The Moment He Knew escrita por sweet almond


Capítulo 10
Everything has Changed


Notas iniciais do capítulo

Sou uma péssima autora? Sim!
Gostaria de postar com mais frequência? Sim!
Tenho tempo pra isso? Não!
Perdi todos meus leitores? Acho que sim, mas ainda não desisti da fic. Então here we go again...

LEIAM AS NOTAS FINAIS, amo vcs



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Piper Mclean

29 de novembro de 2024 

Gostaria muito de entender como mães conseguem ser mães sem surtar publicamente, pois estou a beira de um colapso agora mesmo na frente do meu filho e do meu ex-namorado. Eu só queria minha mãe no momento, mas infelizmente ela está no carro bem a minha frente e não posso ligar para ela para chorar pelo fato de que queria conversar com Jason normalmente com ele ao meu lado tentando persuadir nosso filho a não escutar outra playlist de um dos desenhos infantis que ele gosta. 

— Que tal um acordo? – Jason perguntou olhando entre os espaços do banco para Theo, que cruzou os braços e levantou a sobrancelha – Escutamos as músicas que você gosta até agora, isso deu um total de... 

— 20 minutos – falei e Jason me agradeceu. 

— 20 minutos, isso obrigado. Que tal escutarmos 20 minutos das músicas do papai e 20 minutos das músicas da mamãe? Todo mundo fica feliz – Ele esticou a mão e Theo meio contragosto apertou. 

— Mas vou avisando, as músicas da mamãe são chatas – ele disse ainda de braços cruzados e olhou emburrado pela janela, fazendo Jason cair na gargalhada. 

— Vou comer todo seu marshmallow depois desse comentário – vi ele arregalar os olhos e abraçar o pacote de marshmallow mais forte e ri. 

Jason alcançou o celular e mudou a playlist, colocando uma com alguns rocks clássicos. Ele batucava algumas vezes no joelho e cantarolava em algumas músicas que me lembrava de serem suas preferidas, acabei cantarolando algumas junto quando lembrava as letras. Até que em um momento vi que Jason havia parado de cantar e me encarava com um sorriso. 

— O que foi? – perguntei sentindo minha bochecha queimar e vi que ele também corou um pouco e voltou a olhar para frente. 

— Tinha esquecido como sua voz é incrível – ele sussurrou e então voltou a olhar pela janela e cantarolar. Senti meu rosto queimar mais ainda e foquei na estrada. 

Quando chegou minha vez de pôr as músicas pedi para Jason colocar na playlist que eu mesma montei, que continham todos os tipos de músicas possíveis. Até que em algum momento começou a tocar Teenage Dream, cantarolei baixinho e percebi Jason enrijecer ao meu lado e continuei a batucar no volante. 

— Aconteceu alguma coi... – comecei, mas ele me interrompeu ao virar bruscamente para mim. 

— Não, nada – ele tentou aliviar a tensão, mas mesmo assim se manteve tenso, até que um flashback veio como um tapa na minha cara.

— Ah, isso – falei me encolhendo no banco e trocando a música. 

— Não precisava – ele disse - Só não foi melhor que Katy Perry é Katy Perry...

— O que aconteceu? Aquela música era boa, uma das únicas da playlist da mamãe – Theo falou do banco de trás, quebrando a tensão e nos fazendo rir. 

— Estamos quase chegando, filho – digo e ele se aninha na janela, observando as árvores passavam e podia avistar o lago ao fundo, enquanto chegamos à reserva. Jason desviou seu olhar também, para qualquer lugar que sua visão periférica não conseguisse me avistar. 

Estacionamos os carros em frente a casa dos meus pais e assim que o carro parou Theo tentou se desvencilhar do cinto para sair correndo para perto do lago que ele tanto gostava. Jason saiu do carro e liberou o menino que correu para o deck de madeira. 

