Someday escrita por Florence


Capítulo 26
Capitulo 24


Notas iniciais do capítulo

Minhas digníssimas leitoras, cá estou eu de volta com mais um capítulo para vocês, tenho a intuição que vocês irão me odiar depois desse capítulo... MAS EU EXPLICO TUDO lá na caixa de texto do final!



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A cena que vi me fez perder o ar e o chão. Eu sentia que estava perdendo a resistência pouco a pouco.

Uma mulher de cabelos ruivos estava estirada sobre inúmeros cacos de vidro, os cortes em sua pele era evidentes e sangue escorriam por eles. Edward estava paralisado, olhando aquela cena.

—Victoria. –Alice sussurrou.

O rosto de Edward era uma mistura de pânico, preocupação e tristeza. Aquela mulher havia literalmente se jogado sobre aquela mesa de vidro na frente de todos, após a discussão que acontecera.

—Merda...

Aquilo ia dar uma grande merda.

Eu parecia estar anestesiada e minha mente estava no corpo de outra pessoa, porque eu tentava me mexer, tentava mover meus pés, mas eles pareciam estar pesados demais para tal movimento, não obedeciam os comandos do meu cérebro.

Carlisle estava abaixado tentando verificar os parâmetros fisiológicos de Victoria.

—Ela está viva? –Alice perguntou baixinho.

—Sim. –Carlisle respondeu.

Vi quando Victoria abriu os olhos e soltou um horripilante grito de dor.

—Não toque nela! –Esme gritou.

—O que você está sentindo? –Carlisle direcionou a pergunta a Victoria.

—Está ardendo e tudo dói. –Victoria disse sentindo claramente dor.

—Acha que quebrou algo?

Ela balançou a cabeça negativamente.

—Então é melhor sairmos daqui.

Enquanto Carlisle levantava o corpo de Victoria, eu fui para perto de Edward. Eu peguei em sua mão, como sinal de apoio. Eu sentia minha língua inchada e minha garganta apertada, não conseguia dizer nada, ainda. Ele relutou ao meu contato, seus olhos estavam vazios, mas deveria ser choque. Edward estava mais pálido que o normal e suava frio, sua mão completamente gelada, e sua expressão estava fria e vazia, ele não parecia estar ali.

Carlisle ajudou Victoria se sentar no sofá e ela gritou mais uma vez, todos pararam de se mexer, para então ela se acomodar no sofá. Ao mesmo tempo ouvimos uma risada histérica, ao olhar para trás vi Victoria nos encarando com um olhar de vingança e ódio, derramava ódio. Aquela mulher era louca?

Tudo o que aconteceu depois se passou num borrão, os paramédicos levaram Victoria em uma maca e perguntaram sobre o acidente. Carlisle era o mais consciente ali para explicar o ocorrido.

Os socorristas perceberam assim como todos ali na casa que ela havia ingerido muito álcool, mas além disso havia algo mais, talvez uma droga que a deixasse alucinada.

Quando eles saíram pude ver Alice, que estava abraçada a Jasper, soltando um suspiro de alivio. Esme e Carlisle seguiram os paramédicos e Victoria que estava presa a maca.

Edward soltou sua mão da minha e acompanhou eles até a saída da casa também, eu agradeci internamente meu corpo obedecer aos comandos da minha mente para eu conseguir o seguir. Ele passou pelos pais e desceu em direção ao gramado, e eu corri atrás dele, a tempo de vermos as portas da ambulância sendo fechadas. Ouvi Alice gritando seu nome, mas Edward não olhou para trás.

—Para onde vão levar ela? –ele perguntou ao motorista.

—Hospital São Marcos.

Edward assentiu e se afastou para a van dar partida. Edward se virou e eu sabia o que estava procurando, quando ele achou seu carro saiu em passos firmes e só então eu percebi que ele me ignorara completamente.

—Aonde você vai? –eu gritei.

