Someday escrita por Florence


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amores... tudo bem com vocês? Voltei com mais um capitulo novinho para vocês... espero que gostem.
Obs: CONTEM CENA DE SEXO.



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Edward após o almoço insistiu em me levar para conhecer seu apartamento. Era domingo eu não teria nada para fazer e ficar sozinha estava fora de cogitação. Eu havia tentado falar com Rose a manhã inteira, mas não havia tido sucesso, deixei um recado para ela me ligar o mais rápido possível.

Edward dirigiu até o prédio e pelo lado de fora ele era um dos mais bonitos e altos da região, por fora era possível ver que era um prédio espelhado. Ele entrou na garagem e estacionou o carro em uma vaga um pouco escondida das outras. Nos descemos do carro e caminhamos até o elevador. Edward digitou uma senha no painel, então o elevador fechou as portas e subimos. Quando as portas se abriram me revelaram tudo menos um apartamento da forma que Edward havia dito.

As portas do elevador davam de frente para uma parede de vidro, onde dava uma vista incrível de Seattle, havia uma cortina grossa e comprida aberta e eu imaginei que ela era fechada em momentos de privacidade.  

Ao lado, no extremo esquerdo, a parede era extensa, por isso havia uma lareira com duas cadeiras e um tapete bem fofo no chão, de frente a ela.

Continuando a sala, do lado direito, a parede fazia um U, e era totalmente de vidro, de cima a baixo, sofás, pufs e uma mesa de centro com alguns enfeites completavam o design, bem como a tv que ficava na parede oposta a de vidro.

Ao lado direito, havia uma passagem e da onde eu estava consegui ver algumas coisas e supus então que era a cozinha, havia ainda uma escada de mármore e madeira que levava ao segundo andar.

O piso de toda a sala era de porcelana e toda a decoração puxava para tons claros e grandes iluminarias faziam a iluminação do lugar. Porém, como estava de dia Edward não as ascendeu.

—Caramba, Edward, você disse que era um simples apartamento. Você é realmente muito rico.

Ele riu.

—Minha família é, Bella, eu estou juntando ainda.

—Eu queria estar juntando assim. –murmurei.

—Vem, vamos beber algo. –ele disse puxando minha mão.

Edward entrou passou pela passagem e me direcionou até a parte da cozinha, que era de se suspirar assim como a sala.

O mesmo piso se seguia, na cozinha uma das paredes, era inteira de vidro, assim como na sala.  Havia uma mesa media mais para o canto, com algumas cadeiras confortáveis. Perto da parede estava a geladeira de inox e a pia com vários armários, um pouco a frente tinha o balcão com o fogão junto a ele e alguns bancos.

—Suco, agua, vinho, champanhe?

—Céus, somente uma agua. –eu disse rindo e me sentando nos bancos. -Você é apaixonado por vidros?

—Sim, eu sou desse tipo.

Edward abriu uma as portas e pegou dois copos e os encheu com agua do filtro. Eu reparei em cada movimento que ele fez, ele era delicioso, seus músculos da costa marcavam a camisa, e os do seu braço se mexiam conforme o movimento. Senti um arrepio quando lembrei de seus toques e suas mãos firmes em todo meu corpo.

—Admirando a visão? –Edward me tirou dos devaneios.

—Ah. –eu pisquei três vezes e ele riu de mim me entregando o copo de agua. –Você faz exercícios físicos?

—Sim, tenho um personal trainer. Todos os dias eu faço alguma coisa, uma corrida ou vou para a academia do prédio.

—Interessante. Seu apartamento é enorme. –ele sorriu enquanto caminhava e se sentava no banco ao meu lado.

—É sim. –disse concordando.

—Você gosta de ficar sozinho?

—Bom, eu não fico muito aqui em casa, trabalho quase todos dias até tarde. Mas, eu tenho alguns entretenimentos como a piscina, as vezes sento para ver tv ou fico em frente a lareira tomando vinho. Como eu disse, vou para academia... meus dias são corridos, as vezes eu chego e vou para cama, apenas.

—Não sei se conseguiria ficar sozinha, sempre fui acostumada a morar com alguém.

—É só uma questão de costume.

—Edward você trabalha muito, daqui a pouco vai ficar grisalho.

—Eu sei, Bella. Mas, quero construir minha carreira e só trabalhando para isso. Quero me desvincular da imagem de Carlisle, muitas pessoas vem até mim por causa do meu pai.

