Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 9
Capitulo 09 - O acidente


Notas iniciais do capítulo

olá gente!!! voltamos com um novo capitulo para vocês, estamos torcendo que gostem dele, e peço que não esqueçam de comentar assim que ler, os comentários é muito importante para nós, a partir desse as coisas começarão a esquentar, não perca teremos muitas emoções em Believe in your dreams em breve ;)

GENTEEEE CONHEÇAM MINHA NOVA FIC!!!!
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beijos beijos e boa leitura!



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9.

O acidente

Emmett, Riley e eu chegamos mais uma vez naquela boate, da qual eu estava freqüentando mais do que eu gostaria, eu já estava cansado de tanto ouvir musica eletrônica, além de que nesses últimos dias era só eu entrar naquele salão que eu já começava a sentir uma forte dor de cabeça.

Era só nós chegarmos naquela boate, que Emmett já ia até o bar para falar com Alice, ou melhor, tentar fazer a cabeça dela para que ela desistisse do trabalho, de inicio eu também tentava ajudá-lo e insistia com ele, mas com o tempo eu já estava começando a ficar cansado, eu só queria sentar a mesa e ficar esperando que o tempo passasse rápido, para que eu pudesse ir para casa dormir.

Então naquele ponto eu já achava que nada mais poderia piorar, mas não demorou muito tempo para eu perceber que eu estava enganado.

Emmett, Riley e eu estávamos sentados á mesa, depois de Emmett falar e falar com Alice e os dois não chegarem a lugar algum, eu decidi tentar convencer Emmett a deixar Alice em paz, estávamos discutindo esse assunto quando uma das garçonetes da boate se aproximou com as nossas bebidas, ela pediu licença e foi colocando as bebidas na mesa, eu fiquei observando-a por alguns segundos, ela era loira, de olhos verdes e tinha um rosto bem angelical, o rosto dela chamou bastante minha atenção, não só pelo fato dela ser bonita, mas sim porque eu logo tive a impressão de que eu já havia visto aquele rosto em algum lugar, franzi as sobrancelhas, observei-a por alguns segundos, mas por mais que eu forçasse a memória nenhum nome venho em minha mente, então logo eu imaginei que eu deveria estar enganado, até que ouvi Riley falar, o que fez eu voltar para realidade:

— Você é muito gata, sabia? – ele disse para ela, olhei para garota e percebi que ela ficou sem graça com o elogio dele.

— Obrigada! – ela agradeceu.

— É, você cobra quanto? – ele perguntou, e logo olhei para ele totalmente indignado, eu não acreditava que ele tinha tido coragem de fazer esse tipo de pergunta, afinal, nos todos já sabíamos que não eram todas as garotas do clube que fazem programas.

— Cala a boca Riley! – eu falei, lhe dando uma cotovelada.

Ela o olhou com a boca entreaberta.

— Eu não sou prostituta! – ela disse, e depois saiu, parecendo ter ficado bastante ofendida com o comentário dele e com razão.

— Riley, realmente você não aprende! – Emmett disse, tão indignado como eu.

— O que? – Riley perguntou, meio confuso.

— Ainda pergunta? Aquela garota se sentiu ofendida! Eu ia quebrar a sua cara se você falasse desse jeito com minha irmã... – Emmett reclamou.

— É cara, e ela nem parecia mesmo ser garota de programa, ela tem uma aparência meio gótica, de roqueira, mas, ela não é vulgar! – eu falei, olhando disfarçadamente para o bar, onde ela estava agora. Eu sabia que a maioria das prostitutas da boate dava para serem reconhecidas através da vulgaridade, de vez em quando elas vinham até nossas mesas e ficavam nos provocando, na intenção de querermos pagar pelos seus “serviços”.

— É talvez eu tenha pegado pesado com ela, mas seria muito bom se ela fizesse programa... – Riley falou, sorrindo maliciosamente. Eu revirei os olhos e naquele momento eu até senti pena da garota, pois eu sabia que ela ia começar a ser infernizada por Riley.

