Uma chuva intensa caia sobre Seattle quando chegamos na cidade já a noite, Edward deixou Rosalie e Emmett no apartamento e nós seguimos para a cobertura. Dormir naquela noite, foi uma tarefa difícil, mas eu tentei ignorar todos os pensamentos assombrosos que surgiam. Me enrosquei mais no corpo de Edward e me concentrei somente na sua respiração e no toque carinhoso em meus cabelos até que adormeci.

Acordei no meio da madrugada um pouco assustada pelos barulhos dos trovoes e a chuva forte, tateei a cama em busca de Edward, mas eu estava sozinha. Vi sua silhueta quando me apoiei nos antebraços, o quarto estava escuro, mas ainda assim era possível o ver na porta de vidro.  

Eu fui até ele, e quando cheguei perto rodeei sua cintura com um braço e subi a mão pelas sua costa nua, depositando um beijo entre as escapulas.

—Por que está acordada? –ele disse virando de frente para mim.

—Porque eu não consigo dormir sozinha. O que está fazendo aqui?

—Estava impaciente e sem sono.

Um vinco de preocupação se formou na sua testa e eu passei a mão entre suas sobrancelhas para o desfazer.

Sorri fraco para ele.

Edward estava excepcionalmente lindo naquele ângulo, a luz fraca reluzia o suficiente para eu ver sua pele extremamente branca, seus olhos verdes me olhavam como se quisessem ver o profundo de mim. Edward não tirou os olhos dos meus enquanto eu contornava suavemente seu rosto com as pontas dos dedos, eu desci pelo seu braço e peito, depositando beijos suaves e molhados, mais molhados que seriam confundidos com chupadas. Ouvi sua respiração se acelerando quando ele me apertou mais em seus braços, Edward subiu a mão pela minha costa e enroscou os dedos em meu cabelo puxando de leve para que eu olhasse em seus olhos.

Eu vacilei. Minhas pernas literalmente bambearam, além de intensos seus olhos estavam famintos. Quando ele sorriu de lado eu soube que faria de tudo por aquele homem. Ele me beijou tão sedutoramente e intensamente...

—Venha para cama comigo. –disse baixinho.

—Eu já estava quase implorando para você dizer isso. –ele murmurou e sorriu sobre minha boca.

Quando Edward me deitou na cama eu já estava sem fôlego, olhei em seus olhos e vi ali um brilho perigoso e travesso. Seus olhos me admiravam. Quando ele entrelaçou os dedos nos meus antes de me tomar, eu senti meu coração quase explodir de amor.

Fizemos sexo até estarmos literalmente incapacitados de nos mexer. Eu dormi novamente enroscada em seus braços.

No dia seguinte, Edward teve que me carregar para o chuveiro tamanha era minha preguiça, nós fomos juntos para o trabalho, depois que Will se afastara Edward e eu sempre íamos juntos para os lugares. Muita coisa havia mudado desde então.

POV Edward

A semana que se seguiu à nossa volta de Forks, foi de longe a mais estressante. Era exatamente por isso que eu não tirava férias, já estava no processo de número 20 e eu não fazia ideia de quantos mais faltavam.

 Emmett também estava com muitos processos, pois dividimos as tarefas. Mais cedo ele havia me telefonado e perguntado se poderia passar para os estagiários.

Eu estava com tanta dor de cabeça que nem percebi meu celular vibrando dentro da gaveta, bufei quando vi que era Alice.

—Alô? –disse irritado.

—Oi, Edward, tudo bem? –a alegria incessante de Alice me irritava também.

—Tirando a parte que está ruim, tudo ótimo e você?

—Eu estou ótima, só ligando para te relembrar que meu noivado adiou para o fim dessa semana certo?

—O QUE?

Eu arregalei os olhos, ela não tinha me contado aquilo, tinha?

—Edward Cullen, você não ouse dizer que se esqueceu disso.

—Não me esqueci, mas não seria daqui um mês?

Ela bufou.

—Sim Edward, mas sou ansiosa e você sabe disso.

—Não Alice, seu problema é ser rica e ter pessoas dispostas a fazer tudo o que você quer.

—Qual é o seu problema, Edward? Te liguei para te convidar para meu noivado, e você está sendo super ignorante.

Eu revirei os olhos.

—Ok, querida irmã, me desculpe estou numa péssima semana.

—Você pode jantar aqui hoje?

—De forma alguma, vou trabalhar até muito tarde durante a semana inteira.

Eu juro que sabia que ela tinha revirado os olhos.

—Da próxima vez eu ligo para Bella, ela é muito mais legal que você.

—Alice, não tenho tempo para ...

— “Não tenho tempo para seus caprichos”. –ela disse imitando minha voz. –Pois saiba que estou com saudades, mesmo sendo esse insuportável.