—Isso é bom, não é? Você tem ótimas referencias.

—Um pouco, mas as vezes ouço as pessoas falando que eu só estou nesse meio tão bem porque meu pai me colocou. –ele bufou. –Como se fosse Carlisle que tivesse me colocado na faculdade e tudo mais. –eu coloquei uma mão sobre seu joelho para chamar atenção.

—Comentários maldosos Edward, você não deve dar ouvidos. Muitas pessoas só sabem ver o mal, nunca veem que nos realmente nos esforçamos para fazer aquilo. Nunca deixe isso te atrapalhar, certo? Você conseguiu seu mérito porque é um excelente advogado. –disse isso olhando em seus olhos. Ele sorriu para mim.

—Você sempre é assim?

—Assim como? –eu pisquei algumas vezes, confusa.

—Sempre diz coisas para as pessoas ficarem bem?

—Eu não estou dizendo para você ficar apenas bem, estou dizendo porque é a verdade.

Ele sorriu torto me pegando desprevenida. Depois de nossa noite e nossa manhã tudo o que eu queria era ficar enroscada nele até não aguentarmos mais.

Edward puxou minha mão me fazendo ficar no meio de suas pernas e me abraçou. Ele depositou um beijo suave perto dos meus seios e depois levantou um pouco o rosto para me olhar.

—Você senhorita Swan, é uma mulher incrível.

Eu sorri para ele, o beijando logo em seguida. Fomos interrompidos, já sem folego pelo toque do meu celular.

—Deve ser Rose.

Eu disse me soltando de seu abraço e indo para sala atende-lo, onde havia deixado minha bolsa.

—Rose.

—OI, Bella, tudo bem? –sua voz era bem animada e ao fundo era possível ouvir várias conversas. Depois não ouvi mais nada.

—Bom, digamos que sim. Como esta Nova Iorque? –eu disse mudando o apoio de um pé para o outro.

—Um sonho, Bella, depois de conto tudo. E então, o que era de tão urgente?

—Rose, você se lembra se ao sair do apartamento ontem, você trancou as portas?

Lembrar daquilo trazia arrepios de medo por todo meu corpo.

—Sim, Bella, eu nunca esqueço, deixei trancada como sempre.

—Hum, estranho. –eu disse.

—O que está acontecendo, Bella?

—Quando cheguei ontem do baile a porta já estava aberta, pensei que você tinha esquecido de fechar.

—De jeito nenhum, será que alguém tentou invadir?

—Não sei, não havia sinal de arrombamento. Mas, as fechaduras e trancas das janelas foram trocadas por precaução.

—Fez bem, Bella. Você vai ficar bem sozinha? Volto só na segunda, é impossível voltar antes e então Emmett pode ficar conosco nos próximos dias.

Olhei para o lado e vi Edward andando em minha direção e se sentando no sofá, ele me encarava atento.

—Eu vou ficar bem. –afirmei.

—Estou preocupada com você.

—Fica tranquila, Rose, eu vou ficar bem. –insisti.

—Tudo bem eu acredito em você, eu tenho que ir agora, está tudo tão corrido...

—Eu imagino, fica tranquila. –insisti.

—Bella, você está com Edward, não é?

Eu me virei para Edward não ver minha reação.

—Uhum.

—Sabia! Tenho certeza de que você vai ficar bem, e eu quero saber tudo quando eu voltar. –eu senti que ela sorriu.

—Tudo bem.

—Se cuida então. Eu te amo.

—Eu te amo também, e divirta-se.

.

.

Assim que desliguei Edward estava olhando para mim ainda, buscando alguma informação.

—Não foi ela. Você acha que pode ter sido uma invasão? –o rosto de Edward ficou rígido.

—Sim. Eu não queria te assustar, não havia sinal de arrombamento na porta, porém quando entrei no seu quarto havia algumas coisas reviradas e jogadas no chão.  –ele disse ficando em pé.

—Edward, meu quarto estava revirado? –eu arregalei os olhos.

—Alguns papeis e umas peças de roupa no chão.

—Eu deixei tudo arrumado quando sai. –eu sentia que estava perdendo o chão e minhas pernas fraquejaram, eu tive que sentar para não cair.

—Poderia ter sido Rosalie então?

—Não, ela não mexe nas minhas coisas. Edward... não acredito, meu Deus. –eu disse colocando meu rosto entre as mãos. Sentia minhas mãos suarem frio e meu mundo desabar pouco a pouco.

