Sophia escrita por znestria


Capítulo 13
Início de Semestre




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749172/chapter/13

As aulas retornaram com a mesma intensidade do semestre anterior, e, apesar de Sophia encontrar-se novamente cheia de deveres, seus pensamentos pairavam sob o curso de aparatação e, é claro, Viktor. Inclusive, começara a juntar ambos quando conversava com ele sobre aparatar.

“Non é muito difícil, só prrecisa de prrática”, ele dizia.

No entanto, o fato de ele ser um jogador profissional de quadribol não ajudava Sophia com o seu nervosismo, pois ela mesma não havia aprendido a voar mais do que as aulas de vassoura que tivera no primeiro ano.

Assim, quando chegou a manhã de sábado da primeira aula de Aparatação, Sophia se encontrava tremendo de ansiedade, sem conseguir se descontrair com os amigos, que discorriam sobre as infinitas possibilidades de viagens que poderiam fazer. Foram até o Salão, onde seria ministrada a aula (ainda estava nevando lá fora), e este já estava aglomerado de alunos do sexto ano - e até alguns poucos do sétimo, Sophia notou.

Avistou os gêmeos Weasley e Lino Jordan em um canto e foi em direção a eles, dizendo aos amigos “Já volto”.

“E aí, Sophia!”, Fred Weasley a cumprimentou alegremente.

“Oi, gente”, ela parou. "Acabei me esquecendo de levar para a aula de Feitiços, mas já terminei os feijões!”

Jorge assobiou. “Quanta eficiência! Nem diria que você esteve andando furtivamente com Viktor Krum por aí…”

Sophia girou os olhos e ignorou o comentário. “Enfim”, continuou, “acho que fiz tudo certo, mas por enquanto só testei algumas das cores.”

Abriu a bolsa e tirou uma embalagem toscamente fechada de Feijõezinhos De Todos Os Sabores. Dentro havia alguns poucos feijõezinhos, coloridos e aparentemente normais. Desde o Natal, estivera trabalhando neles, enfeitiçando-os para que a pessoa que o comesse tivesse a cor de seu cabelo transfigurada para a do feijão. Levara algumas tentativas para que funcionassem, mas finalmente conseguira. Ela e Sean divertiram-se na outra noite deixando um feijãozinho verde na Sala Comunal - Marcus Belby, do quinto ano, fora a vítima infeliz, mas Sophia logo transfigurou o cabelo do menino de volta à cor normal. Rogério e Georgie, que eram monitores, fingiram não ver, embora tentassem esconder um sorriso.

“Eu tentei fazer as cores que são os feijõezinhos normais, mas na verdade são todos sabor tutti-frutti coloridos artificialmente. Achei que já seria surpresa o suficiente ter a cor do cabelo mudada.”

Fred e Jorge olhavam os feijões, empolgados. “Podemos provar?”

Sophia assentiu e eles pegaram, respectivamente, um feijão rosa e um azul. Assim que mastigaram o doce, a cor de seus cabelos começou instantaneamente a se transformar. Os dois logo estavam com cabelos azul e rosa, pareciam até personagens de desenhos japoneses.

Ela e Lino começaram a rir, e muitos que estavam próximos notaram e se juntaram.

“Feijõezinhos de todas as cores!” anunciou Jorge, pegando a embalagem. “Para colorir um pouco a sua vida! Estaremos vendendo muito em breve!”

“Fala mais baixo!” disse Sophia, retomando a caixinha com feijões e a escondendo. “A McGonagall…”

Mas não pode completar a frase, pois a professora havia se aproximado. Calaram-se imediatamente.

“Façam o favor de transfigurar seus cabelos de volta à cor normal, senhores Weasley, vamos começar a aula de Aparatação!” vociferou McGonagall e saiu.

Os gêmeos comprimiram uma risadinha e apontaram as varinhas um para o outro, fazendo os cabelos voltarem a ser de um ruivo ardente. Sophia se despediu silenciosamente com um aceno e se juntou ao grupo de amigos para começarem a aula.