—Também te amo querida.

—Estou esperando vocês no sábado, até lá.

—Com certeza estaremos lá.

Levei um susto e dei um pulo na cadeira quando a voz de Bella soou logo após eu desligar o celular.

—Edward? –ela disse franzindo o cenho.

—Céus, não se tem mais privacidade nessa empresa?

—Eu bati tanto na porta que possivelmente fiz umas rachaduras.

—Acho melhor eu comprar um aparelho de surdez.

—Provavelmente, está tão carrancudo que parece um velho.

—Ei... –eu semicerrei os olhos.

—Com quem estava falando daquela forma? –ela quis saber.

—Com Alice. –disse voltando a remexer nos papeis a minha frente.

—Edward você tem que ser mais amigável com ela.

—Certamente eu sou muito, vocês mulheres me deixam louco. –disse revirando os olhos.

—Que ótimo. –ela disse e eu olhei para ela.

 Bella sorriu e incrivelmente eu senti aquele sorriso me aliviando da tensão. Ela estava linda, com um brilho diferente nos olhos, uma expressão mais alegre e uma face ruborizada. Sua camisa estava aberta apenas dois botões e a saia marcava sua cintura fina. Eu não pude impedir as lembranças da noite passada.

—Edward?

—Hum?

—Você parece estar em outro lugar.

—De fato, estava exatamente na minha cama e você em cima de mim.

Ela ruborizou mais ainda.

—Não fale isso alto.

Eu sorri para ela e me levantei andando até onde estava.

—Não tenho nada a esconder.

Me posicionei atrás dela, colocando seus cabelos para o lado e depositando um beijo no encontro do seu pescoço com o ombro. Vi sua pele se arrepiar. Mas, logo Bella se virou e enfiou a pilha de papel que estava em seu braço, no meu peito.

—Não podemos nos distrair dessa forma, há muito trabalho ainda.

Fiz uma carranca, pegando os papeis e voltei emburrado para minha mesa, enquanto ouvia ela rir baixinho.

—Que se foda, eu não aguento mais ler. –apoiei minha cabeça entre as mãos, na tentativa de fazer aquela dor horrenda passar.

—Edward... –ela disse rindo.

—Será que você consegue me arrumar alguns analgésicos?

—Está com dor? –sua risada cessou.

Levantei e balancei a cabeça positivamente.

—Dor da rejeição.

Bella formou uma linha fina com a boca e cerrou os olhos enquanto eu gargalhava, atitude a qual me causou mais dor ainda.

—Eu mal consigo sentir minha virilha de tanto que eu te rejeitei ontem à noite, Edward Cullen.

Continuei rindo dela. Mas depois gemi de frustação.

—Droga, você deveria ter seguido meu conselho, poderíamos ter falado que pegamos infecção estomacal e a essa hora estaríamos transando novamente.

Bella riu.

—Você não se cansa mesmo, não é? Você é rico, eu não posso me dar ao luxo de altas aventuras sexuais.

—Em breve você será também, vai ganhar tanto dinheiro com seus livros que vai poder me bancar.

Bella gargalhou dessa vez.

—Você realmente precisa de analgésicos?

—Sim, minha cabeça está explodindo.

—Eu já volto, Edward. –ela saiu jogando um beijo no ar.

.

Bella voltou 10 minutos depois com remédios, agua e bolinhos de chocolates.

—Você é a melhor mulher do mundo. –eu disse enquanto mastigava um pedaço de bolo.

—Realmente, Edward. –ela disse enquanto sorria para mim.

—Alice me ligou dizendo que o noivado adiantou para essa semana.

—Você está brincando? –Bella arregalou os olhos.

—Eu queria estar.

—Céus, Edward... eu pensei que seria daqui um mês.

—E seria, mas Alice é imprevisível.

—Bom, não me espantaria se ela dissesse que o casamento seria hoje mesmo.

—Acredito que ela não casaria sem o vestido de noiva dela.

—Bem pensado. Bom, eu preciso ir atrás de uma roupa nova então.

—Eu tenho um pessoal para isso.

Bella negou com a cabeça.

—Posso só por um dia fingir que você não tem um pessoal para tudo, onde eles são dispostos a fazer tudo o que o chefe milionário deles pede?

—Eles não são dispostos, são pagos.

Bella revirou os olhos.

—Tudo bem, você pode fingir, mas não por muito tempo.

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POV Bella

O único dia que eu tive a regalia de poder ir até o shopping foi na sexta-feira, os trabalhos da empresa só aumentavam e os advogados só enlouqueciam. Edward esteve mais cedo em uma cidade vizinha, com mais três advogados, por isso eu não o havia visto naquele dia.

