Legion of New Heroes escrita por Cookie


Capítulo 5
Sumiu! Só sumiu!


Notas iniciais do capítulo

alô, alô
antes de tudo, eu quero pedir desculpas de novo. prometemos que atualizaríamos frequentemente e etc, mas realmente não rolou. no meio de bloqueio criativos, nossas vidas se tornaram ainda mais corridas e isso atrapalhou >muito< nossa produção, mas vou tentar ao máximo melhorar em relação aqui e em HOAM - nossa outra fanfic - e creio que a LadyRomanogers também irá.
aliás, falando nela, nós nos encontramos de novo e assistimos - e sofremos - vingadores; guerra infinita juntas no dia da estreia! o que acharam do filme e why is gamora?



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— Agora vão dormir, amanhã teremos um longo dia – Hill passou o cronograma.

Imediatamente, os adultos – até os mais tapados para essas coisas de mudanças comportamentais – repararam na aflição das crianças.

— E-eu não quero dormir – Emma disse, procurando refúgio no colo de Peter de maneira tão vulnerável e assustada que Daisy sentiu seu coração apertar.

— E por que não, linda? – Sam questionou atencioso.

— E-estamos seguros, lembram? Nada de ruim vai acontecer. – Ben reforçou, inconscientemente deixando a pergunta de Sam de lado, mas sua voz vacilante delatava que ele só disse isso em voz alta para ver se conseguia se fazer acreditar naquilo. 

Geralmente, em suas realidades num futuro pós-apocalíptico comandada por robôs, as equipes dormiam na mesma base e revezavam a vigília. Enquanto uns dormiam, os outros os protegiam. Era assim que faziam. 

— Promete? – Filipe perguntou.

— Sim, nós prometemos – Steve tomou a frente, falando pelos adultos.

— Tony Stark! – Francis disse destemido do nada, depois de alguns segundos de baixo-astral, como se tivesse acabado de ter uma ideia. E realmente.

— O quê?! – ele respondeu surpreso.

— Vejamos se você é tudo isso que diz ser... – cerrou os olhos, julgando — Tem vinte colchões aqui? 

— É uma ótima ideia! – Izzie se animou quando entendeu.

[x]

No dia seguinte, as crianças cochichavam numa roda ao redor da bancada da cozinha onde alguns preparavam o café da manhã. 
Costumavam levantar bem cedo, então eram os únicos acordados aquela hora.

— Então... – começou Lucy — ...o que era tão importante a ponto de precisarmos nos reunir menos de vinte e quatro horas depois de chegarmos aqui?

— Tecnicamente, já se passaram vinte e quatro horas desde que chegamos –  Torunn corrigiu.

— Não lembro de ter perguntado isso – rebateu a Foster — Muito menos pra você.

— Chega! – gritou Astrid antes que a prima pudesse revidar — Não somos obrigados a presenciar suas implicâncias sem fim!

— Obrigado – Ben agradeceu. Astrid sempre tinha que intervir nas brigas das primas — Tá rolando algo muito mais sério aqui – ele encarou as meio-irmãs em repreensão. 

— O que? – Pym questionou.

— O Olho de Agamotto sumiu – ele contou e o silêncio se fez presente.

Silêncio esse que é quebrado poucos segundo depois por Peter:

— Como assim sumiu?

— Sumiu! Só sumiu! – Filipe exclamou ansioso e angustiado. 

— Bom dia, meu anjão! – Max interrompeu o momento gritando para provocar  um Tony de pantufa e roupão que fora o primeiro a descer para o andar onde as crianças dormiram em sofás e colchões espalhados pelo chão e para acabar discretamente com o assunto, tendo agora a presença de um adulto. 

— Não, não, não! – Tony murmurou — Droga, não foi um sonho – ainda em choque, ameaçou vagarosamente recuar para dentro do elevador. 

— Você esperava que ter gasto quase duzentos dólares em pizza pra vinte crianças ontem tivesse sido um sonho? – Olivia brincou, ajeitando timidamente os óculos. Aquela menina o lembrava Bruce em um nível assustador. 

— Eu esperava que a parte das vinte crianças tivesse sido um pesadelo – ele rebateu, finalmente saindo do elevador — E sobre os duzentos dólares em pizza: foi só uma sexta-feira comum, oras.