Eu gostava bastante de Riley, já que éramos amigos desde a infância, mas por ser seu amigo eu também o conhecia, eu sabia quanto ele é irresponsável e também inconveniente em alguns momentos, uma das suas péssimas manias é de não saber ouvir um “não”, se ele cismasse nela e ela falasse não a ele, eu sabia que ele ia ficar em cima dela até vencê-la pelo cansaço, até o momento ele sempre conseguiu o que queria através desse método, e pelo sorriso de interesse que eu vi estampado no rosto dele eu já sabia, ela seria a próxima vitima.

— Bom eu vou pedir desculpas a ela! – ele disse, levantando-se da mesa. Fiquei observando ele se afastar, e depois olhei para Emmett.

— Sei o pedido de desculpas dele! – falei, começando a dar alguns goles da minha bebida.

— Coitada dela! – Emmett falou, parecia que ele estava pensando o mesmo que eu.

***

Enquanto levávamos Riley para casa dele, ele não parava de falar da garota, ela ainda não tinha aceitado sair com ele, mas ele parecia bastante seguro de que iria convencê-la.  Quando Emmett me deixou em casa, já era mais de três da manhã, eu estava com corpo todo dolorido, fui direto para o quarto e joguei-me em minha cama, tão cansado que não queria nem mesmo trocar de roupa, eu desliguei a luz e já estava quase pegando num sono, quando a luz do quarto novamente acendeu-se, fazendo com que eu colocasse a mão no rosto e logo ouvi a ultima voz que eu queria ouvir naquele momento:

— Isso é hora de você chegar? – ela reclamou. – Esqueceu que você tem que trabalhar amanhã...

Abri os olhos, e então olhei para ela, ela estava vestida com um roupão e estava de braços cruzados. Era Esme, a minha madrasta.

Esme é uma mulher branca, de cabelos negros, alta e com corpo equilibrado, não sendo tão magra e nem gorda, ela era uma senhora bonita e definitivamente não mostrava a idade que tem.

— Pode ficar sossegada, eu vou acordar no horário que tenho que acordar! – falei.

— Não adianta você simplesmente acordar e ir trabalhar, seu desempenho está terrível, claro, você não dorme, fica a noite toda na farra, será que vou ter que ter uma conversa com a Eleonor? – ela perguntou e no mesmo momento eu gemi. – Vou ter que mandá-la segurar o filho dela, para vocês pararem de ir para farra!

— Não, é claro que não, eu não sou criança, tá legal? – eu reclamei, querendo já colocar o travesseiro no meu rosto.

— Ah que bom que você já se deu conta disso, já que você não é uma criança, vê se para de agir como uma, quero você acordado ás seis da manhã em ponto, hoje você vai para o trabalho comigo! – ela disse, naquele seu tom arrogante e em seguida saiu do quarto. Eu gemi novamente e passei a mão em meu rosto, só faltava essa, daqui três horas mais ou menos eu serei obrigado a agüentar os sermões da minha madrasta até chegar a casa de modo.

***

Como já imaginava, no outro dia, em todo caminho para o trabalho, Esme fez questão de ficar repetindo o quanto estou sendo irresponsável nesses últimos tempos, confesso que tentei e muito prestar atenção no que ela dizia, mas estava sendo quase impossível, ela falava tão rápido que aumentava o meu sono e quando dei por mim acabei até cochilando no carro. Ela apenas me acordou, quando estávamos na casa de moda, e pela sua expressão e o seu rosto vermelho, não fora difícil notar que ela ficou mais irritada por eu ter dormido e não ter escutado suas reclamações.

Depois que fui para minha sala, senti-me mais aliviado, afinal, pude ficar sem ouvir a voz dela por alguns minutos, mas não demorou muito tempo para ela dar uma escapada do trabalho e ir a minha sala, agora não tanto para reclamar, mas sim para tentar me convencer de que seria bom para mim se eu voltasse a namorar a Victoria.

