Um Recomeço Para Nós - Dramione escrita por Hayley Elijah


Capítulo 3
3 - Sinceridade é a alma do negócio




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Pov. Draco Malfoy

Depois de enviar cartas ao Blás, Theo e a Pansy convidando-os para dormirem aqui em casa porque eu precisava conversar com eles, decidi mandar uma carta a Granger.

Hermione Granger

Primeiramente gostaria de pedir desculpas por ter saído sem me despedir de você e também sem lhe fazer o devido convite para passar o dia de amanhã aqui em minha casa junto de seus amigos e quem mais você quiser convidar. Sua presença é muito importante para mim e se eu não receber uma coruja sua confirmando sua presença vou aí pessoalmente lhe convidar.

Abraços Draco Malfoy

 

Espero de verdade que ela me responda e que a resposta seja positiva. Eu sempre tive uma quedinha pela Granger, mas toda aquela história de sangue, poder, nome e preconceito me faziam a odiar pelo simples motivo de nunca poder tê-la.

Lembro da primeira vez que a vi. Ela tinha um olhar que mostrava sua esperteza e aquilo me encantou, ela estava no Expresso de Hogwarts ajudando alguém a procurar um sapo. Porém quando soube que ela era uma nascida trouxa e por cima amiga do Potter e do Weasley fiquei furioso. Lucio nunca soube dessa minha apaixonite, se ele soubesse eu estava morto. Minha mãe sempre soube e sempre torceu para que eu dia nos ficássemos juntos e eu acho que esse dia está chegando.

Fui tirado dos meus pensamentos por três Sonserinos que entravam no meu quarto fazendo bagunça.

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— Oi Draquinho – Disse Pansy me dando um beijo na bochecha.

— E aí cara – Falaram os outros dois juntos.

— Oi gente. Que bom que vieram.

— E aí o que tinha para nos contar? – Blás como sempre curioso.

— Acho melhor vocês sentarem. A história é longa – Comecei a contar a história desde do momento que estava pensando em tudo que havia acontecido até o momento que mandei a carta a Granger. Eles ouviram tudo atentamente e faziam algumas caretas as vezes.

— E foi isso – Conclui – Por isso convidei vocês para virem até aqui e também ficarem para passar o dia amanhã.

— Draco sinceramente gostaria de ter tido a mesma coragem que você – Começou Pansy – Eu também estava pensando sobre isso e queria me desculpar, mas não tive coragem.

— Faço minhas as palavras da Pansy – Theo falou com o olhar distante.

— Idem – Blás levantou a mão.

— Mas mudando de assunto – aí não Pansy “mudando de assunto” nunca acaba bem – Você vai tentar ficar com a Granger Draco? – Como assim ela sabia da Granger. Só contei para minha mãe, Blás e Theo.

— Que história é essa de ficar com a Granger Pansy? Você andou bebendo? – Tentei manter minha voz firme ou ela descobriria tudo.

— Fala sério Draco. Você acha que eu acreditava mesmo que tudo que você sentia pela Granger era raiva. Eu te conheço melhor do que você imagina. Sei que você gosta dela desde o primeiro ano e só não ficou com ela por que ela é nascida trouxa e seu pai te mataria se ficasse sabendo, mas agora nada mais te impede – Não sabia o que dizer, fiquei completamente abismado, mas não era o único Theo e Blás também estavam como eu.

— Desde quando você sabe sobre isso? – Tinha que ser o Blás para entregar tudo.

— Desde o incidente da Granger no segundo ano quando ela foi petrificada. Eu vi o modo que você ficou quando soube disso Draco e também sei que você foi a noite na enfermaria para vê-la – Como nunca soube de nada disso. Ela falava calma – Sempre pensei que você ia me contar Draco, mas você não confiou em mim - Senti um pouco de magoa em sua voz.

— Pansy me desculpa, mas eu não podia falar. Eu tentei esquecer ela de todas as maneiras possíveis, até mesmo quando ela me socou eu não consegui odiá-la de verdade – Sei que ela está chateada comigo, mas Pansy é uma ótima amiga e vai me perdoar tenho certeza. Só vou precisar gastar alguns galeões.

— Tudo bem Draco, mas e agora o que você vai fazer? – Blás e Theo também me faziam a mesma pergunta com o olhar.

— Não sei muito bem Pansy, mas primeiro vou até a casa dos Weasleys falar com ela como falei que faria na carta se não recebesse uma resposta – Eu estava decidido a lutar por ela – Vocês podem ficar à vontade e qualquer coisa é só chamar Presby nosso novo elfo doméstico.