Durante toda a semana fiquei na cobertura de Edward, passava no apartamento de Rosalie somente para pegar roupas limpas. Edward trabalhava até tarde e acordava muito cedo, uma rotina que o deixara extremamente cansado e irritado, eu nunca o havia visto daquela forma.

Na noite anterior, eu havia tomado banho e preparado um café para nós, quando entrei no escritório de Edward e me deparei com ele debruçado sobre os papeis. Toquei carinhosamente sua costa, e tirei os cabelos de seus olhos, sorri com a cena. Edward precisava de um corte de cabelo urgente.

Ele abriu os olhos verdes lentamente e sonolentos para mim, e levantou num salto e assustado como se estivesse sendo pego fazendo algo errado.

—Está tudo bem, Edward. Você cochilou aqui.

—Preciso terminar...

—De forma alguma. Vamos para a cama.

Ele nem lutou, aceitou e bom grado minha ajuda e subimos juntos para o quarto.

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Passei boa parte da noite escolhendo nossas roupas para o noivado de Alice, no shopping perto da empresa, quando resolvi ligar para Edward.

—Bella?

—Oi, sou eu. Só estou ligando porque queria saber se você tem camisa social azul.

Ele riu.

—Eu tenho, de todos os tipos de azuis.

—Existe alguma cor que você não tenha?

—Nenhuma.

—Certo. Vou levar uma branca.

—Branco é uma ótima cor.

Eu mordi o lado interno da bochecha. Depois de alguns segundos em silencio, ele falou.

—Era isso que você queria falar?

—Na verdade não, eu queria saber onde você está.

—Bom, eu estou na empresa, totalmente sozinho acompanhado de uma pilha de papel.

—O que você acha de uma boa comida japonesa?

—Você vem me entregar?

—Se você quiser...

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As portas do elevador se abriram e me revelaram Edward parado ali. Ele estava com as mangas da camisa preta enroladas até os cotovelos, sem paletó e gravata, somente com alguns botões abertos. Seu rosto e sorriso demonstrava sua canseira, mas ainda assim ele não deixou de me receber da melhor forma que conseguia. Meu coração começou a bater em um ritmo acelerado, será que Edward e seu espetacular sorriso sempre teriam esse efeito em mim?

—Oi, linda.

Assim que sai do elevador ele me envolveu em um abraço e me beijou.

—Agora minha noite ficou bem melhor.

—Comida? –eu levantei a sacola.

—Será bom colocar um pouco de alimento no estomago. –ele sorriu. –Você me fara companhia?

—Sim, Rosalie viajou a trabalho e Emmett está no apartamento dele, assim como você está aqui e eu não quero ficar sozinha.

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Estávamos terminando de comer no chão da sala de Edward, enquanto eu ouvia ele contar como havia sido o dia em Bryn Mawr-Skyway e depois eu lhe contei sobre o dia ali na empresa.

—E então como foi sua experiência de compras sem o pessoal disposto a fazer tudo pelo chefe milionário?

Ele disse e sorriu de lado brevemente.

—Foi ótima, e eu estou acostumada assim. Você vai gostar do que eu comprei.

—Você tem bom gosto, agora preciso voltar a trabalhar se não, não vamos para casa.

Eu assenti. Comecei a arrumar os utensílios que seriam jogados no lixo, quando senti Edward erguendo meu queixo com um dedo.

—Ei, desculpe por não estar te dando a atenção necessária.

—Não precisa se desculpar, eu entendo. –disse me desvencilhando do seu toque.

Eu sei que soaria egoísta, mas eu estava com saudades dele, e realmente sentia falta da sua atenção. Mas, eu deveria entender e se eu continuasse a sentir suas mãos em mim seria minha perdição.

—Bella...

—Olhe, tivemos um feriado incrível e eu tive você so para mim por três dias inteiros, então eu sabia que seria assim. Você só precisa tomar cuidado com a sua saúde, Edward. Não tem dormido nem se alimentado bem.

Ele sorriu tímido.

—O que foi?

Ele colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

—É inacreditável como eu tenho gostado disso, sabia?

—Do que?

—Ter alguém cuidando de mim, alguém com quem passar a noite ou me esperando para ir para casa.

Eu sorri para ele.

—Vai se acostumando, Edward Cullen.

Edward se aproximou de mim, ainda com a mão em meu cabelo, ele passou o polegar de leve pela minha bochecha e depois espalmou a mão fazendo carinho em todo lado esquerdo do meu rosto, eu apoiei meu rosto em sua mão e fechei os olhos. Senti sua respiração próxima ao meu rosto, quando abri os olhos Edward estava a milímetros de mim e no segundo seguinte me tomou num beijo intenso e profundo. Ele me puxou para seu colo seus braços estavam em volta da minha cintura. Minha saia subiu para cima da metade da minha coxa revelando muita pele, os olhos de Edward desviaram das minhas pernas para meu decote. Edward se inclinou para beijar meu pescoço descendo para o meio dos meus seios, ele soltou um gemido enquanto sua língua brincava em minha pele.