—Ei Bella... –senti Edward se sentando ao meu lado, e me puxando para seu abraço. -Nada aconteceu e nem vai acontecer com você. Eu te prometo. Está tudo bem agora.

Eu me apertei mais nele e senti lagrimas de desespero cair. Eu estava sentindo meu peito doer, e meus instintos dizerem que não era somente uma invasão. Quem mexeria somente nas minhas coisas?

—Não posso deixar o apartamento sozinho e se decidirem voltar...

—Eu não vou deixar você voltar para lá hoje, aqui esta segura.

Eu me afastei dele e olhei em seus olhos. Edward secou algumas lagrimas com o polegar.

—Fique aqui comigo. –ele pediu.

Eu assenti deitando minha cabeça em seu ombro e sentindo seu braço na minha cintura.

—Na verdade, eu não sei como conseguiram entrar lá, o prédio e bem seguro. Preciso chamar Will. –ele disse e eu me soltei dele.

Enquanto Edward falava no telefone, eu sentia calafrios, apesar de estar mais calma por saber que ficaria com ele, mas Edward tinha razão o apartamento de Rose era muito seguro, não havia explicações para o ocorrido.

—Senhor Cullen. –Vi Will cumprimentar Edward assim que saiu do elevador. –Srta. Isabella.

—Oi, Will.

Edward estava em pé, e estava tenso, toda sua postura relaxada do almoço estava substituída por a postura de um advogado em pleno tribunal, a diferença era que não estávamos em um tribunal.

—Will, nossas suspeitas sobre a invasão estavam certas. Não foi a amiga de Bella que deixou a porta aberta. Você viu algo durante a noite?

—Nada de muito suspeito, vi um homem de cabelo preto saindo do prédio na madrugada, depois disso nada mais.

—Ele ficou a madrugada inteira em frente o prédio? –eu perguntei chocada.

—Sim, Bella. Will achou melhor fazer a guarda caso acontecesse alguma coisa a mais. Fizemos bem em colocar trancas mais seguras no apartamento. –ele se direcionou a Will novamente. –Vou ligar para Wench e ver o que ele consegue ver com as imagens de segurança.

—Senhor, eu penso que o suspeito que invadiu o apartamento já conhecia as fechaduras e o sistema, pois elas não foram danificadas. O suspeito podia ter uma cópia da chave ou alguém cumplice lá dentro. O melhor a se fazer agora é saber o que ele quer e o mais importante quem ele é.

—O apartamento vai ficar sozinho? Ele pode voltar e roubar... –os dois me encararam como se eu falasse algo absurdo.

—Senhorita, ele não vai roubar o apartamento, as travas são muito seguras eu mesmo conferi. –Will me disse.

—Tudo bem, então.

—Will, você pode arrumar algumas roupas para Bella?

—Sim, senhor.

—Vou falar com Wench, qualquer coisa te ligo. –Edward falava com Will. –Por enquanto, é só isso. Até logo.

—Até logo. –Will se despediu.

Will saiu pela porta, nos deixando a sós novamente.

—Quem é Wench?

—Um amigo detetive capaz de descobrir tudo. Trabalha comigo, na maioria dos casos preciso investigar o inimigo. –eu assenti. –Vem comigo, vou te mostrar o resto do apartamento.

Eu fiquei de pé.

—Obrigada por me deixar ficar aqui.

—Não precisa agradecer, Bells. Vem, vou te levar até o quarto.

Subimos as escadas, que nos deu acesso a um corredor, com parapeito de vidro. Quem limpava aquela casa tinha um trabalhão com todos aqueles vidros. Edward abriu a porta de um dos quartos, me relevando um local muito elegante.

—Você pode ficar aqui, ou lá embaixo, onde preferir... eu preciso dar uns telefonemas e já volto. Tudo bem?

Edward me abraçou e então eu percebi o quanto tremia e percebi que o choro rompeu minha garganta. Ele me abraçou mais forte, senti seu braço passando pelo meu joelho e percebi quando ele me colocou sobre a cama. Edward não se moveu, ele ficou abraçado comigo o tempo suficiente para que o choro cessasse.

Eu me concentrei na sua respiração e nos toques suaves em meus cabelos para então me acalmar.

—Desculpa, eu acho que arruinei sua camisa. –disse.

—Você está bem, Bella? –ele disse ignorando minha pergunta.

