Unguarded, In Silence — Reimagined New Moon escrita por Azrael Araújo


Capítulo 6
Special Chapter — POV's Edythe


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi esse negócio e tô toda vermelha aqui, dels que me elimine.
A música citada no capítulo é We Can Make Love ~>

https://open.spotify.com/user/22uw6txfttiy2cbqhrteuopfi/playlist/7J0xZmQoNPSAoIgpOKTFyR?si=lfPqcNvnTZ2vOqfxvKO9Qw

E ela ta disponível na playlist das fics (porque eu sou chique e fiz sim uma playlist). Eu queria dedicar esse capítulo à lulyluigia por causa do negócio do capítulo passado que ela acertou, é isto ♥ Leiam quando estiverem sozinhas ahsuhaushasu

PS: as cenas a seguir são baseadas em fatos reais ahsuahushaus
Apreciem.



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"Eu estou te dando um mausoléu de todas as esperanças e desejos. Não para lembrar, mas para esquecer."

 

POV'S Edythe

Forks, 5 meses atrás

— Isso não é meio irônico? —  sua voz doce ecoa pelo silêncio do quarto — As suas roupas estão no chão e as minhas estão no teto.

Sua risada infantil aquecia meu peito gelado. Em  momentos assim, onde nos tornávamos íntimas, confidentes, e sua pele tocava a minha de forma livre, o seu calor me inundava de bons sentimentos. Eu quase podia sentir meu coração morto voltar a bater — não, eu quase podia sentir o coração dela batendo em mim.

— Vou anotar suas reclamações. — eu sussurrei, colando seu nariz ao meu. Os olhos azuis, límpidos, brilhavam na escuridão e eu poderia me agarrar à essa luz, à paz que ela me trazia.

— Nem pensar — ela deslizou as pequenas mãos quentes pelo meu abdômen, subindo, devastadora, pela região dos seios e agarrando-se ao meu pescoço — Edythe Cullen sem roupas na minha cama? Não me importo se tiver que pegar meu moletom com uma escada.

Bella se aproximou mais, o hálito quente me atingindo. Eu não resisti — selei meus lábios aos seus, em um ímpeto de abrasar essa sensação avassaladora.

Não me tenda mal, é que apenas... Todas essas novas sensações eram imprevisíveis para mim. Eu passara 118 anos em uma existência controlada, previsível, onde eu sabia tudo o que acontecia e o que aconteceria ao meu redor. E é claro, havia a questão do frio que habitava em mim. Eu sempre tive uma leve sensação de entendimento quanto aos casais de vampiros que me cercavam. Eles encontravam em seus companheiros aquilo que lhes faltava. Mas quando comecei a desenvolver sentimentos profundos — e incrivelmente rápidos — por Isabella Swan, todo esse entendimento desapareceu como poeira ao vento — eu tinha fome dela; desejo pelo seu corpo, e mais que isso, pelo seu calor.

Ela era a minha melhor parte, meu sol em uma vida de trevas. Seu calor agora era o meu calor e eu me sentia como uma maldita viciada, sempre desejando uma dose à mais. Desejando dar a ela cada milésimo de segundo do meu tempo, acompanhando-a durante seus dias e velando-a durante suas noites.

— Você não precisa de roupas, amor, não quando estou aqui. — eu respondi ofegante quando ela se afastou em busca de ar.

Bella sorriu de forma agoniada, o rosto completamente corado.

Desci meu olhar por seu pescoço, indo por seus ombros e o pequeno sutiã azul marinho rendado que cobria seus delicados seios.

Seus olhos agora possuíam o mesmo tom escuro da lingerie, as pupilas quase completamente dilatadas em desejo. Desejo por mim. Se não estivesse tão absorta no momento, provavelmente poderia dançar em comemoração.

Ela sentia desejo por mim, pelo meu maldito corpo congelado.

— Eu vou entender se você quiser se afastar agora. — ela pontuou, tentando interpretar o meu silêncio.

Neguei com a cabeça.

— Estou apenas admirando você. Se isso for uma ilusão, ou algum tipo impossível de sonho, eu não quero acordar.

Ela permaneceu em silêncio por um longo tempo, avaliando meus olhos. Eu gostaria de poder encará-la de volta com o mesmo ímpeto, mas meu olhar teimava em escorregar pelo seu corpo — os lábios vermelhos e inchados, os seios intumescidos, a barriga lisa e definida, as pernas entrelaçadas às minhas... Minhas mãos acompanhavam o trajeto que fora feito diversas vezes, acariciando com vigor.

Eu queria marcá-la; a fera em mim rugia em necessidade — mostrar a todos que ela era minha, que havia me escolhido. Que eu era a única a quem ela permitia momentos como esse, de confiança e intimidade.

Ela me empurrou delicadamente, deitando-me completamente de costas na cama e posicionando-se em cima de mim. Sua intimidade quente, coberta apenas pela renda fina da calcinha pressionava agora sob minha barriga e eu reprimi um grunhido, de dor e satisfação, quando o contato repercutiu em minha própria intimidade.

— Faça — Bella continuava a me olhar nos olhos, e eu não relutei quando ergui apenas uma mão e a libertei do sutiã.

A visão dela exposta daquela forma, iluminada pela luz da lua me fez grunhir novamente.