—Você não tinha que trabalhar? –eu disse antes dele desabotoar minha camisa e abaixar a aba do meu sutiã.

Soltei um gemido. Céus, eu estava morta de saudade. Agarrei seus cabelos trazendo sua cabeça para mais perto, e com a outra mão cravei minha unha em sua costa. Edward migrou entre os dois seios e depois levantou a cabeça e capturou meus lábios.

—Você quer que eu pare?

—Céus, não.

Edward subiu os dedos pela minha coxa e por onde eles passavam deixavam um rastro de calor, meu corpo inteiro se arrepiou e quando ele tocou aquele ponto especifico eu soltei um grito, fui preenchida com dois dedos enquanto sua boca me calava. O homem sabia beijar como ninguém. Minhas mãos desajeitadas e tremulas levaram menos tempo do que o normal para retirar sua camisa e Edward a jogou longe. A ideia de fazer sexo com Edward no tapete da sua sala de escritório havia me deixado em êxtase. Se ele continuasse com seus dedos mágicos eu gozaria em instantes, mas, Edward percebeu isso e os retirou.

—Preciso estar dentro de você. –ele disse ofegante e urgente.

No segundo seguinte eu estava abrindo sua calça e expondo sua ereção, eu podia sentir sua pulsação em minhas mãos enquanto o direcionava para minha entrada, quando eu o montei nos dois rugimos. Segurei seu braço com uma mão e abracei seu pescoço com a outra, enquanto rebolava em seu colo. Puxei o cabelo de Edward para o lado com a intenção de liberar seu pescoço para mim, eu dei leve mordidas em seu ombro e pescoço, enquanto sentia ele estocar forte em mim. Meu clitóris friccionava em sua ereção e eu estava quase atingindo meu ápice, aumentei o ritmo subindo e descendo, os gemidos de Edward ecoavam em meus ouvidos, suas mãos agora trabalhavam em meus seios, eu não aguentei por muito tempo e gozei. Edward nos mudou de posição, me encostando no chão e ficando sobre mim, ele tomou minha boca num beijo e depois desceu para meu pescoço e esterno. Senti sua mão embaixo do meu traseiro enquanto ele me levantava, Edward passou minhas pernas pela sua cintura e manteve meu quadril no alto, naquela posição ele conseguia ir mais fundo, eu abri os olhos e vi o prazer em seu rosto. Ele era espetacular naquele ângulo, seu rosto perfeito estava banhado de prazer, sua mandíbula estava travada, seus braços estavam tensionados porque me mantinham firme naquela posição, aqueles músculos o deixavam mais sensuais, sua pele estava brilhando pela fina camada de suor, e ele estocava cada vez mais fundo em mim. Eu queria tanto o tocar, mas estava incapacidade de fazer outra coisa, eu fechei meus olhos e deixei que ele me levasse para onde queria e assim o fez. Chegamos ao ápice juntos. Edward deitou sobre mim, e me rodeou com seus braços, ele colocou sua cabeça ao meu lado e fechou os olhos enquanto sua respiração se normalizava. Eu fiquei sobre um cotovelo e levantei para o observar. Edward abriu um dos olhos e depois abriu o outro.

—Essa sala nunca mais será a mesma.

Ele disse me fazendo rir.

—Você é lindo. –eu disse me abaixando para o beijar. –E muito muito sensual.

—Você acha é?

—Demais.

Edward tirou meu apoio fazendo com que eu deitasse novamente e ele ficasse sobre mim.

—E o que mais? –ele disse sorrindo.

—Gostoso...

—Hum...

—Delicioso...

Edward riu novamente.

—É bom ver você sorrindo, estava muito estressado.

—Você me deixa mais leve, Isabella. Vamos para casa, quero terminar o que comecei com você na cama. –ele disse me beijando e se levantando. Edward me deu a mão para que eu ficasse em pé, eu abaixei minha saia enquanto ele fechava sua calça e veio até mim para me ajudar com minha camisa.

—E seu trabalho?

—Que se dane ele. Por enquanto. –ele disse arqueando uma sobrancelha.

Naquela noite nós parecíamos dois selvagens, quando caímos na cama exaustos olhamos um para o outro e rimos. Edward me levou para o chuveiro e depois de volta para cama, onde dormimos enroscado um no outro e foi a primeira noite da semana que ele dormiu por mais de 5h seguidas.

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No dia seguinte, nós acordamos mais tarde do que o normal e depois de falar com Rosalie pelo telefone, eu e Edward fomos para a mansão.

