Bulma e Vegeta - A incógnita dos três anos escrita por Cordelia Morning MIC


Capítulo 7
 Capítulo 6 – Encarando a realidade:


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!



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Passaram-se mais alguns dias desde que Bulma e o Pai terminaram a câmara de treino, agora era apenas fazer os testes e calibragens necessárias. Desde que fora treinar com Mestre Kame, Yamcha não havia dado sinal de vida, tentara conectá-lo algumas vezes, mas ele estava sempre treinando e ou havia saído. Começava a cansar do jogo de pique esconde do namorado, principalmente com um sayajin musculoso e rabugento a cercando cada minuto do dia. A paciência dele estava esgotando e a força de vontade dela também, não era fácil convencer a si mesma que não podia fazer nada com aquele homem sarado, e com olhar escuro que parecia ler sua alma vindo para cima dela todos os dias, ele não pretendia desistir.

Na tarde anterior assim que terminou todos os ajustes da sala, os dois ficaram sozinhos perto do painel de controle. Quando a esverdeada ia se virar para sair, viu-se presa entre o painel e o moreno, que apenas a encarava com um sorriso malicioso com ar malvado. Isso poderia assustar, todos os funcionários da empresa, mas nela, era praticamente um potente afrodisíaco, o calor que emanava dele, os músculos definidos mostra, já que estava apenas com o calção de treino, faziam-na querer se acabar com ele sem pensar nas consequências. Mas uma vozinha muito irritante a lembrava que tinha um namorado, e que não podia traí-lo de forma tão vil.

— Nós temos um acordo para ser acertado, não? – Falou com um sorriso sacana e a voz grave se aproximando dela até colar seus corpos. O cheiro dela exalava cada vez mais forte a cada passo que dava, aquela maldita terráquea fazia esquecer completamente dos seus treinos apenas com sua presença. Não via a hora de terminar o começaram na piscina, ainda sentia o gosto dela, e queria sorver muito mais. Era um príncipe, não podia se contentar com migalhas, se podia ter um banquete completo.

Antes que ela pudesse responder, o que achava que não conseguiria, acabara sendo salva pelo mesmo estagiário do outro dia, trazia o controle pedido pela cientista, e assim que entrou na câmara foi fuzilado com olhar de Vegeta. Fazendo-o quase mijar nas calças, Bulma aproveitou a brecha e escapou do alien, por de baixo dos braços dele. Pegou o controle da mão do rapaz que fez questão de sair correndo depois de pedir mil desculpas, estava começando a pensar em outras possibilidades de emprego, porque sentia que sua morte seria eminente se continuasse esbarrando com o sayajin daquele jeito.

—Bem, esse é o controle da câmara, fica mais fácil de você controlar – Ela entregou o controle para ele, que transpirava ódio, não duvidava que acabaria virando Super Sayajin ali mesmo. –Eu tenho uma reunião agora... Não abuse! Você quase morreu tem menos de uma semana!

Ela se afastou rebolante, deixando um sayajin muito frustrado, conseguira escapar por pouco de perder completamente o juízo. Tinha que que acertar logo sua vida, ou ela perderia o rumo de vez, resolvera ir até a casa do mestre Kame acabar de uma vez com o fatídico namoro.

Vegeta transpirando frustração, ligou os comandos de ataque, estava com tanta raiva que era capaz de aprender o controle da transformação naquele momento. Aquela maldita terráquea brincava com ele, como um gato com sua presa. Estava ferrado, mas acreditava que se conseguisse dominá-la as coisas voltariam ao normal, perderia o interesse e voltaria ser o terrível sayajin conquistador de planetas de antes. Precisava acreditar nessa possibilidade, ou perderia a única coisa que lhe restava, seu orgulho.

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A esverdeada estacionou a aeronave na borda da ilha, Tartaruga veio recepciona-la com a simpatia pacífica de sempre. Logo atrás vem mestre Kame de pantufas e pijamas, surpreso com a visita, já imaginando que hoje podia ser seu dia de sorte, abrindo um sorriso cheio de dentes para ela.

—Quanto tempo Bulma! O que atrás aqui! – Perguntou Metre Kami cordialmente, mas como sempre, com segundas intenções implícitas.

—Vim falar com o Yamcha, onde ele está? Treinando no meio do oceano? – Perguntou a Bulma com pressa. O mestre a encarara confuso.