— Não chegue perto da beirada – ouvi minha mãe gritar para ele que levantou a mão fazendo um joinha e voltou para pegar algumas pedrinhas, minha mãe o seguiu e ambos começaram a lançar as pedras na água as fazendo quicar. 

— Acho que sobrou pra mim descarregar o carro sozinho – meu pai disse me fazendo rir, então a porta da frente da casa se abriu e Tom, meu avô, saiu sorrindo com sua esposa, Maria, logo atrás. 

— Tristan, meu filho – ele cumprimentou o abraçando e logo em seguida virando para mim – Ah, aí está ela, bela como sempre, Piper. 

— Oi vovô – o abracei e ele me apertou – Trouxemos uma visita a mais esse final de semana, espero que o senhor não se incomode. 

— Jason, quanto tempo garoto, está crescido, forte – meu avô o abraçou e ele riu. 

— Como o senhor está, sr. McLean? 

— Ah, ficando velho né? – ele diz e todos rimos – Me trouxeram até para perto para cuidar da minha vida.

— Ah, deixe disso, Tom – Maria saiu do batente da porta, dando risada, e se aproximou – Vamos entrar, o lanche está pronto, depois recolhemos as bolsas. 

Ela me abraçou pelos ombros e me encaminhou para dentro da casa, enquanto riamos das coisas que meu avô reclamava da idade. Silena tinha ido chamar minha mãe e Theo, e logo em seguida os três apareceram na cozinha, se sentando à mesa.

A conversa fluiu normalmente, logo após todos comerem e ouvir as histórias do meu avô, ele se levantou e começou a recolher os pratos e levar para a pia. 

— Papai, deixa que a gente ajuda – meu pai falou e meu avô o xingou. 

— Estou velho, Tristan, mas ainda não sou estou incapacitado de lavar uma louça. Maria já arrumou os quartos de vocês, então vão pegar as parafernálias de vocês. Theo venha ajudar o biso – ele disse e meu pai deu de ombros, era impossível discutir com Tom McLean e todos ali sabiam disso. Enquanto Theo acompanhava meu avô secando a louça e contando suas aventuras na cidade grande, fomos descarregar os carros. 

Maria nos conduziu para os quartos, ao chegar na porta do meu quarto ela se virou para mim e Jason.

— Infelizmente não temos um quarto sobrando, então se vocês não se importarem, colocamos um colchão reserva no quarto – ela abriu a porta avistei um colchão de solteiro no canto bem contrário de onde estava minha cama – Íamos colocar no quarto de Theo, mas como era o menor da casa não coube, e também Tom acabou de reformar o quarto do garoto, ele ficou bem irritado quando sugeri isso. E bom a sala é complicado, pois... 

— O vovô levanta cedo para assistir os programas matinais, compreensível. Obrigada, Maria, assim está ótimo, não precisava se preocupar – digo e ela sorri para mim com ternura como quem pede desculpas. 

— Vou lá ver o que os dois estão aprontando – ela diz e se retira. 

Entramos em meu quarto e Jason vai em direção ao colchão coloca suas mochilas em cima e olha pela janela que havia perto do colchão. 

— Da última vez que viemos isso aqui era uma cabaninha que não cabia nem seus pais direito – ele diz rindo e eu o acompanho – O que aconteceu? 

— Quando Theo nasceu meu pai resolveu arrumar a cabana para que fosse mais adequada para uma criança – dou uma pausa e então respiro fundo – Logo depois descobrimos que meu avô estava com câncer de pele, nada muito grave, – acrescentei ao ver o desespero na cara de Jason – estava em estágio 1 ainda, mas meu pai estava exausto de viagens semanais para Oklahoma, para acompanhar o tratamento dele, então trouxemos o tratamento para Nova York e meu pai ofereceu essa casa para ele morar e também caso acontecesse alguma coisa, estaríamos muito mais perto. Então só aumentamos um pouco mais a casa e agora aqui estamos.  

— Nossa, nunca imaginei que algo assim fosse acontecer com Tom – ele diz e então me encara – Como ele recebeu a notícia de Theo? 