Os preparativos para o noivado de Alice e Jasper estavam indo a todo vapor, até mesmo Edward se propôs ajudar. Eles tinham um pessoal para tudo, desde todas as decorações até o menor doce, mas a coisa toda era realmente muito grandiosa e eu estava espantada. Se a festa de noivado era nessa proporção, eu nem poderia imaginar como seria a festa de casamento.

Alice estava uma pilha de nervos e corria de um lado para o outro, até que Esme me deu a missão de tirá-la daquele lugar. Em uma das suas voltas para cozinha eu parei na frente dela, barrando seu caminho.

—Certo, agora nós vamos dar uma volta. –anunciei.

—O que? Você bateu a cabeça, Bella? Eu não posso sair daqui. –Alice disse passando por mim.

—Você está uma pilha de nervos, terá um enfarte antes do pedido oficial.

—Bella, mas eu preciso organizar tudo aqui. –ela disse enquanto me olhava, e fez um bico.

—Alice, sua mãe tem tudo sobre controle, fora esse tanto de gente contratada. Vamos sair daqui e arejar a cabeça.

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Com muita resistência e quase tendo seu braço sendo arrancado, Alice me acompanhou até o carro onde um dos motoristas de sua família nos conduziu até o centro. Por sorte, ela se distraiu e eu suspeitava que Alice nunca tinha conhecido aquela parte do centro de Seattle. Talvez ela nunca tivera saído de casa para ir ao aquário, por exemplo, Alice era uma daquelas moças clichês de família rica, mas ela não se comparava nenhum pouco com a maioria. Alice era uma das melhores pessoas que eu tivera a oportunidade de conhecer, era doce, educada, simpática e gentil, estava sempre disposta a ajudar alguém. Eu poderia dizer que gostava de olhar para ela porque ela me lembrava Edward, mas era muito além disso, Alice via em mim o que poucas pessoas viam e ela me deixava extremamente a vontade ao seu lado. Ela tinha uma espécie de superpoderes porque sempre sabia o que eu estava pensando ou sentindo.

Voltamos para a mansão quando Esme nos avisou que o maquiador e o cabeleireiro de Alice estavam a sua espera. Edward e eu voltamos para a cobertura uma hora depois, ele havia me impedido de ver a decoração da festa, alegando ser surpresa.

—Eu pensei que a surpresa era apenas para a noiva.

Eu disse enquanto nós tomávamos banho juntos na hidromassagem. Edward insistira em massagear meus ombros, por isso eu estava sentada de costa para ele, enquanto suas mãos faziam um trabalho magico.

—Serve para todas as mulheres, não quero ver vocês se desmanchando em lagrimas antes da hora.

Eu revirei os olhos.

—Você não revirou os olhos para mim, não é Swan?

—Sinto que essa festa será grandiosa demais. –comentei o ignorando.

—Isso é uma forma sutil de dizer que Alice exagerou? –fiquei em silencio. Edward riu. -Bella, Alice exagera em basicamente tudo. Está tudo certo.

—Alice merece tudo isso, Edward. Só estou querendo dizer que nunca fui a um evento assim antes de conhecer você, eu nunca participei de jantares beneficentes, nem festas que exigissem um traje de luxo.

Ele suspirou.

—Se tudo isso for demais para você, podemos...

—Nem termine essa frase. –eu disse o cortando. –Em hipótese alguma deixaremos de ir.

Eu me virei, sentando em seu colo e ficando de frente para ele.

—Eu só quero que você aceite isso da melhor forma para você.

—O seu mundo é bem diferente do meu Edward, e você está sempre me ajudando com isso. Só não me deixe sozinha, certo? Infelizmente Rosalie não poderá ir, Alice está muito chateada, mas vai superar.

Ele sorriu de lado.

—Não vou te deixar sozinha, vai ser o evento da família reunida, eu quero poder exibir minha mulher.

—Minha mulher, uh? –eu disse encostando meus lábios nos dele.

—Nunca teve um pedido oficial para você namorar comigo, mas sinto como se nossa relação estive a um nível além disso.

Eu tombei a cabeça para o lado.

—Estive pensando em muitas coisas, Bella. Eu quero que você seja minha mulher.

Eu sorri para ele.

—Edward, isso foi inesperado.

—Você também quer isso? –ele disse sério, mas seus olhos revelavam uma certa vulnerabilidade.

—É tudo que eu mais quero. –eu sussurrei. Edward me beijou até que nossos fôlegos ficassem escassos.

Felizmente, não paramos por ai. Deixei minha cabeça cair em seu ombro, enquanto nossas respirações de normalizavam.

—Eu estou gostando dessas nossas inovações, Bella. Ainda temos vários lugares para explorar nesse apartamento.