— Você é inacreditável – James comentou, balançando negativamente a cabeça, mesmo que tivesse achado graça.

— Eu sei – Max e Tony disseram juntos, tentando disfarçar o sorrisinho cúmplice logo depois.

— Bom dia, crianças – Hill apareceu logo depois. “Crianças acordavam essa hora? Tinha como programar isso?”, ela pensou.

— Depois conversamos – Meghan cochichou disfarçadamente, sendo a primeira a sair da rodinha deles. Hill a encarou. 

— Bom dia, mã- – Luke começou, mas se reprimiu com o olhar ameaçador de Maria sobre ele — Bom dia, Comandante – disse a contra-gosto.

— Bom dia, Tia Hiiiiill – as crianças disseram em coro, fazendo a mulher contorcer seu rosto numa careta pela péssima afinação e pelo apelido, claro.

— O que faz aqui? – Nina questionou, sem muito tato.

— Quando vinte filhos de alguns das pessoas mais poderosas da Terra vêm do futuro, Fury prefere ter alguém por perto – respondeu simplesmente.

— Então, você é babá agora? – Kath falou na inocência - ou talvez, nem tanto, visto o sorriso travesso que ela se esforçava para esconder.

— Não – Maria respondeu firme, não deixando-se levar pelas provocações e encarando Emma, que vagarosamente se aproximara dela, a olhando de cima à baixo. Logo depois Emma levantou os bracinhos, pedindo colo. 

— É exatamente o que uma babá faz – Izzie deu de ombros, entrando na onda da irmã. 

— Não sou babá – Maria cedeu quando Emma fez um biquinho e olhos de gato de botas, ameaçando tentar escala-lá e a pegou no colo.

— É, ela é uma babá – Azari constatou, observando a interação. 

— Quietos – Hill encerou — Pega – estendeu Emma para Robin.

[x]

— Vocês estão ouvindo isso? – Fitz questionou, varrendo o cômodo com os olhos. 

— O que? – Clint se sentou abruptamente nos sofás onde os outros adultos estavam jogados, exaustos. 
Alienígenas Chitauri descendo de um buraco no céu em Nova York, um robô psicótico e uma cidade voadora em Sokovia e todas as batalhas pessoais de cada um deles não eram nada comparado àquelas crianças. 

E ainda não era nem a hora do jantar. 

— Nada... eu não tô ouvindo nada! – Hunter exclamou. Todos suspiraram aliviados por alguns segundos. Finalmente um momento de silêncio e sossego. 

— Nem eu – Steve constatou, num tom já não tão relaxado.

Logo o alívio foi quase totalmente substituído por um extinto inquietante por não saberem onde estavam as crianças. Quase.  

— Acho que devíamos nos preocupar e procurá-los – Wanda supôs.

— Ou podemos só aproveitar isso — sugeriu Natasha. Todos assentiram em concordância.

— Acho que realmente deveríamos procurar saber onde estão e o que estão fazendo – Phill disse após alguns segundos imersos no silêncio. Novamente concordaram, mas ninguém teve coragem de se levantar. 

— Visão! – Tony chamou — Ache aqueles pirralhos.

[x]

Após o almoço, as crianças se reuniram em um canto do jardim que circundava a base. Os Vingadores raramente visitavam esse lugar, então eles poderiam conversar sem medo de serem interrompidos ou acabarem revelando algum acontecimento do futuro.

— Então foi roubado? – sugeriu Valentina.

— Ninguém que não fosse um de nós chegou perto de mim desde que chegamos aqui. Nem minha mãe – Filipe disse a última parte de maneira mais fraca e tristonha — A menos que o ladrão possuísse telecinese, é impossível que tenha sido roubado.

— Mas se não foi roubado, será que não caiu do seu pescoço? – indagou James.

— Você é idiota? – Elizabeth se indignou com a pergunta — É um amuleto milenar, é claro que não abriria sem mais, nem menos! 

— E eu teria escutado o barulho se ele tivesse caído no chão – Filipe completou. 

— Então, o que foi que aconteceu? – irritou-se Peter.

— Esse é o ponto! Nós não sabemos!

— Não é possível... – Pym se lamuriou. 

— Na verdade, é bem possível – Olivia começou.