 

 

 

Mais tarde naquele dia, Sophia se encontrava sentada no banco de um corredor com Viktor.

"Ainda nada”, ela dizia, balançando a cabeça, “mas Fred, sabe, um dos gêmeos ruivos, conseguiu aparatar uma vez, só que deixou um pé para trás. Foi horrível”, ela estremeceu.

Viktor deu um sorrisinho. “Já aconteceu comigo algumas vezes, quando ecstava aprrendendo. Non é ton ruim quanto parrece.”

Ela franziu a testa, não convencida. “É, o Fred e o Jorge acharam muito engraçado, ficaram rindo à beça, mas não sei…” E deu um arrepio ao se lembrar da cena.

"Focê acabou de começar”, ele pegou sua mão. “Daqui a pouco se acostuma.”

“Não sei se quero me acostumar a vendo pessoas estrunchadas”, ela disse, dando um olhar duvidoso.

“Com o tempo as pessoas vão melhorrar. Focê vai melhorrar.”

“É, você fala isso porque nunca me viu voando.”

Viktor riu. “Falando nisso, focês non podem usarr o campo?”

“Ah, podem!” respondeu. “Georgie e Rogério, que estão no time, saíram algumas vezes para dar uma praticada, só para não ficarem tanto tempo parados. Mas, como está nevando muito ultimamente, não foram mais.”

"Pena que non trrouxe minha vassourra”, ele lamentou.

“Quem sabe alguém não te empresta? Não sei qual você tem, mas o Potter tem uma Firebolt. É o único, também.”

Ele concordou com a cabeça. “Eu vi ele foando na prrimeirra tarrefa. Ele foa muito bem.”

“É. Não deixe o Cedrico ou a Cho ouvirem, mas acho que ele é o melhor apanhador da escola. Quero dizer, não entendo tanto de quadribol, mas ele sempre pega o pomo, tirando uma vez que uns dementadores apareceram durante o jogo. Se bem que, daquela vez, o Cedrico já tinha alcançado o pomo antes de perceber que Potter tinha caído…”

Dementadorres?” ele repetiu. “Por que havia dementadorres?”

“Ah, certo… Você já ouviu falar do Sirius Black?” perguntou, e Viktor fez que não. “Bom, estava preso em Azkaban, a prisão de bruxos daqui do Reino Unido, até que escapou ano passado. Aparentemente veio atrás do Potter, acho que porque era um seguidor de Você-Sabe-Quem e queria vingança, ou algo assim. Enfim, até colocaram dementadores nos terrenos, o que não adiantou nada, porque Black entrou não só no castelo, mas também na Sala da Grifinória. No final, ele conseguiu escapar, e acho que agora está fora do país. Quase nem falam mais dele.”

Viktor tinha uma expressão carrancuda. “Como é que ele conseguiu fugirr de Azkaban?”

“Ninguém sabe, ele foi o primeiro”, ela deu os ombros.

“Que estrranho. Mesmo Grindelwald non conseguiu fugirr de Nurrmengarrd.”

“Grindelwald está vivo?” exclamou Sophia, levantando as sobrancelhas.

“Sim”, ele respondeu, confuso. “Ecstá prreso, na prróprria prrisão que constrruiu parra seus inimigos.”

“Ah”, ela fez. “Nunca tinha parado para pensar nisso, na verdade. Só assumi que ele tinha morrido quando Dumbledore o derrotou.”

“Não. Ecstá apodrrecendo em uma cela.” Ele deu um meio sorriso, o que fez Sophia levantar uma sobrancelha.

“Bom, eu só sei o que li em livros, e não é muito. Li mais sobre Você-Sabe-Quem, porque foi mais recente e aqui na Inglaterra, e ainda tem se falado muito mais nele desde que Potter chegou a Hogwarts. Mas Grindelwald sempre passou meio batido, acho que porque ele não afetou diretamente ninguém que eu conheço.”