Eu ri, enquanto sentia Edward depositar beijos suaves em meu pescoço e ombro.

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—Bella, estamos meia hora atrasados! –ouvi Edward gritando do seu quarto, enquanto eu terminava de me arrumar no closet.

—Eu já estou terminando! –disse enquanto espirrava perfume em minha pele. Dei uma última olhada no espelho e fiquei feliz com o resultado.

Sai do closet e encontrei Edward encarando o celular, enquanto aguardava em pé de frente para a parede de vidro.

Edward ergueu os olhos para mim e curvou a boca levemente em um sorriso sexy. Ele vestia o traje que eu havia comprado para ele, terno azul marinho e camisa branca, sem gravata.

—Estou começando a pensar, se é possível eu me surpreender cada dia com você.

—E chegou a conclusão?

—É totalmente possível.

Edward andou lentamente até onde eu estava, aquelas peças de roupa haviam ficado perfeitas em seu corpo, exatamente como imaginei.

—Você está linda. –ele disse e eu sorri.

Vestia um vestido vermelho, com um enorme decote nas costas e justo por todo o corpo. Meu cabelo estava ondulado, como Rosalie havia me ensinado e a maquiagem destacava meus lábios.  

—Obrigada, e eu acho que acertei na minha escolha para você.

—Você tem muito bom gosto, Isabella.

Arrumei o pedacinho da sua gravata que estava fora do colarinho e então, ele ficou perfeito. Nossos rostos ficaram a milímetros e meu coração disparou. Eu podia sentir a tensão crescer entre nós, era tão palpável que comecei a ficar sem ar.

—É melhor nos irmos, antes que minha irmã venha nos buscar de helicóptero. E... antes que eu faça o que eu quero fazer nesse exato momento.

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Eu não sei quantos suspiros soltei desde que eu e Edward descemos do carro até encontrar seus pais. Talvez eu estivesse em uma locação para os filmes da Disney e não estava sabendo. A decoração estava magnifica e impecavel, tinha mais flores ali do que eu já vi em toda minha vida, em todos os lugares nos tons branco e rosa, além das luzes como se fossem vagalumes grandes, deixando o lugar mais magico.  

Os primeiros a nos cumprimentar, foram os pais de Edward. O garçom passou por nós e Edward logo apanhou duas taças de champanhe, depois nos fomos procurar Alice e Jasper.

—Ah, Bella. –Alice disse me abraçando. –Obrigada por não ter me deixado ver antes da hora, está tudo como eu sonhei. E eu amei fazer aquele passeio com você.

Eu sorri para ela.

—E eu estou ansiosa para saber como será o casamento.

Ela sorriu. Ela e Edward possuíam o mesmo sorriso e os mesmos olhos, o que para mim era um milagre, já que não eram irmãos de sangue. Alice estava parecida com uma fada, ela vestia um vestido rosa claro que contrastava seu cabelo negro.

—Será um evento marcante e não muito maior que esse.

—Você me assusta.

—Mal posso esperar para começar a programar o seu. –ela bateu palpinhas.

—Não conte muito com isso, não faz meu tipo. –eu apontei com o dedo a decoração.

—É o que veremos. –ela semicerrou os olhos para mim e sorriu novamente.

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—Bella, tem alguns familiares aqui que insistem em te conhecer. –Edward disse depois que Alice se afastou.

Eu terminei minha taça de Martini, provavelmente eu precisaria desse estimulo.

—Uau, vamos conhece-los. –disse sorrindo.

Edward se aproximou de um grupo maior, duas mulheres eram muito parecidas com Esme e ele me disse que eram irmãs dela. Ele me disse o nome de todos ali, mas quando Edward terminou o nome do último já não me lembrava do primeiro nome.

—Ela é muito linda, Edward. –disse uma das irmãs de Esme.

—Obrigada. –eu agradeci.

Eles perguntaram algumas coisas para Edward e eu o vi responder com tamanha educação, mas também percebi que estava ficando entediado. Apesar de serem gentis, ele não estava muito para conversas em família.

—Edward, acho que eu vi Carlisle fazendo sinal para nós.

Eu disse puxando a manga do seu terno.

—Certo, vamos lá. Se me dão licença...

—Acho que você armou uma mentira excepcional para nos salvar das tias. –ele murmurou quando já estávamos longe e eu ri baixinho.

Ele me levou para conhecer a família de Carlisle também, e eu havia gostado muito mais deles.

Depois de todas as apresentações, Edward se juntou a um grupo de CEO´s amigos de seus pais.

Durante esse tempo, Alice me apresentou a um grupo de amigas, onde eu nunca imaginei que pudesse ser inserida, mas por fim era como se nos conhecêssemos a um bom tempo.