—Yamcha?! Ele partiu tem mais ou menos um mês, achei que ele tivesse voltado para corporação. – O velho falara sem pensar, quando percebeu o que poderia estar acontecendo já era tarde, a mulher começava a apresentar um semblante sério e agressivo, digno de Vegeta. – Mas.... e.... eu...havia esquecido! Ele foi treinar com Tenshihan que já voltara do mundo dos mortos! É isso,... como pude esquecer..hahaaha- Tentava disfarçar, mas estava estampando no semblante assassino de Bulma que ela não acreditava nem um pouco.

— O Pual foi com ele... por que não liga para ele! Se não está conseguindo falar com Yamcha com certeza o Pual deve saber! – Falou Tartaruga, tentando evitar uma intempere da mulher.

— Vou ligar pra ele, então – Falou ela, dando-se por vencida, despediu-se dos dois e voltara para nave, tudo parecia cada vez mais estranho, o namorado sempre mantinha contato, mas no último mês ele estava distante e nem atendia suas ligações.

Ao invés de ligar para Pual, Bulma resolvera apelar para uma técnica que não gostava muito, rastrear o celular do namorado, não demorou muito para encontra-lo. Estava na Cidade Central no antigo apartamento, havia anos que ela não pisava lá. Sempre que ficavam juntos iam para um hotel ou para casa dela, nunca gostara do lugar, que mais parecia um ninho de rato mal construído. Porém iria, resolveria isso ou não se chamava Bulma Brief.

Ao chegar ao prédio viu o porteiro dormindo na guarita, entrou direto, sem perturbar o sono do homem que dormia pesado. Quando chegara ouviu vozes e risos animados. A mulher parou por um segundo, e começou a refletir sobre os acontecimentos, Yamcha estava estranho desde que fora ressuscitado, mas de quatro meses para cá estava bem pior. Ela nem precisava abrir a porta para saber o que iria encontrar, estava furiosa, ficou esse tempo culpando-se do beijo que dera em Vegeta, mas pelo jeito a traída era ela. Conferiu a porta, estava aberta, o salafrário sentia-se tão confiante que nem trancara a fechadura, o apartamento tinha sofrido uma reforma e estava todo arrumado e com móveis novos, um verdadeiro apartamento de solteiro, diferente do lugar sujo e com móveis quebrados de antes, a única coisa que destoava eram as roupas espalhadas pelo chão, um tubinho vermelho, sapatos de salto agulha espalhados, o terno de Yamcha jogado por todo o lado.

A sala estava vazia, mas podia-se ouvir muito bem os sons que vinham do quarto, respirava fundo para não perder a pouca sanidade que lhe restava. Foi até a cozinha e encheu um balde com água gelada e gelo. Depois entrou sorrateiramente no quarto. Yamcha por cima de uma garota que devia ter pouco mais de dezoito anos, de cabelos longos e negros. Eles estavam aproveitando o sexo que nem perceberam a presença da esverdeada, com toda sua raiva ela jogou a água e depois o balde em cima do namorado.

—ESSE É SEU TREINAMENTO, ENTÃO!!?? – Gritou furiosa Bulma, os dois tomaram o susto com a água e o grito dela. Virando-se para ela tentando se cobrirem. Yamcha a encarara branco como cera, agora estava tudo perdido.

—BULMA... O que você está fazendo aqui? – O moreno perguntou ainda desnorteado, preferia levar um soco do sayajin a ter que passar por aquilo. Ele vinha saído com algumas garotas na esperança de recuperar a autoconfiança e assim poder lutar pela namorada. Em sua cabeça isso não era nada demais, mas pela cara da esverdeada sabia que tinha estragado tudo de vez. A jovem com ele, se enrolara nas coberta e se escondia atrás dele, estava assustada entendendo o que estava acontecendo, abaixando a cabeça sentindo-se mal por estar ali, não fazia ideia que rapaz mais quisto das boates era namorado da mulher mais influente do mundo moderno. Quando contasse para as amigas ia ser o assunto de todas as boates por meses.

— O que eu estou fazendo aqui?!! Não deveria ser eu a perguntar?! Não sou eu que estou traído o meu namorado de 13 ANOS por um flerte, não é? – Falou com a voz ferina, jogando uma almofada próxima em cima dele. Estava furiosa, furiosa por ter sido traída, furiosa por não ter agarrado o sayajin até agora do jeito que vinha sonhando a meses, furiosa por passar tantos anos acreditando em Yancha.