Bella acomodou-se sob mim novamente, de forma que nossas intimidades estavam quase se tocando. Ela deslizou as mãos novamente pelo meu abdômen, mas não se deteve — acariciou meus seios nus; eu afundei a cabeça no colchão e fechei os olhos em êxtase.

A maldita parou as carícias para rir da minha reação exagerada.

— Temos sorte que Charlie está em patrulha hoje, ou ele já teria vindo aqui com a espingarda pronta para atirar em um urso.

Apesar da frustração momentânea, eu ri e se pudesse, estaria corada.

— Desculpe por isso — eu ofeguei — Mas é tudo tão novo pra mim. Prometo me comportar melhor.

Ela sorriu de forma maliciosa e tocou-me novamente, circulando meus mamilos com seus dedinhos quentes.

— Eu adoro quando você reage assim, amor. É bom saber que eu te faço perder a cabeça. — ela agarrou meus dois seios com ferocidade dessa vez, e começou uma espécie de dança sob meu corpo, movendo-se lenta e sensualmente.

Eu agarrei suas coxas torneadas e apertei, com força o suficiente para que ficassem vermelhas. Ela ofegou, mas parou e levantou-se subitamente. Eu estava pronta para perguntar se havia feito algo errado, mas ela me silenciou com um beijo singelo. Depois, se dirigiu até onde minha calça estava jogada, alcançando meu celular dentro de um dos bolsos.

Eu me apoiei nos cotovelos para observá-la enquanto digitava quase desesperadamente no aparelho. Em seguida ela voltou para mim, posicionando o celular em cima da cabeceira da cama — uma melodia envolvente começou a soar e ela sentou-se novamente em mim.

Não, ela montou em mim.

I can be tender, I can be rough

Sua dança recomeçou, dessa vez de forma mais vigorosa. Seu corpo se projetava sob o meu, me fazendo perder a cabeça.

I can do anything you care for, everything above. Baby, let me rock your body, ride your body

— Oh, droga. — ela praguejou e eu pude sentir sua umidade deslizar em abundância contra a minha pélvis. Seu coração estava acelerado e seu sangue com certeza estava fervendo, deixando-a vermelha.

Eu me estiquei e a mordi, com o maior controle que pude obter naquele momento, deixando uma pequena marca em sua clavícula.

Kiss your favorite spot, tie your hands behind your back

— Caramba, amor — ela gemeu. Eu aproveitei a deixa e me agarrei mais a ela, colando seu corpo totalmente ao meu.

Sua pele quente se arrepiou com o contato e ela vacilou um movimento. Abaixou-se, a cabeça indo em direção a minha barriga, onde ela deixou uma vagarosa lambida.

Feel my fingertips above your shoulders, you'll like it when I drive it

Eu perdi a noção por um segundo, agarrando-a de forma rude e apertando minhas mãos contra sua bunda que se movia, dolorosamente lenta. Ela pressionou sua intimidade contra mim novamente, mas se afastou um pouco e eu me perguntei se a havia machucado.

Pelo contrário  o sorriso em seu rosto denunciava o quanto ela havia gostado daquilo.

Yeah I'll push the clutch; I just want it all, but no rush

Ela me beijou, com agressividade e paixão, transmitindo tudo que estava sentindo naquele momento. Todo o prazer e a luxúria que nos dominava.

Isabella cravou as mãos em minha nuca, arranhando-me com as unhas curtas e dançando com mais sedução agora. A fera em mim rugiu, desejando reafirmação, desejando... Algo que eu não podia definir. Então eu me entreguei a sensação, sendo apenas uma expectadora em minha própria mente enquanto via a fome agir, me dominar e dominá-la.

 Fale comigo, Isabella.  a voz que deveria ser minha a pressionou, mordendo-a sua bochecha  Olhe para mim.

 Jesus Cristo!  ela exclamou quando eu ultrapassei a barreira de sua calcinha e toquei sua intimidade sem aviso. Quente, úmida. Denunciando aquilo que sentíamos, revelando toda a entrega e a confiança que ela possuía sobre mim.

Meu coração gelado se expandiu com essa constatação. O amor que eu sentia por ela, dobrou, triplicou, se é que isso era possível.

Eu podia sentir cada célula morta do meu corpo pedindo para seguir em frente, para tomá-la, para entregar-me, para selar nosso amor com a única barreira que ainda não havia sido rompida. A minha virtude, que eu preservei durante as décadas, parecia algo tão supérfluo agora. Eu apenas queria ela, queria senti-la, queria que ela me tocasse e tirasse de mim a única coisa boa que eu ainda podia oferecer.

So we can make love or we can just fuck, we can get romantic, dirty dancing

Faça amor comigo. Ou me foda. eu implorei — Tire tudo de mim.

Ela parou de se mover e me analisou. Suas mãos acariciaram meu rosto por longos segundos, e ela me beijou.

Beijou minhas pálpebras, meu nariz, cada uma das minhas bochechas, meu queixo. Então, com o mais suave dos toques sob os lábios, ela disse sim.

We can make love or we can, we can just fuck


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Notas finais do capítulo

Eu tô com muita vergonha, tchau

Fic nova Bella/Edythe
https://fanfiction.com.br/historia/727934/Heaven/

TT: @el.diablexx



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