—Eu tenho que ir.

O alcancei e segurei seu braço. Edward parecia estar no piloto automático.

—Edward, você tem que ir aonde?

—Preciso saber como ela está.

—Eu vou com você.

—De forma alguma. –ele disse ríspido.

—O que... –eu sussurrei.

Carlisle apareceu atrás de mim e apoiou uma mão em meu ombro.

—Entre na casa Bella, eu vou com ele.

—Você não pode fazer isso, me deixe ir com você. –eu disse sentindo meus olhos brotarem lagrimas, ainda olhando fixamente para ele. Edward não me encarava.

Edward olhou para Carlisle e depois para mim de volta. Ele passou as mãos no cabelo e era a primeira vez depois do acidente que vi algum sentimento ali, um lampejo de arrependimento e tristeza.

—Bella, está tudo bem, não é um lugar bom para você. –Carlisle disse. Ele assentiu para Edward, que deu uma última olhada para mim e suspirou. Os dois seguiram para o carro de Carlisle.

.

.

Já se passavam das três da manhã. Eu estava deitada no antigo quarto de Edward, era incrível como seu cheiro estava impregnado ali mesmo depois de tantos anos. Eu me sentia extremamente cansada, como se um caminhão tivesse passado por cima do meu corpo, estava cansada de chorar e de pensar sobre tudo o que aconteceu. Alice e Jasper cancelaram a curta viajem que fariam após o noivado, e Esme ficou desolada por tudo isso ter acontecido justamente no dia do noivado da filha. Elas ficaram um tanto abraçadas depois que Carlisle e Edward saíram e Alice prometeu a mãe que não os abandonaria naquele momento. Depois que ela saiu da sala, Esme veio perto de mim e me abraçou.

Esme era uma mulher um tanto sensacional, ela era capaz de saber o que estava passando na cabeça de cada um ali, e quando ela me abraçou eu deixei que as lagrimas presas escapassem. Sentir o seu carinho em meu cabelo era reconfortante.

—Querida, eu sei o que está sentindo. Victoria talvez seja o principal fantasma da vida de Edward. Um assunto mal resolvido que lhe custou muitas coisas. Eu imagino o turbilhão que deve estar a cabeça do meu filho e eu só lhe peço para ter paciência com ele.

Eu assenti.

Nós ficamos um tempo juntas, enquanto a governanta da casa arrumava o quarto para mim. Enquanto eu me preparava para deitar, Alice apareceu no quarto. Ela não tentou ser forte e nem me convencer do contrário. Foi realista. O medo dela era o mesmo que o meu.

Temia pela vida do irmão. Um psicológico fodido é pior do que uma ferida causa por traumas externos.

—Ele tinha superado, ele tinha seguido em frente. Eu não sei como ele vai reagir diante de tudo isso, Bella.

—Nem eu, Alice. Eu só queria poder curar ele.

—Por mais que a gente o ame, existem coisas que só ele pode fazer por ele mesmo.

Eu suspirei.

—Vamos esperar ele voltar e ai vemos o que acontece.

Antes dela sair do quarto, eu disse:

—Alice, eu sinto muito por sua noite ter acabado assim.

—Bella, eu continuo sendo a mulher mais feliz do mundo. Acredite. Tudo o que eu quero agora é meu irmão aqui com a gente.

Eu assenti e ela jogou um beijo no ar.

.

Ouvi quando o carro estacionou lá fora e depois ouvi murmúrios e passos na escada. A porta abriu e logo se fechou. Abri o olho somente para espiar, Edward fez o menor barulho possível, tirou o terno e a camisa. Ele andou até perto de mim e checou para ver se eu realmente dormia. Passou a mão de leve em meus cabelos. Depois ele andou para o banheiro, onde ficou por mais ou menos 15 minutos. Ele voltou para o quarto e então sentou-se na cama.