Eu estava mexendo numas papeladas, até que ela sentou na cadeira e ficou me olhando com aquele seu olhar gélido e que muitos – quase todos – morrem de medo. Eu sou das poucas exceções, por já estar acostumado com seu jeito durão.

— Você deveria voltar com a Victoria... – ela me repetiu isso, pela milésima vez.

Olhei para ela com as sobrancelhas arqueadas.

— Não dá, já disse e repito, somos incompatíveis... – falei para ela, mas na verdade é porque eu não quis dizer que não quero namorar Victoria porque ela é louca demais.

— Quando você e ela namoravam, você era uma pessoa melhor! – ela disse, sendo dura e direta. – Você se controlava mais, agora parece que você se perdeu, fica bebendo todo dia, passa noites em boates, provavelmente por causa das mulheres que cá entre nós, sabemos que não prestam! Você não precisa disso Edward, não precisa ficar com mulheres desse nível! – ela falava e por um momento fiquei pensando, imagina se ela descobrisse que Alice se tornou uma das “mulheres de boates”.

— Olhe, eu estou com dor de cabeça, não tem como deixarmos essa conversa para depois? – eu perguntei, louco para me livrar de mais esse sermão.

— Está bem, eu já vou, pois estou cheia de trabalho e você também, cadê a modelo perfeita para minha nova linha de roupa? – ela perguntou, levantando-se da cadeira.

— Eu não tenho culpa se você não gosta de nenhuma das modelos... – retruquei.

— Eu quero uma modelo jovem, com aparência frágil, sabe aqueles rostos dóceis, como se fosse de uma boneca?... Seria perfeita, as fotos sairiam lindas, pois a linha de roupa tem um estilo mais romântico, só que nenhuma das modelos que você me trouxe tem esse tipo de aparência...  – ela disse e então soltei um longo suspiro.

— Eu vou procurar mais, estou com uns books de novas modelos, e vou ver se encontro essa modelo, está legal? – eu disse.

— Espero que veja isso mesmo, não quero entrar aqui daqui a pouco e encontrar você dormindo em cima dos books! – ela disse, num tom ríspido e depois se virou, preferi ficar quieto, enquanto observava ela sair da minha sala, apenas quando ela fechou a porta, pude soltar um suspiro de alivio.

— Ai ela me tira do sério! – eu reclamei, deitando a cabeça na minha mesa. Será que se eu tirasse um cochilo de meia hora ela iria perceber? Depois de alguns minutos eu acabei arriscando, e tirei um maravilhoso cochilo.

***

Para minha sorte Emmett não insistiu em ir aos próximos dias a boate, e então eu pude dormir melhor, foi bom também porque assim Esme me deixou um pouco em paz, mas ainda continuava rejeitando todas as modelos que eu apresentava a ela. Definitivamente eu ainda não conseguia entender que rosto angelical é esse que ela tanto procura.

Depois de alguns dias Riley começou a ficar no meu pé, para Emmett e eu ir com ele na boate, nesses últimos dias ele estava indo sozinho, apenas para perseguir a garçonete, mas já cansado de ir sem companhia, ele ficou insistindo para que nós o acompanhássemos algumas vezes.

Acabei sendo convencido, mas eu evitava ir dias seguidos, e nunca ficava a noite inteira, até que, numa sexta-feira ele nos convenceu a virar noite, já que eu não trabalhava nos fins de semana.

Não demorou muito para eu perceber que Riley fez isso apenas para esperar a garçonete sair do trabalho, Emmett e eu insistíamos para que ele mudasse de idéia e fosse embora com a gente, mas por mais que tentássemos não conseguimos convencê-lo a entrar no carro, ele ficou em frente á boate, determinado a esperar a garota sair.

Riley havia exagerado na bebida e isso me deixava ainda mais preocupado, Emmett também parecia tão preocupado quanto eu e devido a isso tentávamos insistir para que Riley entrasse no carro de Emmett, para que pudéssemos ir embora, mas nesse momento a garçonete saiu de dentro da boate, Riley se afastou rapidamente de nós para se aproximar dela.