—Desculpe por isso... –eu murmurei. Senti quando Edward colocou um dedo em meu queixo e o ergueu para que eu pudesse olhar em seus olhos.

—Na verdade, eu já estava começando a ficar assustado com você não surtando com nada disso. –ele sorriu suavemente. –Eu vou descobrir quem encontrou em seu apartamento, confie em mim.

—Eu confio. –disse beijando seu peito e o abraçando novamente.

A sensação do seus braços ao meu redor era a coisa mais importante para mim no momento, era a sensação mais forte que eu havia sentido. Eu não poderia descrever como ele me fazia bem, como ele era importante para mim.

—Edward? Muito obrigada. Obrigada por fazer tudo isso por mim.

—Você e importante para mim. Nunca deixaria que nada te acontecesse. –ele disse.

—Eu preciso falar com Wench agora. –Edward disse depois de um tempo que passamos em silencio.

—Tudo bem... –sussurrei.

Ele se levantou me soltando e beijou o alto da minha cabeça e saiu.

Aproveitei que estava sozinha para observar o quarto. Continha uma cama king no meio, encostada a uma parede que tinha algum tipo de decoração, ao lado da cama havia uma porta que dava acesso a um banheiro, na frente da cama portas de escorrer me indicavam que tinha um closet, embaixo da cama havia um tapete muito fofo, e uma persiana luxuosa cobria as janelas de vidro.

Eu entrei no banheiro e eu poderia dizer que ele era o maior banheiro que eu já havia visto na vida. Ele contava com uma decoração clean, em tons de creme, branco e dourado. Tinha um boxe de vidro com uma ducha grande, a pia era de mármore.

Voltei para o quarto e me sentei de novo na cama grande, de repente me sentindo muito cansada.

Olhei para o relógio já era quase 18h, liguei a TV para procurar algo por ali, mas a espera por Edward foi tanta que eu acabei dormindo no meio daqueles travesseiros tão convidativos.

.

Quando acordei vi que eram 19h30m, e uma chuva grossa caia em Seattle. Aquele era o único comodo que eu havia visto que não tinha uma parede enorme de vidro. Apenas uma janela grande. Vi uma bolsa preta nos pés da cama, aquilo deveria ser para mim. Quando a abri vi duas trocas de roupas. Um vestido simples de alças e uma saia lápis com uma camisa social. E algumas roupas intimas elegantes demais para a ocasião. Dentro havia um bilhete escrito “Com amor, Alice.”

 Franzi o cenho.

Aproveitei que estava sozinha e tomei uma ducha revigorante, e embaixo dela desabei novamente. Edward tinha razão, eu havia entrado em estado de transe e se não fosse por ele certamente já estaria muito pior. Eu estava assustada com tudo aquilo, mas por mais que meus instintos dissessem que algo ruim estava por vir, eu acreditava em Edward e sabia que ele estava comigo. Porém, eu estava triste por todas aquelas coisas acontecerem justamente quando as coisas aparentemente haviam começado a fluir entre nós. Eu estava com mais medo de Edward desaparecer do que das coisas que haviam acontecido.

.

Coloquei o vestido, era simples mas ainda assim muito bonito, e acabava na metade da minha coxa. Desci em busca de Edward, simplesmente porque eu não era capaz de ficar sozinha.

Edward estava na sala, com seu computador no colo, assim que me viu, ergueu os olhos e abriu um sorriso.

—Pensei que você iria dormir até amanhã.

—Estava um pouco cansada e seus aposentos são extremamente confortantes.

—Vejo que a roupa lhe caiu bem. –seus olhos escureceram um pouco.

—Sim, obrigada. Alice que arrumou essas roupas?

—Sim, eu pedi a ela. Por que?

—Porque eu me lembro quando ela me disse que arrumava a roupa de todo mundo. –ele riu concordando. -E então alguma novidade?

—Não, mas Wench já está analisando. Teremos notícias amanhã.

Me sentei ao seu lado, e vi quando Edward acompanhou com os olhos quando a saia do meu vestido subiu um pouco revelando mais da metade da coxa.

—Trabalhando novamente?

—Sim, não tinha mais nada de interessante para fazer. Com essa chuva e você dormindo não me restaram mais nada. –ele disse sorrindo.

Edward colocou seu notebook de lado, num instante me puxou para seu colo, e ele cheirou meu pescoço.

—Você parece gostar do meu cheiro.