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Edward se aproximou de mim enquanto eu pegava mais uma bebida. Segundos depois senti seu corpo se tencionando drasticamente e sua mão descendo para minha cintura, protetoramente. Olhei em seus olhos e sua pupila estava dilatada, achei muito estranha sua atitude repentina.

—Edward, o que foi?

Ele não respondeu. Eu girei me corpo para ver em quem seus olhos estavam cravados. Um homem loiro dos olhos verdes se aproximava de nós, ele tinha um palmo de altura menor que Edward e era mais magro também.

—Edward! Como vai? –ele sorriu, mas o sorriso não chegou aos olhos.

—Ótimo e você, Alex? –disse ríspido.

—Estou indo. E quem é essa?

—Isabella. –vi seu olhar percorrendo meu corpo e Edward cravou mais a mão em minha cintura. -Minha mulher. –ele enfatizou.

—Mulher? Eu pensava que você era contra todas aversões do casamento.

—Não nos casamos ainda, será em breve.

—Pelo visto ela te domou bem.

Eu juro que ouvi a mandíbula de Edward trincar e todos seus dentes se baterem.

—Suponho que Edward não seja nenhum animal para ser domado.

O homem levantou uma de suas sobrancelhas e me encarou.

—Olá, eu sou Alex.

—Isabella. –acenei de leve com a cabeça.

—Quanto tempo que não nos víamos primo, não imaginei que sua vida mudaria tanto.

—Pois é, agora se me dê licença.

Edward nem se preocupou em ouvir a resposta e marchou para longe dali segurando minha mão. Ele só parou de andar quando estava do outro lado do salão. Eu não sabia o que dizer, ele parecia tomado pela raiva. Por isso fiquei em silêncio.

—Aquele era o desgraçado que costumam nomear como meu primo e zombava de mim. –Edward disse baixinho.

Eu olhei para seu rosto, seus olhos estavam voltados para o chão. Dei um beijo em sua bochecha e segurei seu rosto em minhas mãos.

—Está tudo bem agora.

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Eu deveria ter trago Rosalie. Estava odiando o fato de ela estar viajando a semana toda. Estava sozinha fazia mais ou menos meia hora, consegui ver tudo da festa e ainda experimentar todas as comidas, enquanto Edward conversava com alguns grupos. Era normal, ele era um homem conhecido. Um advogado renomado.

Eu estava sentada na mesa dos convidados quando Alice veio falar comigo, ela ficou uma boa parte tagarelando sobre os convidados, eu não achava ruim, estava me divertindo com as histórias que ela contava. Mas, em um dado momento, Alice olhou por cima do meu ombro e eu juro que pensei que ela fosse desmaiar. Ela ficou tão pálida, e em choque, seus olhos estavam vidrados em alguma coisa. Eu olhei para ver o que ela via, mas não consegui distinguir o que a fizera ficar daquele jeito.

Peguei suas mãos que estavam geladas, e tentei fazê-la olhar para mim, sua mente só conseguiu capitar o meu chamado quando eu gritei seu nome.

—Bella.

—Você quer me matar do coração? Que diabos você viu ali, um fantasma?

—Quase isso.

Ela se levantou dali sem dizer mais nada e eu fiquei completamente apavorada.

Sai a procura de Edward, onde ele havia se metido?

Quando eu o encontrei, Alice estava falando com ele, eles pareciam frenéticos e preocupados, Alice abanava as mãos como se estivesse desesperada e Edward a olhava como se ela estivesse com duas cabeças. Edward olhou de um lado para o outro e seu olhar cruzou com o meu, ele formou uma linha fina com a boca. Alice repousou uma mão em seu braço, e disse algo. Ele a abraçou de leve, e ela foi para outro lado enquanto Edward veio até mim.

—Está tudo bem?

—Sim, por que? –ele sorriu amarelo.

—Porque Alice parecia ter visto um fantasma a poucos minutos e agora vocês pareciam estar preocupados com algo.

—Não é nada, Bella.

—Edward... por favor, eu não sou idiota.

Ele bufou.

—Alice pensou ter visto Victoria aqui, mas eu disse que é tudo da cabeça dela. Impossível ela estar aqui.

Eu parei de respirar.

—Você acha que é impossível?

—Não, mas as chances são pequenas.

.

Mais ou menos no meio da noite, todo mundo voltou a atenção para o palco, onde Jasper estava. Ele parecia bem tranquilo, talvez fosse porque Alice estava ao seu lado e ele só olhava para ela, durante seu discurso todo. Quando finalmente chegou a hora do pedido, ouvi várias pessoas prendendo a respiração e alguns solucinhos baixinhos. Eu estava emocionada também. Alice disse algumas palavras e depois ela e Jasper dançaram uma valsa. Logo outros casais se aglomeraram em volta deles.

