Cicatrizes escrita por Ártemis


Capítulo 15
Cap 15 - estamos prontos




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748452/chapter/15

Emma sai da sala indo para varanda atender a ligação de Ruby — Nem pense nisso Luccas, olha eu sei que a Blue foi uma idiota querendo me obrigada a fecha minha escola, mas… — a loira suspira, pois, a melhor amiga estava falando sem parar no outro lado da linha, o que a loira não sabia era que Regina percebeu que a loira tinha o ar aborrecido durante o resto da semana, como viu a loira sai de fininho da sala resolveu conversa com ela — Você não vai fala com seus primos mafiosos aposentados — grita com a morena.

Regina franze a teste estranha o conteúdo da conversa — Como assim aquela velha ameaçou a Emma? — se sentindo mal por ouvi a conversa ela retorna para sala e iria espera a loira volta.

Henry — Pare de enrola que quero desforra? — menino sorrir — Tudo bem?

Emma — Sim, só minha melhor amiga que está dando uma de doida — ela se jogar ao lado do menino para começar a partida.

Apesar do barulho Regina conseguia lê seu livro, ela estava perto da janela, o livro era sobre a vida de Van Gogh presente de Emma, algumas semanas atrás, Mills tira a vista das páginas e encara a loira que estava com a cabeça apoiada no encosto do sofá e tinha o rosto serio, quando a mesma abriu os olhos encontrou os de Regina — Pode dormir aqui hoje, ainda tem algumas mudas de roupas suas no quarto de hóspedes — lhe sorrir, a morena sentia que Emma precisava de companhia naquele momento, era o máximo que podia fazer pela amiga.

Emma tinha o ar cansado e meio tristinho — Obrigada — tenta sorri um pouco — o resto do dia foi em silêncio da parte das duas, mas Henry notou o clima e acabou indo para o quarto para deixa a loira descansar um pouco.

Já era bem tarde do sábado, Regina acordou no meio da madrugada para beber água, o problema que esqueceu de encher a jarra, na volta da cozinha vi uma fresta de luz vindo do quarto que Emma estava — Emma? — a morena chama pela loira da porta, não era porque a casa era sua que iria entra no quarto sem a permissão da outra mulher.

Emma parar de andar pelo quarto caminha até a porta — Regina aconteceu algo? — abri a porta dando espaço para a mais velha entrar.

Regina cruzar os braços e encarar a loira — É eu que pergunto, você é igual um panda comer e dormir, seu sono é pesado, mas está aqui acordada às duas da manhã — ela suspirar — Sei que algo aconteceu e isso está afetando seu sono, sabe que pode conta comigo — pegar sua mão — Seja lá o que for.

Emma suspirar — Blue apareceu na escola exigindo que eu feche a mesma por que não quer que a imagem da escola seja sujada por minha causa — novamente aquela raiva reacende ao lembra-se do que a velha falou sobre a Regina — Ela não está fazendo sentindo algo.

Regina permanece em silêncio por alguns segundos — Ela deve se sentir ameaçada, Henry comentou com os colegas sob seu projeto, a escola adicionou alguns novos pacotes de aulas extras e desenho foi um deles, mas os alunos ficaram sabendo da sua escola por uma conversa entre o Henry e dois alunos novos que se tornaram amigos dele, teve debandada de alunos dessas aulas, o que fez perder dinheiro.

Emma — Velha de uma ... — ela soca o ar — Ela deveria era procura melhora ao sistema de assistência aos alunos que sofrem Bullying, mesmo sabendo disso fecha os olhos.

Regina — Ela sabia do Henry e não fazia nada? Ela não tem o direito de ir até sua escola ameaça nada — diz raivosa — Ela nunca foi uma boa diretora — a cabeça da morena já começar a trabalhar uma forma de intervir para que a velha não perturbasse mais a Emma — Tente dormir amanhã teremos uma tarde agradável entre amigos e esqueça aquela bruxa velha — beijar sua face e vai para seu quarto.

Emma fica surpresa como a morena reagiu à informação e tratou de fazer o que a Mills aconselhou, tentaria descansar para o dia seguinte. Regina e Henry conseguiram afasta a memória da ameaça de Blue da mente da loira durante o domingo, como já era de se imaginar, Swan acabou por dormir na mansão Mills e se prontificou de leva Henry na escola.

Segunda de manhã

Emma coloca a mochila nas costas do garoto — Pronto, agora se despeça da sua mãe — ele emburra o menino para morena que estava na mesa de jantar ainda.

Regina — ele sabe andar Swan — debocha a morena enquanto recebia o abraço do filho — Boa aula meu bem.

Henry — Até a noite mamãe — beijar sua face e ao lado da loira e aproveita e emburra a loira — Sua vez Swan — sorri da cara sem graça da loira.