—Eu amo, poderia passar minha vida sentindo esse cheiro... morangos, baunilha e Bella.

Senti quando ele sorriu e depositou um beijo suave em meu ombro. Ele beijou meu pescoço e depois minha boca. Tranquilo no começo, depois senti sua língua passando em meu lábio inferior, então abri minha boca e nossas línguas se encontraram. Era um beijo totalmente sensual, um beijo que experimentava as essências. Senti a mão de Edward subindo pela minha perna, ele agarrou minha pele e eu gemi em sua boca. Edward roçou os dedos em meu sexo sobre a calcinha e soltou um grunhido. Eu beijei seu queixo e maxilar. Depois voltei para sua boca, Edward me afastou gentilmente com pequenos beijos.

—Você é provocativa e viciante, vai me deixar louco.

—Eu gostaria disso. –disse enquanto beijava e mordiscava a pele de seu pescoço.

 -Está com fome, Bella? –Edward me afastou novamente.

—Depende do que. –seus olhos escureceram.

—Bom, no momento é de comida mesmo.

—Um pouco. –confessei.

—Acho que com essa chuva será difícil sairmos, mas deve ter algo aqui.

—Ei, eu posso cozinhar para nós. –disse alegre. Seria uma ótima distração.

—Bom, então a cozinha e toda sua. –ele sorriu.

Eu sorri de volta e pulei de seu colo.

Não tinha muito o que fazer em poucos minutos, então decidi fazer um macarrão com molho vermelho. A cozinha de Edward era toda sofisticada, foi um pouco difícil no começo.

Assim que o jantar estava pronto nos sentamos na bancada para comermos e Edward abriu um vinho.

—Isabella Swan você é mestre na arte da comida.

—Tive que cozinhar para Charlie por muitos anos.

De repente o olhar de Edward ficou um pouco triste.

—Faz tempo que você mora aqui? –eu desviei o assunto.

—Dois anos.

—Você tem alguém que trabalha para você aqui?

—Sim, ela vem nos dias da semana.

A essa altura já havíamos terminado de comer, Edward retirou nossos pratos e o colocou na máquina de lavar.

—Então você nunca cozinha. –eu ri.

—Às vezes, como te disse é uma das distrações. Mas, você é a primeira mulher sem ser minha mãe e Marie que vem até aqui.

—Sério? –eu disse e havia gostado muito daquela revelação.

Ele se virou para mim e cruzou os braços enquanto apoiava o quadril na pia.

—Eu não brincaria com isso.

—Bem... isso é estranho. –eu disse franzindo o cenho.

—Não é estranho, eu nunca conheci alguém que quisesse trazer aqui. –ele deu de ombros.

—Então você está me dizendo que nunca teve uma namorada. –sua boca formou uma linha reta.

—Nunca.

Edward parecia não querer mais falar no assunto.

—Estou feliz por estar aqui. –sorri para ele.

—Isso é bom.

Enquanto ele terminava de colocar as louças na maquina de lavar, eu pensei o que significava aquilo.

Após nosso jantar nos subimos para o andar de cima, quando Edward me apresentou seu quarto.

Era de longe o quarto mais lindo do apartamento, a decoração era marrom e azul marinho. Havia uma cama enorme no meio, na parede da cabeceira da cama, tinha dois criados mudos com abajures, e uma decoração muito elegante e a porta que dava passagem para o banheiro. De um lado havia janelas de vidro e uma porta que dava vista a Seattle, na parede em frente a cama havia a TV. As persianas tampavam os vidros. No chão havia um tapete muito foto, e na outra parede uma porta corrediça de madeira, que eu supus, dando passagem para um closet.

Edward me deixou ali quando foi tomar seu banho. Eu aproveitei para ver a vista que ele tinha todos os dias. A chuva havia parado, e agora só tinha apenas um vento frio. Seattle estava tão pequena e tão iluminada dali.

Se realmente a pessoa que invadiu o apartamento estivesse atrás de mim, só havia uma pessoa que poderia ter feito isso. Uma pessoa que já havia feito coisa tal e hoje estava preso. Pelo menos eu achava que ainda estava. Suspirei.

Eu sentia todos os meus músculos rígidos e tensos e resolvi que não pensaria mais nisso hoje.

Senti uma saudade repentina de Charlie e gostaria que ele estivesse ali comigo, em Seattle. Senti uma saudade enorme de Renee, e imaginei o que os dois diriam sobre Edward. Engoli o nó que se formou na garganta.