Sai do quarto deixando meus amigos lá conversando e aparatei para a casa dos Weasleys. Chegando lá bati na porta e esperei ela ser aberta. Para minha total surpresa quem abriu foi a Weasley fêmea e não a Senhora Weasley como eu pensei que seria.

— Boa tarde Weasley. Vim falar com a Granger, ela está? – A ruiva me olha com um misto de curiosidade e malicia.

— Desculpa Malfoy, mas a Mione foi para a casa do Harry – Ela disse me olhando seria. Ela não esperou eu vir falar com ela e foi embora. Devo ter feito uma cara muito engraçada porque a Weasley deu um risinho baixo – Não se preocupa Draco ela vai voltar daqui a pouco só foi buscar algumas coisas para passar a noite aqui – Essa ruiva está aprontando. Não duvida já que ela tem o mesmo sangue daqueles gêmeos encrenqueiros.

— Tudo bem Weasley. E desde quando você me chama de Draco? – Isso não tinha passado despercebido para mim.

— Desde que viramos amigos. Pensei que eu poderia. Me desculpe – Disse encabulada, mas logo passou. – Entre Malfoy, vamos esperar eles na sala.

— Tudo bem Weasley e você pode me chamar de Draco.

— Malfoy posso te perguntar algo? – A Weasley perguntou com cara de inocente. Estou até com medo disso.

— Claro!

— Desde quando você gosta da Mione? – Ela me lançou um olhar de “te peguei”.

Olhei para ela apavorado, mas como ela poderia saber. Pansy tudo bem ela era minha amiga, mas a Weasley? Tenho certeza que nunca dei bandeira, que nunca ficou na cara, como ela poderia saber?

— Eu sei Draco e não adianta negar.

— Como você sabe? – Eu estava apavorado será que mais alguém sabia?

— Sempre achei esse ódio todo muito estranho. Quem odeia não quer ficar o tempo todos falando e chamando a atenção do outro e sim quer ficar o mais distante possível. Foi fácil desvendar essa história. – Estou com medo dessa ruiva, mas ela pode me ser útil.

— Você me pegou ruiva. Eu gosto dela mesmo, só fazia aquilo para tentar esquece-la, mas cada vez eu gostava mais dela – Foi fácil me abrir com a ruiva ela era legal (que Pansy nem sonhe com isso).

— Agora o que você vai fazer?

— Não sei muito bem, mas primeiro preciso provar para ela que eu mudei e também ganhar sua confiança. Sei que vai ser difícil. Até porque não estou acostumado a tratar bem os outros e ser sociável.

— Isso mesmo Draco e eu vou te ajudar como puder, pode contar comigo. E se você quer saber ela ficou mexida com sua carta. Até pediu para dormir aqui porque queria estar aqui para quando você viesse falar com ela. Acho que esse é o primeiro passo.

— Jura! – Não esperava que isso acontecesse, mas eles estão demorando –Weasley porque será que eles estão demorando?

— Não sei Draco, mas eles já devem estar chegando. E por favor para com essa de Weasley. Me chame de Gina.

— Ok. Tomara que eles não demorem muito, eu preciso ver a MINHA morena.

— Sua morena? – Perguntou Gina um pouco confusa.

— É como eu a chamo em meus pensamentos ou quando falo dela com minha mãe e amigos.

— Aí que fofo Draco.

— O que é fofo Gina Weasley? – Perguntou o Potter atrás de mim. Tomara que eles não tenham ouvido nossa conversa – E desde quando ele é Draco para você? – Senti um pouco de ciúmes na voz do Potter. Essa é boa. O Potter com ciúmes de mim com a ruiva.

— Draco estava me contando uma história sobre um menininho no Beco Diagonal e eu achei muito fofo – Essa ruiva mente bem – E eu chamo ele de Draco desde que nos tornamos amigos. Não é loiro?

— Claro ruiva – disse dando uma piscadinha para ela – Com todo respeito Potter – Ele me olhava sério e Gina logo se levantou indo em sua direção e depositando um selinho em seus lábios – Não se preocupe Potter, ruivas não fazem o meu tipo – Brinquei para descontrair.

— Tudo bem Malfoy. Mas o que você está fazendo aqui?

— Eu vim falar com a Granger.

— Com a Mione? – Perguntou o Weasley sentando no sofá. Ou melhor jogado no sofá.

— É. Poderíamos conversar a sós Granger? – Claro que não era nada de mais o que eu tinha para falar, mas mesmo assim não queria plateia.

— Claro Malfoy – Ela disse indo em direção a porta – Vem vamos dar uma volta.

Me levantei para segui-la, mas o Potter segurou meu braço.

