A história não contada escrita por Mary Potter Black


Capítulo 8
O segredo de Saimon


Notas iniciais do capítulo

Como prometido!
Capítulo fresquinho!!!
Segredos e mais segredos...



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Não pensava que seria um Natal comum como nos últimos 15 anos, já esperava ser um encontro simples em família.

Dumbledore havia deixado Saimon participar e queria muito conhecê-lo, o que não esperávamos era que a ceia de Natal seria em um salão de festas que o próprio professor fez questão de cuidar da decoração e do lugar. Ele disse que teria que ser especial por causa do meu retorno.

Era uma festa de gala. Saimon me deu de presente um vestido dourado brilhante longo que vesti para ir a festa.

— Sabia que ia ficar lindo em você. — comentou Saimon entrando na sala de estar carregando um colar em mãos. Fez um gesto para que eu me virasse. — Era da minha mãe...

— É lindo, Saimon! São diamantes legítimos?! Não posso aceitar...

— Você merece, feliz Natal! — ele me abraçou.

— Feliz Natal! Você também está deslumbrante! Vamos?

— Por favor! — Saimon ofereceu o seu braço.

 ...

Todos estavam no salão que a Sra. e o Sr. Weasley havia feito no quintal de sua modesta casa. Aurores, apoiantes da causa Antivoldemort, membros antigos e novos da Ordem da Fênix estavam presentes. Lá fora, um grupo de Aurores vigiavam o local, apesar de o ambiente estar protegido por feitiços de proteção avançados. 

De um lado no salão, Ninfadora Tonks, ou Tonks como ela prefere ser chamada, também uma Auror, fazia uma piada para Remo e os outros que estavam a sua volta. Até a prima favorita de Sirius, Andrômeda, junto com seu marido Ted Tonks, pai de Ninfadora, foram convidados. 

Gui Weasley aproveitou a oportunidade da ocasião para pedir Fleur Delacour em casamento, faziam um ano que namoravam. Mas, Molly Weasley, sua mãe, não aceitou muito a ideia:

— Ele podia encontrar uma garota melhor, Arthur. Como a Tonks, ela é inteligente, bonita e engraçada, veja!

— Molly, é Natal, meu amor. Não é dia para discutir nossas desavenças. Vamos dançar!

Dumbledore dançava uma música clássica com a professora Minerva, os dois estavam elegantes, enquanto um Snape mal-humorado não parava de encarar Sirius ao longe.

Tudo estava do jeito que deve ser: o banquete farto, diversas sobremesas deliciosas que a Sra. Weasley havia feito com muito carinho, bebidas de todos os tipos, também havia crianças no local, que corriam sem parar.

Hermione e Gina estavam muito bonitas, elas conversavam sobre um livro trouxa que ambas eram fãs. Rony segurava uma taça de Champanhe nervosamente, quando percebeu que Victor Krum flertava com Hermione de longe, ele tentava tampar a visão do Búlgaro ao máximo.

Do outro lado do salão, Sirius e Harry conversavam animadamente.

— Não vejo a hora dela chegar! — disse Harry sorrindo.

— Eu também... — sorriu de canto. — Vou tomar um ar lá fora.

Harry estranhou a atitude do padrinho, mas ele não foi o único a perceber...

— Algum problema, Sirius? — Remo Lupin o seguiu até uma parte distante da festa. 

— Remo?! — virou surpreso. — Estou ansioso... Não acha que Aurora está demorando?

— Fique calmo! Ela já deve estar á caminho... Aliás, percebi que vocês dois andam bem próximos, trocando cartas... E não adianta disfarçar, porque todo mundo da Ordem e até o Dumbledore já notou que você está interessado na Aurora. Como diz o Hagrid você continua sendo "O jovem Sirius".

— Eu gosto dela... Eu me sinto vivo perto dela, entende? Mas você também acha que eu não percebi que está dando em cima da minha prima Ninfadora? Se eu sou o garanhão, então você é uma águia! Se quiser, posso adiantar as coisas pra vocês dois. Até que fazem um bom casal, sabia?

Ambos deram altas risadas, mas foram interrompidos por um barulho de aparatação.

— Ainda não me acostumei com isso... — Saimon vomitou assim que chegaram. — Desculpe.

Remo olhou chocado com a situação, enquanto Sirius sorria impressionado com a beleza de Aurora.

— Está linda! — disse Sirius ignorando completamente Saimon. 

— Oi. — Aurora o abraçou.

— E eu estou ótimo, obrigado por perguntarem! — comentou Saimon sarcástico.

Lupin logo foi cumprimentar o amigo de Aurora:

— Remo Lupin, prazer! 

— Me chamo Saimon. — cumprimentou dando as mãos. — Saimon Sandson.

— Sandson?! Esse nome não é estranho, já ouvi ele em algum lugar...

— Acho que não... — ele sorriu sem graça, mas Lupin o olhou desconfiado.

Saimon não percebeu que havia feito uma besteira de ter dito seu verdadeiro sobrenome. O nome de sua família era algo que preferia manter em segredo.


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Notas finais do capítulo

Vou deixar vocês adivinharem "O Segredo de Saimon"....
O que será?



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