Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 6
Capitulo 06 - A casa noturna


Notas iniciais do capítulo

olá genteeee!!! voltamos bem rapidinho né? é porque agora voltaremos com os capitulos semanais nos domingos, esperamos que gostem do capitulo e não deixem de comentar, favoritar, recomendar, ajudem nós no que for possivel, torcendo que gostem, beijooos!



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6.

A casa noturna

Enquanto eu ia com Jéssica até a casa noturna ela me contava como era trabalhar lá, ela me explicou que saia da lanchonete as seis horas da tarde e entrava na casa noturna as oito e meia da noite, ela trabalhava lá até as quatro horas da manhã, como a casa noturna era perto do nosso apartamento, as quatro e meia da manhã ela já estava em casa, ela disse que dormia das cinco as dez e meia, pois as onze horas e quinze minutos ela já tinha que estar na casa noturna, a vida dela era bem corrida, eu me impressionava com a força de vontade dela.

— Como você aguenta? Ainda mais sabendo que as suas folgas são alternadas? – perguntei, pois tanto na lanchonete como no restaurante as folgas dela não eram no fim de semana, no restaurante ainda podia cair nos sábados ou domingos, mas nunca na casa noturna, já que lá as folgas dela eram sempre na segunda-feira, pois era o dia que não abria a casa noturna e a outra folga podia cair qualquer outro dia da semana, menos no fim de semana que é o dia de mais movimento, agora no restaurante a folga sempre mudava de dia, ela sempre trabalhava cinco dias e folgava um, e sempre um dia depois de sua folga ela dizia que trabalhava menos tempo, els entrava as onze e meia e saia ás três horas da tarde.

— Eu vou precisar disso só por mais um ano, daqui um ano já vou conseguir abrir o meu salão...  – Jéssica explicou.

— Há quantos anos você vive trabalhando nesses dois empregos? – perguntei.

— Faz dois anos! – ela respondeu.

Dobramos a esquina e continuamos a caminhada, não precisamos caminhar mais de dez minutos para chegarmos a casa noturna, ela era bem grande, pintada de preto por fora, e tinha uma placa enorme escrita: Night Club, ao entrar lá ela eu notei que ela nem parecia ser uma casa noturna, era bem diferente quando não está em funcionamento, era um salão enorme com mesas espalhadas, tinha um globo colorido no meio do salão, que era onde ficava a pista de dança, tinha aparelhos da qual esfumaçava o local, mas naquele momento nada daquilo estava funcionando. No canto do salão havia o bar, e próximo havia também um palco, que com certeza era onde as strippers dançavam...

— Você aqui sempre é stripper? – perguntei.

— Na maioria das vezes sim, mas têm dias que aqui é alugado para despedida de solteiros, quando isso acontece e a despedida é para mulher, eu trabalho no bar para os barmans trabalharem de stripper...

  - Ah então tem troca de funções? – perguntei, enquanto olhava em volta do salão...

— Sim... Mas tenho que confessar que prefiro trabalhar de stripper, pois os homens sempre jogam dinheiro, já consegui pegar quinhentos dólares só com as gorjetas... – ela falou, olhei para ela com as sobrancelhas arqueadas.

— Você deve saber dançar muito bem então! – eu conclui.

— Não tem segredos Isabella, para ser stripper, você só precisa ser ousada, sensual e tirar a roupa, além do mais, nunca ficamos nua, só tiramos até a parte da lingerie... – ela respondeu, foi então que paramos de conversar ao ver uma mulher sair por uma porta do fundo do salão e aproximar-se de nós, com um sorriso no rosto.

 - Olá Jéssica! Você chegou mais cedo é ou que estou... – ela falava, aproximando de nós, ela olhou a hora no relógio, depois nos olhou com as sobrancelhas franzidas. – Ai que susto eu achei que eu que estava atrasada...

A mulher parada a nossa frente era uma senhora de torno de quarenta anos, embora a idade ela é bastante bonita, tinha um corpo atraente, pernas torneadas, seios fartos e cintura bem fina, ela estava usando uma roupas que chamava bem atenção, a calça preta extremamente colada e uma blusa branca de regata, deixava as curvas dela mais amostra, curvas bem chamativas, com certeza ela deve chamar bastante atenção dos homens.

Ela é loira, de olhos azuis, cabelos lisos que iam até a altura dos ombros. Ela é um pouco mais alta que eu.

— Na verdade eu cheguei mais cedo para apresentar a minha amiga... – disse Jéssica, então a mulher desviou o olhar de Jessica para olhar para mim, ela olhou-me dos pés a cabeça e sorriu.

— Nossa, que garota bonita, qual é o seu nome? – ela perguntou para mim.

— É Isabella! – falei.