Viktor se mexeu desconfortavelmente no banco.

“Ele matou meu avô.”

Sophia arregalou os olhos. Não sabia o que falar, então só apertou a mão dele mais forte.

“Sinto muito. Eu não sabia.”

“Tudo pem. Eu non conheci ele.”

Ela ficou quieta por um tempo, até que Viktor continuou:

"O que me irrrita son os alunos de Durrmstrang que apoiam ele. Quando ele estudou lá, deixou sua marrca na parrede, e alguns a copiarram em livrros e em suas vestes. Mas nós, que tínhamos perrdido parrentes parra Grindelwald, demos uma lição a eles.”

Sophia assentiu, séria. “Infelizmente aqui em Hogwarts também temos pessoas assim. Dois anos atrás, os nascidos trouxas começaram a ser atacados, mas pelo menos ninguém foi morto. Só que os acontecimentos reacenderam essa discussão, e tinha gente por aí querendo a morte de alguns.” Ela balançou a cabeça, enojada.

Viktor concordou. "Non entendo porr que as pessoas se acham melhorres que as outrras só porr causa de sua família.”

Sophia abriu um grande sorriso e deu-lhe um beijo. Não tinha esperado que ele tivesse uma mente tão boa, ainda mais porque, mesmo em Hogwarts, havia muitos retrógados.

Ouviu um miado e deparou-se com Madame Norra encarando-a. “Droga”, disse, baixinho, e separou-se de Viktor. “É melhor irmos andando.”

“O que foi?”

“É a gata do Filch, o zelador. Ele odeia todo mundo, essencialmente, então vai adorar me dar uma detenção.”

Viktor entendeu. Estavam se levantando quando Filch apareceu, e, no susto, Sophia derrubou a bolsa no chão, esparramando alguns dos feijõezinhos enfeitiçados.

Você!” Filch rugiu. Se tinha percebido ou reconhecido Viktor, não demonstrou, pois seus olhos perfuravam Sophia. “O que está fazendo aqui?”

“Só passando. Não é proibido, é?”

Filch grunhiu e apontou para os doces no chão. “O que foi que você fez?”

“Derrubei sem querer. Já estou catando”, disse, e ajoelhou-se.

“Deixe!” ele sibilou. “Vou recolher para inspecionar.”

“Por quê?” ela questionou, exasperada. Seu coração batia forte. “São só feijõezinhos, não são proibidos!”

“Deixe!”

Pelo seu tom, Sophia decidiu não argumentar, também porque não queria atrair mais atenção e levantar suspeitas.

“Ah, se eu pudesse tirar pontos…” resmungou Filch, abaixando-se.

Sophia começou a se afastar e puxar Viktor junto. Ao virar em um corredor, deu uma última olhada, bem a tempo de ver Madame Norra abocanhando um feijãozinho.

“Corre!” sussurrou e saiu em disparada, com Viktor em seu encalço.

Subiram em direção à Torre da Corvinal.

“O que foi?” ele perguntou, mas ela não respondeu. “Sophia?”

Foi só quando chegaram às escadas da Torre que pararam, e Sophia explicou rapidamente sobre como havia encantado os doces para que transfigurassem a cor dos cabelos de quem o comesse.

“Não testei com animais, não sei o que poderia acontecer. Na melhor hipótese, os pelos da gata ficam coloridos. Na pior, ela pode ter alguma reação diferente e passar mal. Ah, o Filch vai me esfolar viva…” Balançou a cabeça freneticamente. “Acho melhor desaparecer um pouco. Acho que você também deveria. Desculpa.”

Viktor, ainda meio atordoado, assentiu. Sophia deu-lhe um beijo na bochecha e correu escada acima, lançando-lhe um sorriso culpado.

 

 

 

Sophia não saiu para jantar naquele dia; em vez disso, pediu para os amigos passarem na cozinha e pegarem algumas sobras para ela. Quando eles voltaram, carregando um pote cheio de batatas cozidas e asinhas de frango, ela agradeceu profusamente e começou a comer em uma mesa da Sala Comunal.