— Não tem como uma mesma coisa de tempos diferentes coexistir num mesmo tempo – Astrid seguiu o raciocínio.

— Quê? – Francis questionou.

— Trouxemos pra cá o Olho de Agamotto do nosso tempo. Mas o Olho de Agamotto já estava aqui, com o pai do Filipe. É a mesma coisa, mas de e em dois tempos diferentes – Ben explicou.

— E como estamos aqui, existiriam dois deles no mesmo tempo – completou Liz.

— Então... – como nada pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, a jóia do Tempo foi parar onde, originalmente estaria nesta cronologia, certo? Com o pai de Filipe – Torunn questionou.

— Mas isso não deveria nos afetar também? – comentou Nina, apontando para si mesma, assim como para Meghan, Robin e Peter.

— É possível – disse Liz – Ou talvez não, já que vocês podem coexistir no mesmo tempo, mas com idades diferentes, o que quer dizer que seus corpos não são iguais.

— Não faz sentido – Robin retrucou firme — Somos as mesmas pessoas.

— É, é – Liz disse sem paciência para teorizar sobre aquilo agora — Não sabemos explicar essa, okay? – bufou frustada — É só vocês do passado não virem vocês do futuro porque isso causaria um paradoxo. 

— E Filipe não perdeu uma criança, mas uma Jóia do Infinito. A do tempo, ainda por cima, então deve ser muito mais complexo do que isso – Azari finalizou.

— Precisamos de mais informações, principalmente sobre a Jóia do Tempo para determinar se estamos certos e ter mais consciência sobre como devemos agir durante viagens no tempo – disse Ben.

— Sabemos onde conseguir esses dados – sugeriu Luke.

— Não – falou Filipe – Uma coisa é ir ao Kamar Taj no nosso tempo, quando os magos nos conhecem, pegam leve conosco e apenas nos levam ao seu líder; outra coisa completamente diferente é fazer isso nesse tempo, onde eles não nos conhecem e não hesitariam em nos matar.

— Eu não estou dizendo que devíamos invadir o Kamar Taj – Luke replicou — Podíamos apenas ir atrás de um especialista no assunto.

— Nos últimos milênios só houveram dois “especialistas no assunto”: a Anciã e meu pai. Ela nunca nos ajudaria porque isso revelaria que ela drena energia da Dimensão Sombria para não morrer nunca. E meu pai ainda nem venceu Dormammu! Ele ainda não barganhou e não podemos recorrer a ele! 

— Ele ainda não o que? – James interrompeu confuso.

— Esquece – Filipe balançou a mão no ar — E nós que concordamos em não dar spoilers sobre o futuro! Seria estranho se a minha mãe conhecesse meu pai dois anos antes do que aconteceu, sabendo que vai casar e ter um filho com ele! – quando Emma abriu a boca para dizer algo, mas Filipe a cortou — Eu sei que disse algo irônico em relação ao meu sobrenome! Apenas ignore – ele previu e a garotinha continuou com a boca aberta, puxando o ar um tanto indignada. Ela não ia falar isso! Bom, talvez, mas também ia falar outra coisa importante. 

— Eu não ia dizer isso, seu bobão – reclamou ela — Eu senti que se conectarem no servidor central da base – Emma contou após usar seus poderes, que permitiam à ela ter vínculo com qualquer eletrônico. Alguns fizeram cara de interrogação e ela bufou — Isso dá acesso à todos os sistemas da base, inclusive câmeras de segurança... Alguém nos ouviu.

[x] 

Em um canto completamente diferente da base, Visão observou as crianças ficarem tensas e tentando não surtar. 
Saiu da sala do painel de controle quando os vinte entraram na base de novo, em um silêncio ensurdecedor. Era melhor estar perto quando eles voltassem pra não deixar suspeitas. 

Suspirou. Havia constatado duas coisas:
1.    As crianças detinham uma Jóia do Infinito e, de alguma forma, haviam perdido;
2.    Seu relacionamento com Wanda estava ameaçado.


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Notas finais do capítulo

digam o que acharam, meuszamores!
~ skygroundwr
ps: agora eu, a Cookie2, não assinarei mais como Cookie2 e sim como skygroundwr - alõ, fãs de the 100
ps/2: só lembrando que as tias gostam bastante de comentários grandes e interessados rs



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