— Tem certeza do que fala!? Não se faça de inocente, que me garante que você já não foi pega por aquele sayajin? – Esbravejou o rapaz com a dúvida que o estava consumindo a quase um ano. – Quer mesmo que eu acredite que não aconteceu nada entr...- Nem conseguiu a frase, Bulma enfiara um belo soco de direita na cara dele. Podia não ser a melhor lutadora, mas tinha certeza que tinha acertado pelo menos o orgulho dele.

—Eu não sou você!! Eu não vou para cama com outro homem enquanto estou namorando...você não me conhece mesmo – Falou rancorosa, começando a sair, estava cansada. Nunca imaginava que as coisas iam terminar desse jeito, estava ressentida e usada.

Bulma saíra batendo os pés e a porta quando passou, não demorou muito para Yamcha vir atrás dela tentando colocar a calça. A menina que estava com ele, catara todas suas roupas se vestira correndo, não ia ficar ali nem mais um minuto. Sentia-se péssima, tinha sido enganada e usada para aplacar dor de cotovelo, toda a seda que o rapaz tinha jogado para cima dela era a pior das mentiras.

— Desculpe...eu não sabia..- Falou a menina sentindo-se muito mal com tudo, depois deu um olhar furioso para Yamcha. – Não me procure mais seu patife! Vou contar pra todo mundo na boate o Babaca que você é!!!- Falou a menina batendo a porta.

Os dois ficaram sozinhos na sala se encarando por alguns minutos, a esverdeada tentava se acalmar e botar as ideias no lugar para saber como ia proceder, havia em sua mente um plano bem diferente de conversa, mas agora, só conseguia ver raiva e rancor. Ela então sentara-se no sofá, passando as mãos pelo rosto, respirou fundo recuperando a sensatez. Havia dito a si mesma que resolveria sua pendência com Yamcha e era isso que faria.

—Por que? – Perguntou mais calma, queria pelo menos entender. O rapaz se aproximou e sentou-se na poltrona de frente para ela tentando manter-se calmo, mas suas mães tremiam.

—Desde que eu voltei, nada estava igual, seus pais só sabiam falar do Vegeta. E depois, quando ele voltou, não adiantava parecia que eu estava sobrando! Eu não sou idiota eu vi como ele olha para você! Era como se você fosse propriedade DELE!! Eu vi os treinos dele, nem em mil anos vou conseguir alcança-lo, me senti um lixo...achei que se saísse com outras mulheres poderia me sentir melhor aí poderia lutar por você em pé e igualdade. – Falou o rapaz, depois de por para fora o que pensava percebera o quanto fora idiota, ele mesmo acabara pondo tudo a perder, o sayajin não precisou fazer nada, sua mente chegara perder o foco, podia ouvir a risada maligna de vitória do outro em sua mente, atormentando-o mais ainda.

— Primeiro: Eu sou apenas propriedade de mim mesma! Vamos deixar isso bem claro!! Segundo Vegeta nunca fez nada comigo, ele pode ter aquela cara de mal, mas desde que pisara na minha casa respeitara a todos! – Bulma estava sem reação, apenas falava monotônica cansada, não esperava que o namorado podia ser tão burro. – Ele foi mais correto e cavalheiro que você nesses 13 anos, apesar do gênio tempestuoso ele se adaptou a rotina da casa e ajuda da maneira dele. Ao contrário de você que só sabia chamar minha mãe de louca e meu pai de chato, sem nem ao menos tentar entende-los! – Disse com a voz embargada de dor, não conseguia chorar, estava com um misto de asco e pena por nunca ter percebido como o namorado era raso e fútil, sentia que havia perdido anos da sua preciosa vida por nada.

—Então não vai me dar outra chance...?- Estava tão desnorteado que nem percebera quão estúpida era sua pergunta. Bulma deu uma risada seca e irônica, enquanto se levantava pegando sua bolsa indo em direção a porta.

— Segundas chances não existem em relacionamentos! – Falou já abrindo a porta, mas vira-se mais uma vez, era vingativa demais para deixar passar. – Eu nunca tive nada com Vegeta, respeitei nossa relacionamento até hoje...Mas você tem razão a atração entre a gente é palpável.. –Deu um lindo sorriso vitorioso- Você sabe Bulma Brief sempre foi conhecida por não perder nenhuma oportunidade, e com certeza não vou perder uma com aquele sayajin, que além de muito gostoso MEUS PAIS gostam dele! – Jogou venenosa na cara de Yamcha.