Emma dá língua para o pequeno Mills e aproxima da morena e beijar sua testa e afaga suas costas — Tenha um bom dia querida — abraça de lado e segue o caminho que Henry acabara de fazer.

Vera sorrir para cena, até parecia que elas eram um casal — Aqui querida seu remédio — entrega para Regina.

Mills demora um pouco para se situar — Obriga Vera, não sei o que seria de mim sem você — abraça a senhora que foi sempre sua única mãe de verdade, já que Coralina nunca foi capaz de amar alguém, além de si mesma, ou o dinheiro.

Vera — sempre estarei aqui minha criança, pode conta comigo até meu último suspirar que para deixa claro será aos meus cento e poucos anos — faz a morena rir.

Cidade

Tinker para de fala com Abigail sua colega de trabalho quando avista Emma abrindo a porta do carro e um Henry animado saído do mesmo — Emma — grita para chamar atenção da loira que acena e começa a andar até ela.

Abigail — Quem é? Ela tinha recém-chegado do doutorado em Londres e não conheceu a loira.

Tinker — Ela entrou aqui pouco tempo depois da sua ida para Londres, bom dia gente.

Emma — Boa, dia Tinker, olá — cumprimenta a loira mais alta — Henry vai se atrasa se não entra agora e leva o livro para biblioteca.

Henry — Tem razão, bom dia, senhoritas — ele abraça a loira e correr para o interior da instituição.

Tinker — Essa é Abigail professorar de química, essa é Emma Swan professora de Artes plástica — às duas loiras apertam as mãos — Porque estava com o Henry tão cedo?

Emma — Dormir na casa dele esse final de semana, então falei para Regina que podia trazer ele, bem preciso ir, não quero encontra com a Blue precisamos tira um dia para coloca a conversar em dia — o que a Swan não viu foi a expressão de tacho de Tinker ao saber da aproximação tão intima assim da loira com a misteriosa mãe do pequeno Mills.

Mansão Mills

Regina — Não quero saber passe minha ligação para diretora agora — a pobre secretaria gagueja e passar a ligação — Posso saber o que diabos você estava pensando ameaçando a Sra. Swan?

Blue — Ela já foi chorar para senhora? — suspira — Afinal coma a relação da Swan com a sua família, pois ela acabou de deixar seu filho aqui — questiona com ar desdenhoso.

Regina — Minha relação com a Senhorita Swan só diz respeito a nós, o que quero saber é qual sua atitude contra a prática de bullying que meu filho e outros alunos sofrem em sua instituição? Por que lhe diga Sra. Blue que caso não seja tomada nenhuma atitude de sua parte meu filho sairá dessa escola imediatamente, além de uma, denúncia ao órgão educacional pela sua negligência, antes que eu esqueça e fique fora do caminho da Emma, pois ela não está sozinha, EU ACABO COM SUA RAÇA SE VOLTA A INPORTUNA-LA — grita e desligar.

Blue não sabia o que fazer naquela situação, nunca imaginou que a Mills iria tomar as dores da professora — era o que faltava — jogar o vaso na parede.

Casa da Swan

Emma estava em casa conversando com Vera que acaba de compartilha o que ouviu da conversar — Nem sei o que dizer — ainda estava impactada com a informação.

Vera — Regina é bem protetora com quem ela amar, você com seu jeito de ser conseguiu um lugar especial no coração da minha menina, então não precisa se preocupa com a bruxa da Blue, Mills colocou medo nela — elas ainda conversam por mais uns minutos até a senhora se despedir para ir cuida do jantar dos Mills.

Mesmo com a notícia da ameaça feita pela Mills, a loira deu ordem ao segurança que não deixasse a mulher com o nome Blue entra na sua escola, por fim, os dias iam passando e por fim a preocupação com a Blue foi esquecida pela Swan que seguiu sua nova rotina, chegava cedo na escola e era a última a sair, o que geralmente era lá pelas onze e tanto da noite. Mas naquela sexta-feira após um banho e uma pizza requentada a loira é tirada do seu momento com uma chamada de Regina — Oi, aconteceu algo? — seu tom era preocupado, Mills não era de ligar tão tarde da noite.

Minutos antes

Regina despertar de outro sonho com seu pai, contudo diferente da última vez, o desperta do sonho/memoria não trouxe uma sensação ruim para a morena, ela beber um pouco d’água ao olhar para o lado ver que é onze horas — Será que ela está acordada? — sussurra na escuridão do quarto ligar e quando estava perto de desligar a loira atender no primeiro toque — Oi! - Mills não sabia bem o que dizer.

