Todas as ligações que Sasuke fazia para o número que Sakura deixou no convite eram feitas de rebotalho. Nenhuma era atendida. Sua última esperança era o retorno das férias, mas naquele último sábado ao visualizar a ligação que entrava ele percebeu que Kami-sama ouviu suas preces.

— Sakura! – sua voz era agitada. – Eu sinto muito, nunca quis te magoar, mas...

— Quer tomar um café?

Ela não o deixou completar as desculpas. “Tomar um café”, foi exatamente isso o que ela escreveu no convite. Ele não tinha ideia do que isso poderia ocasionar, porém aceitou rogando que tudo se resolvesse.

Duas horas depois eles se encontraram numa cafeteria próxima ao aeroporto, Sakura disse que lá tinha o melhor capella que ela havia tomado. Afirmara isso com um sorriso singelo no rosto antes do constrangimento cair em cima deles.

— Eu nunca acreditei em amor à primeira vista, sempre achei que isso fosse coisa de livros água com açúcar... não sei como vamos agir, mas nós podemos tentar.

O acanhamento e a vontade de tentar era visível em Sakura, tanto que Sasuke deu um meio sorriso enquanto levantou-se a puxando para um beijo tenro, cheio de palavras desconhecidas que eles procurariam juntos os significados.