—Me concede? –Edward estendeu a mão para mim sorrindo.

Quem poderia resistir aquele homem.

Nós fomos para a pista de dança também, onde ele me puxou próxima ao seu corpo. Eu olhava em seu olho, mas ele não olhava no meu. Edward procurava alguém no meio da multidão e eu sabia quem era. Puxei seu rosto na direção do meu e beijei seus lábios, enquanto segurava sua nuca.

—Esqueça... –eu murmurei, enquanto acariciava seus cabelos.

Edward fechou os olhos e manteve nossos rostos próximos, depois ele abriu lentamente os olhos e encontrou os meus.

Seus olhos eram de um verde derretido e intenso, eu perdi o ar e quase vacilei em seus braços, mas ele me segurou firme. Deitei a cabeça em seu peito, enquanto ele terminava de me conduzir aquela dança.

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Às vezes eu fico pensando em quantos minutos uma noite perfeita pode virar para horrenda, ou quantos minutos levam para você ser destruído, para seu mundo desabar. Para você ir do seu ápice ao mais misero momento.

Eu ainda não sei qual é o recorde. Mas sei que tudo o que aconteceu naqueles dez ou quinze minutos culminaram para o fim. O fim de muitas coisas.

Alice estava certa em todo o tempo, ela havia visto Victoria, e agora ela estava ali, no topo da escada, enquanto os Cullen e eu a olhávamos aterrorizados.

Mas, deixe-me contar o que aconteceu antes.

A festa já havia terminado, os seguranças estavam fazendo seu trabalho ao vasculhar todo o terreno da mansão a pedido de Carlisle. Eles não encontraram nada suspeito. (Era obvio, Victoria estava dentro da mansão.) Nós iriamos passar a noite ali, todos juntos e no dia seguinte, Alice e Jasper seguiriam para uma viagem. Então quando entramos dentro da casa, tudo aconteceu.

Victoria desceu lentamente as escadas com os olhos ardendo em Edward, eu me arrepiei quando eles pousaram em mim. Edward no seu inconsciente me passou para trás do seu corpo, me protegendo.

Ela parou no pé da escada bem longe de nós. A mesma dúvida estava estampada no rosto de cada um ali: como diabos ela havia conseguido entrar na festa de noivado de Alice e Jasper? Ou pior, como ela havia conseguido entrar na casa dos Cullen?

—Olá família. –ela disse.

—Como você entrou aqui? –Esme quis saber, mas sua voz não escondeu o quanto estava nervosa.

—Era uma festa não? –ela levantou a sobrancelhas e olhou para Edward.

Eu juro que a pude ver suspirando, um ar de nostalgia passou pelo seu rosto e parecia que a qualquer momento ela iria se jogar nos braços dele. Foi a minha vez de o defender, me colocando ao seu lado novamente. A expressão romântica da mulher que acaba de reencontrar seu amado, passou para ódio, o mesmo ódio da mulher que se sente traída.

—Por onde você esteve esse tempo todo? –Alice quis saber.

—Por aí. –ela disse sem desviar os olhos.

Ela estava perturbada e era como se estivesse fora de si. Era visível. Seus olhos pareciam estar vazios, e ela tinha a aparência de um fantasma, sombria e sem vida.

—Eu vi vocês dois dançando. Incrível Edward como você a trata da mesma maneira que me tratava.

Eu franzi o cenho e olhei para Carlisle e Esme. Carlisle estava tenso e com o maxilar travado, Esme estava atenta. Pareciam que estavam esperando qualquer ato dela, como se Victoria fosse sacar uma arma de fogo ali mesmo.

—O que você quer? –Edward disse rouco.

—Pensei que não iria falar comigo, baby.

Eu ouvi Edward trincar todos os dentes.

—Diga o que você quer e saia. –Alice disse quase indo para cima dela.

—É dinheiro? Ajuda? Carona? Uma passagem? –Esme perguntou.

Victoria riu.

—Como são tolos, eu não me arriscaria para pedir dinheiro a vocês. Vocês realmente acreditam que dinheiro é tudo? Mesquinhos.

Eu arregalei os olhos.

—Eu vim até aqui no propósito de assumir meu compromisso com Edward.

Vi a confusão estampada no rosto de Edward.

—Mas, quando cheguei pude me deparar com essa cena. –ela apontou para mim. –Você me traiu. –ela riu.

Victoria começou a se mover, mas pareceu não ver a mesa de vidro que estava a sua frente. Na verdade, eu já vira aquela expressão. Era a mesma de James. Uma expressão suicida. Tudo aconteceu muito rápido.

—SEGUREM ELA!

Foi tudo o que eu ouvi.