— O meu é Alda Flincky, ah não me diga Jéssica que você a trouxe para ela trabalhar aqui? – ela perguntou, ainda olhando diretamente para mim, parecia reparar cada detalhe em mim.

— Sim! – ela respondeu, o sorriso da mulher ficou ainda mais visível, enquanto ela me olhava com bastante atenção.

— Hum... E você quer trabalhar do que? Você faz programa? – ela perguntou parecia interessada, olhei para Jéssica com as sobrancelhas arqueadas, surpresa com a pergunta dela.

 - Não, ela não faz programa! – Jéssica disse.

— Não, não mesmo! – concordei.

— Hum que pena, você é bonita, ganharíamos dinheiro com isso, bom e stripper, você é? – ela perguntou.

— Não sou muito boa com dança... – respondi. – Mas sei cantar, sei tocar instrumentos, se precisar também de uma garçonete...

Madame Flincky cruzou os braços e me olhou, parecia pensativa.

— Não temos cantoras aqui, mas podemos começar a pensar nessa possibilidade... – ela disse e então no mesmo momento eu sorri. – Quem sabe os homens iam gostar... – ela continuou, enquanto olhava-me dos pés a cabeça, analisando-me de um modo nada discreto. – Você com uma roupa sensual e bastante bonita, cantando musicas sexys... – ela sorriu. – Mas enquanto ainda pensamos nisso, posso te colocar como garçonete, estamos precisando de uma, vou ter que dar férias a Ângela e preciso de alguém para cobri-la!

E então eu sorri.

— Sério? Muito obrigada, você nem imagina o quanto estou precisando de um trabalho! – eu disse bastante sorridente.

***

Eu nem acreditava que havia conseguido o meu primeiro trabalho, eu voltei para meu novo apartamento bastante animada, não era o melhor emprego do mundo, mas pelo menos eu iria conseguir sobreviver quando o dinheiro do Alec acabasse, talvez eu nem precisaria vender as joias.

Eu iria começar a trabalhar amanhã mesmo, e Jéssica e eu até combinamos de ir juntas,  confesso que eu estava um pouco nervosa com meu primeiro dia de trabalho, mas estava disposta a dar o melhor de mim.  

Porém durante a noite, eu lembrei-me de um detalhe importante: Alec. Essas casas noturnas é muito comum ser frequentada por homens, se Alec aparecesse por lá? Ele tinha cara de que gostava de frequentar esses tipos de lugares, ao pensar nisso comecei a me revirar na cama, virando para um lado e para o outro, bastante preocupada, imaginando como seria se eu reencontrasse Alec, com certeza ele está furioso comigo, eu o roubei, ele deve estar me procurando feito louco.

No outro dia logo de manhã, eu acabei tomando uma atitude, fui até uma perfumaria e comprei uma tinta de cabelo, mais descolorante e tudo que precisava para enlourá-lo, assim que Jéssica foi me visitar pedi para que ela pintasse meu cabelo.

— Você fica tão bonita de cabelo escuro, dá um contraste por causa da sua pele extremamente branca, tem certeza que quer ficar loira? Você pode ficar mais pálida do que já é! – ela avisou.

Eu nunca tinha pintado o cabelo, confesso que fiquei um pouco com medo, mas acabei insistindo.

— Sim, eu preciso ficar um pouco diferente, eu acho que o cabelo loiro ia me deixar um pouco, é, irreconhecível não acha? – perguntei, sorrindo para ela.

— Bom, mas não vai dar tempo de eu pintar seu cabelo agora... Vou ter que pintar no meu dia de folga, você não faz ideia como demora para enloirar... – ela me disse.

— É a moça que me vendeu o descolorante, a tinta, as aguas oxigenadas me falou isso...

— Por que você quer ficar irreconhecível? – ela me perguntou meio desconfiada.

Soltei um longo suspiro.

— É uma longa história! – falei.

— bom, você tem tempo para me contar enquanto vamos até a casa do cara do documento falso... – ela disse para mim.

Então enquanto seguíamos até a casa do homem que consegue documentos falsos eu fui contando para ela toda a história minha com Alec, ela ficou um tanto impressionada e acabou concordando com a ideia de eu pintar mesmo meu cabelo e até deu ideia de comprarmos lentes de contato.

— Você pode usar uma lente de contato verde, ficaria mais diferente... – ela disse para mim.

Eu achei a ideia legal, mas fiquei imaginando como eu ficaria com essa mudança de visual, mas como Jéssica não teria tempo para pintar meu cabelo hoje, eu ia ter que arriscar em trabalhar com essa minha aparência assim mesmo.

Depois de conversar com o cara que ia fornecer o documento falso, ele disse que ficaria pronto daqui três dias, ele cobrou um preço alto como imaginei que seria mesmo, mas tive que concordar, não tinha outro jeito, novamente agradeci em pensamentos por ter conseguido esse emprego.