“Ainda bem que você não foi!” exclamou Georgie. “Filch não parecia nem um pouco feliz, ouvi ele reclamando que Madame Norra estava com os pelos verdes, mas McGonagall transfigurou a gata de volta ao normal em um instante.”

“Só que aí ela foi brigar com os gêmeos Weasley”, continuou Rogério, “porque eles que tinham aparecido mais cedo brincando com as cores dos cabelos. E acho que eles não negaram, porque a McGonagall tirou uns dez pontos da Grifinória.”

O quê?” Sophia quase engasgou na comida. “Eles levaram a culpa e ainda perderam pontos? Mas Filch sabia que fui eu!”

“A McGonagall não ouviu muito o Filch, dispensou ele logo em seguida”, disse Rogério, dando os ombros.

Sophia não conseguia acreditar. Os Weasleys não só tinham levado a culpa, como também tinham sido punidos por algo que não tinham feito. Seu coração apertou de culpa.

Assim, na segunda-feira, quando finalmente saiu de seu exílio na Torre, encontrou-os depois do almoço, a caminho da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.

“Ei!” ela os chamou, apressando o passo para alcançá-los.

“Oi, Sophia”, cumprimentou Jorge, com um sorriso.

Por que estão sendo legais comigo, perguntou-se, sentindo-se cada vez pior. “O que aconteceu com Filch? Me falaram que McGonagall culpou vocês pelos feijõezinhos!”

“É verdade”, concordou Fred.

“E?” Sophia perguntou, exasperada. “Por que fizeram isso?”

“Bom, tecnicamente, é meio que nossa culpa”, disse Jorge.

“Não é, não! Eu que enfeiticei os feijões, e eu que deixei cair para serem comidos pela Madame Norra!”

“E já valeu a pena por causa disso”, riu Fred. “Você não viu, Sophia, mas a gata estava parecendo uma samambaia andando por aí!”

Sophia comprimiu os lábios em um pequeno sorriso. Suspirou. “É sério que vocês não se importam?”

“Relaxa, Sophia. Você ainda tem respeito com os professores, enquanto nós já temos outra reputação”, disse Fred, dando um sorriso malicioso.

“Além do mais, não vemos problema em fazer uma visitinha à sala do Filch. Já encontramos muita coisa boa por lá”, completou Jorge, piscando.

Sophia abriu a boca para falar, mas Moody apareceu mancando como sempre, silenciando todos para o início da aula.

 

 

 

Naquela mesma noite, Sophia se encontrava na Sala Comunal, escrevendo um pedaço muito grande de pergaminho para a aula de Runas Antigas. Os amigos, que não estavam fazendo esta matéria, estavam em um sofá ali perto, discutindo com alguns colegas.

“Olha isso!” gritou Georgie, aparecendo do seu lado de repente.

Ela jogara um exemplar do Profeta Diário em cima da tarefa de Sophia.

“O maior erro de Dumbledore”, Sophia leu. Ao lado, havia uma foto de Hagrid, parecendo sonso. “O que é isso?”

“Leia!”

Sophia descansou a pena e passou a ler o artigo. Tinha um viés, como qualquer publicação de Rita Skeeter, extremamente tendencioso e ácido. O texto falava negativamente de Hagrid não só como professor, mas também como pessoa.

“Hagrid é meio-gigante?” indagou Sophia, ao terminar a leitura.

“Aparentemente”, disse Georgie, e puxou a amiga para a roda em que estava antes. “Venha cá. Rogério, conte para a Sophia o que você acabou de falar.”

“Eu nem me lembrava, mas, depois de ler a reportagem, isso pareceu meio familiar”, ele começou. “No Baile, quando estava com Fleur nos jardins, vimos Hagrid e Madame Maxime conversando. Estavam os dois próximos, até que de repente começaram a brigar. Agora, tenho uma forte impressão que ouvi a palavra ‘gigante’ no meio da discussão.”

