Numa sala de aula, em meio a uma detenção dois olhares se miravam repletos de sentimentos diversos. De um lado Harry, temendo avançar e novamente ser rechaçado pelo professor, e do outro Severus preocupado com a descoberta que fizera. Ambos se remoinham internamente e os hormônios afloravam em seus corpos que há muito não se tocavam.

Irritado com a mirada temeroso do menino-que-viveu-e-venceu, Severus não se aguentou mais e sabendo da verdade por trás de tudo avançou sobre o garoto beijando-o fervorosamente. O pequeno gryffindor correspondeu avidamente e ambos se quedaram sobre a escrivaninha, usando-a como apoio para arremeterem aos seus instintos mais carnais. Os beijos e toques ansiosos davam ao local um clima único, de amor a exalar no ar.

— Pare de me excruciar Potter e concentre-se no que está fazendo – pedia afobadamente Severus enquanto prensava o outro e arrancava-lhe o fôlego como ele muito fizera consigo.

Harry que não sabia coordenar suas mãos assim como sua respiração, ofegava afoitamente antes de se lançar ao outro e girá-lo sobre a mesa. O que nenhum deles notou foi a cara de assombro que outros dois moradores do castelo faziam ao pegá-los naquela delicada situação. Estavam mais focados em se amar.