Quando anoiteceu, o meu coração foi a mil, Jéssica me arrumou o vestido para eu ir para o trabalho, mas disse que lá eu teria uniforme, todas as garçonetes de lá tem, o vestido que ela me emprestou era preto e ia um pouco acima do joelho, era bem colado, eu não estava acostumada com esses tipos de roupa e ao me olhar no espelho senti como se não fosse eu, eu prendi meu cabelo em um rabo de cavalo bastante alto e Jéssica passou sua maquiagem em mim, já que até agora eu não havia comprado maquiagem.

— Então lá vamos nós! – ela disse, sorrindo para mim.

Ao chegar a casa noturna eu vi como tudo já estava diferente, o ambiente esfumaçado e escuro, as luzes piscando, e já tinha um certo movimento, a musica era bastante alta e me incomodava, mas sabia que eu iria ter que me acostumar com ela, fomos passando por algumas pessoas até chegarmos ao bar, lá havia um homem alto, magro, branco de cabelos castanhos claros, ele era o barman, usava uma camisa branca e uma calça social preta.

— Iai Jasper, o movimento começou cedo hoje! – disse Jéssica, colocado seus braços em volta do bar.

— É verdade, logo aqui vai lotar pode se preparar... – ele disse, depois trocou o olhar para olhar para mim. – Amiga sua? – ele perguntou.

— Nossa nova amiga de trabalho, vai cobrir a Ângela! – Jéssica disse e então Jasper e eu trocamos sorrisos. – Isabella, ele é Jasper, um dos nossos maravilhosos barman...

— Tem outros? – perguntei.

— Sim, somos em três, mas acredita que os outros dois faltaram hoje? Vou ter que me virar sozinho! – ele disse, irritado, logo depois virou-se para falar com um homem que se aproximou para pedir uma bebida.

— Vem vamos nos trocar! – ela falou.

Ela nos levou para o final do salão, onde tinha uma porta restrita apenas para funcionários, deparamos com um corredor, com varias portas, entramos em uma que era um cômodo pequeno onde havia apenas prateleiras, com algumas roupas dobradas dentro de um saco plástico.

— É aqui que ficam as roupas... – ela disse, pegou uma delas, era a roupa que as garçonetes usavam. – Essa eu acho que serve em você, hoje vou ter que me vestir de mágica! – ela disse e logo começou a procurar a fantasia de mágica naquelas roupas.

Tirei a roupa do saco plástico, e vi que era um vestido preto muito curto, chegava até a altura das minhas cochas, a roupa também era muito apertada, depois de me vestir, Jéssica se aproximou para prender melhor meu cabelo.

— Pronto, você está linda! – ela disse para mim, eu sorri forçadamente para ela, depois me virei para me olhar no espelho, feia eu não estava, mas eu não gostava de usar roupas tão chamativas.

Eu sabia que eu só precisava de um tempo para me acostumar, logo então fui para meu local de trabalho, Jéssica ainda ficou por lá, para vestir sua fantasia de mágica, eu já estava curiosa para vê-la dançando.

Eu fui para trás do balcão do bar, ao mesmo tempo em que vi uma garota baixa, magra, de cabelos curtos, extremamente maquiada e também com uma roupa de “garçonete” se aproximando com uma bandeja na mão.

Ela era muito bonita, tinha um rosto dócil, bem branco, parecia uma boneca,  assim que me viu sorriu de uma forma simpática.

— Ah você é a garota nova! – ela falou para mim.

— Sim... – eu disse. – Me chamo Isabella!

— Madame Flincky me contou! – ela disse. – Ela pediu para que eu te ensinasse sua função, mas fica sossegada é muito fácil, não tem muito que ensinar, os clientes vêm aqui, pede a bebida, Jasper anota e depois vai preparar as bebidas com os barmans, assim que fica pronto, nós levamos até as mesas, simples! – ela sorriu para mim mais abertamente. – Meu nome é Alice Cullen!

Franzi as sobrancelhas, tive a impressão de que já tinha escutado aquele sobrenome antes.

— Alice, olha lá quem está vindo para cá! – Jasper disse, aproximando-se de nós.

Alice olhou para onde Jasper olhava, no mesmo tempo que eu também olhei.

—Ah não, já vieram aqui para me encher o saco! – ela falou, meus lábios se entreabriram, quando reconheci os dois homens que estavam se aproximando.

Então o meu cérebro rapidamente foi ligando tudo... Alice tinha o mesmo sobrenome dos Cullens... Os amigos de Alec... E o pior de tudo não era isso, era que eram os dois Cullens que estavam vindo em nossa direção.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai será que ed e emmett vão ver ela? comentem, recomendem, favoritem!