“Mas se Hagrid é meio-gigante, então Madame Maxime também é!” concluiu Sophia.

“Sim, provavelmente. Mas imagino que Rita Skeeter prefira ir atrás de quem não consegue se defender”, disse Georgie, fazendo uma careta.

“Ele não foi a nenhuma aula ainda, este semestre”, informou Sean. “Lembra que falamos que tinha uma tal de Grubbly-Plank em seu lugar?”

Sophia assentiu. “Espero que não o demitam.”

Anthony Goldstein, que também estava na roda, franziu a testa. “Hagrid não é dos melhores professores, a aula da Grubbly-Plank foi muito boa.”

“Eu imagino que sim”, ela concordou. “Mas ele nunca foi tão bom assim, não é? Se o demitirem agora, vai ser pelo preconceito.”

Goldstein não pareceu inteiramente convencido. “Ele poderia só continuar sendo guarda-caça. Não tenho nada contra Hagrid, mas não quero continuar cuidando daqueles explosivins. Já me queimaram uma vez, e Justino, da Lufa-Lufa, foi picado e teve que ficar uns dois dias na Ala Hospitalar.”

“É, e aparentemente o Malfoy foi atacado por um hipogrifo e Crabbe levou uma dentada de verme”, acrescentou Sean, conferindo o jornal.

“Vermes não têm dentes!” exclamou Georgie.

“Bom, mas a parte do Malfoy é verdade”, interveio Terry Boot, que estivera quieto. “Ano passado, um hipogrifo atacou Malfoy e quebrou seu braço. Ele fez o maior escândalo, e acho que o bicho acabou sendo executado.”

“O quê?” esbravejaram Sophia e Georgie em uníssono.

“E provavelmente não era nem culpa do hipogrifo”, ele continuou. “Neville Longbottom, da Grifinória, disse que Malfoy não prestou atenção quando Hagrid estava falando e fez exatamente o que ele disse para não fazer.”

Sophia sacudia a cabeça, desacreditada, enquanto Georgie murmurava: “Eu vou matar esse esnobe… Mandar executar um animal inocente…”

“Malfoy está mentindo, todo mundo sabe disso”, disse Sean, tentando acalmar a namorada. “Quem é que acreditaria que temos medo de Hagrid? Quero dizer, das criaturas que ele traz para a aula, talvez - embora a maioria dos animais mágicos já sejam perigosos -, mas de Hagrid?”

“É, e não podem culpar Hagrid, eles mesmos trouxeram dragões para o Torneio Tribruxo!” completou Sophia.

“Mas o problema não é esse!” disse Georgie. “O problema é que os pais vão acreditar. Olha, os bruxos já são muito preconceituosos, não vão aceitar um meio-gigante dando aula para seus filhos.”

Sophia mordeu os lábios. “É verdade. Lupin saiu ano passado quando descobriram que ele era um lobisomem.”

“Ah, mas um lobisomem é mais perigoso, porque ele não consegue se controlar quando transforma”, argumentou Rogério. “Hagrid, sendo meio-gigante, só é diferente de nós porque é um pouco maior.”

“E talvez menos inteligente”, riu Sean, mas calou-se ao ver o olhar severo de Georgie.

“Lupin também estava tomando a poção do Acônito”, lembrou Sophia e, ao perceber Marcus Belby por perto, sentiu-se culpada por ter-lhe dado um feijãozinho encantado.

Georgie ainda fazia um bico.

“Ah, vai ficar tudo bem”, Rogério tentou consolar a amiga. “Hagrid já sobreviveu a Azkaban, ele aguenta Rita Skeeter. Sem falar que Dumbledore gosta bastante dele, porque deu-lhe a posição de guarda-caças depois de ele ter sido expulso de Hogwarts.”

Ela pareceu-se animar um pouco, e sugeriu que passassem na cabana do professor e lhe deixassem algo para mostrar seu apoio. Os amigos se entreolharam e concordaram, não tão entusiasmados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sophia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.