— Nunca o vi tão feliz, falava que o sonho de vida dele era estar vivo para ver os bisnetos, tataranetos e tudo o que viesse – Jason ri e eu o acompanho – Ele cobra Silena, por ser a mais velha, mas ele ainda joga na cara que pelo menos alguém vai acabar casando... 

Paro de falar e encaro Jason que desvia o olhar e volta sua atenção para as mochilas tirando alguns pertences de dentro. Começo a fazer o mesmo, em um silêncio absoluto, capaz de ser palpável. Alguns minutos depois, que mais pareceram horas, ouço passos no corredor e Theo e meu avô aparecem na porta, o que me deixa completamente aliviada. Theo se senta em minha cama e me olha com um sorriso travesso. 

— Mamãe, posso ir com o vovô e o biso na cidade? Eles falaram que o parque do Papai Noel já está montado – ele me encara com os olhinhos brilhando  - Papai, fala para mamãe deixar eu ir. 

— Você nem me convida e quer que eu me meta na história? – Jason se aproxima e bagunça os cabelos do menor – Cada um com suas batalhas. 

Theo ri e arruma seu cabelo, enquanto meu avô se aproxima. 

— Sinto muito, Grace. Mas o programa de hoje é para os garotos McLean – meu avô diz trocando um soquinho com Theo. 

— E eu não posso ser convidada? – pergunto e meu filho me olha com uma cara de como quem diz “Você é garotA McLean, dã” – Tudo bem, tudo bem. Já escovou os dentes? 

— Sim!

— Já arrumou suas coisas? 

— Sim, Maria me ajudou. 

— Tá agasalhado?

— Sim, mamãe.

— Essa pergunta foi para você, vovô – Tom me olha e revira os olhos, acho que isso era de família – Tá bom, tá bom, podem ir, mas voltem... 

— Para o jantar – os dois respondem juntos e saem rindo – Já sabemos! 

E então somem pelo corredor, onde só ouço a gargalhada de Theo. Jason pigarreia o que me faz levar um susto. 

— Desculpa, não queria te assustar – um sorriso brinca em seus lábios o que destaca mais a sua cicatriz – Eu precisava ir comprar algumas coisas, e... 

— Tudo bem, também preciso ir para a cidade, se você não se importar é claro – acrescento rapidamente e ele dá de ombros – Tudo bem, me espera lá fora, só vou perguntar se alguém precisa de alguma coisa. 

Ele assente, entrego a chave do carro para ele e ele sai do quarto. Vou até a sacada da parte de trás da casa onde encontro minha mãe, Silena, Maria e Charles conversando. 

— Estou indo para a cidade, preciso comprar algumas coisas para mim e para Theo, vocês precisam de alguma coisa? – pergunto e Silena se levanta. 

— Posso ir junto? Preciso comprar uns ingredientes para fazer a sobremesa do almoço – ela pergunta e eu apenas concordo, ela olha para Charles e ele sorri. 

— Ele vai ficar bem aqui, Silena – Maria responde e todos caem na gargalhada, fazendo Silena corar um pouco – Pode trazer alguns ovos, querida? 

Assim que me certifico que mais ninguém precisa de nada, eu e Silena saímos de casa e encontramos Jason mexendo no celular apoiado no carro. Seu cabelo balançava levemente com a brisa, o casaco de moletom destacava seus músculos dos braços e do peitoral, seu cenho  estava franzido, dando um ar mais... 

— Fecha a boca, senão daqui a pouco você começa a babar – Silena sussurra em meu ouvido e ri, chamando atenção de Jason que guarda o celular no bolso e sorri timidamente para nós – Então, vamos? 

Entramos no carro e dirijo até cidade, Silena resolveu ir no banco de trás e olhava pelo retrovisor e a via lançando piscadelas para mim e às vezes alguns beijinhos, me fazendo revirar os olhos. 