Eu queria confronta-lo, brigar com ele, xinga-lo, estava fodidamente com raiva e magoada com tudo que havia acontecido, mas eu estava tão esgotada e além de tudo isso eu precisava ser forte, por nós dois.

Eu consegui dormir naquela noite, com a ajuda de analgésicos que viviam em minha bolsa, para casos como esse.

.

No dia seguinte, eu estava sozinha no quarto. Não havia nem sinal de Edward, ele havia levado todas as roupas da noite anterior.

Esme bateu de leve na porta e me ofereceu roupas limpas, eu aceitei e aproveitei para tomar uma ducha. Passei alguns minutos embaixo daquela agua morna, e deixei ela lavar minha alma e minhas lagrimas. Depois, desci para a cozinha, onde Alice e Esme estavam.

—Bom dia. –eu disse oferecendo meu melhor sorriso naquela hora.

—Bom dia, Bella. –elas responderam.

—Onde está todo mundo?

—Foram para o hospital novamente. –Esme respondeu.

—Por que? –eu perguntei.

—Parece que Victoria precisara fazer uma cirurgia, não sei muito bem, minha querida. Eles chegaram tarde e saíram muito cedo.

Senti um gosto amargo na minha boca e minha cabeça girava como a hélice de um helicóptero. Naquele momento tive uma súbita certeza, eu precisava sair dali.

—Bom, eu vim me despedir de vocês. Preciso ir. –apontei para a porta.

—Antes de tomar café? De forma alguma, Bella. Venha até aqui. –Alice se levantou e veio até meu lado.

—Eu realmente tenho que ir, Rosalie me ligou, é uma urgência.

As duas trocaram olhares.

—Bom, se é uma urgência eu te libero. Mas leve esses pãezinhos.

Me despedi de Esme e Alice, e entrei no carro que elas haviam mandado para mim. Pedi para o segurança da mansão me deixar no centro de Seattle, eu sentia meu corpo exausto, sentia que poderia dormir durante uma semana e ainda não seria o suficiente, mas no estado que minha mente se encontrava eu não conseguiria ficar sozinha fechada em um apartamento.

Eu desliguei meu celular, por mais que eu quisesse desesperadamente saber de Edward, eu senti que deveria ficar sozinha, eu realmente precisava pensar. Vaguei por todos aqueles monumentos de Seattle como uma turista, mas a diferença era que eu não estava ali para me divertir.

Pensei em tudo o que acontecera, sobre Victoria. Eu já lera muitos relatos de casos sobre usuários do álcool e da droga ilícita, já lera sobre os sintomas e os sinais, mas nunca havia presenciado alguma coisa parecida. Na minha pouca experiência, eu sabia que alguma coisa estava errada com Victoria, e se não fosse audácia demais eu diria que ela estava realmente alucinando. Dizer aquelas coisas sobre Edward... quem não conhecia o caso realmente poderia dizer que era tudo verdade, de tanta certeza que ela tinha das próprias palavras.

 Mas, independentemente do que fosse, agora ela teria que fazer uma cirurgia e eu não fazia ideia de como seria.

Aquela sensação de que tudo está prestes a acabar, ou a dar errado, martelava em meu peito e pesava, como se fosse a maior verdade, como se eu tivesse acordando para a realidade e tudo o que eu passara havia sido apenas um sonho.

Um sonho lindo. E que tinha o mais lindo dos sorrisos e um par de olhos verdes hipnotizantes.

Eu não conseguia conciliar o mesmo Edward que estava fazendo planos comigo um dia antes de tudo começar a dar errado, com o Edward que me tratou de uma maneira tão fria... todas as vezes que seus olhos gélidos vinha em minha memória eu sentia meu peito doer e o ar me faltar.

Meu peito doeu de uma forma irreconhecível quando lembrei que pela primeira vez, ele havia falado de passarmos o resto de nossas vidas juntos. Eu não podia acreditar que aquela mulher havia destruído tudo isso em uma noite. Eu poderia estar exagerando. Mas, eu nunca vi aquele olhar, nem aquela expressão no rosto de Edward. E aquilo me assustou, mais do que tudo.