— Estou de olho em você Malfoy.

Sai seguindo a Granger até que ela parou em uma distância que sabia que ninguém poderia nos ouvir da casa. Ela sentou em um tronco que estava caído ali e eu a acompanhei.

— Pode falar Malfoy.

— Queria me desculpar por ter ido embora mais cedo sem me despedir e lhe convidar para passar o dia comigo amanhã – Não era só isso que eu queria falar, mas por hora teria que ser.

— Era só isso Malfoy? Você já tinha dito isso na carta que me enviou – Ela foi se levantar para sair mais eu a segurei pelo braço.

— Espera Granger. Tem mais uma coisa – E agora falo ou não falo. Será que devo? Mas e se eu não falar e outro fizer. Não sei o pode acontecer nesse acampamento e ainda por cima a Granger estando tão linda como estava, vai chover marmanjo em cima dela.

— O que foi Malfoy? – Ela se sentou de novo e ficou esperando eu continuar.

— Granger não sei muito bem como te falar isso, mas eu preciso muito que você me escute e não me interrompa porque não sei se terei coragem novamente para falar isso – Ela nada respondeu – Bom Granger quero que saiba que eu me arrependo por tudo o que já fiz você passar e também por cada vez que lhe insultei. A verdade é que quem deveria ser insultado era eu, porque eu era o errado nessa história, mas muitas coisas que eu fiz foi por amor – Fiz uma pausa – Eu amei e ainda amo uma menina que parecia ser impossível de eu tê-la. Mas agora para mim nada mais é impossível. Cada vez que eu a xingava na verdade queria estar elogiando seus belos olhos chocolates, cada vez que a humilhava queria estar falando do meu amor por ela. Tudo que eu fiz foi para protegê-la pois se alguém descobrisse que eu a amava iriam matá-la e eu não podia deixar isso acontecer. Tentei com todas as minhas forças lutar contra esse amor, mas foi em vão, pois cada vez mais ele crescia aqui dentro – Coloquei a mão sobre o peito. Hermione tinha os olhos marejados – Granger sei que é difícil de acreditar, mas eu sempre te amei e ainda amo. E espero que você possa me perdoar e quem sabe um dia também sentir por mim tudo aquilo que sinto por você – Hermione olhava para o chão chorando e aquela cena fez meu coração se apertar. Lentamente levantei minha mão até seu rosto secando suas lagrimas e fazendo ela olhar para mim.

Aquele silencio estava me matando. Será que ela estava com mais ódio de mim do que antes ou será que ela iria me desculpar, mas o porquê de tantas lagrimas.

— Hermione por favor fala comigo – Eu tentava segurar o choro. Não sei se foi por tela chamado pelo primeiro nome ou por perceber que eu estava quase chorando que ela levantou o rosto um pouco surpresa.

— Desculpa Malfoy, mas não sei o que dizer. Nunca esperei ouvir nada parecido com isso e agora fui pega de surpresa – Ela voltou a olhar o chão – Me dê um tempo para pensar em tudo isso, pois agora não sei mesmo o que dizer.

— Diz que vai passar o dia comigo amanhã. Me dê uma chance de te provar que estou mudando. Estou mudando por você – Novamente ela me olhou surpresa – Quero ser alguém melhor para você. Quero ser alguém de que você tenha orgulho.

— Tudo bem Malfoy eu vou, mas não espere nada de mim por enquanto – Ela levantou novamente, mas eu fiquei sentado de cabeça baixa – Vamos Malfoy? – Ela tinha uma mão estendida em minha direção. Não pensei duas vezes em segura-la. Ficamos um de frente para o outro e então encontrei seus olhos que me aqueceram. Um arrepio percorreu o meu corpo e eu sem pensar a puxei para um abraço. No início ela só ficou parada, mas depois de alguns segundos ela correspondeu com um abraço forte.

— Eu vou te conquistar Hermione, você vai ver – Falei no seu ouvido e pude vê-la sorrindo. Nos separamos e andamos um ao lado do outro até a casa onde três pares de olhos nos olhavam curiosos da janela da sala. Quando perceberam que eu os vi fecharam a cortina.

Parei antes de chegar na casa e segurei no braço da MINHA morena.

— Boa noite Hermione – Disse depositando um beijo demorado em sua bochecha – Sonhe comigo

— Boa noite Malfoy – Ela disse corando – Vou fazer o possível para isso.

— Até amanhã. Estou contando os minutos – Sorri meu melhor sorriso conquistador.

— Até amanhã Draco – Ela depositou um beijo em minha bochecha e entrou correndo para dentro da casa antes mesmo que eu pudesse falar qualquer coisa.


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