Ao chegarmos na cidade aviso que vamos primeiro ao mercado e pergunto se os dois teriam algum outro lugar para ir e ambos negam. Silena vai atrás de seus ingredientes após combinarmos de nos encontrar ali em frente e Jason some de vista logo em seguida, vou atrás dos ovos que Maria pediu. Em seguida vou para a sessão de perfumaria para comprar shampoo e condicionador para mim e Theo, já que havia acabado. Compro mais algumas coisas inúteis e paro em frente a sessão de produtos de preservativos, pensativa.

— Eu sempre carrego um comigo, nunca sabemos quando é a hora – Silena se materializa ao meu lado com um sorriso sacana nos lábios me assustando. 

— Quando se namora é fácil dizer, né maninha – digo sarcástica passando reto pela estante, vejo ela jogar um pacotinho dentro do carrinho junto com seus ingredientes.

— Nunca diga nunca quando se trata da melhor transa que você já teve – ela sussurra em meu ouvido a última parte, me fazendo ficar vermelha e ela cai na gargalhada – Aceite os conselhos da sua irmã mais velha. Qual é, Piper, faz quanto tempo já?

— Silena! – a repreendo e olho assustada para os lados, às vezes eu acho que eu acabo sendo a irmã mais velha, ao olhar para ela percebo que ela não vai desistir da pergunta então reviro os olhos – Um ano, talvez, desde a última vez. 

Silena arregala os olhos e fica atônita no lugar, sinto meu rosto queimar cada vez mais, mas continuo andando. Ela corre para me alcançar. 

— Eu não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo no momento, Pipes, como você, esse mulherão, gostosa do jeito que é, ficou um ano sem transar? – ela abaixou o tom da voz, depois que percebeu que alguns compradores nos encaravam confusos, mas ainda assim estava afobada, parei no meio do corredor e a encarei com um sobrancelha arqueada. 

— Você já tentou transar após eles descobrirem que você tem um filho de sete anos? – perguntei em um tom baixo e exasperado, agora foi a vez de Silena ficar vermelha – Não foi por falta de tentativa, maninha. 

Voltamos nosso caminho para o caixa, onde encontramos com Jason. Ele acenou para nós, eu apenas sorri e passei reto e fui ao caixa ao lado, que ficava atrás dele, que estava vazio. 

— Por que você não foi no mesmo caixa? Ele já estava terminando de passar os produtos – Silena sussurrou enquanto tirava as coisas do carrinho e eu cumprimentava a atendente. 

— Ai Silena, às vezes acho que você não pensa ou faz de propósito – reviro os olhos novamente e abaixo a voz – Como eu me sentiria vendo meu ex-namorado vendo um pacote de preservativos nas minhas compras, que incluem coisas do nosso filho? E que, aliás, estamos dividindo um quarto.

Silena parece entender meu ponto e então após a caixa passar o preservativo apenas esconde dentro do bolso do moletom quando Jason se aproximou.

— Qual sobremesa você vai fazer, Lena? – Jason pergunta casualmente e minha irmã recobra a postura. 

— Torta de limão. 

— A favorita do Theo – Jason diz sorrindo e a alegria dele é genuína por saber a torta preferida do seu filho, não o culpo por isso.

— E sua também – digo casualmente enquanto pego o troco e agradeço a atendente, então paro no meio do caminho de pegar a primeira sacola. 

— Sim, minha também – Jason diz e sorri timidamente para mim. 

Silena estava atrás dele com uma sacola em uma mão e balançava um pacote pequeno na outra e sua boca formou: nunca diga nunca. 

Tentei não bufar, mas minha cara deve ter me entregado, pois Jason olhou para trás no exato momento em que Silena guardava o preservativo. Ela deu de ombros e eu apenas segui em passos apressados na chuva que começara para o carro, não sem antes Silena jogar aquele pacote em minha sacola. 

Após todos jantarem, Jason levou um Theo adormecido para o quarto, onde colocamos ele na cama e dei um beijo em sua testa após arrumar as suas cobertas, Jason fez uma carinho em sua bochecha e saímos do quarto, deixando apenas a luz noturna acesa e uma fresta da porta aberta. 