Decidi voltar para o apartamento de Rosalie quando percebi que já se passava das 15h da tarde do domingo.

.

Quando entrei no apartamento senti uma súbita vontade de chorar, eu sentia muita falta de Rosalie e sei que se ela estivesse ali me diria o que fazer. Mas, agradeci por lembrar que ela estaria ali amanha.

Eu não sei por quanto tempo fiquei no banho, mas ouvi a porta da frente sendo esmurrada e decidi que era hora de sair.

—Já vai. –eu gritei.

Vesti uma das camisetas que ficavam enormes em mim e sequei o cabelo com a toalha, penteei no caminho até a porta. Quando a abri, um Edward furioso e cansado passou por mim, sem nem ao menos me olhar nos olhos.

—Pensei que você ficaria na casa dos meus pais. –ele disparou.

Eu suspirei. E fechei a porta. Ainda chocada com seu comportamento.

—Eu não tinha mais o que fazer lá. –disse pacientemente.

Edward virou para mim e passou a mão nervosamente nos cabelos.

—Onde você esteve? Passei quatro vezes aqui e eu sinceramente perdi as contas de quantas vezes liguei em seu celular. –ele disse entre dentes.

—Estive andando por ai. Precisava pensar.

—Poderia ter me avisado. Pelo menos eu não ficava igual um louco atrás de você. –ele explodiu.

—Bom, considerando que a gente não se fala faz algumas horas e você não me deu notícias algumas suas, eu acho que não poderia não.

—Então esta brava e acha que é valido... como se diz aquela expressão “pagar com a mesma moeda”?

—Eu não estou pagando com a mesma moeda Edward, só que eu já entendi tudo, desde que você colocou os olhos naquela mulher você se transformou.

—Por favor, seja mais coerente e compreensiva, você viu o que aconteceu e você não sabe o que ela está passando agora. –ele disse andando de um lado para o outro e puxando seu cabelo.

—Bom então me diga.

Edward parou de frente para mim e disse:

—Victoria lesionou alguns nervos na queda, ela não está mexendo as mãos.  

Eu suspirei.

—É uma cirurgia cara e ela não tem recursos, por isso irei custear. Foram encontradas algumas substancias em seu sangue, como álcool e LSD. Uma droga alucinógena.

—Isso quer dizer que...

—Isso quer dizer que ela estava alucinada e quase teve um overdose. –ele disse como se tudo aquilo fosse culpa dele.

Eu suspirei novamente.

—Edward isso é....

—Minha culpa. –ele admitiu derrotado.

—O que? Obvio que não! Da onde você tirou isso?

—Isabella, Wench por incrível que pareça achou passagens dela por clinicas psiquiátricas em Oxford, ao que tudo indica ela vinha se tratando, mas começou a tomar doses exageradas de seus medicamentos. Os médicos psiquiátricas que a analisaram no hospital disseram que o que aconteceu não foi coisa de um dia, ela já vinha nesse estado há um bom tempo. –ele explicou.

—E porque você acredita que isso tem a ver com você? –eu soei um tanto desesperada.

—Porque as datas correspondem a data que ela foi embora de Seattle, depois que nos conhecemos, desde então ela não parou.

—Edward, eu realmente pensava que você havia superado tudo isso, todas as vezes que conversávamos e eu lhe dizia... meu Deus isso tudo é...

Edward me olhava com um olhar de derrota, com um olhar de que estava perdendo algo ou abria mão de algo.

—Ei... –eu disse me aproximando dele. –Por favor, não deixe que tudo isso mude seus valores, não deixe que isso apague a certeza que você tem sobre quem você é.

—Eu sou um fodido Isabella.

—Nunca, Edward. Você é maravilhoso, gentil, corajoso e...

