Iam no meio do caminho, caminhando mais devagar para apreciar mais o que têm em volta(mais o Bill do que o Dipper), já que, na vinda, eles estavam com pressa. Bill estava examinando bem o chão, provavelmente para ver se encontra algum ser vivo para pizar em cima, tipo uma formiga ou um besouro. Dipper estava pensativo, olhando para frente, mas parecendo olhar para o além, estava pensando no que a unicórnia tinha dito, "Falamos com um amigo e ele quer vocês dois mortos!", "ele não pediu! Fizemos um acordo", essas falas passavam vezes sem conta por sua cabeça.
— Hey! Você tá bem, Pine Tree? — Bill perguntou, depois de notar a expressão do outro — Parece... Um pouco... Preocupado...?
— Uh, sim. — Dipper respondeu — É só...
— É só o que?
— Bill, eu posso te perguntar uma coisa?
— Claro, fala!
— Você... Quero dizer,... Eu posso confiar em você?
— Espera, o que- ?! Dipper,- !
Dipper olhou com atenção para Bill, não é sempre que Bill chama ele de Dipper. Bill nem pensou em respirar fundo, só falou:
— Não é você. Que está. Numa casa. Onde você não pode confiar que ninguém vai aparecer por trás de você e te matar com uma arma cientificamente avançada, por meio de um plano de confiança feito por todos inclusive o que você ACHA que você PODE CONFIAR, que não confia em você!!
— Bill,... Bill, eu só- !
— OKAY, Dipper! Eu SEI que ninguém confia em mim! Não precisa me lembrar disso todos os segundos!
Algumas lágrimas estavam se formando no olho de Bill e Dipper sentiu uma enorme dor no coração.
— B- Bill, eu não quis... Eu-... Bill, olha, ... Vamos pra casa e falamos disso lá, okay?
— Humph! — Bill bufou, enxugando algumas lágrimas e se virando pra frente, andando, mas num ritmo mais rápido, deixando Dipper um pouco mais atrás
Bill murmurava algumas coisas, como "Eu não acredito nisso, cara...", que Dipper não conseguia ouvir bem. Dipper ia atrás, olhando pra baixo. Ele tava se sentindo péssimo, gostava do Bill e odiava vê-lo assim. De repente,:
— «MFFF»- BILL- !!
Bill ignorou completamente, ainda chateado. Logo chegou em casa:
— Chegamos na Cabana do Mistério. Yay. Agora pega as compras que VOCÊ fez e faz logo esse estúpido bolo.
Silêncio...
— Dipper, esse coco ralado pesa.
Nada...
— Dipper, estou falando com voc- — Ele nota a ausência do outro — Dipper?!
Bill dá uns passos e procura Dipper por ali, mas não encontra.
— Dipper, onde você tá?! Dipper?! Pine Tree?! Aparece!
Bill procura mais um pouco, depois entra correndo em casa.
— Bill?! — As garotas perguntam
— MABEL! — Bill gritou
— Que foi?! Onde tá o Dipper?!
— NÃO SEI!
— Oh não...
— O Dipper desapareceu?! — Grenda e Candy perguntaram, soltando as caixas de maquiagem
— Sim! — Bill disse, mas depois notou na cara das garotas — Porque vocês pintaram a cara de vocês com essa tinta brilhante?
— Oh, é maquiagem! — Mabel disse, limpando a cara — Se usa para ficar mais bonita! Você acha que elas tão mais bonitas?
Bill olhou para a Candy e a Grenda, e essas fizeram uma pose, o que fez a maquiagem cintilar bastante na cara dele:
— Uh... Tão. OKAY, MAS O PINE TREE CONTINUA NÃO ESTANDO AQUI!
— "Pine Tree"?! — Candy disse, lembrando de alguma coisa — V- VOCÊ É O BILL?!
Grenda e Candy apontaram as pistolas de lantejoulas para ele.
— O BILL CIPHER! MATA, MATA!
— Calma! Grenda, Candy, o Bill agora é nosso amigo, nós confiamos nele, okay?
— Vocês confiam em- ...
— CONFIAM NELE?! — Grenda gritou, abaixando sua 'arma'
— Mas como?! — Candy se aproximou do Bill, tirando a franja dele de cima do triângulo que tinha no lugar do seu olho direito — Ohhhhh, essa forma humana é dele mesmo?
— Sim, eu acho! — Mabel disse, logo colocando a franja dele de volta no lugar — Mas ninguém pode saber, ou podem ter uma reação igual ou pior que a de vocês duas! Temos que manter segredo, por enquanto, ele é só um amigo normal!
— Okay... — Elas disseram
— Agora, Bill, conta o que aconteceu! — Mabel disse, crusando os braços — Não me diga que vocês se chatearam!
— Uhhhhhhhhhhhhh... — Bill colocou a mão por trás da cabeça — Talvez eu tenha me zangado com ele um pouco... Mas eu não queria isso! Nós temos que encontrar ele!
As garotas concordaram. Eles foram para o lugar que o Bill tinha ouvido o Dipper gritar qualquer coisa. Era uma calçada, quase deserta, ninguém sabe nem porque, mas as casas abandonadas davam uma impressão de que estavam sendo vigiados pelas janelas quebradas e portas velhas abertas. A verdade era que as pessoas de Gravity Falls não passavam ali há MUITO tempo, por algum motivo em particular, até saiu do mapa, por isso ninguém pensou em reformar aquela parte da cidade ou do gênero. Estavam bem na frente da maior casa, uma enorme mansão, parecida com os antigos casarões ingleses ou um castelo menor, com pelo menos quatro andares contando com o térreo e tinha um belo jardim, por mais incrível que pareça, como se alguém fosse lá cuidar das flores todos os dias. A estrutura da casa não estava tão horrível, estava segura, e a porta era a única que ainda estava em condições. As janelas todas fechadas, exceto uma lá em cima. Daquela janela saía uma luz meio azulada, yay, sinal de vida.
— Uau! — Mabel olhou em volta — Aqui é bem sinistro!
— Parece um casteeeelo! — Candy disse
— Ei! Olha lá em cima! Tem luz! — Grenda apontou para a janela aberta
— Talvez o Pine Tree esteja aqui! — Bill andou até a porta — Vamos bater...
Ele bateu e esperaram, mas ninguém atendeu. Até tentaram encontrar uma campainha, mas não tinha.
— Vamos abrir e entrar logo! — Grenda abriu, com um empurrão
Entraram e se depararam com uma ENORME sala. Haviam quadros por toda parte, a maioria de homens e mulheres com os seus filhos, que, no quadro do lado, já eram os mesmos, só que mais velhos, com os seus filhos. Só tinha um quadro que só tinha uma pessoa, uma garota, pelos vistos. Não dava para ver a cara, parece que o quadro foi quebrado ou assim. Armaduras de metal enferrujadas em cada intervalo entre os quadros, todas obras de arte únicas, o que era uma pena já que estavam ali abandonadas. Um enorme tapete no chão, com vários detalhes coloridos e umas escadas no final da sala, para o piso de cima. Uma luminária de cristais gigantesca no teto, fazendo luz, por causa do raio de sol que entrava por uma janelinha e batia no cristal do centro.
— Lindo aqui... — Mabel disse, andando em volta — Quem será que vive ou viveu aqui?
— Não sei, talvez essa garota do quadro partido... — Candy tirou uma foto(começou a tirar foto de tudo)
Eles subiram e estava ficando bem mais sinistro, todos aqueles corredores e quartos sem fim não ajudavam, até que- ...