Emma tira as coisas de cima da cama e deitar — Pesadelo? Não se preocupe estava acordada, sempre chego tarde da escola, se quiser conversar, ou, só fica na linha eu fico.

Regina suspirar — Obrigada querida, será que pode ligar a câmera? — mesmo que ela não estivesse apresentável gostaria de vê o rosto da loira.

Emma desligar e faz chamada de vídeo, logo a morena atende mesmo que meio sem graça — Ok é oficial mesmo sem maquiagem você é linda — sorri para Mills.

Regina fica sem graça, mas logo estreita os olhos — Isso é ketchup no seu queixo? Pizza á essa hora Emma — briga a morena — você quer morrer com veias entupidas?

Emma pragueja por ser pegar no flagra — Estou sem tempo para cozinha, mas foi só hoje juro — fez sinal de juramento — o que queria falar? Que tal deitamos é melhor — ela arruma o travesseiro e apoio o celular virado para ela!

Regina imita o gesto da loira e deita e colocar o celular também — Sonhei com meu pai hoje, digo foi mais uma memória da minha primeira aula de canto, ele estava tão feliz, ele só me contou que sonhou em ser cantor e pianista quando eu tinha vinte anos — sorrir meio nostálgica.

Emma — Nossa que legal, pelo jeito era tinha a alma de um artista então — sorrir para morena.

Regina — Quem saber um dia não lhe mostre uma das composições dele — ela se assustar com o que havia tido, pois, não tocava no assunto música há anos, aquilo faz com que Regina se retraia.

Emma — Pequena não se feche novamente, estou aqui — ela gostaria de ir até à morena e lhe abraça apertado, Swan conseguia enxerga o medo e o pavor da morena.

Regina encara as lagoas verdes que são os olhos da loira e acaba se acalmando um pouco — Eu sofri um acidente de carro — olhar algum ponto além da câmera — Foi o pior momento da minha vida Emm — ela funga um pouco — Naquela noite chuvosa eu perdi tudo que construir e sonhei um dia ter — ela começar a chora em silêncio — Isso dói tanto — aperta a coberta.

Emma sentia seu peito afunda tamanha era a angústia sentir ao vê Mills daquele jeito, mas a maneira que ela tremia e chorava, era sinal que o assunto não era tocado por ela há muito tempo, havia chegado o momento de abrir essa porta — Estou aqui para te ouvir, não sabe o quando desejo correr até aí para te abraçar e ajudar a diminuir essa dor, mas o que possível irei fazer, então chore minha pequena.

Regina enxerga sinceridade nos olhos da loira e se entregar ao choro que muito tempo segurava em seu peito, foram uma longa noite, mas Emma não saiu do lado da Mills até a mesma dormir, em seu interior a Swan fez uma promessa que faria a morena voa o mais alto possível novamente — Você vai renascer pequena, ainda tem muito que viver.

Regina acordou na manhã seguinte se sentindo tão leve, que pela primeira vez em anos ela sorriu com antigamente, antes do ex-noivo destruir sua vida, por não aceita o fim da relação deles — Espero que pague pelo que me fez Daniel, nem que seja no inferno — ela pegar o celular e nota que Emma dormiu com ela, ela ligar para Milah e pedir que faça o pedido de café da manhã bem caprichado para entrega no endereço da loira.

Alguns dias depois

Milah — Termos que marcar um dia para saímos a sós — Ela bebia a cerveja que a loira deu alguns minutos — Ainda fico surpresa com a coincidência que aconteceu — sorrir.

Emma — Verdade, preciso relaxar um pouco, a Tinker falou ontem que uma ex-colega da escola vai abrir uma boate temática, fiquei bem curiosa — mas sua fala é ininterrompida pela ligação — Milah pode me espera uns minutos, é uma ligação importante.

Milah — Claro — acena positivo e vê a loira se afasta falando em francês, faz uma caminhada pela caso e parar em frente a uma porta com cortinas pretas e entra estava escuro então acende a luz, acaba vendo os quadros que ela andou pintando e ficar espantada com o que ver, mas não fala nada para loira e retorna para a sala de estar.

Emma pede desculpa a amiga a demora, uma hora depois Milah avisa que está de partida, Emma aproveita o final do sábado para dá uma geral na casa, deixa o ateliê por último — Agora é sua fez — ela entra toda animada devido à música dos anos 90 que tocava na casa, dá uma pausa na faxina para beber água e quando presta mais atenção em volta encara os quadros, se sustar quando percebe que todos estavam ligados a Regina — Ok, isso foi meio estranha — aproxima de uma que era o esboço do rosto da morena, todavia o resto da pintura estava sem cor, às únicas coisas em destaque devido à cor era a boca e olhos da morena, justo as partes que chamaram sempre atenção da loira.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cicatrizes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.