Provavelmente seu caso com Vegeta, seria temporário, ele estava solitário e ela cansada da mesmice do, agora, ex, porém não ia perder a oportunidade de se acabar naquele moreno rabugento, não ia mesmo, acabaria com toda a estamina daquele alien e tinha certeza que amaria. Sem dizer mais nada, empinou a cabeça e bateu a porta, sem olhar para o ex que estava acabado com olhar arrasado jogando-se no sofá.

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O Sayajin conseguira mais uma vez transformar-se em Super Sayajin, mas dessa vez a câmara aguentou. A força que adquirira na nova forma era incrível, nem os drones e nem as simulações programadas da sala eram páreo para ele agora. Estava tudo destruído, um sorriso ciníco brotou em seu rosto em pensar na gritaria que Bulma faria quando visse aquilo, mas tinha certeza que ficaria muda ao ver sua magnitude do seu poder lendário. Treinara o dia todo, mas nada da esverdeada aparecer. Seus planos de jogar na cara dela, tinha ido por água abaixo, quando o Srº Brief viera verificar tudo, dera uma batidinha no ombro dele parabenizando pelo seu novo potencial, mas balançou a cabeça ao constatar a que a filha surtaria com o estrago.

— Rapaz, sua evolução é inacreditável...Mas Bulma vai querer sua cabeça por destruir os nano droide com capacidade de conexão e a adaptação que ala construiu. – Falou o mais velho, dando um trago no seu cigarro. – Por que não vai dar uma relaxada enquanto eu começo a arrumar isso?! Tenho que pensar numa nova estratégia para o aperfeiçoamento do equipamento agora!- Falou dando um sorriso gentil.

Vegeta estava carrancudo por não ter a discussão acalorada com a esverdeada, era um dos seus passatempos preferidos. Ver o rosto dela enraivecer, a respiração ficar mais rápida e o cheiro cítrico que aumentava eram a verdadeira recompensa dele, porém hoje ficaria sem.

— Onde foi a Bulma!? – Perguntou, tentando parecer desinteressado, sem muito sucesso.

—Acho que foi falar com Yamcha...espero que seja para acabar com tudo... não tenho nada contra o rapaz...mas queria que minha filhinha tivesse um verdadeiro parceiro ao lado dela. – Falou  colocando as mãos nos bolsos e olhando para o sayajin com um olhar incompreensível. – Por que não vai dar um mergulho? Tem gostado bastante de fazer isso nos últimos tempos, não – Srº Brief, falou a última frase, já da porta se preparando para sair, o sayajin por um segundo teve a impressão que o mais velho sabia do que havia acontecido entre ele e Bulma, um leve rubor tomou seu rosto, não fazendo ideia como reagir.

Seguindo o conselho do mais velho, foi dar um mergulho na piscina, aquele lugar fazia-o relaxar de verdade, seu subconsciente começou a associar a piscina a conforto, depois daquela noite. A sensação da água batendo em seu corpo, jogava suas frustrações para longe, apesar de que preferia muito mais perder-se no corpo da esverdeada. Não podia ter tudo infelizmente, tinha que começar a superar isso, ela não havia mais aberto mais a guarda, mesmo que o cheiro dela deixasse clara que queria tanto quanto ele. Começava a pensar que seria desrespeito com seus anfitriões tal atitude. Deu mais uma volta na piscina dando braçadas fortes para espantar os pensamentos.

Continuou perdido em seus pensamentos até ver as duas belas pernas adornadas com sapatos de salto agulha pretos envernizados na borda da piscina. Não precisava subir os olhos para saber quem era, o vento já havia jogado em suas narinas o delicioso cheiro cítrico da terráquea. Ela o encarava com rosto inexpressivo e pupilas dilatadas. Usava um vestido grená justo, tinha algo estranho nela que o Sayajin não conseguia identificar.

Bulma abaixara, abraçando os joelhos, abrindo um sorriso ameaçadoramente sedutor, que fez todos os pelos de vegeta se arrepiarem. Ele ficara parado ali, esperando qualquer reação da mulher, mas ela só o encarava, sem dizer nada, isso o angustiava. Ia tacá-la naquela piscina e terminar o que tinham começado antes. Mas ela fora mais rápida,levantou-se e voltou rebolante em direção a casa.

