San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 56
132. Aniversário do James + Ser Dramático é uma Merda


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoinhas! Desculpe o atraso, só consegui terminar o capítulo agora.

Boa leitura!



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Digamos que... o restinho da semana foi um pouco estranha. James ficou um pouco amuadinho, mas o pior foi receber olhares julgadores das amigas de Erica, ela nem olhava em nossa direção. Talvez fosse bom, assim era uma a menos para nos fuzilar.

Bebê e eu ficamos na escola no fim de semana, já que no outro já era o aniversário de James, e seguimos os dias. Na sexta-feira, fomos para a casa da Lili e no sábado, caçar os presentes do aniversariante.

Daquela vez, Lili resolveu comprar um perfume, eu optei por comprar um livro, e Bebê comprou uma camiseta.

No domingo, almoçamos cedo e fomos para a casa de James. Lúcia nos deixou entrar, e como seu filho estava no banho, resolvemos ajudar a terminar a decoração da festa, que estava parecida com a do ano passado, tirando as luzinhas penduradas no quintal. Provavelmente James foi firme para dizer que não queria.

Lúcia me pediu para levar algumas coisas que terminaram de usar para cima, então com os braços cheios de coisas da decoração, peguei as sacolas dos presentes e subi. Deixei as tranqueiras em cima da cama dela, como tinha me pedido, e passei no quarto de James, me deparando com o próprio enroscado na própria camiseta, com os braços para cima.

— Alguém me ajuda? — Ele pediu e eu comecei a rir. — Bru, para de rir e me ajuda, não quero morrer no meu próprio aniversário.

Deixei as sacolas em cima da cama dele e me aproximei. — Espera, fica parado. Estica esse braço.

— Não consigo, tá preso.

Puxei o tecido para baixo, mas não ia. — Nunca vi colocar uma blusa de uma vez assim, você põe primeiro os braços para depois vestir.

— Eu sempre fiz assim e nunca aconteceu isso.

Enfiei os dedos na manga e puxei, ao mesmo tempo que ele esticava de novo, fazendo a camiseta descer. Terminei de puxá-la, e aí deu certo.

— Ufa, estava ficando desesperado já. — Ele deu risada.

— Seu bocó. — Ri e fui abraçá-lo. — Parabéns!

James me apertou em seus braços. — Obrigado, Bru.

Nos soltamos e percebi que seu cabelo estava molhado. — Tomou banho, é?

— Claro, né. Precisa tomar uma vez por ano — brincou também e olhou para as sacolas. — Meus presentes?

— Sim, pode abrir.

Ele foi abrindo as embalagens e eu fui dizendo qual era de quem. O meu livro ficou por último.

— Nossa, eu estava de olho nesse livro! — Ele falou animado, observando a capa.

— Eu sei, você comentou algumas muitas vezes. — Dei risada.

James riu. — Puts, verdade. Valeu. — Colocou o braço em meu pescoço e me puxou para um meio abraço, me apertando. — Ainda bem que não comprei.

— Verdade, ou eu teria que chutar e comprar algum outro sem saber se você ia gostar.

— De qualquer forma é a intenção que importa. — Sorriu para mim e se abaixou, dando um beijo estalado em minha bochecha, fazendo um barulhão.

— Ai, James! Vai me deixar sem bochecha assim. — Ri com as cosquinhas, tentando me afastar.

— Você merece ser esmagada! — Largou o livro na cama e envolveu o outro braço em mim, fazendo um abraço de urso.

— Ah! Mas por quê? — perguntei rindo, tentando soltar os braços entre nós. — O que eu fiz de errado?!

— De errado nada, é carinho.

— Carinho agressivo?

— Exatamente. Você não sente vontade de esmagar alguma coisa que acha fofa?

— Claro que não!

— Ok, ok. — Afrouxou o aperto. — O que você faz, então?

Permaneci no mesmo lugar, fazendo uma cara pensativa, olhando para cima. — Não sei. Depende do que é. Mas acho que eu abraço.

— Então você me acha fofo? — Deu um sorrisinho brincalhão.

— Foi você que me agarrou, convencido!

Ele gargalhou. — Mas você continua aqui.

— Ah... — Fiz uma gracinha. — É que tá bom. E também é seu aniversário, você merece um dia de carinhos.

— Uau, não estava sabendo disso. Agora vou cobrar toda hora de você.

— Tudo bem, já pago agora. — Cerquei sua cintura com os braços e encostei a lateral do rosto em sua clavícula.

James subiu os braços para meus ombros e pescoço e ficamos ali uns segundos.

— Ah, vocês estão aqui. — Ouvimos Lili e olhamos para a porta. — Demorou uma eternidade no banho, hein? Seus pais viraram donos da Sabesp? — Entrou.

— Não demorei nada. Eu tinha acabado de ligar o chuveiro no mesmo segundo que vocês chegaram. Não demorei nem dez minutos.

— Ainda é muito. Economize água! Agora saí daí que é minha vez de abraçar o aniversariante. — Cutucou minha cintura e eu me afastei.

Lili foi abraçá-lo, tentando o esmagar, sem muito sucesso.

— Parabéns, seu bobão. Espero que todos os seus sonhos se realizem e que nunca mais encontre uma namorada chata na vida!

Ele riu. — Caramba, que específica você.

— Claro, precisa ser. Já abriu os presentes?