— Eu estava te esperando... - Riley falou.

— Eu tenho que ir embora Riley... – ela falou, parecia irritada.

— Sempre você está me evitando... – o ouvimos reclamar.

— Riley eu já disse, não adianta tentar, não vai rolar nada entre a gente!

— Você se acha muita coisa para mim é isso? Você não acha que para uma garçonete você está se achando demais?

— Riley, vamos embora... – eu disse, se aproximando dele junto de Emmett, já estávamos preocupados, pois a garota parecia já estar ficando irritada.

— É cara já ta tarde, deixa a garota em paz! – disse Emmett tentando segurar o braço dele, mas ele se desvencilhou e se aproximou ainda mais dela, nos ignorando completamente.

— Olhe só, eu não acho nada, eu só não quero nada com você, será que tá difícil de entender isso? Ou eu sou obrigada a ficar com você só porque você é riquinho? Quer saber de uma coisa? Eu só peço que você me deixa em paz! – ela falou de uma forma grosseira e isso nos preocupou mais, a garçonete parecia decidida a falar “não” para ele, realmente com ela parecia que não iria funcionar essa coisa de tentar convencê-la pelo cansaço.

— Eu te deixo em paz quando eu quiser, alias você é muito grosseira e arrogante sabia? – ele falou e segurou-a para que ela não se afastasse. - Só porque é bonita acha que pode ficar esnobando os outros assim?

— Se você acha isso de mim, porque você não segue o seu caminho? – ela retrucou.

— Eu faço isso quando eu quiser no momento que eu quiser e eu não estou afim... – ele disse, apertando-a com força, ele parecia estar fora de si. – Ninguém me fala não... – ele disse lentamente, e em seguida, num gesto rápido ele a agarrou e beijou-a, deixando tanto Emmett quanto eu boquiabertos, mas tudo foi bem rápido porque logo ela o empurrou e em seguida acertou um tapa no rosto dele.

— Uau! – ouvi Emmett falar num tom baixo, bom, não posso negar que também gostei do tapa que ela deu nele, ele bem que mereceu.

Mas o que nós não esperávamos é que Riley muito irritado acabou retrucando o tapa, acertando um tapa no rosto dela também, a garota ficou irritada e antes de Emmett e eu podermos entrar no meio, ela já foi partindo para cima dele, lhe dando vários tapas no peitoral dele.

— Solta ela Riley, solta ela! – eu mandei, enquanto a via bater nele e ele tentando segurá-la. Tentamos puxar Riley, para que ele a soltasse, mas antes de conseguirmos, ele muito nervoso acabou empurrando-a com força, a garçonete pareceu ter se desequilibrado do salto e caiu para trás, ela bateu a cabeça na parede e pelo barulho parecia ter sido forte, e em seguida ela caiu na calçada.

Nós três bastante assustados nos aproximamos dela, e percebemos que ela estava inconsciente, a testa dela escorria sangue e isso me deixou muito preocupado. Olhei para Riley que estava assustado e depois para Emmett, que bastante nervoso, passou a mão no cabelo e deu alguns passos para trás.

— Mas que droga Riley, você não podia ter deixado ela em paz? Olha a merda que você fez! – exclamou Emmett, olhando para os lados assustado, por sorte era muito cedo e não tinha ninguém passando na rua, e todos os funcionários da boate já tinha ido embora.

— Ela me irritou, tá legal, é melhor a gente ir embora se alguém nos ver aqui, vamos se ferrar, vamos... – Riley disse, e logo se afastou caminhando em direção ao carro.

— O que? – falei, olhando para ele e depois para Emmett. – Vocês não estão pensando em deixá-la aqui, não é? – perguntei.

— O que você quer que a gente faça? – Riley perguntou.

— Temos que levá-la para o hospital... – respondi.

— Não, ela vai nos denunciar! – Riley disse.

— Te denunciar não é? Porque quem bateu nela foi você... – Emmett o acusou.

