, a União Soviética instalou mísseis em Cuba. Foi o momento da História em que a humanidade mais se aproximou de uma guerra nuclear. Felizmente, após algumas horas de negociações entre John F. Kennedy e Nikita Khrushchov, foi estabelecido um tratado, que resultou na desinstalação dos mísseis americanos da Turquia e da Itália e dos mísseis soviéticos em Cuba.

— Oliver? Está me ouvindo? - Bernard interrompeu o raciocínio de Oliver.

— Ah, estou sim, Dr. Griffin. - respondeu Oliver.

— Ok. Quando estiver indo para a Itália, tome cuidado para que ninguém veja a nave. Não sabemos que consequências isso pode causar; encontre o Dr. Dave Relf e dê um jeito de conseguir seus manuscritos.

— Entendido.

— Boa sorte, rapaz. - disse Danilo.

— Me orgulhe como sempre fez. - falou Patrick.

Bernard iniciou a contagem regressiva.

10...
9...
8...
7...
6...
5...
4...
3...
2...
1...

Um grande impulso é dado, e a nave começa a se movimentar pela pista espiral. Quando a velocidade começa a se tornar incômoda para Oliver, seu traje projeta uma espécie de campo de força que o deixa mais confortável. O cronômetro da nave começava a diminuir seus números.

Patrick, Bernard e Danilo olhavam aquilo maravilhados, e após alguns segundos, viram a nave de Oliver desaparecer instantaneamente, como se tivesse sido apagada da existência.

No exato momento em que Oliver desapareceu, uma explosão misteriosa ocorre na estrutura.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Até a próxima! O/



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