Acho que fiquei tempo o suficiente admirando a vista, quando comecei a tremer de frio pelo vento gelado. Entrei e fechei a porta, logo a tempo de ver Edward entrando no quarto apenas de toalha. Eu prendi a respiração. Admirei por alguns segundos, ele estava fazendo de propósito. O closet ficava para o outro lado do quarto.

—Você não deveria sair por ai só de toalha. –eu disse quando ele ainda estava de costa para mim.

—Por que? –ele disse se virando para mim e me relevando seu abdômen e peito definidos. -Isso te atenta?

Senti meu coração martelar contra a garganta, minha voz saiu tensa.

—Edward eu tenho certeza que essa visão atenta qualquer uma.

Ele chegou até mim. Edward passou os dedos suavemente pelo meu decote. Ele espalmou a mão e desceu até minha cintura. Edward tornava tudo muito mais realista, como se meu corpo fosse entrar em combustão a qualquer momento.

—Você não imagina o que faz comigo. –ele sussurrou.

Edward me puxou com tanta força pela cintura que bati em seu peito, seus lábios estavam grudados nos meus no segundo seguinte. O beijo foi selvagem, como se estivemos sentindo algo insaciável, era diferente de todos os beijos até agora. Parecia que queríamos nos libertar de alguma coisa e deixar o momento apenas de nós dois. Devoramos a boca um outro, mordiscando lábios e línguas. Edward me levantou deslizando as mãos sobre o meu traseiro e eu passei minhas duas pernas ao seu redor. Senti minha costa batendo em uma superfície dura, e senti as mãos de Edward tirando meu vestido. Rapidamente ele tirou sutiã, o jogando em algum lugar daquele cômodo. Não consegui separar nossos lábios, o gosto dele era viciante. Percebi que estava na cama quando minha costa foi apoiada em uma superfície macia dessa vez, e os lábios de Edward foram direto para meu mamilo, ele devorava de uma forma deliciosa, que eu arqueava e segurava sua cabeça o trazendo para mais perto. As mãos de Edward eram urgentes em todo meu corpo, elas passavam dos meus seios para meu traseiro. Edward deixou meus seios e me tomou em um beijo profundo.

Ele estendeu um braço para o criado mudo e tirou um pacote prateado de lá, desceu da cama e eu me apoiei no antebraço para ver o que ele faria. Edward deixou cair a toalha que rodeava seu corpo.

Aquele corpo. Eu poderia ficar a vida inteira o admirando, mas naquela hora tudo o que eu queria era aquela ereção dentro de mim. Edward acariciou seu membro, preguiçosamente, enquanto mantinha o olhar em mim. Eu o olhava girando o quadril e me contorcendo inutilmente. Ele sorria malicioso e torto. Eu estava totalmente excitada, me sentia molhada e muito devassa enquanto encarava os movimentos que ele fazia nele mesmo. Eu queria fazer aquilo.

—Me lembre de agradecer Alice por essa lingerie. Agora tire a calcinha Isabella. –ele ordenou.

Eu prontamente retirei a peça a jogando em algum lugar no quarto. Eu continuava olhando Edward descaradamente, e quando dei conta já estava de quatro engatinhando até a borda da cama onde ele estava. Todo o quarto havia sumido, era apenas eu, ele e meu desejo incontrolável por Edward. Eu olhei para cima e notei que os olhos dele estavam escuros de tanto desejo, pedi permissão com o olhar para assumir os movimentos, ele parou e então eu o tomei em minhas mãos. Estiquei a língua e girei em todo o seu arredor, depois o engoli e o guiei até a garganta. Ouvi um gemido de Edward enquanto ele segurava meus cabelos, tão forte em sua mão que era impossível mover a cabeça e aquilo me excitou mais ainda. Equilibrei-me nos joelhos e levei uma das mãos segurando a sua base, aumentei meus esforços ouvindo Edward gemer bruscamente. Senti um puxão em meu cabelo, mas não me incomodei. Eu o lambia com tanta vontade e ouvir seus gemidos me deixaram tão excitada que eu sentia a parte interna da minha coxa úmida.

—Tenha calma, Isabella. –ele disse rouco.

Ele me afastou de seu membro e me rodeou para deitar na cama.

—Suba em cima de mim. Vamos fazer isso juntos. –Edward disse no seu tom autoritário.

Montei em seus ombros largos e ele segurou meus quadris, antes que eu tivesse qualquer ação, ele já tinha mergulhado sua língua em mim.