— Se ela ficar caída aqui, ela pode morrer, ou quando alguém a ajudá-la vai ser pior para você Riley, porque assim que ela melhorar ela vai a delegacia e ai sim vai te denunciar por agressão... – eu disse e Riley bufou.

— Tá certo, tá certo! – ele disse, se sentindo vencido. – Mas eu vou no banco da frente! – Riley falou, e enquanto Emmett abria a porta do carro, eu a pegava no colo com cuidado, e levava rapidamente ela em direção do carro, coloquei-a no banco de trás, e entrei em seguida dentro do carro, colocando a cabeça dela em meu colo, fechei a porta ao mesmo tempo em que Emmett ligava o carro e saia com ele em alta velocidade.

— Que hospital a gente vai levá-la? – Emmett perguntou, ele parecia nervoso, tanto quanto eu, logo eu comecei a pensar tentando lembrar de algum hospital próximo a boate.

— Não... – eu a ouvi gemer, olhei para ela e vi que ela balançava a cabeça para um lado e para o outro, parecia ter nos escutado. Ela então abriu os olhos bem lentamente, e apertou meu braço levemente. – Não me leve para o hospital! Aiiii! – ela gemeu e colocou a mão na cabeça. – Por favor, não! – ela pediu para mim.

Eu engoli em seco e em seguida olhei para Emmett.

— Para onde a gente vai? – Emmett perguntou, enquanto dirigia sem rumo algum.

— Para minha casa... Eu vou leva-la para lá! – eu disse. Emmett rapidamente olhou para mim boquiaberto, e Riley pareceu também ficar bastante surpreso com a minha decisão, eu até entendia a reação dos dois, afinal eu sabia que a Esme quando a visse não ia gostar nada disso.

Olhei novamente para a garota que agora parecia ter dormido novamente, respirei fundo, enquanto olhava a paisagem pela janela, eu conhecia o caminho que agora que Emmett estava seguindo, ele estava mesmo indo em direção da minha casa.

***

Emmett e Riley me deixaram na porta de casa, mas os infelizes nem quiseram entrar, com certeza estavam com medo de Esme, então eu tive que carregar ela no colo até a porta de entrada, e toquei a campainha, pois eu não tinha nem como procurar a chave de casa no bolso da minha calça, a governanta Molly abriu a porta, e pelo semblante dela percebi que ela ficou surpresa por me ver carregando uma mulher no colo.

— Edward... – ela disse, dando espaço para que eu entrasse em casa.

— Tem como você levar uma jarra de água para o quarto de hospedes, que é para onde eu vou levar a moça... – eu já fui falando e já fui seguindo em direção a escadaria, deparei com meu pai Carlisle descendo as escadas, ele ficou tão surpreso, quanto Molly.

— Edward, quem é essa moça? – ele perguntou.

— É... Uma amiga minha, ela caiu, bateu a cabeça e desmaiou... – eu falei, subindo as escadas, notei que meu pai ficou bastante confuso, mas eu não ia ficar explicando as coisas para ele com ela no colo.

Então comecei a caminhar rapidamente pelo corredor e abri a porta do quarto de hospedes, depositei o corpo dela com cuidado na cama, ela continuava inconsciente.

Comecei a cobri-la com um lençol que estava dobrado em cima da cama, e assim que terminei e olhei para seu rosto, vi que ela começou a mover a cabeça para um lado e para o outro, parecia estar tendo um pesadelo.

— Não... Não faz isso Charlie, não, não! – ela falou num tom baixo, enquanto ainda movia a cabeça, franzi as sobrancelhas e fiquei observando-a por mais alguns segundos.

— Edward! – uma voz conhecida falou próximo de mim, virei rapidamente para trás e soltei um suspiro ao ver que se tratava de Esme, ela entrou no quarto junto de Jane. Os olhos das duas foram diretos em direção a garçonete. – Quem é essa mulher e por que você a trouxe para cá? – Esme já foi perguntando, voltando a olhar para mim.

Passei a mão no cabelo e soltei um longo suspiro, eu ainda não tinha bolado o que iria falar para ela.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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