— Mamãe pediu para avisar que o jantar já está pronto. – Falou andando elegantemente até a porta da varanda, voltou-se para ele com sorriso lascivo – Melhor comer bem sayajin, porque hoje vou acabar com sua estamina da forma que nenhum dos seus rivais conseguiu! Não me decepcione... – Falou descaradamente e com um sorriso provocante voltou para dentro da casa como se não tivesse feito nada.

A mulher nem conseguia imaginar de onde vinha toda a coragem, para ser tão descarada com aquele sayajin gostoso, seminu e molhado que a encarava. Sua vontade era de se jogar na piscina e agarrá-lo ali mesmo para compensar todo o tempo desperdiçado. Todavia, seus pais estavam a poucos metros dali esperando a mesa do jantar a ser posta, não daria para fazer o que sua mente tanto queria. Então unida de todo seu desejo e audácia deu seu ultimato ao sayajin que o aceitou de bom grado.

O sayajin precisou de alguns segundos para cérebro processar a informação, aquela mulherzinha vulgar estava-o convocando para batalha. Seu sangue guerreiro ferveu, era ele que acabaria com toda a energia daquela terráquea abusada. Um sorriso vitorioso incomum brotou em eu rosto, iria finalmente transformar suas fantasias lascivas que o atormentaram nesse pouco mais de um ano que estava na Terra em prática. O pensamento de desrespeito aos anfitriões sumira completamente de sua mente, afinal foi ela que dera o sinal verde.

—Essa mulherzinha...é uma caixa de Pandora! – Falou para si mesmo, aprendera o termo recentemente com o Srº Brief, e fazia todo o sentido quando se tratava da esverdeada. Saiu da piscina, voando direto para o quarto para trocar de roupa, a Srª Brief não aceitava pessoas molhadas ou soadas em sua mesa para as refeições.

Tomou uma ducha rápida, vestiu uma roupa até mais alinhada que normal, e desceu. Estava varado de fome, tanto pela deliciosa comida da mais velha quanto de desejo pela bela mulher que sentara-se de frente para ele. Bulma agia naturalmente como se não tivesse feito a proposta mais obscena poucos minutos antes. Comera tudo que podia, seu apetite estava dobrado em todos os sentidos. Não conseguia disfarçar, sua ansiedade agressiva, seus olhos estavam pregados na esverdeada que apenas comia e conversava com os pais como em um jantar comum.

Tentava manter sua calma e placidez, o que era difícil com os olhares de leão faminto de Vegeta atravessando-a. Seu corpo todo reagia, não via hora do jantar acabar e poder constatar quanto realmente aquele troll rabugento era capaz fazer. Conseguira manter-se neutra conversando com seus pais até o final do jantar. Mas logo depois de comer a sobremesa, avisara que estava cansada do dia cheio e subira, deixando o sayajin ainda terminando de comer.

Assim que aporta do elevador se abriu, não foi uma grande surpresa, encontrar o moreno escorado na parede oposta com os braços cruzados e olhos flamejantes de desejo. Seu corpo todo já reagia, arrepiando-se e as pupilas dilatando.

— Preparado, sayajin? – Perguntou com seu melhor tom de voz malicioso, ele apenas se desencostando da parede, vindo ameaçadoramente devagar em sua direção. O jogo de sedução tinha começado e se dependesse dos dois só acabaria com o raiar do sol.

— Eu que devia te perguntar isso, mulher... sua petulância é inacreditável..- Falou com a voz grave apoiando uma das mão na porta, agora fechada, do elevador prendendo Bulma. Os olhos delas estavam quase tão negros quanto os seus. Aproximou sua boca da orelha dela, roçando levemente, aproveitando para sorver o cheiro delicioso que desprendia dos cabelos dela. – Quem vai ficar sem estamina será você! Nunca mais vai conseguir viver sem mim...

—Vamos ver quem ganha essa, Vegeta! – Falou demorando em cada sílaba do nome dele de forma sensual, sua mão já estava passeando desprositadamente pelo peitoral definido dele.- Você pode ser um guerreiro formidável para guerras e dominação, mas nessa batalha a mais formidável das generais sou eu! – Falou audaciosa, deixando sua mão dedilhar levemente a barriga definida do sayajin ainda por cima da camiseta que usava. Sentia as primeiras pontadas no baixo ventre com a voz grave dele em seu ouvido. O calor que emanava do corpo dele já a deixava em êxtase.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão acompanhando!! Logo tem mais!!



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