—Ah merda. –gritei descontrolada. –AHHHHHH...

Edward iria me matar. Totalmente devassa eu gemia enquanto descia em seu rosto várias vezes, Edward me abriu mais ainda segurando a parte de trás da minha coxa lhe dando mais acesso. Eu estava tão aberta para ele, que parecia um sapo prestes a pular. Ele estava me saboreando, e estava tão bom que eu havia me esquecido de dar prazer a ele também. Em instantes eu estava gozando em sua boca, e eu podia ouvir seus gemidos. Depois do meu orgasmo, tomei o na boca novamente, e fiz o melhor de mim, lambi, chupei, acariciei, até que ele elevou os quadris entrando mais ainda em minha boca e gozou violentamente. Cai esgotada em cima do seu corpo e senti quando Edward me puxou para seu lado.

—Você vai me matar, Edward.

—Que morte boa, morrendo com prazer. –ele disse me abraçando e ficando por cima de mim.

—Só com você.

Eu abri os olhos para o observar. Ele estava lindo, com o cabelo pós foda e uma expressão saciada.

—Por onde você andou... –ele disse beijando meu rosto e meu pescoço.

—Em Forks. –eu disse ainda mole. Edward apertou minha cintura me fazendo pular e rir.

—Da para imaginar, depois de dez anos nós aqui?

—Nenhum um pouco, se não tivesse acontecendo comigo eu não acreditaria. –ele ficou em silencio. –Edward?

—Hum? –ele me encarou. Seus olhos verdes brilhavam tanto...

—Por que você não tem ninguém ainda? –ele não respondeu. –Você é lindo, inteligente, simpático, gentil, eu não entendo.

—Eu simplesmente nunca achei alguém.

—Isso não pode ser verdade. –eu disse e ele se deitou do meu lado na cama, com um dos braços atrás da cabeça.

—Mas, é isso. Deixe isso para lá.

—Eu não consigo entender. –eu disse ficando sobre um cotovelo e olhando em seus olhos novamente.

—Bella, é muito simples. Eu realmente nunca achei alguém que me interessasse a esse ponto. Não pense demais, é só isso. –ele suspirou e colocou seu braço em minha cintura. -Você é a primeira. Bella, por favor não fique matutando isso.

—Edward, eu tenho medo.

—Medo do que? –ele perguntou se encostando sobre a cabeceira da cama e eu também me levantei para ficar na sua frente.

—De você desaparecer, de você se cansar de mim e sumir... Medo de nunca mais te ver.

—Não. –ele disse imediatamente. –Não pense nisso, eu não vou desaparecer.

—Justo agora que as coisas estavam se acertando entre nós, aconteceu isso e sabe eu vou entender se você não quiser me ver mais, porque realmente o que aconteceu não tem nada a ver com você, certo? Você não precisa de mais essa preocupação. –eu disse tudo tão rápido e sentia meu coração bater tão forte que pensei que passaria mal.

—Por favor, não. Bella, isso não tem lógica. –ele pegou meu rosto entre as mãos. –Eu quero cuidar de você e eu vou fazer isso. Não gosto do que aconteceu com você, se fosse outra pessoa eu ficaria um pouco preocupado, mas com você eu estou quase pirando.

—E isso significa o que?

Edward olhou em meus olhos. Havia um brilho diferente neles, mas ainda assim seu rosto parecia cansado.

—Significa que eu me importo muito mais com você do que com qualquer outra pessoa.

—Você é tão importante para mim, tanto, tanto... –eu disse o beijando.

Edward pegou uma mecha do meu cabelo em suas mãos e aprofundou o beijo, ele me puxou para perto do seu corpo e nos virou na cama, me prendendo embaixo do seu corpo. Nós perdemos um no outro novamente. Depois eu quase que imediatamente adormeci.


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Notas finais do capítulo

Um pouco de drama, um clima quente e uma dose de açúcar para vocês. E então o que acharam?
Bom, a fic nao poderia ser somente romance né meus amores, ela tinha que dar uma movimentada e então coloquei esse mistério... quem será que invadiu o apartamento de Rosalie e esta atras de Bella?
Espero que tenham gostado do capitulo e que continuem a acompanhar e comentar a fic, pois é muito importante para mim e para nossa história. Recomendem, favoritem e comentem, façam a alegria dessa autora.
Um grande beijo no coração de todas!