A história não contada escrita por Mary Potter Black


Capítulo 4
Pegos em flagrante


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, mais um capítulo fresquinho!



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— Ficou maluca?! - Saimon disse com muita raiva, diga-se de passagem, quando terminei de dizer o que havia acontecido em Godric's Hollow. - Estamos violando 150 leis federais e correndo risco de ser caçado pela CIA por agentes treinados para matar, e você quase estragou nosso disfarce! Você tem noção do quanto estamos ferrados? 

— Calma! Eu não tenho certeza se eu fui vista, foi só uma impressão, Saimon!

— Tem certeza? Vocês bruxas não tem algum feitiço, poção ou algum vudu para saber a presença de outra pessoa no mesmo local? Vocês não sentem?

Revirei os olhos me sentindo ofendida.

— Os filmes trouxas de bruxas que você assiste não tem nada haver com o meu mundo, isso chega até ser ridículo pra você. Não funciona assim!

— Me desculpe, tá bom assim? - disse Saimon derrotado. - Eu exagerei, passei dos limites e eu não vou dizer que falei sem pensar, porque a última frase fazia parte do meu show. 

Não consegui ficar irritada com a tamanha sinceridade que ele disse, apenas sorrir ao pensar o quanto tinha sorte de tê-lo como meu amigo.

Havia se passado três meses depois do ocorrido, durante esse tempo procuramos em todos os lugares possíveis em que Pettigrew pudesse estar, sem muito sucesso. Tínhamos poucas pistas sobre o paradeiro dele e toda vez que íamos até o lugar, algo ruim acontecia, parecia que alguém sabia quem estávamos procurando e nos sabotavam para não descobrirmos onde ele estava.

Semana passada fomos para a Travessa do Tranco, embora Saimon fosse Trouxa e estava com muito medo, eu  o encoragei a nos disfarçármos de Comensais da Morte. Seria um lugar bem estratégico para Pettigrew se esconder.

— Então é assim que os vilões do seu mundo se vestem? São meio fora de moda, não acha? - comentou Saimon desconfortável com a situação.

Puxei ele pelo braço bruscamente para um beco estreito, sussurrando:

— Para de tagalerar! Se quer que ninguém saiba que você não é um bruxo, então eu sugiro que seja mais discreto, fecha a boca e faça exatamente o que irei fazer, ok? 

Saimon suspirou muito fundo confirmando com a cabeça e fazendo um movimento de zíper na boca, como se quisesse dizer que ficaria quieto.

— Agora, cabeça pro alto, olhar de desprezo e finja que é melhor do que a maioria.

— Nossa, isso é deprimente! - falou Saimon revirando os olhos.

— Pronto? É só seguir o meu plano.

Como eu queria que dessa fez desse certo... As poucas pessoas que ainda passavam por lá, nos olhavam desconfiados, mesmo Saimon seguindo as minhas instruções de como ser um humano desprezível.

Em algum momento ouvimos explosões vindo do lado oposto da rua estreita. As pessoas que nos encaravam sumiram em questão de segundos no meio da fumaça que se formava. Parecia uma emboscada. 

Vi Comensais da morte voando entre nós. Abaixamos.

— Eles nos pegaram! - sussurrou Saimon tentando não parecer desesperado.

— Acho que a Travessa do Tranco tem algum alarme que detecta pessoas não-bruxas. - também sussurrei.

— Você sabia disso?! 

— Eu não tinha certeza, vamos sair daqui! - no mesmo momento, Lúcio Malfoy nos encurralou e ele me encarou muito surpreso apontando a varinha.

— Potter?! Avada keda...

Aparatamos quando ele lançou a maldição da morte em minha direção. Por sorte saímos antes que ele pudesse completar.

— Eu odeio me teleportar, eu... me sinto... enjoado... - Saimon vomitou pela segunda vez no dia.

Foi um desastre! Lúcio não perdeu a oportunidade de ganhar crédito por isso dando a entender que eu havia sobrevivido na noite de 1981. Rita Skeeter, como sempre aumentou a situação nas matérias de hoje no Profeta Diário, pelo visto, o jornal inteiro era sobre a minha possível aparição.

AURORA POTTER ESTÁ VIVA?!

Relatos dizem terem visto Aurora Potter pelos arredores da Travessa do Tranco. 

Leiam mais na página 12.

Essa e outras matérias sobre mim insinuando como eu teria sobrevivido e coisas absurdas ao meu respeito, eu virei o centro das atenções, o que eu menos queria.

Sede da Ordem da Fênix

Dumbledore antecipou a reunião que seria semana que vem. A situação não estava muito boa...

— Lúcio Malfoy foi quem a denunciou pro Ministério. Ele está acusando-a de ser aliada de Você-sabe-quem, como ele tem coragem? Um hipócrita! - o Auror Kingsley Shacklebolt comentou folheando o jornal.

— Temos que encontrá-la, Alvo. - disse a Sra. Weasley preocupada. 

— Como ela foi se meter nisso?! - perguntou Sirius. - Como o Malfoy a viu?! 

— Já era de se esperar vindo de uma Potter. - falou Severo Snape provocando o Black.

— Cala essa boca, Ranhoso! - Sirius se revoltou.

Todos começaram a discutirem entre si ao mesmo tempo, até que Dumbledore colocou um basta:

— CHEGA! - gritou com autoridade.

Todos ficaram quietos instantâneamente.

— Remo, chame o Harry. Ele vai nos ajudar a achá-la. - concluiu.


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Notas finais do capítulo

Esse Lúcio não perde uma oportunidade de se dar bem. Kkkkkk



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