—Chega! –ele disse alto demais e se afastou de mim. Eu fiquei parada naquele mesmo lugar. –Eu não quero ouvir isso. Não de você.

Edward estava diferente. Ele não se parecia nenhum pouco com o meu Edward, seus olhos estavam frios e sem vida, sua expressão era de alguém que queria dizer muitas coisas, mas não conseguia dizer nada.

—Eu não posso deixar que toda essa merda dentro de mim atinja você.

—Edward...

—Não Isabella, escute. Quando eu te conheci já sabia que não poderia ficar com você.

—O que você está fazendo?

Ele suspirou e com um ar de derrota finalmente falou.

—Eu não posso mais ficar com você.

—Acho que isso não está somente ao seu alcance. Não é uma decisão sua.

Ele riu, sem humor.

—Você não pode continuar com alguém como eu.

Senti lagrimas brotarem em meus olhos e me odiei por estar certa de que aquilo iria acontecer. Mas ver meu sonho ser interrompido bem na minha frente foi meu pior pesadelo. E então vieram as palavras de Alice a minha mente “-Por mais que a gente o ame, existem coisas que só ele pode fazer por ele mesmo.”

—Eu te amo Edward, isso não pode acabar assim. –eu sussurrei. Ele não se mexeu, então eu cheguei mais perto.

Cheguei tão perto que nossos rostos se tocaram, ele estava congelado. Mas eu tinha amor suficiente para nós dois, eu tinha que tentar fazer ele ficar, eu não poderia abrir mão do amor da minha vida.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e o beijei, beijei seu lindo rosto e depois sua boca, mas não houve resposta, e então eu chorei, encostada nele, minhas lagrimas molhando nós dois e ele não se importou, não se mexeu. Nem eu.

Pouco a pouco minhas certezas foram caindo, segundo após segundo eu fui entendendo que o tinha perdido para seus demônios interiores, fui entendendo que aquilo o havia consumido e por agora não restava mais nada. Edward nunca seria inteiro se aquilo não se resolvesse. Eu entendi também que não iria adiantar nenhuma palavra que saísse da minha boca, eu poderia implorar, mas não o convenceria de ficar, ele já estava com suas ideias formadas.

—Por favor. –eu implorei de olhos fechados para ele. Não houve resposta, só sua respiração.

—Eu não posso mais fazer isso com você. Eu não quero que você seja a próxima a estar em uma cama de hospital. Me desculpe.

Então eu senti seus lábios em minha testa, havia ternura ali, mas havia despedida também.

Só Deus sabe o quanto eu me segurei para não correr o abraçar, para não dizer que tudo ficaria bem e que eu nunca sairia do seu lado, mas o que importava agora não era o que eu queria ou que eu dizia, nada disso resolveria. Nada o impediria de ir embora, como ele foi. Sem nem olhar para trás.

—Volte para mim. –eu sussurrei quando ele não podia mais ouvir.

 Eu queria gritar, queria xingar, correr atrás dele, mas tudo o que eu fiz foi escorregar encostada na parede e chorar até que que eu perdesse a consciência.


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Notas finais do capítulo

Pois é... parece que é o fim do nosso casal, MAS não fiquem tristes ou extremamente bravas comigo, isso precisava acontecer para a sequencia que estou escrevendo.
Vocês puderam perceber que eu não quis escrever um fim tão dramático, porque esse não é o fim do nosso casal certo?
Quero agradecer a paciência de vocês comigo e com a fic e dizer que eu nao vos abandonei, sempre tem uma parte da historia que demora um tempo a mais para ser escrita.
Outra coisa que queria perguntar a vocês, o que acham de um cap inteiro de POV EDWARD, contando como ele passou esse tempo longe da Bella?
Espero a resposta de vocês nos comentários... um beijo no coração de todas e prometo ate o fim da semana postar o proximo cap ♥



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