— Já, muito obrigado pelo perfume.

— Gostou do cheiro?

— Gostei.

— De verdade? Não pode mentir, hein.

— Gostei, sua neurótica! — Deu risada. — Relaxa.

— Então tá bom. — Riu e o soltou. — Sua avó chegou, aliás.

— Ah, então vamos descer.

Descemos para o primeiro andar e fomos até a cozinha, onde achamos Carmen conversando com Lúcia. Assim que dona Carmen o viu, abriu um sorriso junto dos braços e James foi abraçá-la.

— Ah, que saudade do meu netinho!

— Mas nos vimos semana passada, vó. — Ele comentou, já rindo.

— E daí? Posso muito bem ficar com saudade. — O soltou e pegou uma sacola colorida de papel que estava na ilha. — Toma seu presentinho. Espero que goste.

James deu um beijo em seu rosto. — A senhora sempre acerta nos meus presentes, então sei que vou gostar.

Ela sorriu com certo orgulho do neto e nos olhou. — Oi, meninas, quanto tempo! — Fez sinal para que nos aproximássemos.

Lili a abraçou primeiro, e depois eu.

— Vocês estão lindas! Ainda mais do que no ano passado.

— Ah, imagina. — Lili riu, e eu sorri, sem jeito.

— E onde está a Erica, James? Não vem?

James parecia muito concentrado em abrir seu presente. — É... terminamos.

Carmen ergueu as sobrancelhas e pensou. — Ah, que bom.

Lili fez um barulho engraçado de quem segurava o riso.

— Bom, mãe? — Lúcia perguntou, se deixando rir.

— Claro, ela não tinha nada a ver com o meu James... Já superou, meu bem?

James riu. — Já, vó. — Terminou de tirar o papel de presente e tirou uma caixa grande de lá, vendo que eram tênis. — Nossa, vó, eu adorei.

— Mesmo? Vê se serve.

— É quarenta, vai servir — disse, trocando seu tênis do pé esquerdo pelo novo. — Viu? Ficou ótimo.

— Que bom, fico feliz.

Ele deu mais um beijo e um abraço nela. — Obrigado.

— Por nada, querido.

Enquanto James levava seu presente para o quarto, ajudamos a levar as comidinhas para fora. Deixamos tudo na mesa na área da churrasqueira e na pia. Vimos Marcos, Lucas e Bernardo passando por nós levando o sistema de som para o gramado, no mesmo lugar do ano passado.

O sol não estava forte, então estava bem agradável ali no quintal.

Sentamos na mesa onde Bebê já estava, e um pouco depois Júlio chegou junto de James, que sentaram conosco. Outras pessoas também haviam chego e pego seus lugares.

— Eu tenho uma novidade para contar — anunciou Júlio, botando um punhado de amendoins na boca.

— Qual? — James perguntou meio debochado.

— Eu estou solteiro também.

— Como é que é? — Lili questionou surpresa. — Você terminou com a Monalisa?

— Terminei — respondeu calmamente, dando de ombros, depois que engoliu.

Nós quatro trocamos olhares confusos.

— Ué, do nada? — Bernardo falou.

— Ah... não foi bem do nada. Eu já estava pensando em terminar.

— Então vocês não brigaram? — perguntei.

— Brigamos sim, mas porque ela queria vir comigo hoje. Sexta-feira ela começou a falar que roupa ia usar e eu parei ela e perguntei quem tinha chamado ela para ir.

Lili colocou a mão na boca, querendo rir.

— Daí ela já começou a querer discutir, e como eu não estava com muita paciência dei um corte dizendo que eu ia sozinho e ponto. Daí ela falou “então você vai sair sozinho sempre” e eu falei “Tá bom, não estou fazendo questão”. Ela ficou furiosa e disse “você quer sair sozinho para acharem que você não tem mais namorada?” e eu respondi “não, mas estou de saco cheio dela querer ir em qualquer canto que eu vou”, e ela devolveu “ah, é? Então tá bom, saia sozinho para onde quiser, eu não me importo, nem sei porque ainda estou aqui”. E para acabar logo com o assunto falei “tá bom, adeus”.

Não aguentando, Lili começou a rir, seguida de James. Eu só fiquei tentando imaginar a cena. Júlio riu também.

— E aí ela foi embora batendo o pé. — James supôs.

— Sim. Até pedi para minha mãe abrir a porta, eu não estava afim mesmo... — Se recostou na cadeira. — E foi isso. E realmente, ser dramático é uma merda.

Lili bateu palmas. — Viu só? Demorou para aprender.

Júlio mostrou sua língua para ela.

Lúcia veio com mais pessoas, que cumprimentaram James, e ela ligou a música, começando a dançar sozinha. Sem precisar ser chamado, James nos puxou junto para a pista de dança, onde ficamos durante a tarde toda.

Lá para as sete da noite, cantamos parabéns, comemos bolo e docinhos e no final, ajudamos na limpeza.

Marcos nos levou para a escola lá para as nove, e assim que cheguei fui tomar um banho, rindo sozinha lembrando das coisas do dia.


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Notas finais do capítulo

Pronto, mais um solteiro no grupo! xD

Ninguém gostava da Monalisa mesmo shaushauhs nem vai fazer falta!

Gostaram dessa novidade do Júlio? E o momento da Bru e do James? Vontade de amassar esses dois!

Nos vemos semana que vem o/



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