Seguimos para nosso quarto, onde tomei um banho rápido, Jason fez o mesmo e assim que se deitou, levantou rapidamente. 

— Droga, acho que deixei a janela aberta antes de sairmos e a chuva molhou meu colchão – ele disse pegando a coberta e o travesseiro – Vou para a sala. 

Ele saiu do quarto antes que eu pudesse protestar. Me virei na cama para a janela, agora então fechada. Alguns minutos depois Jason retornou para o quarto envergonhado. 

— Acabo de ver sua irmã e Charles em um momento... 

— Não quero saber, por favor – digo rapidamente e rimos nervosos. 

— Vou dormir no tapete, amanhã coloco o colchão para secar – ele diz arrumando suas coisas no chão ao lado da minha cama. 

— Jason, pelo amor de Deus, eu não vou te morder – digo me sentando na cama e olhando para ele incrédula. 

— Piper,  não acho…

— Jason, já dormimos em lugares bem piores e em situações bem menos propícias que essas - digo e o vejo se mexer desconfortável - Eu sei que você não quer manter uma relação comigo além do nosso filho e respeito isso, mas você já é adulto para saber que eu não vou fazer nada que você não queira, muito menos forçar algo.

— Eu sei disso - ele diz sussurrando.

— Então, por que diabos você tá agindo assim? - Pergunto mais calma e ele suspira arrumando a coberta nos braços, levanto da cama e me aproximo dele - Jason, sinto sua falta, não como namorado somente, mas como meu amigo. Sei que você tem total direito de não me querer ver nem pintada de ouro, mas eu sinto sua falta.

Jason coloca as coisas na cama indo na direção contrária da minha, ele suspira de novo, volta a me olhar e se aproxima.

— Esse é o problema. Eu sinto sua falta, só Deus sabe quanto isso me faz sofrer. Te ver toda semana e não poder… - ele para e vira de costas para mim - Mas lembro de tudo que aconteceu e isso passa.

Sinto meus olhos marejarem e ele volta a me olhar e se aproxima mais.

— Eu realmente queria voltar ao que a gente tinha - digo com a voz baixa e embargada - Você era meu melhor amigo antes de ser meu namorado, nunca esqueci de você. Não estou pedindo para gente voltar, entendo completamente se você não quiser, mas Jason…

Sou interrompida quando suas mãos alcançam meu rosto e ele me beija. Por poucos segundos fico assustada com sua ação, mas logo deixo o beijo acontecer.

— O problema não é o que você faz ou deixa de fazer, Piper. O problema é a gente se arrepender de decisões que possamos tomar daqui pra frente - ele sussurra ainda com sua boca próxima a minha - Não consigo te perdoar completamente e não vou mentir falando que consigo, e tenho medo de isso atrapalhar cada vez mais e acabar ricocheteando no Theo.

— Somos adultos o suficiente para lidar com nossos problemas e não envolver outros, Jason - ele acaricia minha bochecha e fecho os olhos - Basta a gente querer. Podemos recomeçar, do zero - ele se afasta e abre a boca para começar a falar - Não, não estou falando para esquecer de tudo que passamos, mas recomeçar como nossas vidas estão agora, aos poucos. Por mais que Theo nos queira ver juntos, não é algo que uma criança deva receber assim na lata. Além de que, seus pais vão querer me matar se você simplesmente aparecesse comigo.

— Você sabe que eles ainda te amam - ele ri e eu o acompanho, ele me puxa para um abraço e seu perfume me envolve como uma névoa - Anos se passaram e você ainda domina minha cabeça como ninguém.


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Notas finais do capítulo

Vou revisar a fic de novo, porque sei que tem alguns erros, mas nada que altere o decorrer da história. Mas se quiserem passar de novo para ler, tamo ai, bjs amo vocês até a próxima ♥